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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS E EXATAS

HIDRÁULICA I
Atividade Prática 1 – Perda de Carga

Márcio Najar Lucisano – 201310912

Gabriela Silva Fonseca – 201210842

Tiago Bessa Stacciarini – 201110925

Vinicius Caetano – 201210478

Aline Mapelli - 201010438

Prof: Luiz Fernando Rezende dos Santos Anjo

Julho 2014
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1
OBJETIVOS ........................................................................................................................ 1
METODOLOGIA ................................................................................................................. 1
RESULTADOS ..................................................................................................................... 2
CONCLUSÃO...................................................................................................................... 4
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO

O seguinte trabalho discorre sobre o cálculo do fator de atrito para situações


propostas sobre uma tubulação específica.

Experimento foi realizado por discentes do curso de Engenharia Civil no


Laboratório de Hidráulica e Hidrologia situado na Universidade Federal do Triangulo
Mineiro (UFTM), utilizando o equipamento hidráulico de fricção em tubulações.

No decorrer deste serão apresentadas as anotações, cálculos realizados e


resultados obtidos após os mesmos.

OBJETIVOS

Determinar o fator de atrito na tubulação experimental através da fórmula de Darcy-


Weisbach.

METODOLOGIA
Materiais:

 Recipiente graduado
 Cronômetro digital
 Equipamento de fricção em tubulações

Figura 1 – Equipamento de fricção em tubulações (enquadramento 1)

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Figura 2 – Equipamento de fricção em tubulações (enquadramento 2)

Métodos:

Munidos do cronômetro e do recipiente graduado, mediu-se a quantidade de


líquido (água) dissipado em um determinado tempo para três diferentes aberturas de
registro. A partir dos resultados coletados utilizou-se a equação

Q = A. V (1)

para o cálculo da vazão do líquido.

Após este procedimento anotou-se a perda de carga no tubo mostrada no


equipamento. Com estas informações obtidas e utilizando a fórmula de Darcy-Weisbach

ΔH = (f. L. v²) / (D. 2.g) (2)

Foi calculado o fator de atrito para a tubulação experimental utilizada.

RESULTADOS

Dada as informações iniciais da tubulação calcula-se a área da mesma:

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Tabela 1 – Cálculo da área do tubo.

D (m) L (m) A (m²)

0,0136 0,912 0,000147

Após a marcação do tempo e a observação volume de água dentro do recipiente


graduado, calculamos a vazão para as três situações de abertura de registro. E utilizando
a fórmula (1), obteve-se a velocidade do líquido dentro do tubo também para as diferentes
situações. Ambas informações são apresentadas na tabela abaixo:

Tabela 2 – Cálculo da vazão e velocidade.

Abertura Volume(ml) Tempo(s) Vazão(m³/s) Velocidade(m/s)

Pouco aberta 1000 8,38 1000 0,814263001

Intermediária 1050 5,05 1050 1,418752504

Toda aberta 1050 3,61 1050 1,98468148

Na tabela seguinte é apresentada diferença de pressão entre montante de jusante, sendo


assim possível obter a perda de carga no tubo para as diferentes situações:

Tabela 3 – Cálculo da perda de carga.

Abertura HM(mmH2O) HJ(mmH2O) ∆H(mmH2O)

Pouco aberta 714 650 64

Intermediária 861 681 180

Toda aberta 1036 732 304

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Após todas os resultados obtidos, utilizando as informações dimensionais do tubo
e considerando um valor de g = 9,81m/s² pode-se então calcular o fator de atrito (f) com
o auxílio da equação (2) para todos os casos em estudo. Estes valores, estão
apresentados na tabela a seguir:

Tabela 4 – Cálculo do fator de atrito (f).

Abertura Velocidade(m/s²) ∆H(mmH2O) f

Pouco aberta 0,814263001 64 0,02837

Intermediária 1,418752504 180 0,02628

Toda aberta 1,98468148 304 0,02268

CONCLUSÃO

Observando a fórmula (2), utilizada para o cálculo, e a Tabela 4, conclui-se que o


resultado final para o valor do fator de atrito é verídico, uma vez que os mesmos estão
próximos a realidade do tubo e condizem com as condições impostas para as diferentes
aberturas do registro do equipamento.

REFERÊNCIAS

 PORTO, R. M. Hidráulica básica. 4. ed. São Carlos (SP): EESC/USP, 2006. 519
p.
 AZEVEDO NETTO, J.M., (1998), Manual de Hidráulica, 8ª ed., São Paulo,
Editora Edgard Blücher Ltda, 669 p.

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