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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

FELIPE CESÁRIO C.CARVALHO

FIS124 – FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL IV-E

Relatório Avaliativo –
Experimento 01

Salvador 2017
RELATÓRIO

EXPERIMENTO 01: Lupas e instrumentos ópticos.

Trabalho de graduação apresentado à


disciplina Física Geral e Experimental
IV-E- FIS124 do Curso de Engenharia
Elétrica da Universidade Federal da
Bahia – UFBA.

Professora: Patrícia Hepp Xavier.

SALVADOR 2017
INTRODUÇÃO

A ótica geométrica é a parte da física que estuda o comportamento geométrico da


luz levando-se em conta a forma como ela se propaga nos diferentes meios materiais.
Não obstante, ela também estuda a forma como se dar o funcionamento dos diferentes
instrumentos ópticos e a sua larga utilização em diversos campos da Física.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:

Superfícies esféricas e Instrumentos ópticos:

A formação de imagens em uma superfície óptica se dar por meio do cruzamento dos
raios de luz que emanam do objeto. Com relação às imagens, elas podem ser:

Direitas = Quando possuem a mesma orientação do objeto.

Invertidas = Quando possuem orientação contrária à orientação do objeto

Maior ou menor = Quando possuem tamanhos maiores ou reduzidos com relação


ao tamanho do objeto.

Real = Quando a formação da imagem se dar pelo cruzamento dos raios luminosos.

Virtuais = Quando a formação da imagem se dar a partir do prolongamento dos raios


luminosos.

Equação de Gauss para superfícies esféricas:

1/f = 1/p + 1/i

Onde: p – distancia do objeto até a superfície.


I – distancia da imagem até a superfície.
F – distancia focal

Bem como o aumento linear transversal pode ser expresso por:

A = i/o = -p’/p

Onde: i – tamanho da imagem


O – tamanho do objeto.
P’ – posição da imagem
P – posição do objeto.

Vergência – Define-se a vergência como a capacidade que uma superfície óptica


tem de desviar a trajetória dos raios de luz. Tal grandeza é expressa em dioptria ou
em grau.

V = 1/f

Onde f é a distancia focal.

Lupas: As lupas são lentes convergentes cuja finalidade é oferecer um aumento


para as imagens formadas por elas.

Microscópio composto: O microscópio composto é um instrumento que realiza um


aumento maior que aqueles oferecidos pelas lupas simples. Em tal instrumento se
utiliza duas lentes convergentes do tipo oculares e objetivas. A lente objetiva fica
próxima ao objeto enquanto que a ocular fica próxima do olho do observador. O
aumento então é dado pelo produto dos aumentos oferecidos por cada lente.

PARTE EXPERIMENTAL:
Lista de materiais:
• 1 base principal com escala milimetrada e sapatas niveladoras
• 1 lanterna de luz policromática
• 1 lente convergente 8 di (f = 125 mm)
• 1 lente convergente 4 di (f = 250 mm)
• 1 figura objeto com moldura e fixação magnética
• 1 cavaleiro com moldura para figura objeto
• 2 cavaleiros metálicos para as lentes
• 1 anteparo.

ANÁLISE E TRATAMENTO DOS DADOS:


A relação entre o objeto, a lente e a imagem gerada pela lente
• Este objeto pode ser considerado real? Justifique.
Sim, pois o objeto encontra-se na frente da lente convergente.
Calcule pela lei de Gauss, o valor da posição da imagem e compare,
considerando as incertezas, com o valor encontrado experimentalmente.
A posição experimental em que a imagem foi formada é a posição em que o anteparo
havia sido colocado. q = 200mm
O valor teórico calculado foi de q = 130mm. O erro se refere ao possível fato do
posicionamento no anteparo ter ocorrido no momento em que a imagem não estava
inteiramente focalizada ou nítida.
A ampliação linear transversal de uma lente:
Medida tomada do objeto = 2 cm
Medida tomada da imagem = 1cm
Redução = 0.50
Erro = 0.5mm
Formação da imagem: Imagem real, invertida e menor que o objeto.
Posições do objeto (distância em relação à lente).
P = 200mm (imagem real, invertida e menor.)
P = 175mm (imagem real, invertida e menor.)
P = 125mm ( imagem situada no infinito, pois a distancia coincide com a vergência
da lente convergente utilizada).
P = 70mm ( imagem virtual e direita, pois a imagem foi formada a partir do
prolongamento dos raios luminosos).

A LUPA:
Classificação da imagem: Imagem direita, real e maior.
A posição experimental em que a imagem foi formada é a posição em que o anteparo
havia sido colocado. q = 200mm.
O valor teórico calculado foi de q = 300 mm. O erro se refere ao possível fato do
posicionamento no anteparo ter ocorrido no momento em que a imagem não estava
inteiramente focalizada ou nítida.
O aumento linear transversal foi de: A = 1.5

Microscópio Composto:
Posição do anteparo: q = 300mm
Classificação da imagem: Imagem direita, real e invertida.
Aumento linear transversal = 2 (maior).

Conclusão:
O experimento teve por objetivo estudar de forma clara o uso dos instrumentos
ópticos e as suas relações com a formação das imagens. Deste modo, todos os
passos foram executados e os resultados encontrados com relação ao tipo de
imagem formada bem como suas dimensões casaram consubstancialmente com a
teoria física.
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