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Geração e Estudos Hidroenergéticos

Aula 7 – Área 2
Fernando Umbria
Matriz Energética
Estrutura da oferta de energia - conceitos
„ O total de energia que movimenta a indústria e demais
setores econômicos do país pode ser mensurado pelo
consumo final
„ A soma do consumo final de energia, das perdas na
distribuição e armazenagem e das perdas nos processos de
transformação, exportação e importação recebe a
denominação de Oferta de Interna de Energia – OIE
„ A estrutura da OIE por fonte energética para uma
determinada região ou país é denominada de Matriz
Energética
„ Os processos energéticos para construir a Matriz
Energética de um país ou região geográfica incluem
produção, transformação, perdas, exportação, importação,
variação de estoques e consumo
Estrutura da oferta de energia - conceitos
„ Energia primária: derivada de fontes providas diretamente
pela natureza, tais como o petróleo, gás natural, carvão
mineral, resíduos animais e vegetais, energia solar, eólica e
hidráulica, lenha e produtos da cana
„ Energia secundária: é fornecida por meio dos diferentes
centros de transformação que têm como destino os diversos
setores de consumo e eventualmente outros centros de
transformação. Exemplo: derivados de petróleo (óleo diesel,
combustível e gasolina), eletricidade, carvão vegetal e o
álcool
„ Centros de transformação: onde a energia que entra
(primária e/ou secundária) e se transforma em uma ou mais
formas de energia secundária com suas correspondentes
perdas na transformação. Exemplos: as refinarias de
petróleo, usinas nucleares, hidrelétricas, carvoarias e
destilarias
Matriz Energética

A estrutura da OIE por fonte energética para uma determinada região ou


país é denominada de Matriz Energética.

Matriz energética mundial


1973 2005
Hidráulica Biomassa Outras
1,8% 10,6% 0,1% Petróleo Hidráulica Biomassa Outras
Petróleo
Nuclear 46,2% 2,2% 10,0% 0,5%
0,9% 35,0%
Nuclear
Carvão 6,3%
mineral
24,4% Gás Carvão
natural mineral Gás
16,0% 25,3% natural
20,7%
6.128 Mtep 11.435 Mtep

Fonte: International Energy Agency (2007).


Matriz Energética
Reservas de petróleo no mundo em 2007

Reservas provadas Porcentagem Reserva/produção


6
10 barris de petróleo anos
América do Norte 69,3 5,6% 13,9
América do Sul e Central 111,2 9,0% 45,9
Europa e Eurásia 143,7 11,6% 22,1
Oriente Médio 755,3 61,0% 82,2
África 117,5 9,5% 31,2
Ásia Pacífico 40,8 3,3% 14,2
Brasil 12,6 1,0% 18,9
Fonte: BP Statistical Review of World Energy (2008).

A longevidade das reservas provadas de petróleo é medida pela razão reserva e


produção. Atualmente ela está em 41,6 anos no mundo. Este número indica que,
mantida a atual relação entre reservas provadas e o ritmo de produção, as reservas
atualmente disponíveis sustentam a demanda mundial por petróleo durante um período
de aproximadamente 41,6 anos. No Brasil a relação reserva e produção está em 18,9
anos. No Oriente Médio esta relação está em 82,2 anos.
Matriz Energética
Matriz energética - Brasil

1973 2009
Cana-de- Cana-de- Outras
Outras
açúcar açúcar 3,8%
0,4% Petróleo
5,6% 18,1%
Petróleo 37,8%
46,5%
Biomassa*
13,9%
Lenha
Gás Hidráulica Carvão Gás
38,2% Hidráulica Carvão Urânio natural 15,3%
Urânio
mineral natural
6,0% mineral 0,0% 1,4%
2,9% 0,4% 4,8% 8,7%
(*)Inclui lenha,
carvão vegetal e
83,3 Mtep outras renováveis 239,7 Mtep

Fonte: EPE
Matriz Energética
Matriz energética – Brasil x Mundo

100,0% 92,8%
Renovável 87,3%
90,0%
80,0% Não renovável
70,0%
60,0% 52,7%
50,0% 47,3%
40,0%
30,0%
20,0% 12,7%
10,0% 7,2%

0,0%
Brasil (2009) Mundo (2007) OCDE (2008)
Em relação ao mundo, os países da OCDE, com apenas 18% da população, respondem por 78% da economia e por
48% da energia.
Os países membros da OCDE são: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia, Dinamarca, Espanha,
Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Nova
Zelândia, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Checa, República Eslovaca, Suécia, Suíça, Reino
Unido e Turquia.
Fonte: EPE
Matriz de energia elétrica

Matriz de energia elétrica - Brasil

1973 2009
Import. Outras Petróleo Carvão Carvão
Import. Outras Petróleo
0,0% 0,7% 7,3% mineral 8,3% 1,1% 2,9% mineral
Biomassa 1,7% Biomassa 1,3% Nuclear
0,9% Nuclear 5,4% 2,5%
0,0% Gás
Gás natural
natural 2,6%
0,0%
Hidráulica
89,4% Hidráulica
76,7%

64,7 TWh 509,5 TWh

Fonte: EPE
Planejamento de Longo Prazo
Conceito de custos marginais
„ Custo marginal de expansão (CME ou CMLP): é o custo para
atender mais uma unidade de mercado com uma nova usina.
Tendência a ser crescente.
„ Custo marginal de operação (CMO ou CMCP): é o custo para
atender mais uma unidade de mercado com o parque existente

Confiabilidade Expansão a

MARGINAIS
CUSTOS

ótima mínimo custo

CUSTOS
Custo
total CME

Custo de
investimento

Custo de CMO
operação

Risco Ótimo CONFIABILIDADE DEMANDA


Objetivos do planejamento
Objetivo do planejamento da expansão
„ Alocação temporal (quando) e espacial (onde) das capacidades
de geração e transmissão necessárias para atender ao
crescimento da demanda ao longo do horizonte de planejamento
(curto, médio e longo prazos), de modo a assegurar o
atendimento do mercado, dentro de padrões pré-estabelecidos
de qualidade (risco de déficit), a mínimo custo.

Objetivo do planejamento da operação


„ Determinação de uma estratégia de operação em cada usina
que minimize o valor esperado dos custos operativos
(combustível/déficit de energia) no período de planejamento.
Processo de planejamento

PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO


(Estratégico) (Tático)

EPE ONS

Programação Avaliação
Planejamento Supervisão
Longo Prazo Médio Prazo da Operação dos
da Operação e Controle
(> 20 anos) (10 anos) (Mensal/Semanal Intercâmbios
(5 anos) (Horária)
/Diária) (Pós-operação)
Planejamento da expansão

Plano de Alternativas • Horizonte não inferior a 20 anos


Longo Prazo Energéticas e
(MME/EPE) Tecnológicas • Ciclo quadrienal
• Definido como PELP (Plano de
Expansão de Longo Prazo do Setor
Estudos de Estudos de
Mercado Inventário Elétrico)
• Objetivo: estabelecer as estratégias
de expansão de longo prazo a partir da
Plano de Estudos de
Médio Prazo Viabilidade Matriz Energética (planejamento
(MME/EPE) energético de longo prazo)
Projeto
Programa Básico
de Licitação
(ANEEL)
Projeto
Executivo

Operação
Fonte: Aneel
Planejamento da expansão

Plano de Alternativas • Horizonte de 10 anos


Longo Prazo Energéticas e
(MME/EPE) Tecnológicas • Ciclo anual
• Definido como PDE (Plano Decenal de
Estudos de
Expansão dos Sistemas Elétricos) e
Estudos de
Mercado Inventário PDET (Programa Determinativo de
Expansão da Transmissão
• Objetivo: determinar o ordenamento
Plano de Estudos de
Médio Prazo Viabilidade temporal, por mérito econômico, dos
(MME/EPE) empreendimentos de geração e
transmissão, de modo a atender à
Projeto
Programa Básico demanda projetada
de Licitação
(ANEEL)
Projeto
Executivo

Operação
Fonte: Aneel
Planejamento da expansão

Plano de Alternativas Potencial remanescente, várias bacias.


Longo Prazo Energéticas e
(MME/EPE) Tecnológicas Definição de bacias prioritárias,
confrontando estratégias de
desenvolvimento regional, uso dos
Estudos de Estudos de recursos hídricos e interferências sócio-
Mercado Inventário
ambientais.
Prospecção tecnológica (G e T),
Estudos de
possibilidade de importação de energia
Plano de
Médio Prazo Viabilidade
(MME/EPE)

Projeto
Programa Básico
de Licitação
(ANEEL)
Projeto
Executivo

Operação
Fonte: Aneel
Planejamento da expansão

Plano de Alternativas
Longo Prazo Energéticas e
(MME/EPE) Tecnológicas Avaliação da evolução da demanda que
definirá e justificará a expansão do
Estudos de Estudos de
sistema.
Mercado Inventário No PDE promove-se a consolidação das
projeções de mercado, tendo como base
as expectativas de crescimento
Plano de Estudos de econômico do país.
Médio Prazo Viabilidade
(MME/EPE)

Projeto
Programa Básico
de Licitação
(ANEEL)
Projeto
Executivo

Operação
Fonte: Aneel
Planejamento da expansão

Plano de Alternativas
Longo Prazo Energéticas e
(MME/EPE) Tecnológicas

Contestação pública do planejamento


Estudos de Estudos de Durante a elaboração dos planos poderá
Mercado Inventário ocorrer a contestação técnica, na qual os
interessados (concessionários,
universidades, consumidores,
Plano de Estudos de
Viabilidade
investidores, etc.) poderão questionar
Médio Prazo
(MME/EPE) aspectos técnicos (premissas utilizadas,
estratégia escolhida, etc.)
Projeto Após a apresentação do programa de
Programa Básico expansão de referência, projetos
de Licitação
(ANEEL)
alternativos aos sugeridos pela EPE
poderão ser apresentados por
Projeto
Executivo investidores para compor o programa de
licitação. Este procedimento denomina-se
contestação por preço.
Operação
Fonte: Aneel
Planejamento da expansão

Plano de Alternativas
Longo Prazo Energéticas e
(MME/EPE) Tecnológicas

Estudos de Estudos de
Mercado Inventário

Plano de Estudos de
Médio Prazo Viabilidade
(MME/EPE)
Lista de projetos definidos pelo PDE
Projeto (programa de expansão de referência),
Programa Básico com indicação de custos de referência
de Licitação das usinas para orientação das licitações
(ANEEL)
pelo mercado, e do Custo Marginal de
Projeto Expansão (CME).
Executivo
Projetos para licitação individual (a
critério do CNPE)
Operação
Fonte: Aneel
Plano Energético Nacional (PEN 2030)
Metodologia Geral

fonte: EPE
Cenários

Crescimento do PIB 2005 - 2030

fonte: EPE
Projeções do consumo final de energia

fonte: EPE
Consumo final energético

Estrutura por fonte

Estrutura por setor


Eletricidade – projeção do consumo total
Expansão da geração hidrelétrica

fonte: EPE
Expansão da geração de fontes alternativas

fonte: EPE
Expansão da geração termelétrica

fonte: EPE
Evolução da Matriz Energética Brasileira

fonte: EPE
Evolução da Matriz Energética Brasileira
Conclusões do PEN 2030 – Tendências de LP
„ Crescimento significativo do consumo de energia

„ Aumento da eficiência global no uso da energia


„ Maior diversificação da Matriz: aumento da participação da
cana e do gás
„ Manutenção da elevada participação de energias renováveis
„ Reversão na evolução das emissões específicas de gases
„ Consolidação da auto-suficiência em petróleo
„ Crescimento nominal das importações de gás natural
„ Expansão do uso da cana-de-açúcar como energético
„ Crescimento do consumo de energia elétrica e redução da
participação da hidroeletricidade
Plano Decenal de Energia Elétrica (PDEE)
Mercado de e.e. – consumo residencial
Consumo médio residencial (*) Número de consumidores residenciais (NCR)

(por consumidor) (versus População)

200
kWh/mês 250 milhões
População
179 . 204
1,2% a.a
178 NCR
180 200 190
. .
Racionamento
a.a 1,5% a.a
160 2 ,2% 150
147

146
152
140 100
69
.
54 2,7% a.a
120 50
26 4,1% a.a.

100 0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017

1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
(*) Projeção resultante de modelo de demanda por uso final.

MÉDIA ANUAL DE LIGAÇÕES

2003-2007 ⇒ 1,7 milhão


fonte: EPE
2008-2017 ⇒ 1,6 milhão
Consumo de eletricidade por classe
Crescimento (%) médio ao ano

6,7

5,1
4,1 4,4 4,8

Residencial Industrial Comercial Outras Total


Classes

Classe 2008 (*) 2012 2017


Residencial 94,3 115,7 147,4
Industrial 181,2 212,3 259,5
Comercial 61,1 79,4 109,4
Outras 56,4 67,1 83,0
Total 392,9 474,6 599,3
(*) Valores estimados, utilizados na elaboração das projeções.
fonte: EPE
Consumo de eletricidade por subsistema
Crescimento (%) médio ao ano
8,6
5,2
4,7 4,4 4,8

Sistemas
Nordeste
Norte

Sul

Brasil
Sudeste/CO

Isolados
-17,2

Subsistema 2008 (*) 2012 2017


Norte 26,6 40,3 55,6
Nordeste 54,3 65,9 85,5
Sudeste/CO 236,6 288,1 357,7
Sul 67,3 79,8 99,0
SIN 384,7 474,1 597,8
Sistemas Isolados 8,3 0,5 1,5
fonte: EPE Brasil 392,9 474,6 599,3

Nota: considera as interligações de Acre/Rondônia com o Sudeste/CO (2009) e dos sistemas isolada margem esquerda do Amazonas acom o subsistema Norte (2012).
Autoprodução

TWh
Outros Setores
Sucroalcooleiro 37,6
Siderurgia, Celulose e Petroquímica 100,3

23,5

21,4
62,7 23,7
16,1
41,3
14,6
12,9
9,4 53,1
31,9
19

2008 2012 2017

fonte: EPE
Oferta de e.e.

Critérios estabelecidos pelo CNPE:


ƒ Busca do “ótimo econômico”:
Custo marginal de expansão (CME) = Custo marginal de
operação (CMO)
Obs.: CME = R$ 146/MWh, com base nos preços dos novos
empreendimentos hidrelétricos e termelétricos dos leilões em
2008.
ƒ Riscos de déficit de mercado menores ou iguais a 5% (garantia
de suprimento)
ƒ Foram selecionadas as obras consideradas como sócio-
ambientalmente viáveis e prazos necessários aos
desenvolvimentos dos projetos.

fonte: EPE
Fontes de geração

Estudos de Inventário e
PCH Viabilidade UHE

Projetos Estruturantes/
BIOMASSA Estratégicos EÓLICA

Programa de Incentivos às
UTE Fontes Alternativas NUCLEAR

Projetos em
COGERAÇÃO/ desenvolvimento por REPOTEN-
OUTROS Agentes de Geração CIAÇÃO

fonte: EPE
Resultado das simulações
Risco Anual de Déficit (%)
6,00
SE/CO S NE N/Man
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017
CMOs médios anuais (R$/MWh)
SE/CO S NE N/Man
160
140
120
100
80
60
40
fonte: EPE 20
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Acréscimo da cap. inst. por fonte anual
FONTE 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 TOTAL
HIDRO 43 924 1 984 1 733 985 2 461 1 986 5 397 7 342 6 536 29 393
PCH - 1 207 1 103 155 30 414 875 - - - 3 783
NUCLEAR - - - - - - 1 350 - - - 1 350
ÓLEO COMBUSTÍVEL - 799 1 732 1 440 426 3 618 - - - - 8 014
GÁS NATURAL 1 520 - 216 496 1 579 1 677 - - - - 5 487
ÓLEO DIESEL - 1 024 174 - - - - - - - 1 198
CARVÃO MINERAL - - 350 700 350 360 - - - - 1 760
BIOMASSA 20 655 2 360 59 0 114 - - - - 3 208
EÓLICA - 771 378 - - - - - - - 1 149
FA INDICATIVA - - - - - - - 320 320 - 640
OUTROS - 490 - - - - - 900 - - 1 390
TOTAL 1 583 5 869 8 298 4 582 3 370 8 644 4 211 6 617 7 662 6 536 57 372

Dos 57 GW, 38 GW são indicativos.


Desta expansão indicativa, apenas 2,5% são de UTE movidas a
combustível fóssil.
fonte: EPE
Evolução da pot. inst. por fonte

160 000 CARVÃO


MINERAL
ÓLEO DIESEL
140 000
ÓLEO
120 000 COMBUSTÍVEL
GÁS NATURAL

100 000 OUTROS

NUCLEAR
80 000
FA INDICATIVA
60 000

154 796
EÓLICA
100 833

40 000 BIOMASSA

PCH
20 000
HIDRO
-
2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017
fonte: EPE
Evolução da participação das fontes

MAI/2008 DEZ/2017
BIOMASSA NUCLEAR FA INDICATIVA GÁS DE
1,0% 2,0% 0,4% PROCESSO
EÓLICA NUCLEAR
EÓLICA
0,3% BIOMASSA 2,2% 0,4%
GÁS DE 0,9%
PCH 2,7% VAPOR
PROCESSO PCH
4,0% 0,2%
0,2% 5,0%
VAPOR GÁS NATURAL
HIDRO 0,3% 7,9%
81,9% GÁS NATURAL ÓLEO
6,8% COMBUSTÍVEL
ÓLEO HIDRO 5,7%
COMBUSTÍVEL 70,9% ÓLEO DIESEL
0,9% 1,0%
ÓLEO DIESEL CARVÃO
1,1% MINERAL
2,1%
CARVÃO
MINERAL UTE
1,4% INDICATIVA
0,6%

Fontes Renováveis: 87% Fontes Renováveis: 80 %

Hidrelétricas = 82% fonte: EPE Hidrelétricas = 71%


Fontes Alternativas = 5% Fontes Alternativas = 9%
Evolução da cap. inst. da geração - SIN
MAI/2008 DEZ/2017
101 GW 155 GW
SUL NORDESTE NORDESTE
17% 13% 15%
NORTE
13.335 MW 23.626 MW 21%
16.779 MW NORTE
11% SUL
15% 32.873 MW
11.246 MW 23.030 MW

75.267 MW
59.472 MW

SUDESTE / CO SUDESTE / CO
59% 49%
fonte: EPE
Evolução da cap. inst. em hidrelétricas
MAI/2008 DEZ/2017
81 GW 110 GW
SUL NORDESTE
NORDESTE
16% 10% NORTE
13%
27%
12.868 MW 10.854 MW 11.524 MW
NORTE 29.664 MW
SUL
11%
15% 16.200 MW
9.024 MW

48.252 MW 52.385 MW

SUDESTE / CO
SUDESTE / CO
48%
60%

fonte: EPE
Emissão de Gases de Efeito Estuda (GEE)
Óleo Combustível Gás Natural
Óleo Diesel Carvão Mineral
TOTAL
50
45 Valor acumulado no período decenal
40 Termelétricas: 296 Mt CO2eq
35
Mt.CO2 eq.

30
25
20
15
10
5
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
fonte: EPE
Diretrizes transmissão
ƒ Configuração dos Subsistemas e Interligações:

LEGENDA
SE/CO: Sudeste/Centro-Oeste
N/Man/AP S: Sul
IMP NE: Nordeste
BM N/Man: Norte/Manaus/Macapá
IV: Ivaiporã
TP NE IT: Itaipu
AC/RO/MD TP: Tapajós
IMP: Imperatriz
BM: Belo Monte
AC/RO/MD: Acre/Rondônia/Madeira
SE/CO
IT Interligação Existente
IV
Expansão Licitada
fonte: EPE Expansão Planejada
S
Estudos de expansão da transmissão
Análise de Fluxo de
Potência

Análise de Desempenho
Dinâmico (estabilidade)

Limites de Intercâmbio
nas Interligações

ESTUDOS Análise de
TRANSMISSÃO Confiabilidade

Análise de Curto-
Circuito

Estimativa da TUST

Estimativa de
fonte: EPE Investimentos
Síntese dos investimentos
R$ bilhões %
Período 2008-2017
Oferta de Energia Elétrica 181 23,6%
Geração 142 18,5%
Transmissão 39 5,1%
Petróleo e Gás Natural 536 69,9%
Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural 333 43,4%
Oferta de Derivados de Petróleo 182 23,8%
Oferta de Gás Natural 21 2,7%
Oferta de Biocombustíveis Líquidos(3) 50 6,5%
Etanol - Usinas de produção 40 5,2%
Etanol - Infraestrutura dutoviária 9 1,2%
Biodiesel - Usinas de produção 1 0,2%

TOTAL 767 100,0%

fonte: EPE
Notas: (1) Média da faixa de valores; (2) Considerada a Trajetória II de evolução do parque de refino; (3) Estimativa até o ano 2017;
Taxa de câmbio referencial: R$ 2,31 / US$ (Comercial em 31/janeiro/2009)
Balanço Estático
Balanço Estático
O que é?
„ Modelo quantitativo simplificado para análise da
expansão da oferta e dos requisitos de energia elétrica
no SIN
„ Faz a comparação entre a energia assegurada
disponível (aquela que pode ser contratada) e os
requisitos de carga própria de energia (demanda
efetiva)
„ Considera o SIN supondo transmissão plena (sem
restrições entre subsistemas)
„ Subsistemas não levam em conta os intercâmbios
Balanço Estático (PEN 2009 – ONS)

PEN: Plano Anual da Operação Energética


Balanço Estático (PEN 2009 – ONS)
Balanço Estático (PEN 2009 – ONS)
Balanço Estático (COOMEX)
Balanço Energético (MWm)

70.000 

60.000 

Eólicas
50.000 
Pequenas 
Hidráulicas
40.000  Pequenas Térmicas

Térmicas
30.000 
Hidráulicas
20.000 

10.000 


2010 2011 2012 2013 2014

Balanço 2010 2011 2012 2013 2014


Oferta (MWm)        58.290        62.915        66.014        70.910        71.446
Carga (MWm)        55.444        58.590        62.384        65.560        68.542
Diferença (MWm) 2.846 4.325 3.630 5.350 2.904
Diferença (%) 4,9% 6,9% 5,5% 7,5% 4,1%
Baseado em dados do ONS e da ANEEL
Mercado de Energia Elétrica
Mercado das distribuidoras (cativo)
Consumo Distribuidoras
400.000 8
7,8 7,7

392.688

388.204
375.000 6,2 6

378.359
5,9 5,8
5,3
4,7 4,5

357.514
350.000 4,1 4
3,8
3,5 3,5

345.512
2,7

330.598
325.000 2
GWh

307.529

306.987
300.000 0 %

293.226
292.188
-1,1
284.522

283.257
275.000 -2
273.280
257.330

250.000 -4
243.074

225.000 -6

200.000 -7,9 -8
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

fonte: EPE
Mercado das distribuidoras (cativo)
Consumo por classe
180.000
RESIDENCIAL
INDUSTRIAL
160.000
COMERCIAL
OUTROS
140.000

120.000
GWh

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009

fonte: EPE
Mercado das distribuidoras (cativo)
Consumo por classe
50%

45%

200.000
40%
150.000
RESIDENCIAL
INDUSTRIAL 100.000
35%
COMERCIAL 50.000
OUTROS
0
30% 2007 2008 2009
RESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIAL OUTROS

25%

20%

15%

10%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

fonte: EPE
Mercado das distribuidoras (cativo)
Tarifa Média Brasil
R$ 300 300%

R$ 250 250%

R$ 200 200%

R$ 150 150%

R$ 100 100%

R$ 50 50%

R$ 0 0%
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Tarifa média (R$) Variação tarifa média (%) INPC (%) IPCA (%) IGP-M (%)

fonte: Aneel
Mercado livre

fonte: CCEE
Mercado livre

fonte: CCEE
Mercado livre

fonte: CCEE
Mercado cativo x mercado livre - contratos
Mercado Livre – consumidores livres e especiais
Mercado Livre – desconto no uso dos sistemas
Leilões de energia elétrica no SIN
Leilões realizados

fonte: CCEE
Leilões no ACR
Montantes negociados e preços médios

fonte: CCEE
Leilões de energia nova

fonte: CCEE
Contabilização e liquidação na CCEE
Contabilização e liquidação
„ Montantes de energia contratados devem ser registrados
mensalmente na CCEE
„ A partir de medições de geração e consumo de energia,
CCEE faz a alocação dos montantes efetivos, fazendo os
ajustes do MRE e descontando as perdas verificadas (50%
para cada segmento)
„ Tendo como base a energia alocada, a CCEE faz o
comparativo com os contratos registrados e verifica
eventuais diferenças
„ Diferenças verificadas são liquidadas juntamente com o
ESS e penalidades por insuficiência de lastro (geradores) e
de cobertura (consumidores)
„ O processo de liquidação também compreende o cálculo
das garantias e o rateio de inadimplências
Processo de liquidação financeira
„ Pagamento e recebimento dos resultados do sistema de
contabilização: informa a posição devedora ou credora de cada
agente no mercado Spot
„ É um processo multilateral: transações são realizadas entre o
sistema e o conjunto de agentes, não sendo possível a
identificação de contrapartes

Liquidação e Custódia
Instituição
Financeira
AGENTES
AGENTESDA
DE AGENTES
AGENTESDA
DE
MERCADO
CCEE $ $ MERCADO
CCEE
DEVEDORE
DEVEDORES ORDEM DE ORDEM DE
CREDORE
CREDORES
S DÉBITO CRÉDITO S

MAPA
MAPADEDE
LIQUIDAÇÃO
CONTABILIZAÇÃO
DA CCEE
DO
MAE

fonte: CCEE
Mecanismo de Realocação de Energia - MRE

ATENÇÃO: MRE cobre somente o risco hidrológico

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