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58 Ebc 130 A 0 Da 3
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MANUTENÇÃO
3.1. Introdução
• Manutenção preditiva
A manutenção preditiva se baseia na análise da evolução supervisionada
de parâmetros significantes da deterioração do componente, permitindo alongar
e planejar intervenções. Conceito ainda pouco aplicado no país, a manutenção
preditiva pode significar uma economia igual a 30 vezes o valor investido.
“Apesar desse número variar conforme a utilização do sistema e tipo de
indústria, esse ganho financeiro ocorre devido ao menor tempo perdido com
máquinas paradas” [7].
• Manutenção preventiva
Trabalha de acordo com uma programação pré-estabelecida, normalmente
em função da estatística da vida útil média dos componentes dos equipamentos.
Pontos negativos: substituição prematura de componentes, com alto impacto nos
custos da manutenção e não leva em conta a real evolução da vida útil dos
equipamentos com alto impacto na disponibilidade dos equipamentos de
produção.
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• Manutenção corretiva
Ocorre sempre de forma não prevista ou planejada, gerando grandes
perdas de produção e esforços da equipe de manutenção. Podemos destacar os
seguintes pontos negativos deste conceito: necessita de uma equipe de
manutenção super dimensionada e não tem controle sobre a disponibilidade dos
equipamentos de produção.
• Conexões frouxas
• Conexões afetadas pela corrosão
• Sujeira nas conexões e/ou nos contatos
• Degradação dos materiais de isolamento
70%
Furnas, (Barbosa 2005)
62%
Chesf, (Galindo 2005)
60%
52%
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0521525/CA
50%
40% 38%
33%
30%
20%
10%
10%
5%
0%
Chaves Conexões Outros
Figura 18: Componentes defeituosos detectados pela inspeção termográfica em Furnas e Chesf
• Usinas
a) Campo de excitação da máquina (escovas);
b) Ranhuras do estator;
c) Pacotes de lâminas do estator;
d) Conexões elétricas de cabos de potência e barramentos;
e) Reostato de campo.
• Subestações
a) Barramentos;
b) Transformadores de potência;
c) Disjuntores;
d) Seccionadoras;
e) TC e TP;
f) Pára-raios;
g) Filtros de onda;
h) Fusíveis;
i) Terminais de cabos de potência;
j) Bancos de capacitores;
k) Conjuntos blindados.
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OBS.: Proceder a inspeção nas novas instalações logo após a sua entrada em
operação.
Óptica
Objeto sob inspeção
Coleta a radiação
Emite radiação infravermelha
Sistema de detecção
Converte a radiação em
sinal elétrico
Eletrônica Visualização
Campo de visão Amplifica e condiciona o sinal Imagem e a leitura da
temperatura
± (0,3 + 0,004*t) °C
BB400 FLIR Systems AB 30 °C – 350 °C
t = temperatura em °C
0,95
0,9
0,85
Emissivity
0,8 e Mean
0,75
0,7
0,65
0,6
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Wavelength (um)
Comprimento de onda (µm)
Figura 23: Emissividade espectral do corpo negro MIKRON M315X8, medida pelo NIST
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