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Recife
2011
Aos meus filhos Raíssa e Dudu, que
sempre me estimularam em todos os
momentos, e Eduardo (in memoriam),
grande incentivador em minha vida.
(Joyse Breenzinckr Ferreira)
This project intends, by a method never used before - trough both direct
and indirect data, using elements such as social mobilization, from governments and
worldwide entities-, to create a SCALE that measures de feeling of safety and that
will be able to suit as scientific parameter to, as an indicator, to enable efforts
directed to the construction of goals, with the purpose of obtaining efficient and
effectives planning and operational actions, therefore improving the quality of the
service provided to the Community of Pernambuco. It becomes evident the great
importance of this work, facing the context that does not exist a numerical quantum
that evaluates the effort spent in order to obtain safety. It was defined, to the
structure of measurement, the concepts of criminality, security, objective and
subjective insecurity. Also, it was listed the actives and pro-actives activities of the
community and the efforts of the many actors involved.
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................11
1.1 HISTÓRICO .........................................................................................................13
1.2 CONCEITOS .......................................................................................................16
1.2.1Segurança ........................................................................................................16
1.2.2 Segurança Pública .........................................................................................18
1.2.3 Sensação .........................................................................................................18
1.2.4 Coletividade ....................................................................................................19
1.2.5 Insegurança ....................................................................................................20
1.2.5.1 Insegurança Objetiva .....................................................................................20
1.2.5.2 Insegurança Subjetiva ...................................................................................21
1.2.6 Segurança Objetiva ........................................................................................21
1.3 CARACTERÍSTICAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO ....................................21
1.4 DEFINIÇÃO DO CASO .......................................................................................22
1.5 UMA NOVA SISTEMÁTICA ................................................................................23
3. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO............................................................29
3.1 PROPOSTA DE EXECUÇÃO..............................................................................30
3.1.1 Visão de Futuro...............................................................................................30
3.1.2 Variáveis Utilizadas.........................................................................................31
3.1.2.1 Pesquisa de Campo – Questões Abordadas.................................................31
3.1.2.2 Aferição dos Dados Coletados Pelo Estado...................................................34
3.1.2.2.1 Polícia Ostensiva.........................................................................................34
3.1.2.2.1.1 Programa de Ação Policial do Governo...................................................34
3.1.2.2.1.2 Ações Policiais Não Elencadas no Programa Governamental.................35
3.1.2.2.2 Polícia comunitária......................................................................................36
3.1.2.2.3 Participação Não Governamental................................................................36
3.1.2.2.4 Participação da Sociedade..........................................................................37
3.1.2.2.5 Imprensa e Comunicação............................................................................37
3.1.2.2.6 Participação Governamental.......................................................................38
3.1.3 Apresentação das Tabelas.............................................................................39
3.1.3.1 Tabela Representativa: Programa de Ação Policial do Governo ..................40
3.1.3.2 Tabela Representativa: Ações Policiais Não Elencadas no
Programa Governamental ............................................................................40
3.1.3.3 Tabela Representativa: Polícia Comunitária..................................................41
3.1.3.4 Tabela Representativa: Participação Não Governamental............................41
3.1.3.5 Tabela Representativa: Participação da Sociedade.......................................42
3.1.3.6 Tabela Representativa: Imprensa e Comunicação........................................42
3.1.3.7 Tabela Representativa: Participação Governamental....................................43
3.1.4 ESCALA............................................................................................................44
3.1.4.1 Elementos da Composição da ESCALA........................................................44
3.1.5 Descrição do Sistema de Avaliação da Sensação de
Segurança (SASS).........................................................................................46
3.1.6. Resultados......................................................................................................46
3.1.6.1 Ensaios da ESCALA.......................................................................................47
3.1.6.1.1 Primeiro Ensaio (Índice Superior)................................................................47
3.1.6.1.2 Segundo Ensaio (Índices Medianos)...........................................................47
3.1.6.1.3. Terceiro Ensaio (Índice Inferior).................................................................48
3.1.7 Discussão.........................................................................................................48
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................51
REFERÊNCIAS..........................................................................................................53
APÊNDICE A..............................................................................................................55
11
1. INTRODUÇÃO
1.1 HISTÓRICO
O Brasil tem, nos últimos anos, direcionado suas ações para uma
assistência globalizada com foco a desenvolver entre a população uma cultura de
entendimento que somente a Segurança Pública não é suficiente para resolver o
problema de segurança, desse modo, voltando-se para o novo conceito de Defesa
Social.
Por outro lado, a atividade policial tem se verificado desde a formação das
Cidades-Estado gregas até o Estado atual, estando intrinsecamente ligada à noção
de organização da sociedade. Em sua visão de Estado, Max Weber já tinha a noção
de controle do Estado sobre o cidadão, de forma que a ordem social não fosse
subvertida.
14
Ainda nos anos 60, Jerome Sholnik ressaltou o dilema entre a LEI E A
ORDEM, observando que o poder coercitivo está limitado por leis e códigos de
conduta. Devendo-se observar, contudo, que o controle social não se faz
exclusivamente pela polícia, tendo-se outras agências estatais também com a
responsabilidade do controle social. Paralelamente, Norbert Elias enfatiza o controle
social interno, admitindo a evolução da civilização, em contraposição ao conceito de
Hobbes da “guerra de todos contra todos”. A partir desse comportamento social,
surge então a ação policial, repressora em suas ações, devendo ter seu autocontrole
limitado pela lei.
Como aparelho repressivo estatal, a Polícia tem seu controle exercido por
inúmeros mecanismos e, à medida que apresenta a afetividade de suas ações,
também vai sendo avaliada e, via de regra, seus efetivos resultados são computados
através dos mais diversos métodos para que, num efeito de retroalimentação das
informações, se façam modificações das ações ou se mantenham aquelas realmente
eficazes. “O controle da polícia pela sociedade, é claramente de fundamental
significância para as organizações policiais. (...) A efetividade da ação policial
obviamente depende bastante do fato dela ser aceitável em termos da sua “justeza”
e do uso de técnicas apropriadas. A condição fundamental para que isso aconteça é
a necessidade de que a polícia faça tudo ao seu alcance para se incorporar à
comunidade em que serve...” (NORDHOLT & STRAVER).
15
O estudo da vitimização, contudo, surge nos anos 60, nos Estados Unidos,
com objetivo de suprir a carência decorrente de crimes não notificados. A ONU
avalia que cerca de 51% dos crimes não são notificados, devendo-se observar que
tal fenômeno está diretamente ligado às percepções da vítima, ao sistema policial ou
ao tipo do crime e do bem roubado.
1.2 CONCEITOS
1.2.1 Segurança
Consagrado pela Carta Magna, na qual conta que todo cidadão tem
direito à segurança, passamos a enfocar, num primeiro plano, em termos de
legislação:
1.2.3 Sensação
1.2.4 Coletividade
Fazer com que as pessoas interajam não é papel muito difícil; o instinto
humano já traz isso como informação genética. Aristóteles já propunha que “o
homem é um ser social.” – assim, não se pode viver isoladamente, as interrelações
acontecem naturalmente e, a partir deste momento, o homem passa a viver em
coletividade; tal convívio, a que chamamos de comunidade, estabelece regras que
comumente são aceitas e cumpridas.
O ser humano é um animal social. “Deus não nos fez perfeito, fez-nos
perfectíveis assim, para atingirmos a perfeição a que estamos destinados, todos
precisamos uns dos outros, pois não há como desenvolver e burilar nossas
20
1.2.5 Insegurança
Atribuir uma métrica capaz de colaborar com a defesa social, fica sendo o
pressuposto norteando por essa preocupação com o aprimoramento da ação do
Estado na área de segurança pública.
24
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
- Repressão Qualificada;
- Aperfeiçoamento Institucional;
- Formação e Capacitação;
- Informação e Gestão do Conhecimento;
- Prevenção Social do Crime e da Violência; e
- Gestão Democrática.
Por isso, diante deste novo prisma, realizar um trabalho voltado para a
identificação nessas localidades no cenário de criminalidade e entender as
dinâmicas sociais que afetam tais infrações e, que também figuram como indutoras,
pode ser uma grande ferramenta para um diagnóstico que venha a servir de subsidio
para formulação de um plano que visa melhor enfrentar e prevenir a violência.
2.1 OBJETIVOS
3. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
Não é de hoje que se entende a violência como uma situação gerada por
diversos fatores e, para melhor atacá-la, são necessárias adoções de medidas de
caráter preventivo e repressivo, a fim de que o poder público a combata mais
eficientemente.
Polícia Civil
Guarda Municipal
Policia Federal
Justiça
Ministério Público
Pergunta nº2. Como você avalia o atendimento prestado pelo Sistema de Justiça
Brasileiro – Avaliação do Sistema de Justiça Brasileiro
São todas as ações desenvolvidas pela Polícia que não fazem parte do
Programa de Ação Policial do Governo, contudo também são estabelecidas metas.
São eles:
a) Programas permanentes;
b) Programas inovadores;
c) Trabalho profissionalizante;
d) Terapia Comunitária;
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e) Mediação de conflitos;
f) Cooperativa de trabalho de egressos;
g) Palestras sobre violência doméstica e do gênero;
h) Palestras sobre exploração sexual; e
i) Programas desenvolvidos pelas igrejas da comunidade estudada.
São eles:
a) Palestras educacionais;
b) Denúncias de entorpecentes
c) Fórum permanente pela paz;
d) Programa de direitos humanos;
e) Palestras de trânsito; e
f) Palestras sociológicas.
a) Iluminação pública;
b) Pavimentação;
c) Praça;
d) Hospital/clínica;
e) Vídeo-monitoramento;
f) Transportes coletivos;
g) Conselhos tutelares;
h) Programa de prevenção de drogas;
i) Atenção ao idoso;
j) Rede de esgoto;
k) Coleta de lixo;
l) Correios;
m) Escolas;
n) Defensoria Pública;
o) Trabalho sócio/educativo/terapêutico para jovens;
p) Lei seca (bares);
q) Posto comunitário da PM;
r) Centro de treinamento multidisciplinar para as vitimas de violência; e
s) Recuperação de drogados
INDICADORES
02 (DOIS) 01 (UM) ZERO PONTO
PONTOS PONTO
Armas de fogo apreendidas
Flagrantes realizados
TCOs realizados
Averiguações em ocorrências
41
Programas inovadores
Trabalho profissionalizante
Terapia comunitária
Mediação de conflitos
Exploração sexual
Denúncias de entorpecentes
Palestras de trânsito
Palestras sociológicas
Rádio comunitária
Redes sociais
Periódicos
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Pavimentação
Praça
Hospital/clínica
Vídeo-monitoramento
Transportes coletivos
Conselhos tutelares
Atenção ao idoso
Rede de esgoto
Coleta de lixo
Correios
Escolas
Defensoria Pública
Lei seca
Posto comunitário da PM
3.1.4 ESCALA
Onde:
Onde:
3.1.6. Resultados
– situação ideal, quando todas as ações voltam-se para a segurança, figurando seus
pontos intermediários para a classificação em melhor ou pior qualidade no
investimento em segurança.
3.1.7 Discussão
Uma boa análise criminal contribui com subsídios para que o poder
público possa agir taticamente com mais eficiência, eficácia e efetividade, onde os
policiais possam desenvolver melhor o seu trabalho, como também
estrategicamente, no sentido de que os órgãos diretivos de segurança, possam
estabelecer uma melhor política, voltada pontualmente em relação à projeção de
cenários da criminalidade.
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PERÍODO ATIVIDADES
MÊS 1 Pesquisa de campo
MÊS 1 Análise e tabulação dos dados
MÊS 1 Desenvolvimento do software
MÊS 2 Treinamento do efetivo
MÊS 2 Avaliação e preparação de implantação
MÊS 3 Implantação do sistema
3.2.2 Treinamento
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Pereira, Bresser - Reforma do Estado Para a Cidadania. Editora 34. Ano 1998.
APÊNDICE – A
TELAS DO SISTEMA
56
57
58