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REGIMENTO GERAL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
SEÇÃO I – DA REITORIA
SEÇÃO IV – DA MATRÍCULA
CAPÍTULO VI – DA PESQUISA
SEÇÃO II – DA REPRESENTAÇÃO
CAPÍTULO I – DO PATRIMÔNIO
REGIMENTO GERAL
INTRODUÇÃO
TÍTULO I
I - a universalização do conhecimento;
TÍTULO II
SUBTÍTULO I
CAPÍTULO I
I – Em instância superior:
II – Em instância intermediária:
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§ 1o A presidência dos órgãos colegiados a que se refere este artigo será exercida
pelo respectivo dirigente.
§ 8o Se a Faculdade ou Escola abrigar mais de um curso, cada qual terá o seu órgão
colegiado, subordinado ao Conselho da Subunidade, de acordo com o que dispuser
o Regimento Interno da Unidade.
Art. 8o Nenhum membro de órgão colegiado poderá votar nas deliberações que,
direta ou indiretamente, digam respeito a seus interesses pessoais.
Art. 11. São inelegíveis para quaisquer órgãos colegiados deliberativos os docentes,
discentes e técnico-administrativos que não estejam no pleno exercício de sua
função.
III - que houver sido apenado anteriormente com perda de mandato em qualquer
órgão da UFPA.
I - pela Secretaria Geral dos Conselhos Superiores, no caso dos Órgãos Colegiados
relacionados no inciso I do art. 6o deste Regimento Geral;
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO - C O N S U N
II - pelo Vice-reitor;
VII - organizar o processo eleitoral para os cargos de Reitor e Vice-reitor, nos termos
da legislação em vigor e das normas previstas no Regimento Eleitoral;
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VIII - propor, motivadamente, pelo voto de dois terços (2/3) de seus membros, a
destituição do Reitor e do Vice-reitor;
Art. 18. Os componentes de cada Câmara, juntamente com os seus suplentes, serão
escolhidos por votação aberta em plenário, na reunião ordinária de janeiro, e terão
mandato anual.
Parágrafo único. Cada Câmara terá dois (2) suplentes docentes, um (1) suplente
discente e um (1) suplente técnico administrativo.
I - emitir parecer sobre todos os assuntos que digam respeito ao corpo discente da
UFPA;
SEÇÃO II
DO CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO –
CONSEPE
II - o Vice-reitor;
III - os Pró-reitores;
IV - o Prefeito;
IX - os representantes sindicais.
§ 2o Cada uma das Câmaras terá seis (6) membros, além do respectivo presidente.
g) quaisquer outros assuntos relacionados com o ensino, que devam ser objeto de
deliberação do CONSEPE.
e) quaisquer outros assuntos relacionados com a extensão que devam ser objeto de
deliberação do CONSEPE.
SEÇÃO III
DO CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO - C O N S A D
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II - o Vice-reitor;
III - os Pró-reitores;
IV - o Prefeito;
XI - os representantes sindicais.
Art. 33. Compete ao CONSAD deliberar sobre atos relacionados com a gestão
administrativa e econômico-financeira da UFPA, especialmente os seguintes:
XII - exercer outras atribuições que sejam definidas em lei, no Estatuto e neste
Regimento Geral.
§ 2o As Câmaras serão constituídas de seis (6) membros cada uma, além do seu
Presidente.
c) contratação de empréstimos;
SEÇÃO IV
Art. 42. A freqüência dos Conselheiros às reuniões será registrada pela Secretaria
Geral, pelos meios admitidos em lei.
Art. 43. O membro de qualquer órgão colegiado que, por motivo justo, não puder
comparecer a uma reunião deverá fazer à Secretaria Geral a comunicação devida,
por escrito, pelo menos doze (12) horas antes, a fim de permitir a convocação do
seu suplente.
§ 2o Não havendo pedido de justificativa, a falta será dada como não justificada,
devendo a Secretaria Geral comunicar o fato à PROGEP, para os fins legais.
§ 5o Quando o faltoso for membro nato do órgão colegiado por força do cargo ou
função de natureza executiva que desempenhe, o seu desligamento será
condicionado à sua substituição no cargo executivo, caracterizando-se ausência
reiterada motivo suficiente para a perda de mandato.
Art. 45. As reuniões dos Conselhos Superiores poderão ser instaladas com a
presença de, pelo menos, um terço (1/3) dos seus membros e, com esse número,
terão prosseguimento os trabalhos, excluída a parte relativa à ordem do dia.
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§ 1o Se, ao atingir a ordem do dia, não houver quorum de metade mais um para
deliberação, a reunião será suspensa por quinze (15) minutos, após o que se fará
nova contagem, deliberando-se, então, com qualquer quorum.
§ 2o O disposto neste artigo não se aplica quando for exigido quorum especial de
dois terços (2/3) do total de membros dos Conselhos.
Art. 46. As deliberações dos Conselhos superiores serão tomadas por maioria
absoluta dos presentes à reunião, exceto nos casos em que for exigido quorum
especial.
Art. 48. As Resoluções e demais atos de caráter decisório dos órgãos deliberativos
da Administração Superior serão publicados, obrigatoriamente, em Boletim Interno
da UFPA, nos órgãos oficiais, de acordo com a lei e, quando julgado conveniente,
em jornais diários de grande circulação.
Art. 49. Será exigido quorum especial de dois terços (2/3) do total de membros do
colegiado:
b) leitura de expediente;
c) comunicações;
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d) proposições e indicações;
e) ordem do dia.
Art. 51. De cada reunião de Conselho superior será lavrada ata ou elaborado
registro próprio, com um resumo do seu desenrolar, documento esse que será
distribuído juntamente com a convocação de nova reunião, para aprovação, após o
que será assinada pelo Presidente e demais membros presentes.
Art. 52. Discutida a ata, não havendo quem se manifeste sobre esta, será ela dada
como aprovada e, a seguir, subscrita pelo presidente, pelos membros presentes e
pelo secretário do colegiado.
§ 3o Nenhum Conselheiro poderá manifestar-se sobre a ata por mais de cinco (5)
minutos.
d) resumo do expediente;
Art. 54. Terminada a leitura do expediente, a palavra será facultada a quem a solicite
para qualquer comunicação, por um prazo máximo de três (3) minutos, prorrogável a
critério da presidência.
Art. 56. A ordem do dia será destinada a exame, discussão e votação dos assuntos
relacionados na convocação da reunião.
§ 1o O parecer será redigido pelo relator ou, se este for vencido, por um membro
com voto vencedor, especialmente designado pelo presidente do Conselho superior.
Art. 59. Para cada assunto da ordem do dia será obedecido o seguinte processo de
discussão:
Art. 60. Os diferentes assuntos serão submetidos à votação, com destaque das
emendas apresentadas, que serão individualmente discutidas e votadas.
Art. 63. O Reitor poderá vetar as decisões dos Conselhos superiores, inclusive as de
suas Câmaras, até o prazo de quinze (15) dias úteis da decisão.
§ 1o No prazo máximo de quinze (15) dias úteis, a contar da data da reunião em que
foi tomada a decisão, o Reitor comunicará o veto a todos os Conselheiros,
indicando, sumariamente, suas razões, e convocando reunião do plenário a ser
realizada dentro de 10 (dez) dias úteis.
§ 3o A rejeição do veto pelo voto de dois terços (2/3) dos membros do Conselho
implicará a aprovação definitiva da decisão vetada, com ressalva do contido no § 1o
do art. 12 deste Regimento.
SEÇÃO V
CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DE INSTÂNCIA INTERMEDIÁRIA
Art. 65. Os Conselhos dos Campi, das Congregações dos Institutos e dos Núcleos e
os Conselhos da Escola de Aplicação e dos Hospitais Universitários têm sua
composição prevista no art. 7o deste Regimento Geral e nos respectivos Regimentos
Internos.
XVI - propor, motivadamente, pelo voto de dois terços (2/3) de seus membros, a
destituição dos dirigentes da Unidade;
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
XVII - propor, motivadamente, pelo voto de dois terços (2/3) de seus membros, a
destituição do Diretor e do Vice-Diretor ou do Coordenador e do Vice-Coordenador;
Parágrafo único. Pelo menos uma (1) vez por ano letivo, cada Subunidade
promoverá uma reunião plenária ou seminário destinados especificamente à
avaliação da execução dos seus programas de ensino, pesquisa e extensão,
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SUBTÍTULO II
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
DA REITORIA
Art. 74. A Reitoria será exercida pelo Reitor e, nas suas faltas e impedimentos, pelo
Vice-reitor.
Art. 75. O Reitor será nomeado pelo Presidente da República para mandato definido
em lei.
II - proferir a Aula Magna que inaugura cada ano letivo ou delegar tal tarefa a
docente com relevantes serviços prestados em sua área de atuação;
VII - baixar atos de cumprimento das decisões dos referidos Órgãos Colegiados e de
outros criados por legislação especial;
XVI - praticar todos os demais atos que decorram de suas atribuições previstas em
lei, no Estatuto e neste Regimento Geral.
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Art. 78. O Vice-reitor será nomeado pelo Reitor, conforme a legislação vigente.
SEÇÃO II
DAS PRÓ-REITORIAS
SEÇÃO III
Art. 81. O Reitor é assistido por uma Coordenação da Administração Superior (CAS),
por ele presidida e constituída dos seguintes membros:
I - o Vice-reitor;
II - o Secretário-Geral;
III - os Pró-reitores;
IV - o Prefeito;
SEÇÃO IV
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Art. 83. O pessoal indispensável à direção e execução dos serviços da Reitoria, nos
órgãos a que se refere o artigo anterior, será designado pelo Reitor por meio de
lotação de servidores do quadro permanente de pessoal da Instituição, ou por
contrato de especialistas estranhos à Universidade, respeitada a legislação em
vigor.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
I - a Biblioteca da UFPA;
V - o Arquivo Central;
Parágrafo único. O Conselho de que trata o caput deste artigo será presidido pelo
Diretor do órgão e, nas suas faltas e impedimentos, por membro do Conselho por
ele designado.
Parágrafo único. Pelo menos uma (1) vez por ano a Unidade promoverá uma
reunião plenária ou seminário destinados especificamente à avaliação da execução
dos seus Planos de Trabalho, elaborando relatórios que serão encaminhados às
instâncias superiores correspondentes.
CAPÍTULO III
SEÇÃO ÚNICA
Parágrafo único. Somente poderão concorrer aos cargos a que se refere o caput
deste artigo professores efetivos, preferencialmente os portadores de título de
Doutor, no caso das Faculdades e Escolas e, necessariamente, no caso dos
Programas de Pós-Graduação.
Art. 105. A nomeação do Diretor e Vice-Diretor de Subunidade será feita pelo Reitor,
após processo eleitoral definido em seu Regimento Interno.
TÍTULO III
DO REGIME ACADÊMICO
CAPÍTULO I
DO ENSINO DA GRADUAÇÃO
SEÇÃO I
§ 2o Desse conjunto de atividades curriculares, no mínimo dez por cento do total das
horas de integralização serão destinados a atividades de extensão, devidamente
previstas em programações no âmbito do projeto pedagógico de cada curso,
conforme dispuser a legislação vigente e as resoluções do CONSEPE.
Art. 114. A UFPA fará publicar informações atualizadas sobre programas de cursos,
sua duração, requisitos, qualificação do corpo docente, recursos disponíveis e
critérios de avaliação para cumprimento do disposto no art. 63, § único do seu
Estatuto.
SEÇÃO II
DA COORDENAÇÃO ACADÊMICA
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§ 1o O órgão colegiado a que se refere o caput deste artigo, quando constituído por
mais de vinte (20) docentes, poderá designar, dentre seus membros, uma câmara
específica de coordenação acadêmica que, uma vez constituída, terá a seguinte
composição:
II - o Vice-Diretor;
SEÇÃO III
Art. 116. O acesso aos cursos superiores da UFPA dar-se-á por meio de Processos
Seletivos ou de Processos Interinstitucionais.
I - o preenchimento de vagas;
III - graduando;
IV - graduado;
II – a Transferência ex officio;
IV – a Matrícula de Cortesia.
Art. 122. Os processos seletivos serão realizados pelo órgão central encarregado da
função, sob a supervisão e orientação de uma Comissão Permanente de Processos
Seletivos (COPERPS), vinculada à PROEG.
II - por um Diretor Geral dentre os Institutos de cada uma das áreas de Ciências
Exatas e Naturais; Ciências Biológicas; Educação; Filosofia e Ciências Humanas; e
Letras e Artes;
Parágrafo único. A UFPA deverá oferecer, pelo menos, um terço das vagas dos
cursos de graduação no turno noturno, com exceção daqueles em turno integral.
Art. 124. O processo seletivo para acesso aos cursos de graduação exigirá
competências, habilidades e conhecimentos comuns do nível do ensino médio e terá
os seguintes objetivos:
II - classificar os candidatos.
Art. 125. O processo seletivo para oferta de vagas ociosas para estudantes de
graduação e candidatos já graduados terá critérios estabelecidos em
regulamentação específica.
Art. 126 Os processos seletivos serão precedidos de Edital e sua divulgação será
efetivada com a sua publicação no Diário Oficial da União e em um ou mais veículos
de comunicação adequados às suas finalidades.
§ 2o Poderão ser incluídas provas de aptidão específica para os casos que assim o
exigirem.
II - que comparecerem aos locais das provas após o horário estabelecido para o
início destes;
IV - que, por qualquer meio, tentarem comunicar-se com outros candidatos ou com
pessoas estranhas ou que se utilizarem de qualquer expediente fraudulento, sob
testemunho e comprovação dos encarregados da fiscalização da prova;
Art. 128. A classificação dos candidatos será feita por campus, curso e turno, de
acordo com sua opção no ato da inscrição.
Art. 129. Os resultados do processo seletivo serão válidos apenas para a edição a
que se refere o Edital correspondente, não podendo ser aplicados a processos
seletivos subseqüentes, salvo dispositivo constante em norma específica.
SEÇÃO IV
DA MATRÍCULA
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Art. 132. A oferta de atividades acadêmicas será cancelada para as turmas que não
atingirem o contingente mínimo de dez (10) alunos matriculados, salvo expressa
autorização do Diretor da Subunidade acadêmica, embasada em motivo de
excepcionalidade que a justifique e comunicada à PROEG.
SEÇÃO V
DOS CURRÍCULOS
SEÇÃO VI
DA TRANSFERÊNCIA DO ALUNO
Art. 139. A UFPA expedirá Guia de Transferência aos seus alunos que a requeiram,
aos quais também será fornecida a documentação complementar necessária com
vistas ao seu ingresso em outra instituição nacional ou estrangeira.
SEÇÃO VII
DO CALENDÁRIO ACADÊMICO
CAPÍTULO II
DO ENSINO DA PÓS-GRADUAÇÃO
SEÇÃO I
Art. 152. A forma e os critérios para admissão de candidatos aos cursos de pós-
graduação serão definidos por regulamentação específica, devendo ser elaborado e
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Art. 155. A carga horária e o número de créditos mínimos exigidos para a obtenção
dos diplomas de Mestrado e de Doutorado serão definidos no Regimento do
Programa e no Projeto Pedagógico.
Art. 158. A monografia, dissertação ou tese será julgada por uma Banca
Examinadora, aprovada pelo Colegiado do Programa, composta por especialistas de
reconhecida competência no tema, com título de Doutor ou equivalente na área de
conhecimento do Programa.
Art. 159. Para obtenção do Grau de Mestre ou de Doutor, o discente deverá ter
cumprido, no prazo estabelecido pelo Programa, as seguintes exigências:
SEÇÃO II
Art. 162. Os cursos de Doutorado são de natureza acadêmica e têm por finalidade
proporcionar formação científica ou cultural ampla e aprofundada, desenvolvendo a
capacidade de pesquisa e o poder criador nos diferentes ramos do saber, e formar
para a docência.
Art. 163. Para ingresso em curso de Doutorado será exigido como pré-requisito o
diploma de Mestre, reconhecido na forma da lei.
Parágrafo único. Nenhum Curso poderá ser iniciado sem resolução do CONSEPE,
devendo a PROPESP elaborar as diretrizes para a análise e o julgamento das
propostas de cursos novos.
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
SEÇÃO II
OUTROS CURSOS
Art. 174. A UFPA poderá oferecer outras modalidades de cursos de nível superior
destinados à formação de estudos por área de saber e à preparação de profissionais
em atividades específicas, abertos a portadores de certificado ou diploma de
estudos de ensino médio ou equivalente e que respondam às condições
estabelecidas pela Instituição por meio de resolução específica do CONSEPE,
observada a legislação vigente.
Art. 176. Os Cursos disciplinados nesta seção serão instituídos pelo CONSEPE e
regulamentados em resolução específica.
Art. 177. A supervisão geral dos Cursos a que se refere esta seção caberá:
CAPÍTULO IV
Art. 178. Para fins de avaliação qualitativa e quantitativa dos conhecimentos serão
atribuídos aos alunos da graduação e da pós-graduação os seguintes conceitos,
equivalentes às notas:
§ 1o O aluno terá três (3) dias úteis para recorrer do resultado da avaliação, devendo
para tal apresentar, quando couber, o trabalho escolar avaliado.
CAPÍTULO V
I - Diplomas
a) de Doutor;
b) de Mestre;
c) de Graduado;
d) de Educação Profissional;
II – Certificados
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a) de Especialista;
b) de Aperfeiçoamento;
c) de Educação Básica;
d) de Extensão;
e) de Atualização;
§ 1o Os diplomas a que se refere o inciso I deste artigo serão assinados pelo Diretor
ou Coordenador da Subunidade respectiva, pelo diplomado, pelo Diretor ou
Coordenador da Unidade Acadêmica e pelo Reitor.
CAPÍTULO VI
DA PESQUISA
Art. 185. A pesquisa na UFPA será financiada com recursos próprios e com recursos
externos, obtidos em agências de financiamento nacionais ou internacionais, órgãos
governamentais e empresas, e captados por meio de projetos institucionais ou pelos
próprios pesquisadores, com apoio da Instituição.
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Parágrafo único. Caberá à UFPA, por meio da PROPESP, divulgar editais e ofertas
de financiamento à pesquisa, bem como estimular e orientar os pesquisadores na
apresentação de projetos.
Art. 186. A UFPA incentivará a pesquisa por todos os meios ao seu dispor,
obedecendo às seguintes diretrizes:
Art. 188. A pesquisa terá como unidade básica os grupos de pesquisa reconhecidos
pela PROPESP ou credenciados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq e
órgãos similares.
Art. 191. A UFPA manterá um Fórum de Pesquisa, coordenado pela PROPESP, cuja
constituição e funcionamento deverão obedecer a normas próprias definidas em
Resolução.
CAPÍTULO VII
DA EXTENSÃO
§ 1o Cada ação de extensão terá um responsável designado pelo órgão a que esteja
afeta a sua coordenação.
Art. 195. A extensão na UFPA será financiada com recursos próprios e com recursos
externos, obtidos em agências de financiamento nacionais ou internacionais, órgãos
governamentais e empresas, e captados por meio de projetos institucionais ou pelos
próprios coordenadores de projetos, com apoio da Instituição.
Art. 197. A UFPA manterá um Fórum de Extensão, coordenado pela PROEX, cuja
constituição e funcionamento deverão obedecer a normas próprias definidas em
Resolução.
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TÍTULO IV
DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
CAPÍTULO I
DO QUADRO DOCENTE
Art. 198. O quadro docente da UFPA é constituído pelos integrantes das carreiras do
magistério e pelos professores temporários, conforme a legislação vigente.
Art. 200. O provimento dos cargos das carreiras do magistério será de competência
do Reitor, obedecidos os critérios estabelecidos na legislação vigente.
Art. 201. O ingresso nas carreiras do magistério na UFPA far-se-á por concurso
público de provas e títulos, segundo as exigências de titulação previstas na
legislação vigente.
Art. 202. Será, preferencialmente, exigido o título de doutor para o ingresso nas
carreiras do magistério na UFPA.
Art. 203. A abertura de concurso público para provimento de cargos das carreiras do
magistério será efetivada mediante proposta formulada pelas Unidades Acadêmicas,
e submetida à apreciação do CONSEPE, observada a legislação vigente.
Art. 207. Fica garantido aos docentes o direito à liberação de carga horária integral
para realização de cursos de pós-graduação stricto sensu na própria Instituição ou
em outra Instituição de Ensino Superior.
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Art. 209. A Universidade poderá admitir, por prazo determinado, para o desempenho
de atividades de magistério, professores temporários, em conformidade com a
legislação vigente.
Art. 210. Os integrantes das carreiras do magistério ficarão submetidos aos regimes
de trabalho de tempo parcial, de tempo integral ou de dedicação exclusiva.
CAPÍTULO II
DO QUADRO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
CAPÍTULO III
DO CORPO DISCENTE
SEÇÃO I
Art. 228. O corpo discente ficará sujeito ao regime acadêmico prescrito neste
Regimento e complementado pelos Regimentos Internos das Unidades Acadêmicas
e resoluções específicas.
Art. 229. Os alunos da UFPA ficarão sujeitos ao regime disciplinar previsto neste
Regimento.
SEÇÃO II
DA REPRESENTAÇÃO
SEÇÃO III
DA ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
Art. 236. Os membros dos Diretórios e dos Centros Acadêmicos serão eleitos por
voto secreto e direto dos alunos regulares das respectivas Unidades e Subunidades
acadêmicas e, os do Diretório Central, por voto secreto de todos os estudantes
regularmente matriculados na UFPA.
Art. 239. Os Diretórios Central e Acadêmicos prestarão contas anuais de sua gestão
financeira e dos bens e valores públicos devidamente documentados, em forma
contábil, a primeira ao Conselho Superior de Administração e as demais às
Congregações das respectivas Unidades Acadêmicas.
SEÇÃO IV
DA ASSISTÊNCIA E INTEGRAÇÃO
Art. 241. Sem prejuízo de outras medidas que venham a ser aproveitadas, a
assistência individual poderá compreender programas de moradia, creche,
restaurante universitário, transporte interno, alimentação, assistência à saúde e
jurídica, esta no caso de direito à justiça gratuita nos casos previstos em lei.
Art. 242. As medidas de assistência estudantil a que se referem os artigos 240 e 241
deste Regimento deverão contemplar ainda, sem prejuízo de outras:
SEÇÃO V
SEÇÃO VI
I - advertência;
II - repreensão;
III - suspensão;
IV - exclusão.
TÍTULO V
CAPÍTULO I
DO PATRIMÔNIO
II - bens e direitos que lhe venham a ser incorporados, inclusive por meio de
doações e legados;
Art. 248. Os bens e direitos pertencentes à UFPA somente poderão ser utilizados na
realização de suas finalidades, ouvida previamente a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-
Graduação no caso de propriedade intelectual e patentes.
Parágrafo único. Os bens móveis poderão ser alienados por ato do Reitor, depois de
autorizado pelo CONSAD.
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CAPÍTULO II
Art. 251. A UFPA organizará planejamento físico e financeiro com base no seu Plano
de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Art. 252. Os recursos materiais da UFPA serão distribuídos pelos Campi, pelas
Unidades Acadêmicas e pelos Órgãos Suplementares, conforme a natureza, e sua
utilização obedecerá a programação que proporcione o atendimento a todas as
finalidades da Instituição.
CAPÍTULO III
Parágrafo único. Os fundos especiais de que trata o art. 247 deste Regimento Geral
terão orçamento à parte, regendo-se pelas regras deste Capítulo, no que forem
aplicáveis.
Art. 255. A proposta orçamentária será elaborada pela Reitoria, de acordo com as
diretrizes do Ministério da Educação, ouvidas as Unidades Acadêmicas,
Subunidades e Órgãos Suplementares da UFPA.
I - dotações que, a qualquer título, lhe forem atribuídas no orçamento da União, dos
Estados e dos Municípios;
V - taxas e emolumentos;
VI - rendas eventuais;
TÍTULO VI
Art. 261. O CONSUN, por dois terços (2/3) dos seus membros, poderá conceder
agregação de estabelecimento isolado de ensino técnico ou superior localizado no
Estado do Pará, legalmente autorizado, com atuação em setor de estudos para o
qual não haja equivalente na UFPA.
I - a agregação será feita por convênio, desde que se demonstre viável uma efetiva
colaboração nas funções e fins da Universidade e, sempre que possível, sem ônus
para esta;
I - nenhuma Faculdade ou Escola será instalada sem o mínimo de oito (8) docentes,
dos quais pelo menos seis (6) sejam integrantes efetivos da carreira do magistério;
II - enquanto esse número não for atingido, o seu pessoal e as suas atividades
ficarão vinculadas a outra Faculdade ou Escola que com ela tenha maior afinidade,
em qualquer Campus, a critério e segundo normas determinadas pelo CONSEPE.
Art. 267. Nas eleições para composição de quaisquer órgãos colegiados da UFPA, e
em qualquer situação análoga, em caso de empate observar-se-á o seguinte:
Art. 268. Os docentes cuja atividade acadêmica venha a ser suprimida por
mudanças de currículo, ou não funcione em algum período escolar por falta de
alunos ou oferta de turma, serão encarregados de outras atividades acadêmicas de
interesse da Instituição, avaliadas pelo órgão colegiado de lotação.
Parágrafo único. A concessão dos títulos honoríficos da UFPA somente poderá ser
proposta por iniciativa do Reitor ou de um Conselho de Campus ou Congregação de
Unidade Acadêmica, nestes últimos casos por maioria de dois terços (2/3) dos seus
membros.
Art. 271. A UFPA poderá reconhecer, pelo CONSUN, associações formadas por
seus antigos alunos ou servidores, disciplinando a sua participação na vida
universitária.
Art. 274. A UFPA poderá instalar em municípios do interior do Estado, por decisão
do CONSUN, novos Campi, destinados à oferta de cursos, à realização de
pesquisas e à prestação de serviços de extensão, em conformidade com as normas
do Conselho Nacional de Educação.
TÍTULO VII
Art. 276. Serão submetidos aos órgãos competentes, para a sua aprovação:
Art. 277. Em prazo superior a quatro (4) e inferior a seis (6) anos, a contar da
vigência do presente Regimento Geral, a Universidade efetuará uma completa
avaliação deste, visando a introduzir os aperfeiçoamentos necessários.
Art. 278. O presente Regimento Geral somente poderá ser modificado por proposta
do Reitor ou de metade mais um dos membros do CONSUN, aprovada em sessão
especialmente convocada e com quorum especial de dois terços (2/3) da totalidade
dos membros do mesmo Conselho.
Art. 279. O Boletim Interno de que trata o Art. 48 deverá ser implementado pela
Secretaria Geral dos Órgãos Colegiados Superiores Deliberativos no prazo máximo
de 3 (três) meses, contados da data da vigência deste Regimento.
TÍTULO VIII
Art. 281. O presente Regimento Geral entrará em vigor após a sua publicação.