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Que o sujeito seja uma fonte de resistência ao império da identidade é uma constante

na obra de Horkheimer e Adorno. Mas nestes autores não se pode esperar mais do
isso do sujeito: que ele resista. Crochik resume bem essa questão em Adorno:

“Ele aponta a educação como forma de se evitar a babárie, mas não qualquer tipo de
educação, e sim aquela que atente, tanto para a constituição da subjetividade (...)
quanto para revelação dos fatores que levam à barbárie (...) Mas o autor assinala os
limites dessa educação, já que, através dela, não é possível mudar as condições que
levam à barbárie, pois estas não são subjetivas, mas permite, ao menos (o que não
é pouco), aos indivíduos resistirem àquela”. (Crochik, 1995, pp. 52-53)

O que nos propuséramos era, de fato, nada menos do que descobrir por
que a humanidade, em vez de entrar em um estado verdadeiramente humano,
está se afundando em uma nova espécie de barbárie. DIALÉTICA

É essa natureza, complicada pelas exigências sempre presentes e


sempre exageradas do medium específico, que constitui o novo estilo, a saber,
“um sistema da não cultura, à qual se pode conceder até mesmo uma certa
‘unidade de estilo’, se é que ainda tem sentido falar em uma barbárie estilizada”

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