Você está na página 1de 8
Arg. Cién. Mar, 12 (1) : 77 — 84 Junho, 1972 — Fortaleza, Ceari, Brasil SOBRE A CAPTURA DA SERRA, SCOMBEROMORUS. MACULATUS (MITCHILL), COM REDES-DE-ESPERA, NO ESTADO DO CEARA” Pedro de Alcantara Filho ‘ Laboratorio de Ciencias do Mar Universidade Federal do Ceara Fortaleza — Ceara — Brasil A serra, Scomberomorus maculatus (Mit- chill), representa um dos mais importantes recursos das aguas costeiras do nordeste bra- sileiro, sendo explorada pela pesca artesanal (Paiva et al., 1971) ‘Nas capturas regionais da serra, as prin- cipais artes de pesca utilizadas sao as linhas- -de-corso e as redes-de-espera (cacoeiras) No presente estudo procuramos conhecer alguns aspectos das pescarias da serra com re- tes-de-espera, em Aguas costeiras do Estado do Ceara (Brasil), com a descricéo do apare- Iho e método de pesca empregados, andlise de capturas controladas e seletividade das malhas. PESCARIAS COM REDES-DE-ESPERA No periodo de 1968 a 1971 foram contro- ladas 2.428 pescarias da serra, realizadas com redes-de-espera, cm frente ao municipio de Fortaleza (tabela I) Os comprimentos mé:tios mensais ¢ anuais, das redes-de-espera usadas, s2o apre- sentados na tabela II Em geral, as redes-de-espera tém 78,5 m de comprimento, altura de 2,3 m (aproxima- damente 30 malhas), malhas de 3,5 a 4,5 cm (medidas de né a n6), confeccionadas com fios, de nylon de ntimero 50 ou 60. As tralhas sao de fio de nylon de ntimero 200 , apresentando uma série de béias e chumbadas, pesando cada uma destas 45 g. A distancia tanto entre (1) — ‘Trabatho realizado em_decorréneia de con venlos celebrados com a Superintendéncia do Desenvolvimento da. Pesca (SUDEPE) e a Supe- Fintendéncla do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) (2) — Bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas (CNP) boias como entre chumbadas, é em torno de 1,0 m. Maiores detalhes sobre as redes e equi pamentos necessarios & sua utilizagéo, so mostrados na figura 1. As pescarias de serra com redes-de-espera, ao longo da costa do Estado do Ceara, sio rea” lizadas diariamente (pescarias de ir'e vir), a uma distancia de aproximadamente 5 milhas da costa, com profundidade em torno de 15 metros. Sao utilizados pequenos barcos de ma- deira, de comprimento total inferior a 10 me- tros, equipados com motor a gasolina, coloc: do no centro da embareacdo. Cada tripulagao € constituida de quatro pescadores. & comum. que trés espinhéis (conjunto de redes ligadas entre si), geralmente formados por quatro redes, sejam conduzidos a bordo. A turbidez da agua, segundo os pescado- res, indica 0 local onde os espinhéis devem ser langados, O lancamento das redes-de-espera é feito a boreste, por dois pescadores localizados na proa da embarcacao, que se desloca com velo- cidade reduzida ou mesmo levada ao sabor das correntes. Esta operacao dura cerca de 15 mi- nutos por espinhel. A proporcéo que as redes séo lancadas, devido 2 acdo das boias e chumbadas, assumem posic&o vertical, na qual deverao ficar sobre © fundo do mar (figura 1) Na extremidade anterior dos espinhéis é langado um peso de aproximadamente 15 qui los e uma bia de “isopor”, com a finalidade de manter a arte de pesca na posigdo desejada, evitando em parte o seu arrasto pelas corren- tes de fundo. O local onde se encontra cada espinhel é mareado por um sistema de béia ¢ bandeira, que se prende & sua extremidade posterior. Para diminuir a agao de predadores, como © boto, peixes e siris, os pescadores costumam 18 PEDRO DE ALCANTARA FILHO TABELAT Dados das pesearias controladas da serra, Seomberom rus maculatus (Mitchill), realizadas com redes-de-es- pera, em frente ao municipio de Fortaléza (Estado do Ceara — Brasil), durante os anos de 1968 a 1971 a en Redes usadas Serras capturadas ae controladas co por pesearia, total por pescaria total 1968 478 12 3.645 ela 29.206 1969 689. 12 8.148 89.3, 61502 1970 702" 2 8.753 80,1 36-220 1971 561 3 7.302 748 41.976 Total 2.428 12 29.848 7718 188,904 TABELA 11 Dados relativos aos comprimentos médios mensais @ anuais das redes-de-espera, usatlas para captura da serra, Scomberomorus maculatus (Mitchili', em 2.428 pescarlas controladas, realizadas em frente ao munl= cipio de Fortaleza (Estado do’ Ceara — Brasil), durante os anos de 1968 a 1971 1968 1969 1970 197 Meses: redes , comprimentos| redes ,comprimentos| redes | comprimentos| redes | comprimentos usadas | médios (in) | usadas| médios m) | usadas) meédios (m) | usacas | meédios (m) janeiro a2 702 705 | 622 93887 138 | 25 fevereiro 858 615 33 684 182 35,0 730) 08 marco 460 63,2 b80, 70,7 600 | 88 633 88,1 abril 382 648 b98 | eT 761 84 616; 92,7 maio 312 42 oss | 630 6 84.9 6a 816 junho vig 6a 739 | 68,7 48) BS ra 93.0 julho 322 518 wo; BB mt 83,9 208 923 agosto 288 604 oi 838 vor | 829 bid | 966 setembro an 382 780 810 ous 833 650; ae outubro 283 607 800 828 wz} 876 689 96.2 novembro | 369 566 683,835 on 929 we 940 dezembro 568 431 680 | 83.8 623 918 30] 953 Total | "5.645 61g ee) Te 2758) 857 7302] 92 Obs.: 2 media geral dos comprimentos das redes-de-esvera correspondeu a 78,5 m SUPERFICIE D0 MAR 7s O - B01as ie) aw @ - PESOS 5) FUNDO. DO MAR Figura 1 —— Modelo esquematice da rede-de-pesea (cacoeira), utilizada para captura da serra, Scumberomorus maculatus (Miteniil), na costa do Estado do Ceara (Brasil); (1) — arengue (bola de isopor e cabo de nylon com 1/4 de polegada de didmetro e 22,5 metros ae comprimento); (2) — amarra (peso de 15 quilos e cabo de nylon com 3/8 de polegada de diametro e 37,5 metros de comprimento); (3) — galho (vara com 28 centinetros de didmetro e 1,5 metros de comprimento, ¢ dols cabos de nylon com 1/4 de polegada de diametro, cada um com 3,0 metzos de comprimento); (4) — bolas; (5) -- chumbadas; (6) — bulandelra (sistema ‘bola e bandeira e cabo de nylon com 1/4 polegada de didmetro e 30.0 metros de comprimento) CAPTURA DE SERRA COM CACOEIRA fazer duas despescas por dia, permanecendo 0s espinhéis submersos por aproximadamente 3 horas em cada lancamento A despesca das redes dura em torno de 25 minutos por espinhel, comecando pelo siste- ma béia e bandeira. Também, é realizada a bo- reste, com o barco em marcha lenta ¢ em po- si¢éio obliqua (aproximadamente 60°) aquela do espinhel, por um pescador localizado na proa, enquanto um outro retira das redes os animais capturades. O espinhel € entao colocado por um tri- pulante, em posicéo adequada para o pr lancamento, arrumado ‘sobre o convés, de modo a facilitar a operacdo, formando dois cones interligados. A serra, bem como os outros animais capturados, aparentemente se emalham em qualquer ponto das redes do espinhel. Durante o terceiro trimestre de cada ano, as pescarias de serra com redes-de-espera Sa0 realizadas predominantemente a noite, ja que durante o dia e neste perfodo, de acordo com informagées dos pescadores, ela se encontra na superficie, 4 procura de alimentos. Segun- do os pescadores, as redes-de-espera de sup ficie nao sio eficientes para captura da serra. A diferenca entre a rede-de-espera de su- perficie ¢ a de profundidade, é que a wltima apresenta chumbadas mais 'pesadas, garan- tindo 0 seu contacto com o fundo do mar. Entre os animais frequentemente captu- rados pelas redes-de-espera, juntamente com a serra, destacam-se os bagres, beijupira, bo- nito, cagdes, cavala, cord amarelo, cururuca, pescada branca, pescada corvina, pescada de dente, ubarana verdadcira e xaréu. Ocasional- mente, séo capturades o ariacé, avarias, arua- na, biquara, boca mole, boto, cambuba, ca- murim, camurupim, varapebas, cord ‘boca roxa, cord branco, enxova, espada, galo, galo do alto, garajubas, garaximbora, judeu roxo, moréia(s), olho de boi, pampo(s), parum, pa- taca, pena, pescada de escama, pescada rabo de fogo, piraroba, sardinha bandeira, siri(s), siri guaja, solha(s), tainha(s), tibiro verda- deiro, traira‘s), ubarana boca'de rato, xan- carrona e zambaia(s). MATERIAL E METODOS Durante os anos de 1968 a 1971 foram controladas 2.428 pescarias de serra, efetua- das por pequenos barcos motorizados, operan- do com redes-de-espera, em frente ao munici. pio de Fortaleza (tabela I) . Este controle foi exercido na Praia de Mucuripe, logo apés a chegada das embarcacées selecionadas, que regressavam da faina didria de pesca, Para cada pescaria foram anotados 0 mimero de redes-de-espera utilizadas e a quantidade de serras capturadas. Paralela- 19 mente, foram registrados os comprimentos das redes, objetivando a estimativa dos compri- mentos médios mensais e anuais (tabela II) . Estes comprimentos médios foram subme- tides a0 método da andlise de variancia, para se determinar a existéncia ou nao de varia- goes, estatisticamente significantes, entre meses e anos (tabela III) . Os indices de captura da serra, para me- ses e anos (tabela IV), também foram estu- dados pelo método da ‘anélise de variancia, para se verificar estatisticamente o significado das variagdes observadas (tabela _V). Por outro lado, procuramos definir que tipo de re- lac&o existe entre os comprimentos médios mensais das redes e os correspondentes indi- ces de captura De setembro a dezembro de 1971, para um total de 1.019 serras capturadas com re- des-de-espera, foram tomadas as seguintes medidas, além do comprimento zoolégico (fork length): perimetro maximo — passan- do pelo inicio da segunda nadadeira dorsal e da anal; e perimetro de emalhamento — to- mado no local de emalhamento, facilmente identificado por um sulco que resulta da pres- sdio exercida pela malha no corpo do peixe (figura 2). Estes perimetros foram medidos com 0 auxilio de um barbante, tendo-se o cui- dado de nio fazer forte pressdo contra 0 corpo do peixe. Apés isto, se obtinha o valor da me- dida, estendendo-se o barbante sobre uma es- cala métrica, para a necesséria leitura, Como comprimento zoolégico foi consi- derada a distancia entre os extremos anterior da cabeca e posterior dos raios medianos da caudal, com 0 animal lateralmente estendido sobre uma superficie plana. Foram definidas trés faixas de emalha- mento da serra, nas redes-de-espera: I — en- tre os extremos anterior da cabeca e posterior do opéreulo; II —- entre os extremos posterio- res do opérculo e da nadadeira peitoral; IIT — entre o extremo posterior da nadadeira peito- ral e a base da segunda nadadeira dorsal ( gura 2). A distribuicdéo dos individuos da serra, capturados pelas redes-de-espera, nos varios grupos de idades foi feita, visando 0 estudo da distribuicdo de frequéncias (tabela VI, figu- ra 3). Calculamos também as médias dos pe- rimetros maximo e de emalhamento, para os diversos grupos de idade. Os limites de tamanho, para os grupos de idade, foram obtidos com base no trabalho de Nomura (1967) . Utilizando o método da andilise de varién- cia, procuramos determinar a existéncia ou nao de variages entre os comprimentos zool6- gicos das serras capturadas, por faixas de emalhamento (tabela VII) , bem como 0 teste 80 PEDRO DE ALCANTARA FILHO TABELA III Analise de varianeia dos dados referentes aos com- primentos médios mensais e anuais das redes-de- “espera utilizadas para a captura da serra, Scom- deromorus maculdtus ‘Mitchill), em frente 90 municipio de Fortaleza (Estado do Ceara — Brasil), durante os anos de 1968 a 1971 vausa de varlagio | OF | | a meses rT 297,30) 23,39| 0,54 anos 3 | 6.581,87| 2.17.29; 50,38 ++ erro expe- rimental 33 | 1.42629) 43,22) — Total al easael — | Convengao: ** = significante ao nivel de 1% de Sheffé, para se verificar a existéncia de contrastes significativos ‘Com base na distribuicéo normal, através da estimativa de seus parametros (média e desvio padro), definimos os intervalos de comprimento zoolégicos da serra, para as di- ferentes faixas de emalhamento. ‘A relac&o perimetro maximo, comprimen- to zoolégico, foi estimada a partir do modelo alométrico Y = aX, pelo método dos mini- mos quadrados, apés transformacdo_loga- ritmica, sendo’ Y = perimetro maximo, X = comprimento zoolégicc, a e b constantes a estimar (tabela VIII, figura 4) Pata o céleulo do perimetro médio da malha usamos a equacdo Pm =n.L, onde Pm = perimetro médio da malha, n = nume- ro de lados da malha, L = comprimento médio do lado da matha. Desde 1970, foram medidos os compri- mentos zooldgicos de serras pescadas por li- nhas-de-corso e redes-de-espera, em desem- barques efetuados na Praia de Mucuripe, para 0 estudo comparativo da composicao por ida- de nas capturas (tabela IX, figura 5) . TABELA IV Dados referentes aos indices mensais ¢ anuais de captura nas pescarias controladas, realizadas com redes-de-espera, em frente a0 municipio de For- taleza (Estado do Ceara — Brasil), durante os anos de 1968 a 1971 —tndices de captura tserras capturadas por rede/dia) oe | 10681969, 1970) 1971 janeiro 94 86 feveretro 12 Boy mareo 67 BA abril A a8 maio 99 35 junho 1 ie i julho 66 34 agosto 63 a4 setembro is Bl! outubro 78 69 novembro as 61 dezembro i 86 Total 75 a 5 TABELA V Analise de varlancia dos dados referenies aos indi- ces mensais ¢ anuais de captura da serra, Scom- beromorus maculatus (Mitchill), resultantes das pesearias controladas, realizadas com redes-de-es- pera, em frente a0 municipio de Fortaleza (Estado do Ceara — Brasil), durante os anos de 1968 a 1971 Gausa_de varlacao GL | §@ | qm F meses, rn 630 | 4.26 anos 3 60.83 | 20,28 | 406+ erro expe- rimental 33 164,87 Total aT 295,02 Convencao ignificante ao nivel de 5: Agradecimentos: Ao Prof. Raimundo Saraiva da Costa, do Laboratorio de Ciéncias do Mar da Universidade Federal do Ceara, pela cesséo Figura 2 nadadeira peitoral; If Faixas de emalhamento e medicdo da serra, Scomberomorus maculatus (Mitchill): 1 — entre os extremos anterior da cabeca e posterior do opéreulo; TL enere 0 extremo posterior da nadadeira peltoral e a base da segunda nadadeira dorsal; LF = comprimento zoologico; AA’ entre os extremos posteriores do opéreulo e da perimetro maximo. CAPTURA DE SERRA COM CAGOEIRA aL TABELA VI Frequenelas relativas de individuos da serra, Scomberomorus maculatus (Mitchill), por grupos de idades, medias dos perimetros de emalhamento ¢ maximo, e faixas de emalhamento, capturados pelas redes-de-es- pera, em frente ao municipio de Fortaleza (Bstaco do Ceara — Brasil), durante os meses de setembro a dezembro de 1971 Comprimento ‘Média dos perimetros (em) | Falxas de emalhamento Idades zoologico Individuos (anos) tem) amostrados | qe emalhamento| maximo ss total I 28 = = i>] = IL 25,7 — 37,9 65, 17,0 26 | 85 64 ar 380 — 458 ora 181 50s 739 | 660 iv 45,9 239° 19,4 398 116 23,5 Vv 564 25 19,8 4s| — 25 NL 598 12 212 25, — 12 Vit 64,7 3 20,0 = - 03 vot 69, 1 24,0 -j- O1 ix 749 S = =| = = x = = =| = = 1.019 col = 140 | 196 | 683 1.019 Total % = o a 100,0 | 100,0 | 100,0 100,0 Obs: das serras capturadas, us porcentagens por faixas de emalhamento foram 13,7% na faixa 1, 192% na faixa II e 67,1% na faixa IIT de parte dos dados deste trabalho e pela orien- _proporcionada; a todos aqueles que direta ou taciio prestada; ao Prof. Roberto Claudio Frota. —_—indiretamente’contribuiram para realizado Bezerra, do Instituto de Matematica da mes- deste trabalho. ma Universidade, pela otientacao estatistica DISCUSSAO E CONCLUSOES aol Os dados apresentados na tabela I mos- tram que o ntimero médio de serras captura- . ters Ot das, por pescaria com redes-de-espera, corres- pondeu a 77,8 individuos, no perfodo de 1968 aa 21971 a ‘As médias mensais ¢ anuais dos compri- 2 50 mentos das redes-de-espera, utilizadas nas 8 pesearias controladas (tabela II), permitem # ao- concluir pela existéncia de diferengas, estatis- a ticamente significantes, entre os anos (tabe- 2 50 la TI). 8 Com relacio aos indices mensais e anuais | de captura (tabela IV) , verifica-se que houve diferenca estatisticamente significante ape- 10. nas entre os anos (tabela V) . °. - Figura 3 — Distribuiedo relativa das eapturas da To Ur Iv Vv Vi Vit Vil| serra, Scomberomorus maculatus. (Mitehill), por Senra frupds de idades e faixas de einalhamento, em pes- ANOS DE 1DADE Eariag com. redes-de-espera, efetuadas no periodo de setembro a dezembro de i971, em frente ao mu- —— hicipio de Fortaleza (Estado do Ceara — Brasil). TABELA VII Analise de variancia dos dados relativos aos comprimentos zoologicos da serra, Scomberomorus maculatus (Mitehill), por faixas de amalhamento, (Causa de variagio| GL 8.Q. aM. F faxas de amalhamento 2 10. 640,89 5.32045 324,62 ** erro oxperimental 1.016 16.655,86 16,39 aS ‘Total 1.018 27, 296,15 = = Convenqao: ** = significante ao nivel de 1% 82 PEDRO DE ALCANTARA FILHO TABELA Vill Dados reterentes aos valores médios dos perimetros de emalhamento e maximo observados, dentro das diversas classes de comprimento zoologico, e caleu- iados pela equagdo da relacio perimetro'maximo/ comprimento zoolégico da. serra, Scomberomorus maculatus (Mitehill) TABELA Ix, Frequéncias relativas da serra, Scomberomorus ma= culatus (Mitchill), por classes de idades, nas captu- Tas feitas com redes-de-espera e linhas-de-corso, em frente ao municipio de Fortaleza (Estado do Ceara — Brasil), durante os anos de 1970 ¢ 1971 Comprimento | Frequéncias relativas Periinetion medion (om) . Centos de rimetros_médios om Yaades | /zool6gico | “redes-de- ) Tinhas-de~ classes | Ge emalna- maximo (em ~espera corso cn ‘ mento observado a. 25,6 04 | an 9 166 Tio 159 m | ao a8 ite 8 mn mw | Boge 18 is we y | Boose 14 20 an vi | S98 — ens 139 wo 2 va | Ber Se 201 B38 24 vor | 692 — 748 Ba a ma rx | eo ao au Ma wo te 24,0 34,0 30,8 — | ——_— mo 58 ‘Total 1000 ee so gear r 5 70,9015 x B04

Você também pode gostar