A existncia de profissionais de Informtica Educativa que estejam, de certa
forma, sobrecarregados com a quantidade de alunos aos quais so responsabilizados de certa forma um elemento que fragiliza o professor enquanto profissional, indivduo e ser de afeto para uma tarefa. Tarefa esta que , deliberada e fortemente, baseada nas relaes de afeto que se constroem na prtica e na elaborao de narrativas assim constitudas. A criao de um elemento (dentro do quadro de professores) que seja o responsvel por levar a Informtica a todos aqueles que compem todos os ncleos da comunidade escolar constitui, por si s, um equvoco, no sentido de que degrada e decompe gradativamente a figura e a identidade do que todos os professores deveriam ser indivduos instrumentados e empoderados pelo bem comum tecnolgico. Estes no s deveriam ser capazes de dominar estes recursos para si como de fazer com que estes sejam no s suporte para atividades de lazer, por exemplo, para seus alunos, mas, todavia, como um conjunto de saberes e prticas intrnsecos na contemporaneidade e, assim, formadores do novo carter de cidadania neste sculo. Dessa forma, a orientao primordial para este profissional deveria ser aquele responsvel por promover, em conjunto com todos os outros docentes que ali j se encontravam com suas narrativas pr-estabelecidas, um potencial extensor de todas as capacidades e caractersticas emancipatrias dentro de um processo educador. A descaracterizao desta perspectiva surge a partir da insero deste indivduo dentro de uma determinada proposta de trabalho esta que, acaba por estabelecer, na figura deste, a concepo de extenso da mquina e no de instrumentador/dominador da mesma e, assim, incapaz de empoderar outro que no seja ele prprio na tarefa de conduzi-las segundo as aspiraes da sua narrativa.