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A nova contabilidade social

Leda Maria Paulani e


Capa
Márcio Bobik Braga
da Obra

3ª edição – Revisada e
atualizada |2007|
Capa
da Obra

A nova contabilidade social


Doutora em Economia pela Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo
Leda Maria (FEA-USP), é professora do Departamento de Economia da
FEA-USP e do curso de pós-graduação em teoria econômica
Paulani do IPE-USP, vice-presidente da Sociedade Brasileira de
Economia Política, consultora científica da FAPESP e
pesquisadora do CNPq e da FIPE.

Mestre e Doutor em Economia pela Faculdade de Economia,


Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo
Márcio Bobik (FEA-USP), Márcio Bobik Braga é professor de Contabilidade
Braga Social e Macroeconomia da FEA-USP, campus de Ribeirão
Preto e co-autor do livro Manual de Economia, Equipe dos
Professores da USP, da Editora Saraiva.
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da Obra

A nova contabilidade social


A contabilidade é a “língua” usada para a prestação de contas,
lucros, balanço e dados financeiros em geral. Ainda assim, a
contabilidade apenas auxilia as empresas a organizar e interpretar
dados e decisões, a partir de um ponto de vista inicial, de
hipóteses escolhidas entre diferentes alternativas. Parte da
macroeconomia, a Contabilidade Social se enquadra nesse perfil e
vai além. Além de enfocar a esfera governamental, extrapola a
simples análise das contas públicas em seus aspectos financeiros
para tratar de outros importantes indicadores, como IDH e o índice
de Gini.

A nova contabilidade social: uma introdução à macroeconomia


traz aos estudantes e profissionais de Administração, Economia e
Ciências Contábeis os conceitos que fazem parte do estudo da
economia brasileira do ponto de vista da contabilidade estatal.
Capítulo I

A Contabilidade Social
Capítulo I
A Contabilidade Social
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1.1 Introdução

A Contabilidade Social congrega instrumentos de


mensuração capazes de aferir o movimento da
economia de um país num determinado período de
tempo:
quanto se produziu
quanto se consumiu
quanto se investiu
quanto se vendeu para o exterior
quanto se comprou do exterior
Capítulo I
A Contabilidade Social
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1.1 Introdução

Mas por que medir tudo sob a forma de contas?


Por que fazer uma contabilidade?

A resposta para tais questões passa pela própria


história do pensamento econômico, especialmente
pela evolução da macroeconomia.
A macroeconomia, em especial, trabalha numa
dimensão macroscópica, com variáveis sempre
agregadas.
Capítulo I
A Contabilidade Social
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1.1 Introdução

A ciência econômica nasceu ao final do século


XVIII, e preocupava-se com o crescimento
econômico e a repartição do produto social.

Escola Clássica
Adam Smith (1723-1790)
David Ricardo (1772-1823)
John Stuart Mill (1806-1873)
Jean Baptiste Say (1767-1832)
Capítulo I
A Contabilidade Social
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1.1 Introdução

Antes dos clássicos, os fisiocratas haviam


demonstrado preocupações semelhantes.

Com a chamada revolução marginalista, iniciada


no final do século XIX, a preocupação com o nível
agregado perde forças, e a dimensão
microeconômica passa a predominar.
 preocupação com o comportamento dos agentes
 preocupação com o nível agregado sobrevivia na
idéia do equilíbrio geral
 século XX: idéia do equilíbrio parcial
Capítulo I
A Contabilidade Social
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1.1 Introdução

A Macroeconomia encontra seu berço na obra de


John Maynard Keynes (1936), intitulada Teoria
Geral do Emprego, do Juro e da Moeda.

É a partir da Teoria Geral de Keynes que


ganham contornos definitivos os conceitos
fundamentais da contabilidade social, bem
como a existência de identidades no nível
macro e a relação entre os diferentes
agregados.
Capítulo I
A Contabilidade Social
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1.1 Introdução

A obra de Keynes indica aos economistas:


o que medir em nível agregado
como fazê-lo

A revolução keynesiana conferiu aos economistas a


capacidade de verificar o comportamento e a evolução da
economia de um país numa dimensão sistêmica.
Capítulo I
A Contabilidade Social
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1.1 Introdução

Princípio das Partidas Dobradas


A um lançamento a débito, deve sempre
corresponder um outro de mesmo valor a crédito.

Equilíbrio Externo
Necessidade de equilíbrio entre todas as
contas do sistema.
Capítulo I
A Contabilidade Social
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1.1 Introdução

Escolhida a contabilidade como o instrumento por


excelência de aferição macroscópica do movimento
econômico, tudo se passa como se a economia de todo um
país pudesse ser vista como a de uma única grande
empresa.

A contabilidade social não se reduz ao sistema de


contas nacionais, mas também integram esse conjunto o
balanço de pagamentos e as contas do sistema monetário.
Também engloba indicadores de distribuição de renda,
indicadores de desenvolvimento (IDH) e a comparação
desses indicadores entre diversos países.
Capítulo I
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1.1 Introdução

Quanto à contabilidade nacional, é a partir do


ano 1940 que se avolumam os esforços para
mensurar todos os agregados necessários e
desenhar logicamente o sistema.

No Brasil, as contas nacionais começaram a ser


elaboradas em 1947 pela Fundação Getúlio Vargas
do Rio de Janeiro, passando em 1986 para o IBGE.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda


e Despesa Agregada e o Fluxo
Circular da Renda

1.2.1 Considerações Iniciais

No sistema econômico em que vivemos, tudo pode


ser avaliado monetariamente, de modo que toda a
imensa gama de diferentes bens e serviços que uma
economia é capaz de produzir pode ser transformada
em algo de mesma substância, ou seja, a moeda ou
dinheiro.
Assim, é possível agregar e mensurar uma
infinidade de diferentes transações, permitindo
avaliar a evolução da economia.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.1 Considerações Iniciais

O sistema capitalista tem na troca o seu


mecanismo básico de funcionamento.
 a troca, portanto, constitui a forma por
excelência de organização da vida material do
homem na sociedade moderna.

Nesse sentido, quando falamos em identidade a


primeira coisa que pensamos é:
Venda = Compra
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.1 Considerações Iniciais

Antes de estudarmos as identidades básicas, vale


lembrar que uma identidade contábil do tipo A = B
não implica nenhuma relação de causa e efeito da
variável A para a variável B, ou vice-versa.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

Exemplo
Economia hipotética H, fechada (não realiza
transação com o exterior) e sem governo
 existem quatro setores, cada um com uma
empresa:
- produção de sementes (setor 1)
- produção de trigo (setor 2)
- produção de farinha de trigo (setor 3)
- produção de pão (setor 4)
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

Exemplo

Situação 1
- Empresa do setor 1 produziu sementes no valor de $
500 e vendeu-as para o setor 2
- Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500
e vendeu-o para o setor 3
- Empresa do setor 3 produziu farinha de trigo no valor
de $2100 e vendeu-a para o setor 4
- Empresa do setor 4 produziu pães no valor de $2520
e vendeu-os aos consumidores.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξ renda Ξ dispêndio

Exemplo

Produto da economia H na situação 1


- sementes no valor de $ 500
- trigo no valor de $1500
- farinha de trigo no valor de $2100
- pães no valor de $2520

Valor total da produção: $6620


Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

Exemplo

Entretanto, para se chegar ao valor do produto da


economia, ou produto agregado, é preciso deduzir do
valor bruto da produção o valor do consumo
intermediário (ou consumo de insumos utilizados na
produção).
A forma mais fácil e prática de se chegar ao valor do
produto da economia é considerar apenas o valor dos
bens finais, ou seja, neste caso apenas o valor dos pães,
supondo que todos os demais produtos foram utilizados
integralmente como insumos para a produção destes.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

Exemplo
Situação 2
- Empresa do setor 1 produziu sementes no valor de $ 500
e vendeu-as para o setor 2
- Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500 e
vendeu-o para o setor 3 uma parcela equivalente a $1000,
ficando com uma quantidade de trigo no valor de $500.
- Empresa do setor 3 produziu farinha de trigo no valor de
$1400 e vendeu-a para o setor 4
- Empresa do setor 4 produziu pães no valor de $1680 e
vendeu-os aos consumidores.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

Exemplo

Neste caso, o produto da economia H no período não é


apenas o valor da produção de pães (no caso $1680) mas
também deve computar a parcela de trigo que foi
produzida pelo setor 2 mas não foi vendida ao setor 3.
Logo, teremos um produto de $2180 no período.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

Todo bem que, por sua natureza, é final deve ter seu
valor considerado no cálculo do valor do produto, mas nem
todo bem cujo valor entra no cálculo do produto é um bem
final por natureza.

A ótica da despesa ou ótica do dispêndio avalia o produto de


uma economia considerando a soma dos valores de todos os
bens e serviços produzidos no período que não foram
destruídos (ou absorvidos como insumos) na produção de
outros bens e serviços.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

A ótica do dispêndio não é a única maneira pela qual


podemos averiguar e mensurar qual foi o produto de uma
dada economia num período.

Podemos considerar também a ótica do produto, que


considera o que os economistas denominaram de valor
adicionado. Neste caso, não observaremos o resultado
final e sim o que foi efetivamente produzido setor a setor.

Considerando a primeira situação, teremos que:


Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

- setor 1 produziu sementes no valor de $500 sem se


utilizar de nenhum insumo
- setor 2 produziu trigo no valor de $1500, utilizando-se
sementes que havia adquirido no valor de $500
- setor 3 produziu farinha de trigo no valor de $2100,
utilizando-se do insumo trigo, adquirido ao valor de $1500
- setor 4 produziu pães no valor de $ 2520, utilizando-
se do insumo farinha de trigo, adquirido ao valor de
$2100.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

Então, o produto (ou valor adicionado) de cada setor será:


 Setor 1: $500
 Setor 2: $1500 - $500 = $1000
 Setor 3: $2100 - $1500 = $600
 Setor 4: $2520 - $2100 = $420

Produto total ou valor adicionado total: $2520


Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

Pela ótica do produto, a avaliação do produto total da


economia consiste na consideração do valor efetivamente
adicionado pelo processo de produção em cada unidade
produtiva.

Logo,
Produto ΞDispêndio
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

A terceira forma de enxergar o produto de uma economia é


através da ótica da renda.
 a produção do que quer que seja demanda, além da
matéria-prima e de outros insumos, o consumo de fatores de
produção.

No exemplo, consideremos a existência de apenas dois


fatores de produção: trabalho e capital. É entre capital e
trabalho que deve ser repartido o produto gerado pela
economia.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

Salário remuneração do fator trabalho

Lucro remuneração do fator capital

Assim, num dado período de tempo, as remunerações


de ambos os fatores conjuntamente consideradas devem
igualar, em valor, o produto obtido pela economia nesse
mesmo período.

As remunerações pagas constituem o que chamamos


de renda.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

Logo,
Produto Ξ Renda

Pela ótica da renda, podemos avaliar o produto


gerado pela economia num determinado período de tempo,
considerando o montante total das remunerações pagas a
todos os fatores de produção nesse período.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.2 A identidade produto Ξrenda Ξ dispêndio

Consideradas as três óticas conjuntamente, podemos


concluir que:

A identidade produto Ξ dispêndio Ξ renda significa


que, se quisermos avaliar o produto de uma economia
num determinado período, podemos somar o valor de
todos os bens finais produzidos ou, alternativamente,
somar os valores adicionais de cada unidade produtiva
ou, ainda, somar as remunerações pagas a todos os
fatores de produção.
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.3 O fluxo circular da renda

Os membros que constituem a sociedade


aparecem duas vezes no jogo de sua reprodução
material e desempenham dois papéis distintos:

num determinado momento, são produtores;

no outro, surgem como consumidores daquilo


que foi produzido.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.3 O fluxo circular da renda

Como produtores, os membros da sociedade se


organizam em conjuntos aos quais se dá o nome de
unidades produtivas ou empresas.

Na condição de consumidores, eles são membros de


conjuntos de outra natureza, aos quais denominamos
famílias.
Além de desempenhar o papel de consumidores, as
famílias detêm também a condição de proprietárias
dos fatores de produção, e é nessa condição que
garantem seu acesso aos bens e serviços produzidos
pelas empresas.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.3 O fluxo circular da renda

Uma possível seqüência seria:

1. As famílias transferem às empresas os fatores de


produção de que são proprietárias (trabalho e capital
material);
2. As empresas combinam esses fatores num processo de
produção e obtém como resultado um conjunto de bens e
serviços;
3. Fechando o fluxo, as empresas transferem às famílias os
bens e serviços produzidos;
4. As famílias consomem os bens e serviços.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.3 O fluxo circular da renda

Esquematicamente, (figura 1.1)

Neste esquema só
temos fluxos de
bens e serviços.
Mas também
devemos
considerar o fluxo
monetário.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.3 O fluxo circular da renda

Considerando o fluxo monetário, nosso esquema poderia


ser da seguinte forma:
1. As famílias cedem às empresas os fatores de produção de
que são proprietárias e, em troca, recebem das empresas
uma renda;
2. As empresas combinam esses fatores num processo de
produção e obtém como resultado um conjunto de bens e
serviços;
3. Com a renda recebida em troca da utilização, na
produção, dos fatores de que são proprietárias, as
famílias compram bens e serviços das empresas;
4. As famílias consomem os bens e serviços.
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.3 O fluxo circular da renda

Esquematicamente,
Capítulo I
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1.2 Conceitos Básicos: Produto, Renda e Despesa


Agregada e o Fluxo Circular da Renda

1.2.3 O fluxo circular da renda

Assim, além da percepção de que há uma identidade


entre produto, dispêndio e renda, uma outra forma de
considerar o conjunto de atividades e transações
efetuadas por uma economia é notar o vaivém de bens
e serviços concretos e de dinheiro orquestrado pelas
trocas conforme um fluxo, a que se dá o nome de
fluxo circular da renda.
A idéia do fluxo circular está associada exclusivamente
ao lado monetário.

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