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Unidade de Formação: Cidadania e Profissionalidade

Nome do
Data: 10/02/2011
Formando:

Ana Pereira
EFA NS - Instalação e Manutenção de Sistemas
Curso: O(s) formadores Eugénio
Informáticos - Nível 3
Oliveira

Núcleo Gerador 5: Deontologia e Princípios Éticos


Domínio de Referência 1: Princípios fundamentais da Ética

Ficha de Trabalho nº 2

EXERCÍCIO:

TEXTO:
Tarefa - Reflectir, sobre os conceitos: Ética e Deontologia.

Afinal, o que é a ética?


Do grego “ethiké” ou do latim “ethica” (ciência relativa aos costumes), ética é o domínio da filosofia que tem
por objectivo o juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o comportamento correcto e o incorrecto.
Os princípios éticos constituem-se enquanto directrizes, pelas quais o homem rege o seu comportamento,
tendo em vista uma filosofia moral dignificante. Os códigos de ética são dificilmente separáveis da
deontologia profissional, pelo que não é pouco frequente os termos ética e deontologia serem utilizados
indiferentemente.

O termo Deontologia surge das palavras gregas “déon, déontos” que significa dever e “lógos” que se
traduz por discurso ou tratado. Sendo assim, a deontologia seria o tratado do dever ou o conjunto de
deveres, princípios e normas adoptadas por um determinado grupo profissional. A deontologia é uma
disciplina da ética especial adaptada ao exercício da uma profissão.

Existem inúmeros códigos de deontologia, sendo esta codificação da responsabilidade de associações ou


ordens profissionais. Regra geral, os códigos deontológicos têm por base as grandes declarações
universais e esforçam-se por traduzir o sentimento ético expresso nestas, adaptando-o, no entanto, às
particularidades de cada país e de cada grupo profissional. Para além disso, estes códigos propõem
sanções, segundo princípios e procedimentos explícitos, para os infractores do mesmo. Alguns códigos não
apresentam funções normativas e vinculativas, oferecendo apenas uma função reguladora. A declaração
dos princípios éticos dos psicólogos da Associação dos Psicólogos Portugueses, por exemplo, é
exclusivamente um instrumento consultivo. Embora os códigos pretendam oferecer uma reserva moral ou
uma garantia de conformidade com os Direitos Humanos, estes podem, por vezes, constituir um perigo de
monopolização de uma determinada área ou grupo de questões, relativas a toda a sociedade, por um
conjunto de profissionais.

1. Ética é:

2. Deontologia é:

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“ A imposição de códigos de conduta ética, só


por si, não garante que as instituições sejam
éticas; isso só se consegue se as pessoas
que as integram sejam íntegras, isto é,
possuidoras de todas as virtudes morais.”

APEFP – Associação Portuguesa de Ética e Filosofia Prática

3- Explicite o que é um código de Ética e qual o seu papel.

CONSCIÊNCIA MORAL:
«Oh, cobarde consciência como me afliges!... A luz despede clarões
azulados!... É a hora da meia-noite mortal!... Um suor frio encharca a minha carne
trémula!... Pois quê? Terei medo de mim próprio?...Não há aqui mais
ninguém…Ricardo ama Ricardo…É isso; eu sou eu…haverá aqui algum
assassino?...Não…Sim!...Eu!...Fujamos então!...O quê? De mim próprio?...Valente
razão!... Porquê? Do medo da vingança! O quê? De mim contra mim? Ai! Eu amo-me!
Por que motivo? Pelo escasso bem que a mim próprio fiz? Oh, não! Ai de mim!...
Deveria antes odiar-me pelas acções infames que cometi! Sou um miserável! Mas
minto: não é verdade…Louco, fala bem de ti! Louco, não te adules! A minha
consciência tem milhares de línguas, e cada língua repete a sua história particular, e
cada história me condena como miserável! O perjúrio, o perjúrio em supremo grau! O
assassínio, o assassínio atroz até aos extremos da ferocidade! Todos os diversos
crimes, todos cometidos sob todas as suas formas, acorrem para me acusar, e todos
gritam: Culpado! Culpado!... Desesperarei! Não há criatura humana que me ame! E se
morrer não haverá uma alma que tenha piedade de mim!... E porque teria? Se eu
próprio não tive piedade de mim!...»
(William Shakespeare, Ricardo III)

4- Procure fazer uma reflexão sobre o que seja para si a consciência moral:

EXERCÍCIO DE VALORES E TOMADA DE DECISÃO


1. Suponha que está a trabalhar numa mina com dois ramais. Ao fundo do seu ramal
estão cinco mineiros a trabalhar. No ramal que parte para o lado está um mineiro
solitário. Subitamente um vagão vem descontrolado e você apercebe-se que à
velocidade que ele vem ele irá embater e matar os cinco mineiros. Mas há tempo para
uma acção: você pode mudar a cavilha e desviá-lo para o ramal onde só está um
mineiro. O que decide você? Porquê?

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R:

2. Suponha agora que não existe qualquer cavilha, mas está um colega junto de si. Ele
vê vir o vagão desgovernado. Uma alternativa será lançar o seu colega para a linha
travando assim o vagão, mas matando o seu colega. Salvará no entanto os cinco
mineiros do fundo do ramal. Isto é aceitável? Você faria isto?

R:

3. Suponha ainda que está sozinho e não existe qualquer cavilha. A única opção é
lançar-se você para a frente do vagão para poupar cinco pessoas, à custa da sua
própria vida. Você tomaria este passo? Seria legítimo? Porquê?
R:

Bom Trabalho!

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