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1º PERÍODO
Aluno:
FABIO OLIVEIRA
Piúma, 07/2016
FABIO OLIVEIRA
Piúma
2016
SUMÁRIO
Introdução ......................................................................................................... 04
Metodologia ....................................................................................................... 05
Desenvolvimento .............................................................................................. 06
Bioalevinus ................................................................................................. 06
Referências ........................................................................................................ 04
Relatório de Introdução à Engenharia de Pesca Relatório sobre a Visita Técnica
INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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DESENVOLVIMENTO
1. Bioalevinus
O primeiro local a ser apresentado pela Dra. Maristela foi um viveiro onde
ficam as matrizes de reprodução. Nesse viveiro, é realizada a coleta dos ovos das
matrizes nas hapas (Imagem 1), retirando-os da boca das fêmeas (Imagem 2).
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Wagner também explicou aos alunos que a Bioalevinus aplica em cada hapa
a proporção de duas fêmeas para cada macho. Isso está diretamente relacionado à
capacidade de reprodução, uma vez que cada macho pode fecundar os ovos de
duas fêmeas, acelerando o processo produtivo de alevinos.
Após a realização da coleta nos viveiros das matrizes, os ovos são levados ao
laboratório para que se acelere o processo de incubação. Os ovos ficam nas
incubadoras (Imagem 3) por um período de até 7 (sete) dias. Após a eclosão, as
larvas deslocam-se para os “berçários” (Imagem 4) para que se inicie o processo
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2. Barra do Riacho
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(Fonte: www.gazetaonline.com.br)
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(Fonte: www.gazetaonline.com.br)
Imagem 19 Imagem 20
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Alguns moradores locais disseram que falta vontade política para mudar a
realidade daquela região. Alguns chegaram a dizer que o descaso é proposital, para
que eles sejam cada vez mais ignorados e, por fim, serem transferidos dali,
considerando o fato de a região ser, em um futuro muito próximo, completamente
tomada pela construção de novos portos. Segundo o Sr. Etevaldo, nenhum morador
tem escritura de propriedade, fato que pode comprometer a permanência dessa
comunidade na região.
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Outro fato relatado pelo Sr. Etevaldo está na astúcia que as grandes
corporações têm ao persuadir a comunidade local, prometendo vagas de emprego
aos moradores como prioridade na instalação das indústrias. Porém, após o
funcionamento, alegam que a mão de obra disponível na comunidade não possui
qualificação que atenda aos padrões exigidos por elas.
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3. Piscicultura de Pirarucu
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Para manter a produção de alevinos, ele teve que secar alguns tanques com
espelho d’agua de 1.100 a 1.200m2, passando a fazer uso de tanques menores, de
150 a 200m2 de espelho d’água e de maior profundidade, para alocação das
matrizes de pirarucu.
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Quanto à alevinagem, o Sr. Júnior afirma que, desde cedo – alevinos com
tamanho entre 6 e 7 cm – devem alimentados com ração (Imagens 26 e 27). Isso
facilita o manejo para engorda, tendo em vista o fato de o pirarucu ser uma espécie
de peixe carnívoro e, caso os alevinos sejam alimentados com outros peixes,
dificilmente se adaptarão à ração, comprometendo, assim, toda uma cadeia
produtiva.
Imagem 26 Imagem 27
de assessoria técnica para iniciar seu manejo no processo de tentativa e erro. Ele
relatou que teve perda total nas primeiras desovas, mas com o tempo, foi adotando
métodos próprios, adquirindo experiência e hoje, tem em seus tanques, alevinos de
até 20 cm.
Imagem 28
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Após a coleta dos alevinos retirados do viveiro, o Sr. Junior Costa apresentou
os procedimento quanto à embalagem dos peixes para transporte (Imagens 31 e
32).
Imagem 31 Imagem 32
Ao final da visita técnica, a equipe do IFES foi presenteada com dois alevinos
para serem objetos de estudo e pesquisa no campus Piúma (Imagens 33 e 34).
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Imagem 33
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4. Lagoa Juparanã
Imagem 34
Mais uma vez foi possível observar os efeitos provocados pela estiagem na
região norte do Espírito Santo. Além de o volume d’água estar bem abaixo do
normal, o Prof. Marcelo Polese explicou que a cor esverdeada da água é fruto da
deposição de grande volume de material orgânico na lagoa, tendo em vista que ela
recebe esgoto in natura de várias cidades da região (Imagem 35).
Imagem 35
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5. Projeto TAMAR
Imagem 36
Inicialmente, a equipe do IFES foi recepcionada pelo Sr. Aloísio, que foi o
responsável por guiar a equipe durante a visita técnica.
Logo após os trâmites iniciais da visita, a equipe do IFES foi levada a uma
sala para assistir o vídeo institucional do projeto TAMAR que apresentou dados
sobre a preservação de diversas espécies de tartarugas marinhas. Nesse vídeo, foi
possível observa a fragilidade desses animais, tendo em vista o fato de apenas 1
(um) filhote em cada 2.000 (dois mil) nascidos chegam à idade adulta. Isso explica o
fato de a preservação ser tão importante, considerando o tempo de renovação das
espécies.
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médio de 160 kg; e a tartaruga oliva, Lepidochelys olivacea (Imagem 41), com
tamanho de até 72 cm e peso médio de 42 kg.
Imagem 37 Imagem 38
Imagem 39 Imagem 40
Imagem 41
(Fonte: http://www.projetotamar.org.br)
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Chegando lá, a equipe foi apresenta a Sra. Marília e visitou o museu onde são
apresentadas diversas amostras biológicas das tartarugas marinhas que desovam
no litoral norte capixaba, bem como algumas anomalias genéticas, materiais
sintéticos encontrados nos estômagos das tartarugas (Imagem 42) e alguns fósseis
(Imagem 43).
Imagem 42 Imagem 43
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E, por fim, vale destacar a famigerada situação da estiagem que paira sobre a
região norte do Espírito Santo. Em praticamente todos os locais visitados,
principalmente aqueles que dependiam diretamente da água, foi possível observar a
calamidade da seca.
Caso não ocorra um período chuvoso ainda neste ano de 2016, a situação
ficará mais drástica ao ponto de inúmeras empresas e produtores terem que fechar
suas portas devido à insustentabilidade dos seus empreendimentos, gerando assim,
um aumento significativo de desempregados.
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REFERÊNCIAS
http://www.panoramadaaquicultura.com.br;
http://www.bioalevinus.com.br;
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lagoa_Juparana;
http://www.projetotamar.org.br;
www.gazetaonline.com.br;
www.fotoimagem.fot.br
https://www.facebook.com/piscicultura.pirarucu
www.acervodigital.ufpr.br/handle/1884/37732
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural.html
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