Este projeto de lei regulamenta o exercício das profissões de analista de sistemas e técnico de informática no Brasil, definindo seus requisitos e atribuições. A justificativa enfatiza o crescimento do mercado de tecnologia da informação e a necessidade de regulamentar esses profissionais diante da importância econômica do setor.
Este projeto de lei regulamenta o exercício das profissões de analista de sistemas e técnico de informática no Brasil, definindo seus requisitos e atribuições. A justificativa enfatiza o crescimento do mercado de tecnologia da informação e a necessidade de regulamentar esses profissionais diante da importância econômica do setor.
Este projeto de lei regulamenta o exercício das profissões de analista de sistemas e técnico de informática no Brasil, definindo seus requisitos e atribuições. A justificativa enfatiza o crescimento do mercado de tecnologia da informação e a necessidade de regulamentar esses profissionais diante da importância econômica do setor.
profisso de Analista de Sistemas e suas correlatas.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1 livre, em todo o territrio nacional, o exerccio das
atividades de anlise de sistemas e demais atividades relacionadas com a Informtica, observadas as disposies desta Lei. Art. 2 Podero exercer a profisso de Analista de Sistemas no Pas: I - Os possuidores de diploma de nvel superior em Anlise de Sistemas, Cincia da Computao ou Processamento de Dados, expedido por escolas oficiais ou reconhecidas; II - Os diplomados por escolas estrangeiras reconhecidas pelas leis de seu Pas e que revalidarem seus diplomas de acordo com a legislao em vigor; III - os que, na data de entrada em vigor desta Lei, tenham exercido, comprovadamente, durante o perodo de, no mnimo quatro anos, a funo de Analista de Sistemas os portadores de diploma de ensino mdio ou equivalente, de Curso Tcnico de Informtica ou de Programao de Computadores, expedido por escolas oficiais ou reconhecidas; Art. 3 Podero exercer a profisso de Tcnico de Informtica: I - Os portadores de diploma de ensino mdio ou equivalente, de Curso Tcnico de Informtica ou de Programao de Computadores, expedido por escolas oficiais ou reconhecidas; 2 CMARA DOS DEPUTADOS Gabinete do Deputado Alfredo Nascimento
II - Os que, na data de entrada em vigor desta Lei, tenham
exercido, comprovadamente, durante o perodo de, no mnimo 2 anos, a funo de Tcnico de Informtica Art. 4 As atividades e atribuies dos profissionais de que trata esta Lei consistem em: I - planejamento, coordenao E execuo de projetos de sistemas de informao, como tais entendidos os que envolvam o processamento de dados ou utilizao de recursos de informtica e automao; II - Elaborao de oramentos e definies operacionais e funcionais de projetos e sistemas para processamento de dados, informtica e automao; III - definio, estruturao, teste e simulao de programas e sistemas de informao; IV - elaborao e codificao de programas; V - Estudos de viabilidade tcnica e financeira para implantao de projetos e sistemas de informao, assim como mquinas e aparelhos de informtica e automao; VI - fiscalizao, controle E operao de sistemas de processamento de dados que demandem acompanhamento especializado; VII - suporte tcnico e consultoria especializada em informtica e automao; VIII - estudos, anlises, avaliaes, vistorias, pareceres, percias e auditorias de projetos e sistemas de informao; IX - ensino, pesquisa, experimentao e divulgao tecnolgica; X - Qualquer outra atividade que, por sua natureza, esteja includa no mbito de suas profisses. Pargrafo nico. privativa do Analista de Sistemas a responsabilidade tcnica por projetos e sistemas para processamento de dados, informtica e automao, assim como a emisso de laudos, relatrios ou pareceres tcnicos. 3 CMARA DOS DEPUTADOS Gabinete do Deputado Alfredo Nascimento
Art. 5 Ao responsvel por plano, projeto, sistema ou
programa assegurado o direito de acompanhar a sua execuo e implantao, para garantir a sua realizao conforme as condies, especificaes e detalhes tcnicos estabelecidos. Art. 6 A jornada de trabalho dos profissionais de que trata esta Lei no exceder quarenta horas semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo de jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho. Pargrafo nico. A jornada de trabalho dos profissionais submetidos a atividades que demandem esforo repetitivo ser de vinte horas semanais, no excedendo a cinco horas dirias, nele computado um perodo de quinze minutos para descanso. Art. 7 Esta lei entra em vigor na data de sua publicao.
JUSTIFICAO
A regulamentao das profisses de informtica tornou-se uma
exigncia da realidade. Essa atividade, de extrema importncia no mercado ocupa hoje uma das principais responsveis pelo crescimento e desenvolvimento do Pas.
O mercado de Tecnologia da Informao (TI) hoje visto
como a base do crescimento comercial das empresas, da competitividade de mercado. Segundo a empresa de consultoria e pesquisa de mercado International Data Corporation (IDC), o mercado de TI brasileiro pode ficar bem acima do PIB do pas e terminou 2015 como o sexto setor com mais investimentos, com expectativa de chegar a 165,6 bilhes de dlares, 5% mais que 2014.
A IDC prev tambm que a movimentao global no setor
supere os 3,8 trilhes de dlares, mesmo nmero previsto pela consultoria Gartner Group. Alm disso, ela destaca que os gastos com Tecnologia da Informao e Comunicao (TIC) ter um crescimento de 7,1% em relao ao ano passado nos pases emergentes. J nos pases desenvolvidos o aumento ser de 1,4% e, na Amrica Latina, a previso de 5,7%.
Ainda de acordo com a IDC, a tendncia para este mercado em
2015 de que 1/3 dos investimentos globais sejam para a Terceira 4 CMARA DOS DEPUTADOS Gabinete do Deputado Alfredo Nascimento
Plataforma a qual abrange solues na rea de TI como servios na nuvem,
redes sociais, aplicaes de mobilidade, big data e analytics.
Este crescimento e importncia do setor nos levar a entender
os motivos que nos faz apresentar uma proposta que regulamente a situao dos profissionais de TI. Informtica se tornou central para o funcionamento dos negcios gerando uma demanda cada vez maior por tecnologias. Isso tudo em funo tambm da expanso do comrcio eletrnico e da Internet, o que nos leva a maior preocupao com aspectos de segurana. Alm disso, a computao mvel e tecnologias sem fio tm gerado novas demandas no setor. No h dvida de que o tema sugerido nesta proposio merece a ateno especial dos membros deste Congresso Nacional, pois a ideia de regulamentao dos profissionais de TI remonta dcada de 70 do sculo passado. A Sociedade Brasileira de Computao SBC, nos diversos encontros de sua comunidade cientfica, tem discutido vrios aspectos relacionados s vantagens e desvantagens de uma regulamentao da profisso de informtica e TI. Segundo informao da SBC, o importante na regulamentao da profisso a observao de determinados princpios como o livre exerccio dos ofcios relacionados rea de informtica. Assim, nenhum conselho de profisso poderia criar qualquer impedimento ou restrio ao princpio acima, devendo a rea ser autorregulada. Assim sendo pretendemos tornar livres as atividades de informtica, compatibilizando a legislao com a realidade tecnolgica em que vivemos. Diante do exposto, propomos o presente projeto de lei e solicitamos o apoio dos nobres Congressistas e sua consequente aprovao.