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UNIDADE DE PASSOS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
PASSOS–MG
2016
Ana Paula Santos
PASSOS –MG
2016
Ana Paula Santos
Comissão Examinadora
A Deus que muito me ajudou nessa jornada de estudos e trabalhos, sempre nos
momentos de dúvida, me auxiliando a seguir o melhor caminho
A minha família pela insubstituível força, dedicação e perseverança que
conduziram minha educação. Aos amigos da faculdade, que tive o prazer de conviver
diariamente e trocar experiências, conhecimentos e sorrisos.
Aos queridos mestres e orientadora, por abrir novos horizontes de sabedoria e
conhecimento.
RESUMO
This work shows , from a literature review the importance of the Plan of Prevention and
Fire Protection ( PPCI ) in the collective space , the influence of PPCI in the protection of
human life and property, and how it makes the environment safer and easy external
access , in addition to detailing the process for the preparation of a Simplified Technical
Project (PTS ), which applies to buildings and / or risk areas with an area of up to 750m²
among other requirements. The study presents data acquired from Regulatory
Standards , Technical Instructions , Laws , Decrees and others.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 12
2 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................. 13
2.1 FOGO ................................................................................................................................... 13
2.2 CLASSES DE INCÊNDIO .................................................................................................. 17
2.3 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO .............................................................................. 18
2.4 AGENTES EXTINTORES.................................................................................................. 19
2.4.1 Água .......................................................................................................................................... 19
2.4.2 Espuma ................................................................................................................. .................... 20
2.4.3 Gases Inertes ............................................................................................................................ 20
2.4.4 Pós Químicos ............................................................................................................................ 20
1 INTRODUÇÃO
Nas edificações, a proteção contra incêndios deve ser encarada como uma
obrigação e um dever de proteger acima de tudo as vidas humanas e o patrimônio
envolvido. Logo, a prevenção, instalação de processos e métodos na proteção contra
incêndios não podem ser negligenciados em favor da economia de custos, pois seus
prejuízos podem se traduzir em perdas irreparáveis.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 FOGO
• Combustíveis sólidos: são eles tecido, madeira, papel, borracha, plástico, etc.
Quando aquecidos, liberam vapores combustíveis que ao se misturarem com
o oxigênio do ar geram uma mistura inflamável. Uma pequena chama, fagulha
ou contato com uma superfície aquecida provoca a combustão dessa mistura
inflamável, podendo queimar em superfície e em profundidade.
• Combustíveis líquidos: são eles gasolina, acetona, álcool etílico, etc. Ao serem
aquecidos os combustíveis líquidos vaporizam, misturando com o oxigênio do
ar, formando uma mistura inflamável, portanto, não há queima do combustível
em si, mas sim do vapor liberado misturado com o oxigênio, sendo assim, só
há combustão em superfície.
concentração cai abaixo de 14%, a maioria dos materiais combustíveis não mantém as
chamas na sua superfície.
O calor inicia, mantém e incentiva a propagação do fogo. A fonte de calor pode ser
uma faísca elétrica, uma chama, o superaquecimento de um condutor ou aparelho
elétrico, atrito, explosão, etc.
Brentano (2010) afirma que, durante o processo térmico, parte do calor se dissipa no
entorno por meio da radiação, convecção e condução, e parte desse calor serve como
energia para que se formem mais radicais livres, para que tenha continuidade o
processo da combustão, originando, então, a reação química em cadeia, que é o quarto
componente da combustão.
• Gases: os gases são invisíveis, podem ser tóxicos, inodoros e sua difusão
provoca a propagação do fogo. Atualmente, com os materiais sintéticos cada
vez em maior quantidade usados nos revestimentos de construções,
aumentou a quantidade de produtos gasosos prejudiciais ao homem em uma
situação de incêndio. A fumaça e os gases tóxicos são responsáveis por mais
de 80% das mortes em incêndios.
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"A diferença entre fogo e incêndio é que o primeiro ocorre de forma pré-
ordenada, objetivando, normalmente, o benefício próprio do homem, e o segundo tem
sua ocorrência fora de controle e com prejuízos para o homem." (MORAES, 2009)
2.4.1 ÁGUA
2.4.2 ESPUMA
A espuma pode ser obtida através de uma reação química de sulfato de alumínio
com bicarbonato de sódio e mais um agente estabilizador da espuma. Esse tipo de
espuma se chama espuma química.
2.5 LEGISLAÇÃO
Como não havia parâmetros nacionais através das normas brasileiras de uma
forma abrangente, cada grande cidade do Brasil e os próprios estados criaram suas
próprias legislações, uma parte delas apoiadas nas normas brasileiras, outras nas
normas regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e outras, ainda, nos
regulamentos das companhias de seguros.
Segundo Brentano (2010), para se combater o fogo numa edificação, devem ser
usados os agentes extintores específicos para os materiais combustíveis existentes na
edificação.
• Ativas ou de combate: Estas medidas visam agir sobre o fogo já existente, para
extingui-lo ou, então, controlá-lo até à chegada do corpo de bombeiros ao local, criando
facilidades para que este combate seja o mais eficaz possível.
• Saídas de emergência;
• Central de gás;
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• Brigada de incêndio.
2.8 PROJETOS
aberturas diversas existentes entre eles ou para as edificações vizinhas através das
janelas das fachadas. Ela pode ser obtida por meio de lajes corta-fogo,
enclausuramento de escadas por paredes e portas corta-fogo, registro corta-fogo em
dutos que intercomunicam os pavimentos, selagem de abas verticais ou abas
horizontais projetando-se além da fachada, resistentes ao fogo, separando as janelas
de pavimentos consecutivos.
Segundo Brentano (2010), a compartimentação é a forma mais econômica e
eficaz de se proteger passivamente do fogo uma edificação.
edificações são classificadas em dois grandes grupos, para todas as ocupações com
área:
• Inferior ou igual a 750 m².
• Superior a 750 m².
P = A x Do
Onde:
P = População em número de pessoas,
A: Área do ambiente, pavimento ou edificação em m²,
Do: Densidade ocupacional, em nº de pessoas/m²
N=P/C
Onde:
N = Número de unidades de passagem,
P = População do ambiente, pavimento ou edificação, em nº de pessoas,
C = Capacidade da unidade de passagem, em nº de pessoas por minuto/ unidade
de passagem, de acordo com a ocupação da edificação, de acordo com a tabela 5 da
NBR 9077/2001.
As larguras das saídas deve ser medida na sua parte mais estreita, não sendo
admitidas saliências de alizares, pilares e etc, com dimensões maiores que 10x25 cm.
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2.12.4 DESCARGA
2.12.6 CORREDORES
2.12.7 PORTAS
As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50
pessoas e em comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sentido do
trânsito de saída e não podem ser trancadas.
Em salas com capacidade acima de 200 pessoas, as portas de comunicação
com os acessos, escadas e descarga devem ser dotadas de ferragem do tipo
antipânico, conforme NBR 11785/1997.
Segundo Brentano (2010), as portas de saídas de emergência devem ter as
seguintes dimensões mínimas de vão de luz:
• 80 cm, valendo por uma unidade de passagem.
• 1,00 m, valendo por duas unidades de passagem.
• 1,50 m, em duas folhas, valendo por três unidades de passagem.
• 2,00 m, com duas folhas, valendo por quatro unidades de passagem.
2.12.8 ESCADAS
calor e de fumaça em caso de incêndio e que tenha continuidade até uma saída
final para um local que ofereça segurança às pessoas.
• Escada enclausurada à prova de fumaça pressurizada (PFP): É a escada cuja
caixa é constituída por paredes resistentes ao fogo por 4 horas, no mínimo, e
dotada de portas corta-fogo estanques à fumaça PCF/P-60, cujo acesso é por
antecâmara, igualmente enclausurada, ou local aberto, que tem estanqueidade à
fumaça obtida por sistema de pressurização, que mantém a pressão interna
sempre maior que a dos ambientes contíguos.
• Escada não enclausurada ou escada comum (NE): É a escada que, embora
possa fazer parte de uma rota de saída de emergência, se comunica diretamente
com os demais ambientes como corredores, saguões, etc., em cada pavimento,
não possuindo portas corta-fogo.
• Escada aberta externa (AE): É a escada que tem projeção fora do corpo principal
da edificação, isolada da fachada por parede com resistência ao fogo por 2
horas, no mínimo, sendo dotada de guarda-corpo ou gradil e corrimãos em toda
a sua extensão.
2.12.10 CORRIMÃOS
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
_____. NBR 14100: Proteção contra incêndio - Símbolos gráficos para projeto. Rio
de Janeiro, 1998.
BRASIL. Segurança e medicina do trabalho. 69º Edição. São Paulo: Atlas, 2012.