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Revista Trimestral do Templo Tzong Kwan – Outubro.17
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Seja bem-vindo!
O Templo está aberto para visitas:
- Sábados: das 14h às 18h.
- Domingos: das 9h às 16h.
Atividades semanais:
Endereço: R. Rio Grande, 498 – Vila Mariana – São Paulo, SP – CEP: 04018-001
* Horário de atendimento telefônico: 14h às 16h30.
Tel: (0xx11) 5082-3160/ 5084-0363 e-mail: tzongkwan@gmail.com
* Endereço de acesso às traduções dos Sutras: www.dharmatranslation.org
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Sumário
Senso de Direção ............................................................ 8
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Convite para a Cerimônia
de Luzes e Bênçãos
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Propósito:
O templo trouxe as “Lamparinas da Longevidade” para que todos se
motivem a praticar e seguir o caminho espiritual com energia, irradiando
assim a luz que há no seu interior.
Requisitos:
1. Para acender uma lamparina, é necessário fazer antes um voto e se
comprometer a recitar o nome de um Buddha ou Bodhisattva 10.000 vezes
ao longo do ano de 2018. Para isso, deve-se fazer inscrição e pegar um
cartão na recepção.
2. É necessário completar a tarefa proposta no decorrer do ano para
que possa acender a lamparina na próxima cerimônia referente ao ano de
2019.
O número de lamparinas é limitado, assim, poderão acender apenas
uma com o nome de um representante da família. São todos bem-vindos
ao templo para oferecer incensos e homenagens ao Buddha, gerando
bênçãos para si, para a família e para o mundo. Façamos votos de que a
luz da compaixão e sabedoria possa ser compartilhada com os seres de
todas as partes.
(No mesmo dia haverá almoço vegetariano e uma lembrança de ano novo)
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Senso de Direção
(por Mestre Sheng yen)
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planos de vida que abrangem o longo termo, não vamos passar
esta existência em vão, sem apoio ou perdidos à esmo.
O que chamamos de senso de direção nesta vida, a bem da verdade,
quer dizer um propósito de vida: primeiro, precisamos estabelecer uma
direção prioritária; depois, as metas secundárias que estabelecermos não
poderão desviar-nos do curso. Após decidir um objetivo prioritário, todos os
objetivos secundários devem estar incorporados nessa mesma direção.
Nosso emprego pode mudar, nossa profissão pode ser outra, nosso ambiente
de trabalho pode sofrer alterações, a única coisa que não se altera é
o foco e a energia que colocamos naquela direção mais
importante
importante.. Se não temos um objetivo maior
maior,, uma prioridade
que não se altera ao longo do tempo, é bem provável que
acabemos perdidos.
E então, como deveríamos escolher esse nosso objetivo?
Para decidir um rumo
rumo,, é preciso levar em conta as condições
que já dispomos, o lugar em que estamos inseridos e os tem-
pos em que vivemos. Certamente, ninguém precisa se tornar uma
figura grandiosa, ou fazer coisas impressionantes; mas, sim, precisamos ser
capazes de cultivar um bom caráter, estabelecer uma moradia e ganhar
nosso sustento. Em meio a isso, manter corpo e mente serenos,
em paz, deveria ser o nosso mais importante objetivo.
Muitas são as pessoas que costumam mal entender este conceito de
senso de direção, acreditando então que elas precisam fazer alguma coisa
grandiosa. É certo que uma forte determinação é algo admirável, mas por
vezes, as situações são tais que alguns projetos simplesmente acabam
não dando certo. Por exemplo: vamos supor que você queira fazer uma
fortuna ou então que deseje se tornar um grande empresário; muito embora
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não haja nada de mal com essas metas, o que acontece quando não se
consegue ficar rico? Ou o que acontece se não é possível tornar-se um
grande empresário? Ainda é preciso continuar vivendo. Não se pode perder
a razão de viver por conta desses eventos. Até porque, mesmo se alguém
fizesse rios de dinheiro ou se tornasse um dos maiores empresários, estes
ainda não seriam verdadeiros propósitos para esta vida.
Um propósito mais genuíno deveria ser: ao longo desta vida,
que possamos não ferir nossa paz física e mental, nossa saúde e
nosso bem-estar
bem-estar,, assim como a felicidade de todos os outros
outros..
No meu caso, já que eu conheço minhas próprias potencialidades, já
que eu sei o que devo fazer, bem como o que não devo, resulta que
nunca perco meu rumo. Se alguém me convida para fazer alguma outra
coisa contrária à direção que escolhi, por mais tentadoras e favoráveis que
sejam as circunstâncias, eu não irei. Isso tudo porque não condiz com a
minha direção.
A resolução ao determinar um rumo é sempre muito importante. Uma
vez decidida a sua direção, não fique a titubear como quem diz uma
coisa pela manhã e outra pela tarde, dividido pra lá e pra cá o tempo
todo. Embora a vida humana esteja repleta de percalços e
dificuldades, basta que tenhamos nossa direção bem clara e
não oscilemos; então, mesmo que o caminho seja desafiador -
e pouco importa se é um caminho grande ou curto - ao fim,
conseguiremos atravessá-lo e completar nossa jornada.
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Começando Novamente
(Ensinamentos do Mestre Thich Nhat Hanh - Retiro em Plum Village 10 de maio de
1998- Transcrito e editado por Carol Fegan, Chan An Cu - Traduzido ao Português por
Claudio Miklos)
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mesmas. Nascer significa começar novamente, e todos nós
queremos começar novamente.
Quando sabemos começar novamente, adquirimos muito mais energia,
prazer e aspiração que podem nos ajudar a transformar o que é negativo
em nós, e nos ajudar a ter mais prazer, mais capacidade de transformar a
situação ao nosso redor. Nascer é novamente uma forma de
começo. É por isso que deveríamos saber nascer como um novo ser a
cada momento de nossas vidas. Há pessoas que podem dizer: “eu sou
muito velho para começar novamente”. Isso é porque elas não viram a
verdadeira natureza da vida, da prática de Começar De Novo.
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Suponha que uma nuvem esteja flutuando no céu e esteja a ponto de
morrer, de se tornar chuva. A nuvem poderia estar cheia de raiva, de medo:
“Por que isto acontece comigo? Por que tenho de morrer? Por que eu não
posso continuar uma nuvem flutuando no céu?” Assim, a raiva e o medo
podem surgir na nuvem e podem fazê-la muito infeliz; mas se a nuvem for
bastante inteligente, se a nuvem sabe olhar profundamente para sua
verdadeira natureza, então pode praticar o Começar De Novo. Esta noite
também é uma oportunidade de renascer e esta é uma preparação. Nós
não deveríamos nos prender a qualquer forma, porque ser uma nuvem
que flutua no céu é maravilhoso, mas ser a chuva que cai na montanha ou
no rio, nas árvores e na grama é também uma coisa maravilhosa. Até
mesmo sentir excitação é possível, sentir esperança é possível, sentir alegria
é possível quando morremos.
Sabemos que existem pessoas que são capazes de morrer de um modo
muito calmo e feliz. Eu já vi pessoas morrendo com contentamento, com
felicidade, com uma sensação de realização e que não consideravam
sua morte como o fim de algo, de sua vida. Elas foram capazes de
olhar profundamente a natureza da vida e se emanciparam das
noções de ser e não-ser
não-ser.. Existem pessoas que se sentam na soleira de
suas casas, olham as crianças brincando no jardim sob os raios de sol da
manhã, assistem seus netos brincando felizes. E quando elas olham desta
forma, repentinamente se tornam os seus netos. Elas se vêem brincando
na grama sob os raios de sol da manhã. Elas vêem sua própria continuação
em seus netos. Elas sabem que fizeram tudo o que podiam fazer para que
estas crianças fossem felizes, fossem bem preparadas para entrar na vida.
Elas estão prontas para começar novamente. Já começaram novamente
e podem se ver em novas formas de vida.
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Claro que durante as suas vidas, elas cometeram alguns
enganos
enganos.. PPorque
orque somos seres humanos
humanos,, não podemos evitar
cometer enganos. Nós poderemos ter feito outras pessoas sofrerem,
poderemos ter magoado nossos entes queridos e sentimos pesar. Mas é
sempre possível a nós começarmos novamente, e transformarmos todos
estes tipos de engano. Sem cometer enganos, não há nenhum modo
de aprendermos formas de ser uma pessoa melhor
melhor,, aprendermos
a ser tolerantes, ser compassivos, ser amorosos, ser tolerantes.
Eis porque os erros têm um papel em nosso treinamento, em nossa
aprendizagem, e nós não devemos ficar presos na prisão da culpabilidade
apenas porque cometemos enganos em nossas vidas.
Se você pode aprender com seus erros, então já transformou o lixo em
uma flor, para sua própria alegria, para a alegria de seus antepassados,
para a alegria das gerações futuras, e também para a alegria da pessoa
que foi vítima de sua ignorância e sua falta de habilidade. Muito
freqüentemente, nós agimos com muita grosseria, não porque queremos
magoar aquela pessoa, ou destruí-la ou porque queríamos que ele ou ela
sofresse. Nós fomos grosseiros, eis tudo. Eu sempre gosto de pensar
em nosso comportamento em termos dele ser mais ou menos
hábil, em lugar de ser em termos de bom ou mau. Se você é
hábil, pode evitar fazer sofrer a si mesmo e fazer outra pessoa
sofrer
sofrer.. Se há algo que vocês queiram falar para uma outra pessoa, então
sim, vocês devem falar, mas existem modos de dizer isso que farão a outra
pessoa sofrer e farão vocês mesmos sofrerem. Mas há maneiras de dizer o
que é preciso que não fariam a outra pessoa sofrer e vocês também.
Assim, o problema não é falar ou não falar o que está em seu
coração, o problema é como dizer isto de forma que o sofrer
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não estará lá. Eis por que esta é uma forma de arte, e de nossa prática
também. Sua boa vontade não é suficiente para a prática - vocês
têm que ser hábeis em sua prática
prática. Caminhando, comendo,
respirando, falando, trabalhando, vocês deveriam aprender a arte de viver
atentos, porque se vocês forem bons artistas, poderão criar muita felicidade
e alegria ao seu redor e dentro de si; mas se vocês possuem apenas sua
boa vontade, se apenas contam com sua boa vontade, esta não será
suficiente, porque com boa vontade podemos causar muito sofrimento.
Como um pai, como uma mãe, como uma filha, como um filho, podemos
estar cheios de boa vontade, podemos estar motivados pelo desejo de
fazer a outra pessoa feliz, mas em razão de nossa falta de jeito, os fazemos
infelizes.
Por isso
isso,, viver atentamente é uma arte
arte,, e cada um de nós
precisa treinar como ser um artista. Em vez de dizer a alguém,
“ você está certo ou errado”, o que é uma coisa muito dura de
se ouvir
ouvir,, poderíamos dizer
dizer,, ““você
você é mais hábil ou menos hábil ”.
hábil”.
Em nossas Cinco Contemplações antes de comer, dizemos que queremos
estar conscientes de nossos estados de inabilidade mental, em vez de
dizer que queremos estar atentos aos nossos estados mentais maus.
Inabilidade - se você está com raiva ou se tem ciúmes, isto é apenas
inabilidade. Porque somos assim inábeis, raiva e ciúme se tornam formações
mentais. Vocês sabem que aquela ação, aquela sentença, se pudermos
fazê-la ou se pudermos pronunciá-la com arte, elas ajudarão a outras
pessoas e nos ajudarão também.
Todos nós temos que aprender a arte de viver
viver.. E se vocês têm a
chance de possuir pais, amigos e professores que sejam hábeis na arte de
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viver conscientes, e puderem aprender com eles, poderão fazer muitas
pessoas ao seu redor felizes, e portanto vocês se farão felizes. Mas se
vocês não tiverem esta sorte, não poderão aprender esta arte de seus pais
ou de seus irmãos e irmãs, ou seus amigos, continuarão sendo grosseiros, e
farão as pessoas ao seu redor infelizes, e vocês mesmos infelizes.
Se soubermos olhar as coisas deste ângulo, já estaremos sofrendo muito
menos. Aquela pessoa que me causou muito sofrimento só porque foi
inábil, ela não soube o que disse, ele não soube o que fez. E nós sabemos
que nossos pais estão cheios de amor por nós, eles só querem nossa
felicidade, mas devido à inabilidade eles nos fazem sofrer muito. E nós
também temos nosso amor por nossos pais, não queremos que eles sofram,
mas nosso modo de ação ou reação podem fazê-los sofrer terrivelmente.
Assim, a questão aqui não é de boa vontade, é uma questão
de arte.
Meditação
Caminhando é uma arte arte..
Vocês podem dar passos
que criam estabilidade e
alegria, e isso irá nutri-los
momento,, mas
a cada momento
não acontecerá se
vocês apenas agirem
vontade..
com boa vontade
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“Eu praticarei a meditação caminhando!” E então fica rígido e muito
sério, não desfrutando cada passo que dá. Vocês precisam se permitir ser
naturais, relaxados.
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Vocês caminham como artistas. Quando outras pessoas os vêem
caminhar, elas ficarão inspiradas: ““Que
Que maravilha! Como aquela
pessoa caminha belamente! Eu posso ver a estabilidade, a
serenidade, a alegria”. E elas ficarão inspiradas, e aprenderão a prática.
Não é por escrever cartas ou dar palestras que nós poderemos ajudar
outras pessoas a ter contato com o Dharma. Talvez por causa de nossa
vontade exagerada de ensinar, de compartilhar com elas nossa prática,
aquela pessoa irá querer ficar longe de nós. Assim, deve haver uma arte
para que possamos compartilhar o Dharma e a vida espiritual com as pessoas
que nós amamos. Na Ásia, o Budismo é a prática de famílias inteiras. Supõe-
se que todo o mundo na família seja um budista. Mas no Ocidente pode
acontecer que apenas um membro da família esteja ligado à prática
consciente, mas os outros membros da família não sabem nada sobre isto
e até mesmo acham a prática muito estranha. Se vocês não forem
hábeis em sua prática, se alienarão do resto da família. Assim, vocês
têm que aprender a praticar de tal
modo que sua prática inspirará as
pessoas ao seu redor
redor.. Temos que praticar
não estando apegados à forma da prática.
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pessoas que praticam uma meditação caminhando que anula o ser: é
muito séria, muito dura, nada natural. E se vocês praticam Budismo dessa
forma, não ajudarão as pessoas em sua família.
Pratiquem de
forma que cada dia
vocês fiquem mais
tranquilos e sorriam
mais,, ficando mais
mais
abertos..
abertos
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Por favor, tome cuidado
( Pelo venerável Mestre Hsing Yün)
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O que é a “Essência do Dharma” do Mestre Kuei-tzung?
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O Guia e a Viagem
(Do livro Nothing To It: Ten Ways to Be at Home with Yourself -pelo monge Phap -
Traduzido por Leonardo Dobbin)
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um registro das descobertas de outra pessoa. Os ensinamentos budistas
são como um guia para a maior viagem que podemos imaginar.
Eles são as descobertas dos sábios, dos grandes professores que fizeram
esta viagem antes de nós. Eles apontam os marcos para usarmos ao
embarcarmos em nossa própria viagem - onde quer que estejamos.
Em 2010, fui convidado para ajudar a facilitar um dia de Plena Atenção
na bonita Fundação Ojai no sul da Califórnia. Chegamos no final da noite e
fui imediatamente dormir em nossa aconchegante cabine. Na manhã
seguinte, acordei cedo e notei que ao lado de minha cama estava um
pequeno panfleto que continha um mapa de uma “caminhada de gratidão”
serpenteando os belos jardins.
Percebendo que isso seria uma ótima maneira de começar o dia,
coloquei meu casaco e peguei o mapa. Ao sair pela porta da frente, olhei
em volta para me orientar e então olhei para o mapa. Desenhado no
mapa havia uma flecha e três palavras: “ Você está aqui.”
aqui.” Eu
comecei a andar na rosa aurora e depois de alguns minutos a pé, não
parecia estar no lugar indicado no mapa. Perplexo, virei-me e voltei para a
cabine e então comecei a caminhar em outra direção. Havia a mesma
incompatibilidade entre onde o mapa indicava que eu deveria estar e
onde eu estava na verdade. Naquele momento, tenho que dizer que eu
não tinha exatamente a experiência da gratidão! Eu percebi que tinha sido
enganado pela seta e as três palavras, “você está aqui.” Embora seja
certamente verdade que “estou aqui”, não era o “aqui” indicado
no mapa.Eu inspirava e expirava e percebi que tinha todas as
informações que precisava. Larguei o mapa. Com passos lentos e suaves,
comecei a caminhar e depois de um tempo cheguei em um lugar
chamado “kiva profundo”. De lá, fiz meu caminho para “a árvore do
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ensinamento”, sob cujo largo abraço verde, Thay deu palestras de Dharma
na década de 1980. Ao longo da hora seguinte, eu explorei os
terrenos, confiando em meu passo e na viagem que eu precisava
fazer, começando de onde eu precisava começar.
Um guia ou um mapa é importante para que nós saibamos que marcos
estão lá fora e como uma ferramenta para usar em nosso caminho. Mas a
decisão que nós realmente precisamos fazer é colocar um pé na frente do
outro e embarcar na viagem, saindo do nível intelectual para o nível da
experiência. Os ensinamentos do Buddha, como um mapa, nos dão
um resumo da viagem, interior e exterior, no entanto, cada um de
nós vai entrar no caminho no ponto que é apropriado para si; e, se
pudermos soltar nossa ideia de como as coisas “deveriam” ser,
então seremos livres para começar a percorrer o caminho que é a
nossa própria expressão única do Dharma.
Temos um versículo que chamamos o Verso de Abertura do Sutra, que
se recita antes de ler qualquer um dos ensinamentos do Buddha:
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seja Dharma, nada que não seja um ensinamento se estivermos
plenamente conscientes.”Sempre que eu recito o Verso de Abertura do
Sutra, olho para mim e muitas vezes sou forçado a admitir que sou muito
bom em ouvir e estudar o Dharma, mas não tão hábil em “ ver
ver”” o
Dharma na vida diária ou colocar o Dharma na “prática”.O
verdadeiro ensinamento não está contido nas palavras. O familiar
ditado zen lembra-nos que os ensinamentos falados e escritos são como
“um dedo apontando para a lua”. Ele aponta o caminho e não deve ser
confundido com a própria lua. Ensinamentos estão sendo
transmitidos em cada momento “através do som do vento nas árvores,
do sol quente, da nossa respiração consciente e interações corporais” se
nos permitirmos estar disponíveis para eles. A importância da nossa
presença física e de trazer a consciência para onde nos
encontramos em nossa vida diária veio para mim alguns
anos atrás logo depois que cheguei em Deer Park. Viajando pelo mundo,
sempre achei interessante visitar supermercados locais e ver quais os
alimentos que são populares. Então eu e o meu fiel companheiro, o irmão
Phap Dung, descemos para o supermercado local e depois de vagarmos,
finalmente nos encontramos nos corredores dos snacks, maravilhados com
todas as diferentes variedades e sabores de batatas fritas e snacks que
estavam em oferta. Enquanto estávamos lá deslumbrados, uma mulher se
aproximou. Ela nos deu uma olhada, em seguida, agarrou um grande saco
de batata da prateleira. Enquanto ela continuava pelo corredor, comentou,
“sabia que eu estava no caminho certo!”
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A Revista Tzong Kwan é uma publicação trimestral, de distribuição gratuita e sem fins
lucrativos.
Doamos mais esta edição feita com todo amor e carinho desejando que ela possa
iluminar todas as pessoas que com ela tiverem contato, fazendo com que se afastem
para viabilizar esta edição; e aos que doaram recursos para que a revista fosse impressa.
Expediente
Diagramação e Layout : Carolina Castilho
Colaboradores: Sr. Henrique Pires, Sr. Lu e Sr. Marco Moura
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Quadrinhos: A mente comum- 1) Mestre, como eu deveria praticar o
Tao? 2) Coma quando sentir fome, durma quando estiver cansado. 3) Não é isso que
nos livrar de tudo o que tira a nossa paz e viver segundo a nossa natureza
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