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Livro Eletrônico

Aula 05

Matemática p/ BNB (Analista Bancário) Com videoaulas

Arthur Lima, Equipe ArthurLima

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MATEMÁTICA P/ BNB
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
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AULA 05: JUROS COMPOSTOS

Caro aluno, seja bem-vindo a esta aula! Neste encontro vamos


estudar o trecho a seguir do seu edital:

Juros compostos.

Tenha uma excelente aula, e lembre-se de seguir meu Instagram,


onde posto dicas diárias para complementar sua preparação:
www.instagram.com/ProfArthurLima
(@ProfArthurLima)

SUMÁRIO
JUROS COMPOSTOS – INTRODUÇÃO ............................................................ 2
TAXAS NOMINAIS, EFETIVAS, PROPORCIONAIS, EQUIVALENTES ..................... 7
EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS ..................................................................... 12
CONVENÇÃO LINEAR E EXPONENCIAL ........................................................ 13
TAXAS DE INFLAÇÃO. TAXA REAL E APARENTE. ........................................... 16
TAXAS BRUTA E LÍQUIDA .......................................................................... 19
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS .................................................................... 20
LISTA DE QUESTÕES DESTA AULA ............................................................. 69
GABARITO DAS QUESTÕES ....................................................................... 89
PRINCIPAIS PONTOS DA AULA ................................................................... 90

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JUROS COMPOSTOS – INTRODUÇÃO

No regime de juros simples, vimos que os juros eram aplicamos


sempre sobre o capital inicial. Isso fazia com que, a cada período, o valor
dos juros devidos fosse igual ao dos períodos anteriores e posteriores.
Em alguns casos, os juros não incidirão apenas sobre o capital
inicial de um empréstimo. Eles incidirão sobre o valor devido, que
aumenta a cada período (pois ao capital inicial vão sendo somados os
juros devidos nos períodos anteriores). Por isso, os juros devidos em um
mês serão diferentes dos juros devidos no mês seguinte. Vamos usar o
seguinte exemplo: você contrata R$1000 de empréstimo junto ao banco,
por um período de 5 meses e taxa de juros compostos de 10% ao mês.
Qual é o valor devido ao final de 5 meses?
Ao final do primeiro mês, aplicaremos a taxa de 10% sobre todo o
valor devido, que neste caso é o próprio capital inicial (1000 reais),
resultado em juros de 100 reais. Ou seja, ao fim deste mês você estará
devendo 1100 reais. Ao final do segundo mês, aplicaremos novamente a
taxa de 10% sobre todo o valor devido, que não é mais 1000 reais, e sim
1100 reais. Logo, os juros relativos ao segundo mês somam R$110 reais
(e não 100). A dívida total chegou a R$1210 (1100+110). Portanto, ao
final do terceiro mês serão devidos mais R$121 em juros, que resulta da
aplicação de 10% sobre R$1210. E assim sucessivamente.
Se esta aplicação tivesse ocorrido no regime de juros simples,
teríamos juros de 100 reais a cada mês, de modo que ao final do primeiro
mês a dívida seria de 1100 reais, ao final do segundo seria 1200, ao final
do terceiro 1300, e assim sucessivamente. Comparando esses dois
regimes, veja que:
- ao final do primeiro período, o valor total devido é o mesmo que
no caso dos juros simples (R$1100). Essa propriedade é importantíssima:
juros simples e juros compostos são equivalentes para um único período.
- a partir do segundo período, o valor total devido é maior no caso
de juros compostos (R$1210) do que no caso de juros simples (R$1200).

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Ou seja, os juros compostos são mais onerosos que os juros simples, a


partir do segundo período!
Uma informação adicional: para períodos de tempo fracionários (t
entre 0 e 1), os juros simples são mais onerosos que os juros compostos!

Veja esta questão recente:

CESPE – TCE/PE – 2017) Considere que dois capitais, cada um de R$


10.000, tenham sido aplicados, à taxa de juros de 44% ao mês — 30 dias
—, por um período de 15 dias, sendo um a juros simples e outro a juros
compostos. Nessa situação, o montante auferido com a capitalização no
regime de juros compostos será superior ao montante auferido com a
capitalização no regime de juros simples.
RESOLUÇÃO:
Veja que a taxa de juros é mensal, e o prazo da aplicação foi de t =
0,5 mês (quinze dias).
Quando o prazo é fracionário (inferior a 1 unidade temporal), juros
simples rendem MAIS que juros compostos.
Logo, o montante auferido com a capitalização no regime de juros
compostos será INFERIOR ao montante auferido no regime simples. Item
ERRADO.
Resposta: E

Dando continuidade, vejamos qual é a fórmula para cálculo de juros


compostos:

Montante final = Capital inicial x (1 + taxa de juros)prazo

ou seja:

M = C  (1 + j )t

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As questões que versam a respeito de juros compostos costumam


seguir a mesma linha: apresentam 3 das 4 variáveis e pedem para você
calcular a restante. Veja esta:

ISS/Bauru – 2017) Uma dívida de R$11.200,00 foi contraída para ser


paga de uma única vez após 2 meses. O valor atualizado dessa dívida,
considerando uma taxa de juros composta de 3% a.m, será de:
A) R$ 11.652,48
A) R$ 11.536,00
A) R$11.872,00
A) R$11.882,08
RESOLUÇÃO:
Temos uma operação de juros compostos em que o valor inicial da
dívida é C = 11200, a taxa é de j = 3%am, e o prazo é de t = 2 meses. O
montante final é:
M = C x (1+j)t
M = 11200 x (1+0,03)2
M = 11200 x (1,03)2
M = 11200 x 1,0609
M = 11882,08 reais
Resposta: D

Como o tempo (“t”) está no expoente, nas questões em que é


preciso calcular o prazo você deverá utilizar logaritmos. Sobre logaritmos,
a propriedade mais importante a ser lembrada é que, sendo dois números
A e B, então:

log AB = B x log A
(o logaritmo de A elevado ao expoente B é igual a multiplicação de B pelo
logaritmo de A)

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Esta propriedade é útil quando nosso objetivo é encontrar o valor


do prazo “t”, que se encontra no expoente da fórmula M = C  (1 + j )t .

Imagine que vamos investir C = 2000 reais a uma taxa composta j = 2%


ao mês, e pretendemos obter o triplo do valor inicial, ou seja, M = 6000
reais. Veja como obter o prazo deste investimento:
M = C x (1 + j)t
6000 = 2000 x (1 + 0,02)t
6000 / 2000 = 1,02t
3 = 1,02t

Aplicando o logaritmo aos dois lados dessa igualdade, temos:


log 3 = log 1,02t

O enunciado normalmente fornecerá o valor de alguns logaritmos.


Digamos que seja informado que log 3 = 0,477, e que log 1,02 = 0,0086.
Antes de utilizar esses valores, devemos lembrar que log AB = B x log A,
ou seja, log 1,02t = t x log 1,02. Assim:
log 3 = t x log 1,02
0,477 = t x 0,0086
t = 0,477 / 0,0086
t = 55,46 meses

Portanto, é preciso investir os 2000 reais por mais de 55 meses


para obter o valor pretendido.

Para facilitar as contas, em alguns casos a sua prova pode fornecer


tabelas com valores para (1 + j )t , normalmente usando as letras (1 + i )n ,

para diferentes valores de i e diferentes valores de n. O termo é chamado


de Fator de Acumulação de Capital (FAC). Basta você olhar na tabela
qual o valor correto da expressão para a taxa de juros “i” e tempo “n” que
você tiver em seu exercício. Veja abaixo um exemplo desta tabela:

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Se, em uma questão de prova, a taxa de juros de um empréstimo


for de 5% ao mês e o período do empréstimo for de 7 meses, teríamos
uma fórmula de juros compostos assim:
M = C x (1 + 5%)7

Calcular o fator (1 + 5%)7 manualmente seria impraticável em uma


prova. Entretanto, veja que marquei na tabela fornecida o valor do fator
de acumulação de capital para i = 5% e n = 7 períodos. Podemos dizer
que (1 + 5%)7 = 1,4071. Portanto, uma pessoa que contratasse um
empréstimo no valor inicial C teria que pagar, ao final de 7 meses e com
taxa de 5% ao mês, o valor final M = 1,4071xC.

Atenção: ao invés de fornecer a tabela, o exercício poderia ter


simplesmente dito que, para taxa de 5% ao mês e 7 períodos, o valor do
fator de acumulação de capital é 1,4071.

Pratique os conceitos relativos a juros compostos resolvendo a


questão abaixo:

FGV – ICMS/RJ – 2011 – Adaptada) Um indivíduo tem uma dívida de


R$ 500,00 cuja taxa de juros é de 10% ao mês, juros compostos. Após
três meses, essa dívida é
(A) R$ 675,00.
(B) R$ 650,00.
(C) R$ 645,50.
(D) R$ 665,50.
(E) R$ 680,50.

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RESOLUÇÃO:
O enunciado informa que há uma dívida inicial C = 500, que é
corrigida sob o regime de juros compostos, tendo taxa de juros j = 10%
ao mês e período t = 3 meses. Aplicando a fórmula, temos o montante
final:

M = C x (1 + j)t
M = 500 x (1 + 0,10)3
M = 500 x 1,1 x 1,1 x 1,1
M = 500 x 1,21 x 1,1
M = 665,50
Resposta: D

Nos próximos tópicos veremos alguns assuntos mais específicos,


ainda dentro do tema juros compostos, que podem ser bastante
explorados em sua prova.

TAXAS NOMINAIS, EFETIVAS, PROPORCIONAIS,


EQUIVALENTES

Para aplicar corretamente uma taxa de juros compostos, é


importante saber:
- a unidade de tempo sobre a qual a taxa de juros é definida. Isto é, não
adianta saber apenas que a taxa de juros é de “10%”. É preciso saber se
essa taxa é mensal, bimestral, anual etc.
- de quanto em quanto tempo os juros devem ser calculados e seu valor
incorporado no total devido. Este é o período de capitalização. Por
exemplo, se tivermos juros com capitalização semestral, isso quer dizer
que a cada semestre os juros devem ser calculados, e o valor calculado
deve ser acrescido à dívida.
Em regra, a unidade de tempo sobre a qual a taxa de juros é
definida é a mesma do período de capitalização. Ex.: 10% ao mês com

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capitalização mensal (isto é, calculados a cada mês), 12% ao ano com


capitalização anual etc. Quando isso acontece, temos uma taxa de juros
efetiva, isto é, uma taxa de juros que efetivamente corresponde à
realidade da operação. Nestes casos normalmente omite-se a informação
sobre o período de capitalização, dizendo-se apenas “10% ao mês” ou
“12% ao ano”.
Porém podemos ter uma taxa de juros de 10% ao ano com
capitalização semestral. Neste caso, a unidade de tempo sobre a qual a
taxa de juros é definida (ao ano) é diferente do período de capitalização
(a cada semestre). Assim, essa é chamada taxa de juros de nominal, pois
ela precisará ser “adaptada” para então ser utilizada nos cálculos.
Quando temos uma taxa de juros nominal, é preciso obter a taxa
efetiva para só então efetuar os cálculos devidos. Isto é muito simples,
pois basta uma simples divisão, de modo a levar a taxa de juros para a
mesma unidade de tempo da capitalização. Veja alguns exemplos:
- Taxa nominal de 10% ao ano com capitalização semestral: como a taxa
é anual, devemos dividi-la por 2 (pois 1 ano possui 2 semestres) para
chegar à taxa efetiva de 5% ao semestre.
- Taxa nominal de 6% ao semestre com capitalização mensal: basta
dividir a taxa por 6 (afinal temos 6 meses em 1 semestre) para obter a
taxa efetiva de 1% ao mês.

Resumidamente, temos até aqui os seguintes conceitos:


a) Taxa de juros efetiva: é aquela onde o período de capitalização é
igual da unidade temporal da taxa (10% ao ano, com capitalização
anual).
b) Taxa de juros nominal: é aquela onde o período de capitalização é
diferente da unidade temporal da taxa (10% ao ano, com capitalização
bimestral).

Vamos relembrar ainda dois conceitos vistos na aula anterior, que


são importantíssimos na resolução dos exercícios, e que geralmente são

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cobrados juntos dos que acabamos de ver: as taxas de juros equivalentes


e as taxas proporcionais.
Dizemos que duas taxas de juros são equivalentes quando são
capazes de levar o mesmo capital inicial C ao montante final M,
após o mesmo intervalo de tempo. Por exemplo, sabemos que a taxa
de 12% ao ano leva o capital C ao montante final 1,12C após o período
de 1 ano. Existe uma taxa de juros mensal que é capaz de levar o mesmo
capital inicial C ao montante final 1,12C após transcorrido o mesmo
período (1 ano, ou 12 meses). Esta é a taxa mensal que é equivalente à
taxa anual de 12%, motivo pelo qual vamos chamá-la de jeq. Podemos
obtê-la substituindo t = 12 meses e M = 1,12C na fórmula de juros
compostos:

M = C  (1 + j eq )t

1,12C = C  (1 + j eq )12

1,12 = (1 + j eq )12
1
1 + j eq = 1,12 12

1
j eq = 1,12 − 1 = 0,0095 = 0,95%
12

Portanto, uma taxa de juros de 0,95% ao mês é equivalente a uma


taxa de juros anual de 12% ao ano, pois ambas levam o mesmo capital
inicial C ao mesmo montante final M após o mesmo período transcorrido.
Tendo uma taxa de juros compostos “j”, é possível obter uma
equivalente “jeq” através da fórmula:
(1 + jeq ) = (1 + j )t
t eq

Em nosso exemplo, teríamos teq = 12 meses, j = 12% ao ano, e t =


1 ano. Portanto:

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(1 + jeq )12 = (1 + 12%)1


1
1 + jeq = (1,12) 12

1
jeq = (1,12) 12
− 1 = 0, 0095 = 0,95%am

Obs.: fique tranquilo, pois em sua prova você nunca precisará


calcular algo como à mão.
Veja a seguir um exercício sobre o assunto:

FEPESE – ISS/Criciúma – 2017) A taxa de juros compostos


trimestrais, equivalente à taxa de juros compostos mensais de 3%, é:
a. ( ) Maior que 9,3%.
b. ( ) Maior que 9,25% e menor que 9,3%.
c. ( ) Maior que 9,2% e menor que 9,25%.
d. ( ) Maior que 9% e menor que 9,2%.
e. ( ) Igual a 9%.
RESOLUÇÃO:
Podemos usar a fórmula:
(1 + j)t = (1 + jeq)teq

Temos a taxa de 3%:


(1 + 3%)t = (1 + jeq)teq

No lado esquerdo da igualdade as informações estão em MESES, no


lado direito elas devem estar em TRIMESTRES (pois queremos a taxa
trimestral). Sabemos que teq = 1 trimestre corresponde a t = 3 meses.
Assim, podemos substituir os expoentes:
(1 + 3%)3 = (1 + jeq)1
(1,03)3 = 1 + jeq
1,092727 = 1 + jeq
jeq = 0,092727
jeq = 9,2727% ao trimestre

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Resposta: B

Dizemos ainda que duas taxas de juros são proporcionais


quando guardam a mesma proporção em relação ao prazo. Por
exemplo, 12% ao ano é proporcional a 6% ao semestre, e também é
proporcional a 1% ao mês. Para obter taxas proporcionais com
segurança, basta efetuar uma regra de três simples. Vamos obter a taxa
de juros bimestral que é proporcional à taxa de 12% ao ano:

12% ao ano ----------------------------------- 1 ano


Taxa bimestral ---------------------------------- 2 meses

Substituindo 1 ano por 12 meses, para deixar os valores da coluna


da direita na mesma unidade temporal, temos:

12% ao ano ----------------------------------- 12 meses


Taxa bimestral ---------------------------------- 2 meses

Efetuando a multiplicação cruzada, temos:

12% x 2 = Taxa bimestral x 12


Taxa bimestral = 2% ao bimestre

Quando trabalhamos com juros simples, taxas de juros


proporcionais são também taxas de juros equivalentes. Entretanto, isto
não é verdade no regime de juros compostos, ou seja, taxas
proporcionais não necessariamente são também equivalentes (em regra
elas não são equivalentes).
Veja esta questão:

CESPE – TCE/PE – 2017) A taxa de 24% ao ano é proporcional à taxa


de 2% ao mês.

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RESOLUÇÃO:
Item CORRETO, afinal 2% está para 1 mês assim como 24% está para 12
meses (um ano). As taxas guardam uma proporção em relação aos seus
respectivos prazos.
Resposta: C

EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS

Se temos 100 reais aplicados em um investimento que rende juros


de 10% ao mês, sabemos que estes 100 reais terão se transformado em
110 reais ao final do primeiro mês. Podemos dizer que ter 100 reais hoje
ou 110 daqui a um mês tem o mesmo valor, ou seja, são situações
equivalentes. É por isso que dizemos, neste caso, que o capital C 1 = 100
reais na data de hoje (t = 0) é equivalente ao capital C2 = 110 reais daqui
a 1 mês (t = 1).
Se estivermos tratando de juros compostos, podemos dizer que os
capitais C1 na data t1 e C2 na data t2 são equivalentes se respeitarem a
seguinte igualdade:

C1 C2
=
(1 + j )t1 (1 + j )t2
Utilizando o exemplo acima, podemos verificar essa igualdade:
100 110
=
(1 + 0,10)0
(1 + 0,10)1
100 110
=
1 1,1
100 = 100
Se estivermos tratando de juros simples, podemos dizer que os
capitais C1 na data t1 e C2 na data t2 são equivalentes se respeitarem a
seguinte igualdade:
C1 C2
=
(1 + j  t1 ) (1 + j  t2 )

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Faça este exercício comigo:

ISS/Bauru – 2017) Sobre equivalência de capitais é correto afirmar


que:
A) Dois ou mais valores nominais com datas de vencimento iguais são
equivalentes se trazidos para a mesma data de referência se
manifestarem como valores diferentes.
B) Dois ou mais valores nominais com datas de vencimento diferentes são
equivalentes se trazidos para a mesma data de referência se
manifestarem como valores diferentes.
C) Dois ou mais valores nominais com datas de vencimento diferentes são
equivalentes se trazidos para a mesma data de referência se
manifestarem como valores iguais.
D) Dois ou mais valores nominais com datas de vencimento iguais são
equivalentes se trazidos para a mesma data de referência se
manifestarem como valores reais.
RESOLUÇÃO:
Sabemos que dois capitais, com valores nominais C1 e C2, em
datas t1 e t2, respectivamente, são equivalentes se a seguinte igualdade
se verificar:
C1/(1+j)t1 = C2/(1+j)t2
Assim, é correto dizer que dois capitais são equivalentes se, ao
trazê-los a uma mesma data de referência, os seus valores se igualarem.
Resposta: C

CONVENÇÃO LINEAR E EXPONENCIAL

Em alguns cálculos de juros compostos, podemos ter um prazo de


aplicação não-inteiro, isto é, com uma parte fracionária. Exemplificando,
imagine que pretendemos aplicar 1000 reais à taxa de juros compostos j
= 3% ao mês, pelo período de 5,2 meses. Veja que o tempo de aplicação
possui uma parte inteira (5 meses) e uma parte fracionária (0,2 meses).

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Nesses casos, existem duas formas básicas de se calcular o


montante final: a convenção linear e a convenção exponencial. Vejamos
cada uma delas:

- convenção exponencial: neste caso, basta utilizar diretamente a fórmula


de juros compostos, isto é:

M = C  (1 + j )t
M = 1000  (1 + 0,03)5,2

Observe que elevar 1,03 à potência 5,2 não é trivial. Você não
conseguirá efetuar essa conta na prova sem o auxílio de uma calculadora
ou uma tabela. Por esses e outros motivos, geralmente as provas de
concurso solicitam o cálculo através da convenção linear, que vemos a
seguir.

- convenção linear: neste caso, o cálculo é dividido em 2 etapas:


1. Calcular, com a fórmula de juros compostos, o montante
produzido após a parte inteira do prazo de aplicação.
2. Considerando o montante calculado no passo 1 como sendo o
capital inicial C, calcular, com a fórmula de juros simples, o montante
final gerado pela parte fracionária do prazo.
Em nosso exemplo, devemos usar a fórmula de juros compostos
para obter o montante após t = 5 meses (parte inteira):

M = C  (1 + j )t
M = 1000  (1 + 0,03)5 = 1159,27

Aplicar a fórmula de juros simples pelo prazo fracionário (t = 0,2


meses), utilizando o montante acima como sendo o capital inicial:

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M = C  (1 + j  t )
M = 1159,27  (1+ 0,03  0,2) = 1166,22

Obs.: Se a questão for de juros compostos e não mencionar a


convenção linear, usar a convenção exponencial. O que falamos aqui não
se aplica às questões de juros simples, onde basta aplicar a fórmula
M = C  (1 + j  t ) considerando t = 5,2 (isto é, a parte inteira e a

fracionária).

Tente resolver este exercício a seguir:


Atenção: Use a tabela abaixo para resolver as questões da prova DOM
CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011.

DOM CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Um investidor aplicou


R$1.000,00 a juros compostos durante três períodos e meio, a uma taxa
de 18% ao período. Considerando-se a convenção linear para cálculo do
montante, o montante representa, em relação ao capital inicial, uma
variação percentual de:
A) 90%
B) 89%
C) 85%
D) 83%
E) 79%
RESOLUÇÃO:

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Nesta questão foi explicitado que o regime de juros é composto,


mas ainda que isso não fosse dito deveríamos usar juros compostos. Isto
porque se trata de uma questão sobre convenção linear/exponencial, e
não faz sentido falar neste assunto ao tratar de juros simples (pois, como
vimos, em juros simples nós sempre aplicamos a fórmula normal, mesmo
que o prazo seja não-inteiro).
Aqui temos um número não-inteiro de períodos: 3,5 períodos. A
convenção linear nos diz para aplicar juros compostos durante o número
inteiro de períodos (3) e, sobre o montante obtido, aplicar juros simples
pelo tempo restante (0,5 período).
Ao fim dos 3 períodos, temos:

M = 1000 x (1 + 0,18)3
M = 1000 x (1,18)3
M = 1000 x 1,643032 = 1643,032

Para a parte fracionária (0,5 período), vamos utilizar a fórmula de


juros simples, tendo como capital inicial o montante calculado acima:

Mfinal = 1643,032 x (1 + 0,18 x 0,5) = 1790,90

Portanto, o montante (1790,90) é aproximadamente 1,79 vezes o


capital inicial (1000). Isto é, o montante é 79% maior.
Resposta: E
Obs.: veja que calculamos (1 + 0,18)3 através da tabela de fator de
acumulação de capital fornecida, usando i = 18% e n = 3.

TAXAS DE INFLAÇÃO. TAXA REAL E APARENTE.

Quando aplicamos certa quantia em um investimento, ela renderá


juros ao longo do tempo. Isto é, o nosso capital irá crescer. Entretanto,
uma parte deste crescimento é “corroída” pela inflação. Isto é, apesar do

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nosso investimento ter certo rendimento nominal, ou aparente, é preciso


tirar deste valor o que foi corroído pela inflação, restando o rendimento
real.
A fórmula abaixo relaciona o rendimento nominal, ou aparente (ou
taxa de juros nominal/aparente) jn com a taxa de juros real jreal, de
acordo com a taxa de inflação “i”:
(1 + jn )
= (1 + jreal )
(1 + i )

Exemplificando, se a inflação é de 5% ao ano, e o nosso rendimento


foi remunerado à taxa de juros jn = 8% ao ano, então o rendimento real
do investimento foi de:

(1 + 8%)
= (1 + jreal )
(1 + 5%)
1,08
= (1 + jreal )
1,05
1,028 = 1 + jreal
jreal = 0,028 = 2,8%
Portanto, a taxa de juros real do investimento foi de apenas 2,8%,
pois boa parte do rendimento nominal serviu apenas para repor a inflação
do período.
Veja as questões abaixo:

FCC - ISS/Teresina - 2016) Uma aplicação no valor de R$ 25.000,00


por um período de 1 ano permitirá que seja resgatado, no final do período
da aplicação, um montante no valor de R$ 28.730,00. Para que a taxa
real de juros desta aplicação seja no mínimo de 4%, a taxa de inflação
deste ano terá que ser no máximo igual a
(A) 10,92%
(B) 12,00%
(C) 11,20%
(D) 9,80%
(E) 10,50%

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RESOLUÇÃO:
Temos o ganho aparente de 28730 – 25000 = 3730 reais.
Percentualmente, este ganho corresponde a:
3730 / 25000 = 7460 / 50000 = 14920 / 100000 = 14,92%

Esta é a taxa aparente “jn”. Portanto,


(1+jreal) = (1+jn)/(1+i)
(1 + jn) = (1 + jreal) x (1 + i)
(1 + 14,92%) = (1 + 4%) x (1 + i)
1,1492 = 1,04 x (1+i)
1 + i = 1,1492 / 1,04
1 + i = 1,105
i = 0,105
i = 10,5%
Resposta: E

ISS/Bauru – 2017) A taxa de juros real é obtida da seguinte maneira:


A) Expurgando a taxa de inflação da taxa de juros nominal.
B) Somando a taca de juros efetiva com a taxa de inflação.
C) Expurgando a taxa de juros efetiva da taxa de juros nominal.
D) Somando a taxa de juros nominal com a taxa de juros efetiva.
RESOLUÇÃO:
Para obter a taxa de juros real, utilizamos a fórmula:
1 + jreal = (1 + jnominal) / (1 + inflação)

Veja que, para obter a taxa real, nós partimos da taxa nominal e
expurgamos a taxa de inflação. Vale lembrar ainda a fórmula de cálculo
aproximado, que é:
j real = j nominal – inflação
Resposta: A

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TAXAS BRUTA E LÍQUIDA

Imagine que você invista R$1.000 reais em uma aplicação bancária


que, após um ano, paga juros de 20%. Em um primeiro momento, você
acredita que receberá, ao final daquele prazo, o valor de 1.200 reais,
afinal:
M = 1.000 x (1 + 20%) = 1.200 reais

Só depois você descobre que, sobre o seu rendimento, incide


imposto de renda à alíquota de 22,5%. O que significa isso? Veja que
tivemos um rendimento de 200 reais.
1 Assim, o imposto de renda é de:
Imposto de renda = 22,5% x 200 = 45 reais

Portanto, ao invés de receber 1.200 reais, você vai receber apenas


1.155 reais, pois 45 reais serão retidos pelo banco para entrega aos
cofres públicos, a título de imposto de renda.
Ou seja, na prática você investiu 1.000 reais e recebeu 1.155 reais
após um ano, ou seja, teve um rendimento de 155 reais.
Percentualmente, o seu rendimento em relação ao valor investido
inicialmente foi de 155 / 1.000 = 15,5% ao ano, e não de 20% ao ano
como prometido pelo banco.
Neste exemplo acima, podemos dizer que a taxa de 20% é
chamada de taxa BRUTA de juros. Já a taxa de 15,5% é chamada de taxa
LÍQUIDA, pois ela é a taxa que você efetivamente percebe após levar em
consideração os encargos tributários (neste caso, o imposto de renda) e
outros encargos financeiros (por exemplo, o banco poderia cobrar uma
taxa de administração).
Portanto, grave essa diferença: a taxa líquida é aquela obtida a
partir da taxa bruta, após a dedução dos encargos aos quais o capital é
submetido.

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RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS

Chegou a hora de praticarmos tudo o que trabalhamos nesta aula.


Procure sempre tentar resolver os exercícios antes de ler as minhas
resoluções, ok? E marque aqueles exercícios que geraram maior
dificuldade para que você possa revisá-los posteriormente. Além disso, se
você já está em uma fase mais avançada dos estudos, CRONOMETRE o
tempo gasto, para ter uma ideia se você está dentro do esperado para a
sua prova.

1. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Francisco estava devendo R$


2.100,00 à operadora do cartão de crédito, que cobra taxa mensal de
juros de 12%. No dia do vencimento pagou R$ 800,00 e prometeu não
fazer nenhuma compra nova até liquidar com a dívida. No mês seguinte,
no dia do vencimento da nova fatura pagou mais R$ 800,00 e, um mês
depois, fez mais um pagamento terminando com a dívida. Sabendo que
Francisco havia cumprido a promessa feita, o valor desse último
pagamento, desprezando os centavos, foi de:
(A) R$ 708,00
(B) R$ 714,00
(C) R$ 720,00
(D) R$ 728,00
(E) R$ 734,00
RESOLUÇÃO
Inicialmente Francisco devia 2100 reais. Ele pagou 800 reais,
ficando com uma dívida de 2100 – 800 = 1300 reais. Como disse o
enunciado, ele não fez nenhuma compra nova até liquidar com a dívida.

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No mês seguinte, no dia do vencimento da nova fatura pagou mais


R$ 800,00. Ocorre que a dívida de 1300 reais havia crescido 12%, ou
seja, ela estava em:
1300 x (1 + 12%) =
1300 x 1,12 =
1456 reais

Assim, com este pagamento de 800 reais, a dívida caiu para:


1456 – 800 = 656 reais

9
No decorrer do próximo período esta dívida cresceu 12%, chegando
a:
656 x (1 + 12%) =
656 x 1,12 =
734,72 reais

Neste momento foi feito mais um pagamento terminando com a


dívida. Ou seja, fica claro que este último pagamento foi no valor de
R$734,72. Desprezando os centavos, podemos marcar a alternativa E.
Resposta: E

2. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Para empréstimos a clientes


comuns, uma financeira cobra taxa nominal de juros de 84% ao ano com
capitalização mensal. Para um empréstimo de dois meses, a taxa efetiva
de juros é, aproximadamente de:
(A) 14,1%
(B) 14,3%
(C) 14,5%
(D) 14,7%
(E) 14,9%
RESOLUÇÃO:

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A taxa de 84% ao ano, com capitalização mensal, corresponde à


taxa efetiva de 84% / 12 = 7% ao mês. A taxa bimestral (2 meses)
equivalente a esta é obtida lembrando que teq = 1 bimestre corresponde a
t = 2 meses:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 7%)2
1 + jeq = 1,072
1 + jeq = 1,1449
jeq = 14,49% ao bimestre
Resposta: C
7

3. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Jonas investiu R$50.000,00


em certo título e retirou o total de R$60.000,00 seis meses depois. A
rentabilidade anual desse investimento no regime de juros compostos é
de:
(A) 1,44%
(B) 40%
(C) 44%
(D) 140%
(E) 144%
RESOLUÇÃO:
Temos C = 50000 reais e M = 60000 reais, para t = 1 semestre (6
meses). A taxa de juros semestral é dada por:
M = C x (1 + j)t
60000 = 50000 x (1 + j)1
1,2 = 1 + j
j = 20% ao semestre

A taxa anual equivalente a 20% ao semestre é:


(1 + jeq)1 = (1 + 20%)2
jeq = 44% ao ano
Resposta: C

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4. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Renato pediu empréstimo ao


banco para pagamento em um ano com taxa anual real de juros de 28%.
Sabendo que a inflação prevista para o período é de 7%, a taxa aparente
de juros é de, aproximadamente:
(A) 33%
(B) 34%
(C) 35%
(D) 36%
(E) 37%
c
RESOLUÇÃO:
Sendo jreal = 28% e i = 7%, temos:
(1 + jn) = (1 + jreal) x (1 + i)
(1 + jn) = (1 + 28%) x (1 + 7%)
(1 + jn) = 1,28 x 1,07
1 + jn = 1,3696
jn = 0,3696 = 36,96%
Resposta: E

5. FGV – PREFEITURA DO RECIFE – 2014) Suponha uma taxa de juros


nominal de 10%. Considerando uma capitalização semestral, assinale a
opção que indica a taxa efetiva anual equivalente.
(A) 5%
(B) 9,76%
(C) 10%
(D) 10,25%
(E) 10,5%
RESOLUÇÃO:
Como a capitalização é semestral, a taxa efetiva é 10% / 2 = 5%
ao semestre. Obtendo a taxa anual equivalente:
(1 + jeq)1 = (1 + 5%)2
(1 + jeq)1 = (1,05)2

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1 + jeq = 1,1025
jeq = 0,1025
jeq = 10,25% ao ano
Resposta: D

6. FGV – PREFEITURA DO RECIFE – 2014) Com relação aos conceitos


de taxas de juros, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a
falsa.
( ) A taxa anual equivalente à taxa de 1% ao mês, sob o regime de juros
simples, é maior do que 12%.
1
( ) A taxa trimestral necessária para que se dobre o principal após 1 ano,
sob o regime de juros simples, deve ser igual a 25%.
( ) Uma taxa nominal não nula pode ser igual à taxa efetiva equivalente
em termos anuais, se o período de capitalização for menor do que 12
meses.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) V, F e V.
(B) V, F e F.
(C) F, F e V.
(D) F, V e V.
(E) F, V e F.
RESOLUÇÃO:
Avaliando cada afirmação:
( ) A taxa anual equivalente à taxa de 1% ao mês, sob o regime de juros
simples, é maior do que 12%.
ERRADO. No regime simples, taxas proporcionais são também
equivalentes. Sabemos que 1% ao mês é proporcional a 12% ao ano,
portanto podemos dizer que a taxa equivalente a 1% ao mês é igual a
12% ao ano.

( ) A taxa trimestral necessária para que se dobre o principal após 1 ano,


sob o regime de juros simples, deve ser igual a 25%.

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Para dobrar o principal, em t = 4 trimestres (1 ano), temos:


M = C x (1 + j x t)
2C = C x (1 + j x 4)
2 = 1 + 4j
1 = 4j
25% ao trimestre = j

Item CORRETO.

( ) Uma taxa nominal não nula pode ser igual à taxa efetiva equivalente
em termos anuais, se o período de capitalização for menor do que 12
meses.
ERRADO. Vejamos um exemplo para facilitar o entendimento.
Suponha que temos a taxa de 12% ao ano, com capitalização semestral.
Ela é claramente uma taxa nominal, pois o período de capitalização
(semestre) é diferente do período sobre o qual foi definida a taxa (ano).
Para obter a taxa anual efetiva, precisamos partir da taxa de 6% ao
semestre (dividindo 12%ao ano por 2 semestres), e calcular a taxa anual
que equivale a isso. Usando as fórmulas que trabalhamos, você vai obter
12,36% ao ano.
Ou seja, a taxa efetiva equivalente (12,36% ao ano) nunca será
igual à taxa nominal (12% ao ano), justamente pelo fato de que na taxa
nominal o período de capitalização é inferior.
Resposta: E

7. FGV – TJ/AM – 2013) Em relação aos conceitos de taxa nominal,


efetiva e equivalente, do tópico de Matemática Financeira, afirma se que:
I. A taxa nominal é sempre expressa ao ano.
II. A taxa efetiva implícita de uma taxa nominal é sempre obtida de forma
proporcional, no regime de juros simples.
III. A taxa anual equivalente à taxa efetiva implícita é sempre maior do
que a taxa nominal que lhe deu origem.

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Considerando que a inflação seja nula, assinale:


(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se apenas a afirmativa III estiverem correta.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
RESOLUÇÃO:
Avaliando cada afirmativa:

I. A taxa nominal é sempre expressa ao ano.


Uma taxa é dita “nominal” quando ela é expressa em uma unidade
temporal DIFERENTE da frequência de capitalização. Ex.: 6% ao
semestre, com capitalização mensal, é uma taxa NOMINAL.
De fato na maioria dos casos a taxa nominal é apresentada sempre
em termos anuais, mas isso não é uma regra absoluta, como você pode
ver no exemplo que apresentei. De qualquer forma, a banca considerou
este item CORRETO, portanto fique de olho: para a FGV, taxa nominal é
sempre anual.

II. A taxa efetiva implícita de uma taxa nominal é sempre obtida de forma
proporcional, no regime de juros simples.
CORRETO. Para obter a taxa efetiva, basta fazer obter a taxa
proporcional ao prazo de capitalização. Ex.: se temos a taxa de 6% ao
semestre, com capitalização mensal, a taxa efetiva é 6% / 6 = 1% ao
mês, que é exatamente a taxa proporcional.

III. A taxa anual equivalente à taxa efetiva implícita é sempre maior do


que a taxa nominal que lhe deu origem.
CORRETO. Exemplificando, se temos a taxa de 10% ao ano, com
capitalização semestral, a taxa efetiva é de 5% ao semestre. Obtendo a
taxa anual equivalente a esta taxa efetiva (lembrando que t = 2
semestres corresponde ao prazo equivalente teq = 1 ano), temos:

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(1 + jeq)1 = (1 + 5%)2
1 + jeq = 1,1025
jeq = 10,25% ao ano

Note que essa taxa equivalente anual é maior que a taxa nominal
de 10% ao ano.
Resposta: E

8. FGV – CONDER – 2013) Marcelo fez uma compra com cartão de


crédito e não conseguiu pagá la na data de vencimento, quando recebeu a
fatura correspondente. Pagou apenas no mês seguinte com juros de 10%
sobre o valor da compra. Sabendo que Marcelo pagou R$ 258,50, o valor
da compra foi
(A) R$ 230,50.
(B) R$ 232,65.
(C) R$ 235,00.
(D) R$ 238,00.
(E) R$ 238,50.
RESOLUÇÃO:
Temos:
M = C x (1 + j)t
258,50 = C x (1 + 10%)1
258,50 = C x 1,10
C = 235 reais

Obs.: veja que você poderia usar juros simples ou compostos, pois
estamos trabalhando com t = 1 período.
Resposta: C

9. FGV – CONDER – 2013) No primeiro dia útil de junho, Márcio fez um


empréstimo de R$1000,00 em uma financeira que cobra 10% de juros ao
mês. No primeiro dia útil de julho, Márcio pagou R$400,00, no primeiro

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dia útil de agosto, pagou novamente R$400,00 e no primeiro dia útil de


setembro, fez o último pagamento liquidando sua dívida. O valor do
último pagamento de Márcio foi
(A) R$407,00.
(B) R$242,00.
(C) R$370,00.
(D) R$200,00.
(E) R$500,00.
RESOLUÇÃO:
Após 1 mês (isto é, no início de julho), o capital inicialmente
emprestado havia rendido juros de 10%, chegando ao montante:
M1 = 1000 x (1 + 10%) = 1100 reais

Pagando 400 reais, a dívida caiu para 1100 – 400 = 700 reais. Este
valor rendeu juros de 10% ao longo do segundo mês, chegando no início
de agosto ao valor de:
M = 700 x (1 + 10%) = 770 reais

Com o pagamento de 400 reais, esta dívida caiu para 770 – 400 =
370 reais. Este valor rendeu juros de 10% ao longo do terceiro mês,
chegando no início de setembro ao valor de:
M = 370 x (1 + 10%) = 407 reais

Este é o valor que precisou ser pago para quitar a dívida.


Resposta: A

10. FGV – FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE – 2013) Laércio fez um


empréstimo bancário no valor de E reais a juros compostos de 10% ao
mês. Dois meses após, sem ter efetuado qualquer pagamento, sua dívida
com o banco era de R$ 14.520,00. O valor E do empréstimo é igual a:
(A) R$ 11.616,00.
(B) R$ 11.761,20.

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(C) R$ 12.000,00.
(D) R$ 12.100,00.
(E) R$ 13.200,00.
RESOLUÇÃO:
Temos um capital inicial C = E, um montante final M = 14520 reais,
um prazo t = 2 meses e taxa j = 10% ao mês. No regime de juros
compostos:
14520 = E x (1 + 10%)2
14520 = E x 1,102
14520 = E x 1,21
E = 14520 / 1,21
E = 12000 reais
Resposta: C

11. FGV – ICMS/RJ – 2011 – Adaptada) Um indivíduo tem uma dívida


de R$ 500,00 cuja taxa de juros é de 10% ao mês, juros compostos. Após
três meses, essa dívida é
(A) R$ 675,00.
(B) R$ 650,00.
(C) R$ 645,50.
(D) R$ 665,50.
(E) R$ 680,50.
RESOLUÇÃO:
O enunciado informa que há uma dívida inicial C = 500, que é
corrigida sob o regime de juros compostos, tendo taxa de juros j = 10%
ao mês e período t = 3 meses. Aplicando a fórmula, temos o montante
final:

M = C x (1 + j)t
M = 500 x (1 + 0,10)3
M = 500 x 1,1 x 1,1 x 1,1
M = 500 x 1,21 x 1,1

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M = 665,50
Resposta: D

12. FGV – ICMS/RJ – 2011) Em um período de um ano, a taxa


aparente de juros foi de 15%, e a taxa de inflação, de 5%. Assim, a taxa
real foi de
(A) 9,52%.
(B) 8,95%.
(C) 10,00%.
(D) 7,50%.
(E) 20,75%.
RESOLUÇÃO:
A relação entre a taxa de juros real (jreal), a inflação (i) e a taxa de
juros nominal ou aparente (jn) é simplesmente:

(1 + jn )
= (1 + jreal )
(1 + i )

Veja que jn = 15% (taxa nominal ou aparente) e i = 5% (inflação).


Portanto, a taxa real (jreal) é:
(1 + 15%)
= (1 + jreal )
(1 + 5%)
jreal = 9,52%
Resposta: A

13. FGV – ICMS/RJ – 2010) Uma quantia foi aplicada durante um ano
à taxa de 10% ao ano e a seguir, o valor resultante foi reaplicado, por
mais um ano, a juros de 20% ao ano. Ambas as taxas são juros
compostos. Para que a mesma quantia, aplicada durante igual período,
resultasse no mesmo montante, deveria ser aplicada à taxa anual efetiva
única de:
(A) 14,89%.

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(B) 15,25%.
(C) 16,33%.
(D) 18,45%.
(E) 20,00%.
RESOLUÇÃO:
Imagine que o capital inicial é C. Se ele for aplicado por t = 1 ano a
uma taxa j = 10% ao ano, no regime de juros compostos, o montante ao
final deste período será:

M = C x (1 + j)t
M = C x (1 + 0,10)1 = 1,1C

Por sua vez, se aplicarmos o valor de 1,1C (valor resultante) por t =


1 ano e j = 20% ao ano, o montante final será:

M = (1,1C) x (1 + 0,20)1 = 1,1C x 1,2 = 1,32C

O exercício pede a taxa de juros que, se aplicada ao capital inicial C,


fornecerá o montante final M = 1,32C ao final de t = 2 anos. Para isto,
basta usarmos a fórmula:
M = C x (1 + j)t
1,32C = C x (1 + j)2
1,32 = (1 + j)2

Como resolver esta equação acima para obter o valor de j?


Particularmente, considero mais interessante testar as alternativas, uma
vez que você não terá uma calculadora em mãos. Testando a primeira, se
j = 14,89%, temos:

(1 + 14,89%)2 = 1,1489x1,1489 = 1,3199 → aproximadamente 1,32

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Esta deve ser a resposta, mas por cautela vamos testar mais a
alternativa seguinte, com j = 15,25%:

1,1525 x 1,1525 = 1,3282

Veja que a alternativa A aproxima-se mais de 1,32, portanto este é


o gabarito. As demais alternativas resultariam em valores ainda maiores.
Resposta: A

14. FGV – ICMS/RJ – 2010) No regime de juros compostos, a taxa de


juros semestral equivalente à taxa de 125% ao ano é igual a:
(A) 45%.
(B) 50%.
(C) 61,25%.
(D) 62,25%.
(E) 275%.
RESOLUÇÃO:
Aqui basta lembrar que:
(1 + j)t = (1 + jeq)teq

Como 1 ano é equivalente a 2 semestres, vamos usar t = 1, e teq =


2. Assim:
(1 + 125%)1 = (1 + jeq)2
2,25 = (1 + jeq)2

Você se lembra que 152 = 225? E que, portanto, 1,52 = 2,25? Se


sim, basta escrever que:
1,5 = 1 + jeq
jeq = 0,5 = 50% ao semestre (letra B)
Resposta: B

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15. FGV – ICMS/RJ – 2010) Um empréstimo foi feito à taxa de juros


real de 20%. Sabendo-se que a inflação foi de 10% no período, a taxa de
juros aparente é:
(A) 12%.
(B) 22%.
(C) 28%.
(D) 30%.
(E) 32%.
RESOLUÇÃO:
Temos a taxa real jreal = 20% e a inflação i = 10% no período.
Logo, a taxa de juros nominal ou aparente (jn) é:

(1 + jn )
= (1 + jreal )
(1 + i )
(1 + jn )
= (1 + 20%)
(1 + 10%)
jn = 0,32 = 32%
Resposta: E

16. FGV – CAERN – 2010) Leandro aplicou a quantia de R$ 200,00. Ao


final do período, seu montante era de R$ 288,00. Se Leandro tivesse
aplicado sob regime de juros compostos, durante 2 meses, à taxa de
juros de 20% ao mês, obteria o mesmo montante em
a) exatamente 4 meses.
b) pouco mais de 3 meses.
c) exatamente 3 meses.
d) pouco mais de 2 meses.
e) exatamente 2 meses.
RESOLUÇÃO:
Temos:
288 = 200 x (1 + 20%)t
1,44 = (1,2)t

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(1,2)2 = (1,2)t

Logo, t = 2 meses.
Resposta: E

17. FGV – DETRAN/RN – 2010) A taxa de juros real exata entre julho
de 2008 a janeiro de 2009, sabendo-se que, no respectivo período, a taxa
de juros nominais foi de 4% para uma inflação de 1,8%, é:
A) 3,12%
B) 2,20%
C) 1,82%
D) 3,06%
E) 2,16%
RESOLUÇÃO:
Temos:
(1 + jn) = (1 + jreal) x (1 + i)
(1 + 4%) = (1 + jreal) x (1 + 1,8%)
1,04 = (1 + jreal) x 1,018
1 + jreal = 1,04 / 1,018
1 + jreal = 1,0216
jreal = 2,16%
Resposta: E

18. FGV – SEAD/AP – 2010) Seja i a taxa semestral de juros


equivalente à taxa de 12,3% ao trimestre no sistema de juros compostos.
Entre os valores a seguir, o que mais se aproxima do valor de i é:
a) 28,2%
b) 26,1%
c) 24,6%
d) 22,8%
e) 20,0%
RESOLUÇÃO:

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Para resolver essa questão, basta você se lembrar que em 1


semestre temos 2 trimestres. Deste modo a taxa de juros semestral
equivalente a 12,3% ao trimestre é dada por:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + i)1 = (1 + 12,3%)2
1 + i = (1,123)2
1 + i = 1,2611
i = 26,11% ao semestre
Resposta: B

19. FGV – CODESP/SP – 2010) Leonardo sacou no primeiro dia útil de


fevereiro R$1000,00 com cartão de crédito que cobra juros de 10% ao
mês. No primeiro dia útil de março, depositou R$ 400,00/ no primeiro dia
útil de abril depositou novamente R$ 400,00; e, um mês depois, liquidou
sua dívida fazendo um terceiro depósito. O valor desse terceiro depósito
foi de:
a) R$ 386,00.
b) R$ 370,00.
c) R$ 407,00.
d) R$ 460,00.
e) R$ 451,00.
RESOLUÇÃO:
Ao longo do mês de fevereiro, a dívida inicial de 1000 reais rendeu
juros de 10%, ou seja, chegou ao total 1100 reais. Após o pagamento
realizado no início de março, esta dívida caiu para 1100 - 400 = 700
reais. Ao longo do mês de março, este saldo devedor rendeu juros de
mais dez por cento, chegando a 770 reais. O pagamento realizado no
início de abril fez com que a dívida caísse para 770 - 400 = 370 reais.
Este saldo rendeu juros de 10 por cento ao longo do mês de abril,
chegando a 407 reais no início de maio. Portanto, para liquidar a dívida,
foi preciso pagar 407 reais no terceiro depósito.
Resposta: C

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20. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) A taxa de juros compostos semestral


equivalente à taxa de 10% ao bimestre é:
a) 3,33%
b) 30,00%.
c) 31,33%.
d) 33,10%.
e) 36,66%.
RESOLUÇÃO:
Lembrando que 1 semestre é formado por 3 bimestres, podemos
escrever:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 10%)3
1 + jeq = 1,103
1 + jeq = 1,331
jeq = 33,1% ao semestre
Resposta: D

21. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Para um principal de R$ 100.000,00, um


indivíduo retirou o valor de R$ 150.000,00 ao final de 6 meses. A
rentabilidade anual desse investimento, no regime de juros compostos, foi
de:
a) 50%
b) 125%.
c) 100%.
d) 5%.
e) 120%.
RESOLUÇÃO:
Veja que tivemos juros de 50.000 reais em 6 meses sobre um
capital de 100.000 reais, ou seja, temos uma taxa de juros de 50% ao
semestre.

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Para obter a taxa anual equivalente a 50 por cento ao semestre,


basta lembrar que 1 ano é formado por dois semestres. Deste modo:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 50%)2
1 + jeq = 1,52
1 + jeq = 2,25
jeq = 1,25 = 125% ao ano
Resposta: B

22. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Um investidor aplicou R$ 1.000,00


durante dois anos a uma taxa de 20% ao ano, juros compostos. Ao final
desse período, esse investimento totalizava:
a) R$ 694,44.
b) R$ 1.400,00.
c) R$ 1.440,00.
d) R$ 1.514,12.
e) R$ 2.200,00.
RESOLUÇÃO:
Temos:
M = C x (1 + j)t
M = 1.000 x (1 + 20%)2
M = 1.000 x 1,22
M = 1.000 x 1,44
M = 1.440 reais
Resposta: C

23. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Para um financiamento no valor de R$


1000,00, a ser pago ao final de um ano, a taxa de juros real a ser
cobrada é igual a 10%, enquanto a taxa de inflação, para esse mesmo
período, é de 5%. A taxa aparente anual para esse financiamento será
de:
a) 50%.

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b) 20%.
c) 15,5%
d) 10%.
e) 5%.
RESOLUÇÃO:
Aqui basta lembrar a fórmula:
(1 + jreal) = (1 + jn) / (1 + i)
(1 + 10%) = (1 + jn) / (1 + 5%)
(1 + 10%) x (1 + 5%) = (1 + jn)
1,10 x 1,05 = (1 + jn)
1,155 = (1 + jn)
jn = 0,155 = 15,5%
Resposta: C

24. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) O montante final de uma aplicação


financeira de R$2.000,00 a uma taxa de 2% ao mês, juros compostos,
durante 2 meses é:
a) R$ 2.080,80.
b) R$ 2.122,42.
c) R$ 2.020,00.
d) R$ 20.100,00.
e) R$ 2.040,00.
RESOLUÇÃO:
Substituindo os valores fornecidos na fórmula de juros compostos,
temos:
M = C x (1 + j)t
M = 2000 x (1 + 2%)2
M = 2000 x (1,02)2
M = 2000 x 1,0404
M = 2080,80 reais
Resposta: A

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25. FGV – ICMS/RJ – 2008) A taxa de juros mensal, juros compostos,


que faz com que um capital aumente de R$1.500 para R$1.653,75 em 2
meses é de:
a) 2%
b) 5%
c) 3%
d) 10%
e) 8%
RESOLUÇÃO:
Sendo C = 1500, M = 1653,75 e t = 2 meses, basta aplicarmos a
fórmula de juros compostos para obter a taxa de juros j:
M = C x (1 + j)t
1653,75 = 1500 x (1 + j)2
1,1025 = (1 + j)2
1 + j = 1,05
J = 0,05 = 5%
Resposta: B

26. FGV – SENADO – 2008) Um capital de R$ 4000,00, aplicado a


juros compostos com capitalização semestral, produz, ao fim de 1 ano, o
montante de R$ 5760,00. A taxa de juros nominal anual é:
a) 20%.
b) 21%.
c) 22%.
d) 40%.
e) 44%.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos usar t = 2 semestres, para obter a taxa efetiva,
que é semestral. Assim,
5760 = 4000 x (1 + j)2
1,44 = (1 + j)2
1,2 = 1 + j

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j = 20% ao semestre

A taxa nominal anual é de 20% x 2 = 40% ao ano, com


capitalização semestral.
Resposta: D

27. FGV – SENADO – 2008) O capital inicial de R$ 2000,00 foi


aplicado, por um semestre, à taxa de juros compostos nominal de 20%
ao semestre, com capitalização trimestral. Para que se obtenha o mesmo
lucro aplicando o capital inicial a juros simples durante os mesmos 6
meses, é necessário que a taxa de juros simples ao bimestre seja:
a) 5,0%.
b) 5,5%.
c) 6,0%.
d) 6,5%.
e) 7,0%.
RESOLUÇÃO:
O capital inicial de R$ 2000,00 foi aplicado, por um semestre, à
taxa de juros compostos nominal de 20% ao semestre, com capitalização
trimestral. Assim, a taxa efetiva é de 10% ao trimestre, e o prazo é de 2
semestres. Logo,
M = 2000 x (1 + 10%)2 = 2420 reais

Os juros foram de 2420 – 2000 = 420 reais. Para que se obtenha


esse mesmo lucro aplicando o capital inicial a juros simples durante os
mesmos 6 meses (3 bimestres), é necessário que a taxa de juros simples
ao bimestre seja:
2420 = 2000 x (1 + j x 3)
j = 7% ao bimestre
Resposta: E

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28. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) José dispõe de R$ 10.000 para aplicar


durante seis meses. Consultando determinado banco, recebeu as
seguintes propostas de investimento:
I. juros simples de 2% ao mês;
II juros compostos de 1% ao mês;
III resgate de R$ 12.000, ao final de um período de seis meses.
Assinale:
a) se todas apresentarem o mesmo retorno.
b) se a proposta I for a melhor alternativa de investimento.
c) se a proposta II for a melhor alternativa de investimento.
d) se a proposta III for a melhor alternativa de investimento.
e) se as propostas I e III apresentarem o mesmo retorno.
RESOLUÇÃO:
Podemos calcular o montante final em cada uma das opções
fornecidas pelo banco. Vejamos:
Opção I)
M = 10.000 x (1 + 2% x 6) = 11.200 reais
Opção II)
M = 10.000 x (1 + 1%)^6
M = 10.000 x (1,01^2)^3
M = 10.000 x 1,0201^3
M = 10.000 x 1,0615
M = 10.615 reais

Repare que você nem precisava efetuar os cálculos desta segunda


opção, pois certamente o montante seria inferior a 12 mil reais,
especialmente considerando que na opção I já havíamos obtido montante
bem inferior.

Deste modo fica claro que a melhor opção é a proposta III, que
gera o maior montante final.
Resposta: D

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29. FCC – FUNAPE – 2017) O montante de um empréstimo de 4 anos


da quantia de R$ 20.000,00, do qual se cobram juros compostos de 10%
ao ano, será igual a
(A) R$ 26.000,00.
(B) R$ 28.645,00.
(C) R$ 29.282,00.
(D) R$ 30.168,00.
(E) R$ 28.086,00.
RESOLUÇÃO:
Temos um prazo de t = 4 anos, capital inicial C = 20000 reais, juros
compostos de j = 10% ao ano. O montante final é:
M = C x (1+j)t
M = 20000 x (1+0,10)4
M = 20000 x 1,14
M = 20000 x 1,4641
M = 2 x 14641
M = 29282 reais
Resposta: C

30. FCC – FUNAPE – 2017) Um empréstimo foi contratado com uma


taxa nominal de juros de 6% ao trimestre e com capitalização mensal. A
taxa efetiva desse empréstimo é igual a
(A) 6,2302%.
(B) 6,3014%.
(C) 6,1385%.
(D) 6,2463%.
(E) 6,1208%.
RESOLUÇÃO:
Temos taxa nominal de 6% ao trimestre com capitalização mensal,
o que corresponde à taxa efetiva de 6% / 3 = 2% ao mês, afinal temos
três meses em um trimestre.

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A taxa efetiva trimestral é obtida pelo método da equivalência:


(1 + j)t = (1 + jeq)teq
(1 + 0,02)t = (1 + jeq)teq

Lembrando que teq = 1 trimestre corresponde a t = 3 meses:


(1 + 0,02)3 = (1 + jeq)1
(1,02)3 = 1 + jeq
1,0612 = 1 + jeq
1,0612 – 1 = jeq
0,0612 = jeq
6,12% ao trimestre = jeq
Resposta: E

31. FCC – FUNAPE – 2017) Um empréstimo com juros compostos de


1,2% ao mês corresponde a uma taxa anual de
(A) (1,1212 – 1) x 100%
(B) (1,10212 – 1) x 100%
(C) (1,01212 – 1) x 100%
(D) (1,001212 – 1) x 100%
(E) (1,100212 – 1) x 100%
RESOLUÇÃO:
Podemos descobrir a taxa de juros anual que equivale a j = 1,2%
ao mês. Fazemos isso com a fórmula que iguala os fatores de acumulação
de capital:
(1 + j)t = (1 + jeq)teq
(1 + 0,012)t = (1 + jeq)teq

Lembrando que t = 12 meses corresponde a teq = 1 ano, temos:


(1 + 0,012)12 = (1 + jeq)1
(1,012)12 = 1 + jeq
(1,012)12 – 1 = jeq

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Na expressão acima, vamos obter a taxa de juros na forma decimal.


Para obtê-la na forma percentual, basta multiplicá-la por 100%, ficando:
((1,012)12 – 1) x 100% = jeq
Resposta: C

32. FCC – FUNAPE – 2017) A quantia de R$ 41.212,04 é o montante


da aplicação de R$ 40.000,00, durante 3 meses, à uma taxa mensal de
(A) 1,0%.
(B) 0,9%.
(C) 0,8%.
(D) 1,1%.
(E) 1,2%.
RESOLUÇÃO:
Temos o montante M = 41.212,04, o capital inicial C = 40.000 e
prazo t = 3 meses. Podemos descobrir a taxa de juros na fórmula:
M = C x (1+j)t
41212,04 = 40000 x (1+j)3
41212,04 / 40000 = (1+j)3
4,121204 / 4 = (1+j)3
1,030301 = (1+j)3

Neste ponto, o melhor que você faz é testar as alternativas de


resposta. Começando com j = 1,0%, temos:
(1 + 1%)3 = 1,01 x 1,01 x 1,01 = 1,0201 x 1,01 = 1,030301

Fica claro que o gabarito é j = 1%.


Resposta: A

33. FCC - ISS/Teresina - 2016) Joana aplicou todo seu capital,


durante 6 meses, em 2 bancos (X e Y). No Banco X, ela aplicou 37,5% do
capital sob o regime de capitalização simples e verificou que, no final do
período de 6 meses, o valor dos juros foi de R$ 2.250,00. No Banco Y, ela

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aplicou o restante do capital sob o regime de capitalização composta, a


uma taxa de 4% ao trimestre, verificando que, no final do período de 6
meses, o valor dos juros foi de R$ 4.080,00. A taxa de juros anual
correspondente à aplicação no Banco X foi de
(A) 11,25%
(B) 10,50%
(C) 15,00%
(D) 13,50%
(E) 12,00%
RESOLUÇÃO:
Seja P o capital total que Joana tinha. Assim, 37,5% de P é 0,375P.
No Banco X, ela aplicou 37,5% do capital sob o regime de capitalização
simples e verificou que, no final do período de 6 meses, o valor dos juros
foi de R$ 2.250,00:
J=Cxjxt
2250 = 0,375P x j x 6
2250/6 = 0,375P x j
375 = 0,375P x j
P x j = 375 / 0,375
P x j = 1.000

No Banco Y, ela aplicou o restante do capital (P – 0,375P = 0,625P)


sob o regime de capitalização composta, a uma taxa de 4% ao trimestre,
verificando que, no final do período de 6 meses, o valor dos juros foi de
R$ 4.080,00. A taxa de juros anual correspondente à aplicação no Banco
X foi de
M=C+J
M = 0,625P + 4080

M = C x (1+j)t
M = 0,625P x (1+4%)2
M = 0,625P x 1,0816

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J=M–C
J = 0,625Px1,0816 – 0,625P
4080 = 0,625Px1,0816 – 0,625P
4080 = 0,625Px0,0816
4080 / 0,0816 = 0,625P
50.000 = 0,625P
P = 50.000 / 0,625
P = 80.000 reais

Lembrando que P x j = 1.000, temos:


80.000 x j = 1.000
j = 1.000 / 80.000
j = 0,0125
j = 1,25%am

A taxa anual é 12 x 1,25% = 15% aa.


Resposta: C

34. FCC - ISS/Teresina - 2016) Uma aplicação no valor de R$


25.000,00 por um período de 1 ano permitirá que seja resgatado, no final
do período da aplicação, um montante no valor de R$ 28.730,00. Para
que a taxa real de juros desta aplicação seja no mínimo de 4%, a taxa de
inflação deste ano terá que ser no máximo igual a
(A) 10,92%
(B) 12,00%
(C) 11,20%
(D) 9,80%
(E) 10,50%
RESOLUÇÃO:
Temos o ganho aparente de 28730 – 25000 = 3730 reais.
Percentualmente, este ganho corresponde a 3730 / 25000 = 7460 /

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50000 = 14920 / 100000 = 14,92%. Esta é a taxa aparente “jn”.


Portanto,
(1 + jn) = (1 + jreal) x (1 + i)
(1 + 14,92%) = (1 + 4%) x (1 + i)
1,1492 = 1,04 x (1+i)
1 + i = 1,1492 / 1,04
1 + i = 1,105
i = 0,105
i = 10,5%
Resposta: E

35. FCC – SEFAZ/MA – 2016) Um capital de R$ 20.000,00 foi


aplicado à taxa de juros compostos de 10% ao ano. Sendo t o número de
anos em que esse capital deverá ficar aplicado para que produza juro
total de R$ 9.282,00, então t pode ser calculado corretamente por meio
da resolução da equação
(A) 0,1t = 1,4641
(B) 1,1t = 1,5470
(C) 1,1t = 1,4641
(D) 0,1t = 0,4641
(E) 1,1t = 0,4641
RESOLUÇÃO:
No regime composto, temos:
M = C x (1+j)t

Se os juros foram de 9.282 reais, então o montante final é M = C +


9282. Assim,
C + 9282 = C x (1 + 10%)t
20000 + 9282 = 20000 x (1 + 10%)t
29282 = 20000 x 1,1t
2,9282 / 2 = 1,1t
1,4641 = 1,1t

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Veja que esta equação está presente na alternativa C.


Resposta: C

36. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um capital de R$ 14.700,00 foi aplicado


a juro simples da seguinte forma:
1
• à taxa de 6% ao mês por um trimestre;
3
2
• à taxa de 13% ao bimestre por 5 meses e
5
• o restante à taxa de x% ao bimestre por 1 semestre.
O juro total arrecadado foi de R$ 3.616,20. Se um capital de R$
18.000,00 for aplicado a juros compostos, à taxa de x% ao bimestre, por
um período de 4 meses, o montante dessa aplicação será
(A) R$ 20.608,20
(B) R$ 23.594,33
(C) R$ 19.260,00
(D) R$ 19.945,95
(E) R$ 20.520,00
RESOLUÇÃO:
Lembrando que devemos sempre utilizar a mesma unidade
temporal para a taxa e prazo, nessa questão vamos substituir um
trimestre por 3 meses, 5 meses por 2,5 bimestre e um semestre por 3
bimestres, de modo a deixar os prazos de cada aplicação na mesma
unidade temporal das respectivas taxas. Note que o valor investido na
última aplicação é igual a:
14.700 - (1/3)x14.700 - (2/5)x14.700 =
14.700 - 4.900 - 5.880 =
3.920
Como estamos no regime de juros simples podemos utilizar a
fórmula J = C.j.t calcular o valor dos juros de cada aplicação,
lembrando que a soma deles é igual a 3616,20 reais:
J = 4.900 x 6% x 3 + 5.880 x 13% x 2,5 + 3.920 x j x 3

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3.616,20 = 882 + 1.911 + 11.760j


3.616,20 - 882 - 1.911 = 11.760j
(3.616,20 - 882 - 1.911) / 11.760 = j
0,07 = j
7% ao bimestre = j

Aplicando o valor de 18 mil reais à taxa de 7% ao bimestre pelo


período de 4 meses, ou seja, 2 bimestres, o montante obtido será igual a:
M = C x (1 + j)t
M = 18.000 x (1 + 7%)2
M = 18.000 x 1,1449
M = 20.608,20 reais
Resposta: A

37. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um capital C foi aplicado a juros


compostos, à taxa de 5% ao mês. Ao completar 1 bimestre, seu
montante foi resgatado e imediatamente aplicado a juro simples, à taxa
de 6% ao mês. Ao fim de 1 semestre da segunda aplicação, o montante M
era de R$ 14.994,00. Suponha que, desde o início, o capital C tivesse sido
aplicado a juro simples, à taxa mensal i, de modo que o montante final
fosse igual a M. Dos números abaixo, o mais próximo de i é
(A) 6,4%
(B) 6,5%
(C) 6,1%
(D) 6,2%
(E) 6,3%
RESOLUÇÃO:
Efetuando as aplicações descritas no enunciado, temos:
M1 = C x (1 + 5%)2 = C x 1,1025 = 1,1025C
M2 = (1,1025C) x (1 + 6% x 6) = 1,1025C x 1,06 = 1,4994C

Este último montante é igual a 14.994 reais, ou seja,

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14.994 = 1,4994C
C = 14.994 / 1,4994
C = 10.000 reais

Veja que aplicamos 10.000 no início, e obtivemos 14.994 reais ao


fim das duas aplicações, de modo que o total de juros é J = 4.994 reais.
Para obter estes juros em uma única aplicação de juros simples pelo
período total (8 meses), a taxa seria:
J=Cxjxt
4.994 = 10.000 x j x 8
4.994 / 10.000 = j x 8
0,4994 = j x 8
0,4994 / 8 = j
0,0624 = j
6,24% ao mês = j
Resposta: D

38. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um investidor aplicou um capital de R$


10.000,00 e resgatou o total de R$ 13.600,00 ao fim de 1 semestre. Se,
nesse período, a taxa real de juros foi de 32%, então, dos valores
seguintes, o que mais se aproxima da taxa de inflação do período é
(A) 3%
(B) 2,5%
(C) 4,5%
(D) 4%
(E) 3,5%
RESOLUÇÃO:
Veja que tivemos um ganho de 13.600 - 10.000 = 3.600 reais no
período. Este é o ganho aparente ou nominal. Percentualmente ele é
igual a:
jn = 3.600 / 10.000 = 0,36 = 36%

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Como a taxa de juros real foi igual a 32% no período, podemos


obter a inflação assim:
(1 + jreal) = (1 + jn) / (1 + i)
(1 + 32%) = (1 + 36%) / (1 + i)
1,32 = 1,36 / (1 + i)
1 + i = 1,36 / 1,32
1 + i = 1,0303
i = 1,0303 - 1
i = 0,0303
i = 3,03%
Resposta: A

39. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Sabe-se que o valor dos juros


correspondente a uma dívida que vence daqui a 3 anos é igual a R$
3.972,00, considerando uma taxa de juros compostos de 10% ao ano.
Esta mesma dívida, considerando uma taxa de juros compostos de 5% ao
semestre e com vencimento daqui a 1 ano, apresentaria um valor de
juros (J), em reais, tal que
(A) J ≤ 1.100
(B) 1.100 < J ≤ 1.200
(C) 1.200 < J ≤ 1.300
(D) 1.300 < J ≤ 1.400
(E) J > 1.400
RESOLUÇÃO:
Foi dito que J = 3.972 reais, t = 3 anos, e j = 10%aa. No regime
composto, podemos dizer que:
J=M-C
e
M = C x (1 + j)t = C x (1 + 0,10)3 = 1,331xC

Assim,
J=M-C

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J = 1,331xC - C
3.972 = 0,331xC
C = 3.972 / 0,331
C = 12.000 reais

Usando j = 5%ao semestre e j = 2 semestres (ou seja, 1 ano),


temos:
M = C x (1 + j)t
M = 12.000 x (1 + 5%)2
M = 12.000 x 1,1025
M = 13.230 reais

Portanto, os juros foram:


J=M-C
J = 13.230 - 12.000
J = 1.230 reais
Resposta: C

40. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um investidor aplica, em uma mesma


data, os seguintes capitais:
I. R$ 11.600,00, durante 15 meses, sob o regime de capitalização
simples.
II. R$ 20.000,00, durante 1 semestre, sob o regime de capitalização
composta, a uma taxa de juros de 3% ao trimestre.
Se os valores dos juros das duas aplicações são iguais, então a taxa de
juros anual da primeira aplicação é de
(A) 8,4%
(B) 9,0%
(C) 9,6%
(D) 10,5%
(E) 10,8%
RESOLUÇÃO:

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Chamando de j a taxa de juros mensais da primeira aplicação,


temos:
J1 = C x j x t = 11.600 x j x 15 = 174.000 x j

J2 = M - C
J2 = Cx(1+j)t - C
J2 = 20.000x(1+3%)2 - 20.000
J2 = 20.000x1,0609 - 20.000
J2 = 20.000x0,0609
J2 = 1.218 reais
Como os juros foram iguais, temos:
J1 = J2
174.000 x j = 1.218
j = 1.218 / 174.000
j = 0,007
j = 0,7% ao mês

Para obter a taxa anual, no regime de juros simples, basta


calcularmos a taxa anual que seja proporcional a 0,7%am. Fazemos isso
multiplicando por 12, ou seja, nosso resultado é 12x0,7% = 8,4%aa.
Resposta: A

41. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Suponha que a taxa de inflação


apresentada em um determinado período foi de 5%. Se uma pessoa
investiu R$ 25.000,00 no início deste período e resgatou no respectivo
final todo o correspondente montante no valor de R$ 26.827,50, significa
que a taxa real de juros obtida por esta pessoa no período foi de
(A) 2,00%
(B) 2,20%
(C) 2,31%
(D) 2,57%
(E) 2,75%

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RESOLUÇÃO:
O ganho obtido foi de 26.827,50 - 25.000 = 1.827,50 reais.
Percentualmente, temos um ganho aparente de:
jn = 1.827,50 / 25.000 = 0,0731 = 7,31%

A inflação do período foi i = 5%, de modo que a taxa real é obtida


assim:
(1 + jreal) = (1 + jn) / (1 + i)
(1 + jreal) = (1 + 7,31%) / (1 + 5%)
(1 + jreal) = 1,0731 / 1,05
(1 + jreal) = 1,022
jreal = 0,022
jreal = 2,2%
Resposta: B

42. FCC – SEFAZ/RJ – 2014) Sabe-se que um capital é aplicado,


durante 2 meses e 12 dias, à taxa de juros compostos de 2% ao mês.
Utilizando a convenção linear, obteve-se que, no final do prazo de
aplicação, o valor dos juros simples correspondente ao período de 12 dias
foi igual a R$ 104,04. Este mesmo capital, aplicado durante 2 bimestres,
a uma taxa de juros compostos de 4% ao bimestre, apresentará no final
do período um total de juros igual a
(A) R$ 877,20
(B) R$ 1.020,00
(C) R$ 959,60
(D) R$ 938,40
(E) R$ 897,60
RESOLUÇÃO:
Se os juros simples relativos ao período de 12 dias (ou 12/30 mês)
somaram 104,04 reais, então o capital no início deste período foi:
J=Cxjxt
104,04 = C x 2% x (12/30)

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C = 13005 reais

Este valor encontrado foi, na verdade, o montante final da aplicação


durante a parte inteira do prazo (2 meses). Ou seja,
13005 = C x (1 + 2%)2
C = 12500 reais

Este mesmo capital, aplicado durante 2 bimestres, a uma taxa de


juros compostos de 4% ao bimestre, apresentará no final do período um
total de juros igual a:
M = C x (1 + j)t
M = 12500 x (1 + 4%)2
M = 12500 x 1,0816
M = 13520 reais
Portanto, os juros somam:
J=M–C
J = 13520 – 12500
J = 1020 reais
Resposta: B

43. FCC – SEFAZ/RJ – 2014) Um investidor aplica um capital no valor


de R$ 12.000,00 durante 1 ano e resgata todo o montante no final deste
prazo. Ele verifica que a taxa de inflação do período de aplicação foi de
8% e a respectiva taxa de juros real da aplicação foi de 2,5%. Isto
significa que o investidor resgatou um montante no valor de
(A) R$ 13.284,00
(B) R$ 12.660,00
(C) R$ 12.830,00
(D) R$ 13.000,00
(E) R$ 13.260,00
RESOLUÇÃO:

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Foi dito que a inflação do período foi i = 8%, e que a taxa de juros
real foi jreal = 2,5%. A fórmula que relaciona a inflação, a taxa real e a
taxa de rendimento nominal (jnominal) é:
1 + jno min al
1 + jreal =
1+ i

Substituindo os valores fornecidos, temos:


1 + jno min al
1 + 2,5% =
1 + 8%
1 + jnominal = 1,025 x 1,08
1 + jnominal = 1,107
jnominal = 1,107 – 1
jnominal = 0,107
jnominal = 10,7%

Portanto, o ganho nominal (ou aparente) do investidor foi de


10,7%. Como ele havia aplicado 12.000 reais, então ao final ele resgatou:
M = 12.000 x (1 + 10,7%)
M = 12.000 x 1,107
M = 13.284 reais
Resposta: A

44. FCC – SEFAZ/SP – 2013) Um investidor aplicou um capital de R$


5.000,00, resgatando o total de R$ 5.800,00 ao final de um quadrimestre.
Nesse período, a taxa de inflação foi de 2%. Das taxas abaixo, a que mais
se aproxima da taxa real de juros desse período é
(A) 14,0%
(B) 13,8%
(C) 13,7%
(D) 13,6%
(E) 13,5%
RESOLUÇÃO:

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Do valor inicialmente investido (5000) para o valor final (5800),


temos um ganho aparente de 800 reais. Em relação ao investimento
inicial, este valor representa, percentualmente:
800 / 5000 = 0,16 = 16%

Chamamos este percentual de “juros nominais” ou “juros


aparentes”, simbolizado por jn. Assim, jn = 16%.
A inflação foi i = 2% neste período. A fórmula que relaciona os juros
reais (jreal) , os juros aparentes (jn) e a inflação (i) é:
1 + jn
1 + jreal =
1+ i
1 + 0,16
1 + jreal =
1 + 0, 02

1 + jreal = 1,137

jreal = 0,137
jreal = 13,7%

Assim, embora aparentemente o investidor tenha ganho 16%, a


inflação do período “correu” parte destes ganhos, de modo que o ganho
real foi de apenas 13,7%.
Resposta: C

45. FCC - AUDITOR ISS/SP - 2012) Em uma loja, um computador,


cujo preço é R$2.200,00, pode ser vendido nas seguintes condições:
- à vista, com abatimento de 10% no preço ou
- em duas parcelas, sendo a primeira delas dada como entrada,
correspondendo a 25% do preço. A segunda, que corresponde ao restante
financiado a juros compostos à taxa de 4% ao mês, deve ser paga ao
completar 2 meses da data da compra.
Se R e S são, respectivamente, os totais pagos no primeiro e no segundo
casos, é verdade que:
a) S = R + R$354,64

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b) S + R = R$4.312,00
c) R = S - R$179,52
d) S - R = R$ 99,52
e) S = 2R
RESOLUÇÃO:
No primeiro caso, basta tirarmos 10% do preço inicial. Assim,
R = 2200 – 10%x2200 = 2200 – 220 = 1980 reais

No segundo caso, a entrada é de 25% de 2200, isto é, 25%x2200 =


550 reais. O saldo devedor é de 2200 – 550 = 1650. Este valor será
corrigido, por 2 meses, a juros compostos de 4% ao mês, totalizando:
M = C  (1 + j )t = 1650  (1 + 0, 04) 2 = 1784, 64

Deste modo, os pagamentos referentes à segunda opção totalizam:


S = 550 + 1784,64 = 2334,64

Analisando as alternativas de resposta, temos que a letra A (S = R


+ 354,64) está correta.
Resposta: A

46. FCC – AUDITOR ISS/SP – 2012) Uma pessoa investiu


R$1.000,00 por 2 meses, recebendo ao final desse prazo o montante de
R$1.060,00. Se, nesse período, a taxa de juros foi de 4%, então a taxa
de inflação desse bimestre foi de aproximadamente:
a) 1,84
b) 1,86
c) 1,88
d) 1,90
e) 1,92
RESOLUÇÃO:
O ganho aparente nesta aplicação foi de 60 reais (1060 – 1000).
Percentualmente, ganho aparente foi de:

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jn = 60 / 1000 = 6%

Esses são os juros nominais, isto é, sem levar em conta o efeito da


inflação. Se os juros reais (já levando em conta a inflação) foram de 4%,
podemos descobrir a taxa de inflação pela relação abaixo:

(1 + jn )
= (1 + jreal )
(1 + i )
(1 + 6%)
= (1 + 4%)
(1 + i )

i = 0,0192 = 1,92%
Resposta: E

47. FCC – Banco do Brasil – 2011) Saulo aplicou R$ 45000,00 em


um fundo de investimento que rende 20% ao ano. Seu objetivo é usar o
montante dessa aplicação para comprar uma casa que, na data da
aplicação, custava R$ 135000,00 e se valoriza à taxa anual de 8%.
Nessas condições, a partir da data da aplicação, quantos anos serão
decorridos até que Saulo consiga comprar tal casa?
Dado: (Use a aproximação: log 3 = 0,48)
(A) 15.
(B) 12.
(C) 10.
(D) 9.
(E) 6.
RESOLUÇÃO:
Veja que o capital de Saulo cresce devido ao investimento, e o
preço da casa cresce devido à valorização. No caso do capital, seu valor
inicial é C = 45000, a taxa de juros é j = 20% ao ano, regime de juros
compostos (veja que o enunciado nos mandou usar log3, o que é inviável
no regime simples). Após um tempo “t”, o montante é:
M = 45000 x (1 + 0,20)t

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A casa tinha valor inicial C = 135000 reais e valorizava à taxa j =


8% ao ano. Após um tempo “t”, o seu valor é:
M = 135000 x (1 + 0,08)t

Para que estes dois montantes se igualem, é preciso que:


45000 x (1 + 0,20)t = 135000 x (1 + 0,08)t
1,2t = 3 x 1,08t
(1,2 / 1,08)t = 3

Agora devemos lançar mão dos conhecimentos de logaritmo:


log(120 / 108)t = log3
t x log(10 / 9) = 0,48
t x [log10 – log9] = 0,48
t x [ 1 – log32] = 0,48
t x [1 – 2 x log3] = 0,48
t x [1 – 2 x 0,48] = 0,48
t = 12 anos
Resposta: B

48. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Os juros auferidos pela aplicação de um


capital no valor de R$ 12.500,00, durante dois anos, a uma taxa de juros
compostos de 8% ao ano, são iguais aos da aplicação de um outro capital
no valor de R$ 10.400,00, a juros simples, à taxa de 15% ao ano. O
tempo em que o segundo capital ficou aplicado foi igual a
(A) 15 meses.
(B) 16 meses.
(C) 18 meses.
(D) 20 meses.
(E) 22 meses.
RESOLUÇÃO:
A primeira aplicação descrita tem C = 12500, j = 8% ao ano (juros
compostos) e t = 2 anos. O montante obtido é:

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M = 12500 x (1 + 8%)2 = 14580 reais

Os juros dessa aplicação foram de 14580 – 12500 = 2080 reais. Na


segunda aplicação, C = 10400, j = 15% ao ano (juros simples), e os juros
são J = 2080 reais. Portanto, podemos obter o tempo de aplicação
lembrando que:
J=Cxjxt
2080 = 10400 x 15% x t
2080 / 10400 = 0,15t
0,2 = 0,15t
t = 0,2 / 0,15
t = 2 / 1,5
t = 4 / 3 ano

Como 1 ano corresponde a 12 meses, 4/3 ano corresponde a:


4/3 x 12 = 16 meses
Resposta: B

49. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Elenita dispunha de R$ 3 000,00 e, em


uma mesma data, aplicou a metade dessa quantia a juros simples e o
restante a juros compostos, ambas à taxa mensal de 8%. Dessa forma,
decorridos dois meses da data das aplicações, os montantes de ambas
totalizavam
(A) R$ 2 031,60.
(B) R$ 2 753,40.
(C) R$ 3 267,50.
(D) R$ 3 489,60.
(E) R$ 3 743,40.
RESOLUÇÃO:
Veja que os capitais iniciais de cada aplicação são iguais à metade
de 3000 reais, isto é, temos C = 1500. A taxa de juros também é j = 8%
ao mês, e o prazo é t = 2 meses. A juros simples, temos:

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M = 1500 x (1 + 8% x 2) = 1740 reais

A juros compostos temos:


M = 1500 x (1 + 8%)2 = 1749,60 reais

Portanto, ao todo o montante final somou 3489,60 reais.


Resposta: D

50. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Um investidor aplicou o capital de R$


24.000,00, resgatando todo o montante após um ano. Sabe-se que a taxa
real de juros desta aplicação e a taxa de inflação do período
correspondente foram iguais a 10% e 2,5%, respectivamente. O
montante resgatado pelo investidor foi de
(A) R$ 27.060,00
(B) R$ 27.000,00
(C) R$ 26.460,00
(D) R$ 26.400,00
(E) R$ 25.800,00
RESOLUÇÃO:
Veja que a taxa real de juros foi jreal = 10% e a taxa de inflação foi i
= 2,5%. Utilizando a fórmula que vimos, podemos obter a taxa de juros
aparente jn:
(1 + jn )
= (1 + jreal )
(1 + i )
(1 + jn )
= (1 + 10%)
(1 + 2,5%)

1 + jn = 1, 025 1,10 = 1,1275

jn = 0,1275 = 12, 75%

Portanto, o capital de 24000 reais rendeu 12,75% no período,


chegando ao montante de:
M = 24000 x (1 + 12,75%) = 27060 reais
Resposta: A

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51. FCC – SEFAZ/SP – 2006) Uma pessoa aplica 40% de seu capital,
na data de hoje, a uma taxa de juros simples de 30% ao ano, durante 6
meses. Aplica o restante, na mesma data, à taxa de juros compostos de
10% ao trimestre, durante 1 semestre. Sabendo-se que a soma dos
montantes obtidos através destas duas operações é igual a R$65.230,00,
tem-se que o valor do capital inicial total que esta pessoa possui na data
de hoje é:
a) R$50.000,00
b) R$52.500,00
c) R$55.000,00
d) R$57.500,00
e) R$60.000,00
RESOLUÇÃO:
Sendo T o valor do capital inicial total, podemos dizer que 40%
deste capital é representado por 0,40T, e o restante é 0,60T.
A primeira parte do capital é aplicada à taxa simples j = 30% ao
ano durante t = 1 semestre. Como a taxa e o período estão em
unidades temporais distintas, podemos utilizar a taxa proporcional j =
15% ao semestre, pois ela é equivalente (em juros simples, taxas
proporcionais são também equivalentes). Assim:
M = C x (1 + j x t)
M = 0,40T x (1 + 0,15 x 1)
M = 0,46T

A segunda parte do capital é aplicada à taxa composta j = 10% ao


trimestre, durante t = 1 semestre, ou melhor, t = 2 trimestres. Portanto:
M = C x (1 + j)t
M = 0,60T x (1 + 0,10)2
M = 0,726T

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Portanto, a soma dos montantes é 0,46T + 0,726T = 1,186T.


Segundo o enunciado, esta soma é igual a R$65230. Assim:
65230 = 1,186T
T = 55000 reais
Resposta: C

52. FCC – ICMS/SP – 2006) Um capital de R$ 50.000,00 foi aplicado à


taxa semestral i, durante 2 anos, com capitalização contínua,
apresentando, no final do período, um montante igual a R$ 200.000,00.
Utilizando ln 2=0,69 (ln é o logarítimo neperiano), tem-se que i é igual a
(A) 14,02%
(B) 17,25%
(C) 30%
(D) 34,5%
(E) 69%
RESOLUÇÃO:
Aqui temos o capital inicial C = 50000, a taxa “j” ao semestre, o
tempo t = 4 semestres (2 anos) e o montante M = 200000. Através da
fórmula de capitalização contínua, temos:
M = C  e j t
200000 = 50000  e j 4
4 = e j 4

Se 4 é igual a ejx4, podemos dizer também que o logaritmo


neperiano de 4 é igual ao logaritmo neperiano de ejx4. Isto é:
ln4 = ln e j 4
ln22 = ln e j 4

Para o lado esquerdo da igualdade acima, podemos usar a


propriedade lnAb = b x lnA. Isto é, ln22 = 2 x ln2. Fazemos isso
para poder utilizar o valor de ln2 dado pelo enunciado:

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2  ln2 = j  4  ln e
2  0,69 = j  4  1

j = 0,345 = 34,5% ao semestre

Resposta: D

53. FCC – ICMS/SP – 2009) Considere que o logaritmo neperiano de


1,8 é igual a 0,6. Aplicando um capital de R$ 25.000,00 a uma taxa de
4% ao mês, com capitalização contínua, verifica-se que o montante, no
momento do resgate, é igual a R$ 45.000,00. O período de aplicação é
igual a ==1097c1==

(A) 12 meses.
(B) 15 meses.
(C) 18 meses.
(D) 21 meses.
(E) 24 meses.
RESOLUÇÃO:
Aqui temos o capital inicial C = 25000, a taxa j = 4% ao mês e o
montante M = 45000. Através da fórmula de capitalização contínua,
temos:
M = C  e j t
45000 = 25000  e0,04t
1,8 = e0,04t

ln1,8 = ln e0,04t
ln1,8 = 0,04  t  ln e
0,6 = 0,04  t  1
t = 15 meses
Resposta: B

54. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Uma programação de investimento


consiste na realização de três depósitos consecutivos de valores iguais
efetuados no início de cada ano. O resgate dos respectivos montantes

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será feito de uma só vez, três anos após a data do primeiro depósito.
Considerando uma taxa de juros compostos de 10% ao ano, e sabendo-se
que a soma dos montantes no ato do resgate foi igual a R$ 43.692,00,
conclui-se que o valor de cada depósito é igual a
(A) R$ 10.000,00
(B) R$ 10.500,00
(C) R$ 11.000,00
(D) R$ 11.500,00
(E) R$ 12.000,00
RESOLUÇÃO:
Digamos que o valor inicial de cada depósito é C. Os três
investimentos contam com a taxa de juros composta j = 10% ao ano, e
os períodos de duração de cada um deles é de 3 anos, 2 anos e 1 ano.
Portanto, a soma dos montantes no dia do resgate é:
M = C x (1 + 10%)3 + C x (1 + 10%)2 + C x (1 + 10%)1
M = 1,331C + 1,21C + 1,1C
M = 3,641C

Como a soma dos montantes é 43692 reais, então:


43692 = 3,641C → C = 12000 reais
Resposta: E

55. FCC – Banco do Brasil – 2006) A taxa efetiva trimestral referente


a uma aplicação foi igual a 12%. A correspondente taxa de juros nominal
(i) ao ano, com capitalização mensal, poderá ser encontrada calculando:

RESOLUÇÃO:

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Lembrando que 1 trimestre é equivalente a 3 meses, então a taxa


mensal equivalente à taxa de 12% ao trimestre é dada por:
(1 + 12%)1 = (1 + jeq )3

jeq = (1,12)1/3 − 1

Para obtermos a taxa anual nominal que é correspondente a esta


taxa efetiva mensal, basta multiplicá-la por 12. Assim, temos:
jno min al = 12  [(1,12)1/3 − 1]

Resposta: C

56. FGV – ISS/Cuiabá – 2016) Nesta questão considere apenas a


parte inteira da resposta. As taxas efetivas trimestrais equivalentes a
uma taxa nominal de 3% ao trimestre, sob capitalizações mensal e
bimestral, são iguais, respectivamente, a
(A) 3% e 3%.
(B) 3% e 2%.
(C) 3% e 1%.
(D) 1% e 2%.
(E) 2% e 2%.
RESOLUÇÃO:
Uma taxa nominal de 3%at com capitalização mensal corresponde à
taxa efetiva de 3% / 3 = 1%am. Para obter a taxa trimestral equivalente,
temos:
(1 + j)t = (1 + jeq)teq

Como t = 3 meses corresponde a teq = 1 trimestre:


(1 + 1%)3 = (1 + jeq)1
1,013 = 1 + jeq
1,0303 = 1 + jeq
jeq = 0,0303 = 3,03% ao trimestre (aproximadamente 3%).

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Podemos obter a taxa efetiva bimestral que corresponda a uma taxa


nominal de 3%at com capitalização bimensal assim:
3% ——— 3 meses
j ———— 2 meses

Resolvendo a proporção acima, temos j = 2% ao bimestre.


Para obter a taxa trimestral equivalente, temos:
(1 + j)t = (1 + jeq)teq

Como teq = 1 trimestre corresponde a t = 1,5 bimestre:


(1 + 2%)1,5 = (1 + jeq)1
1,021,5 = 1 + jeq
1,02(1+0,5) = 1 + jeq
1,02¹ x 1,020,5 = 1 + jeq

Veja que 1,020,5 é a raiz quadrada de 1,02, que é aproximadamente


1,01 (pois 1,01×1,01 = 1,0201). Assim, temos:
1,02 x 1,01 = 1 + jeq
1,0302 = 1 + jeq
jeq = 3,02% ao trimestre (aproximadamente 3%).
Resposta: A

Fim de aula. Até o próximo encontro! Abraço,

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LISTA DE QUESTÕES DESTA AULA

1. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Francisco estava devendo R$


2.100,00 à operadora do cartão de crédito, que cobra taxa mensal de
juros de 12%. No dia do vencimento pagou R$ 800,00 e prometeu não
fazer nenhuma compra nova até liquidar com a dívida. No mês seguinte,
no dia do vencimento da nova fatura pagou mais R$ 800,00 e, um mês
depois, fez mais um pagamento terminando com a dívida. Sabendo que
Francisco havia cumprido a promessa feita, o valor desse último
pagamento, desprezando os centavos, foi de:
(A) R$ 708,00
(B) R$ 714,00
(C) R$ 720,00
(D) R$ 728,00
(E) R$ 734,00

2. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Para empréstimos a clientes


comuns, uma financeira cobra taxa nominal de juros de 84% ao ano com
capitalização mensal. Para um empréstimo de dois meses, a taxa efetiva
de juros é, aproximadamente de:
(A) 14,1%
(B) 14,3%
(C) 14,5%
(D) 14,7%
(E) 14,9%

3. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Jonas investiu R$50.000,00


em certo título e retirou o total de R$60.000,00 seis meses depois. A

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rentabilidade anual desse investimento no regime de juros compostos é


de:
(A) 1,44%
(B) 40%
(C) 44%
(D) 140%
(E) 144%

4. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Renato pediu empréstimo ao


banco para pagamento em um ano com taxa anual real de juros de 28%.
Sabendo que a inflação prevista para o período é de 7%, a taxa aparente
de juros é de, aproximadamente:
(A) 33%
(B) 34%
(C) 35%
(D) 36%
(E) 37%

5. FGV – PREFEITURA DO RECIFE – 2014) Suponha uma taxa de juros


nominal de 10%. Considerando uma capitalização semestral, assinale a
opção que indica a taxa efetiva anual equivalente.
(A) 5%
(B) 9,76%
(C) 10%
(D) 10,25%
(E) 10,5%

6. FGV – PREFEITURA DO RECIFE – 2014) Com relação aos conceitos


de taxas de juros, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a
falsa.
( ) A taxa anual equivalente à taxa de 1% ao mês, sob o regime de juros
simples, é maior do que 12%.

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( ) A taxa trimestral necessária para que se dobre o principal após 1 ano,


sob o regime de juros simples, deve ser igual a 25%.
( ) Uma taxa nominal não nula pode ser igual à taxa efetiva equivalente
em termos anuais, se o período de capitalização for menor do que 12
meses.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) V, F e V.
(B) V, F e F.
(C) F, F e V.
(D) F, V e V.
(E) F, V e F.

7. FGV – TJ/AM – 2013) Em relação aos conceitos de taxa nominal,


efetiva e equivalente, do tópico de Matemática Financeira, afirma se que:
I. A taxa nominal é sempre expressa ao ano.
II. A taxa efetiva implícita de uma taxa nominal é sempre obtida de forma
proporcional, no regime de juros simples.
III. A taxa anual equivalente à taxa efetiva implícita é sempre maior do
que a taxa nominal que lhe deu origem.
Considerando que a inflação seja nula, assinale:
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se apenas a afirmativa III estiverem correta.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

8. FGV – CONDER – 2013) Marcelo fez uma compra com cartão de


crédito e não conseguiu pagá la na data de vencimento, quando recebeu a
fatura correspondente. Pagou apenas no mês seguinte com juros de 10%
sobre o valor da compra. Sabendo que Marcelo pagou R$ 258,50, o valor
da compra foi
(A) R$ 230,50.

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(B) R$ 232,65.
(C) R$ 235,00.
(D) R$ 238,00.
(E) R$ 238,50.

9. FGV – CONDER – 2013) No primeiro dia útil de junho, Márcio fez um


empréstimo de R$1000,00 em uma financeira que cobra 10% de juros ao
mês. No primeiro dia útil de julho, Márcio pagou R$400,00, no primeiro
dia útil de agosto, pagou novamente R$400,00 e no primeiro dia útil de
setembro, fez o último pagamento liquidando sua dívida. O valor do
último pagamento de Márcio foi
(A) R$407,00.
(B) R$242,00.
(C) R$370,00.
(D) R$200,00.
(E) R$500,00.

10. FGV – FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE – 2013) Laércio fez um


empréstimo bancário no valor de E reais a juros compostos de 10% ao
mês. Dois meses após, sem ter efetuado qualquer pagamento, sua dívida
com o banco era de R$ 14.520,00. O valor E do empréstimo é igual a:
(A) R$ 11.616,00.
(B) R$ 11.761,20.
(C) R$ 12.000,00.
(D) R$ 12.100,00.
(E) R$ 13.200,00.

11. FGV – ICMS/RJ – 2011 – Adaptada) Um indivíduo tem uma dívida


de R$ 500,00 cuja taxa de juros é de 10% ao mês, juros compostos. Após
três meses, essa dívida é
(A) R$ 675,00.
(B) R$ 650,00.

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(C) R$ 645,50.
(D) R$ 665,50.
(E) R$ 680,50.

12. FGV – ICMS/RJ – 2011) Em um período de um ano, a taxa


aparente de juros foi de 15%, e a taxa de inflação, de 5%. Assim, a taxa
real foi de
(A) 9,52%.
(B) 8,95%.
(C) 10,00%.
(D) 7,50%.
(E) 20,75%.

13. FGV – ICMS/RJ – 2010) Uma quantia foi aplicada durante um ano
à taxa de 10% ao ano e a seguir, o valor resultante foi reaplicado, por
mais um ano, a juros de 20% ao ano. Ambas as taxas são juros
compostos. Para que a mesma quantia, aplicada durante igual período,
resultasse no mesmo montante, deveria ser aplicada à taxa anual efetiva
única de:
(A) 14,89%.
(B) 15,25%.
(C) 16,33%.
(D) 18,45%.
(E) 20,00%.

14. FGV – ICMS/RJ – 2010) No regime de juros compostos, a taxa de


juros semestral equivalente à taxa de 125% ao ano é igual a:
(A) 45%.
(B) 50%.
(C) 61,25%.
(D) 62,25%.
(E) 275%.

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15. FGV – ICMS/RJ – 2010) Um empréstimo foi feito à taxa de juros


real de 20%. Sabendo-se que a inflação foi de 10% no período, a taxa de
juros aparente é:
(A) 12%.
(B) 22%.
(C) 28%.
(D) 30%.
(E) 32%.

16. FGV – CAERN – 2010) Leandro aplicou a quantia de R$ 200,00. Ao


final do período, seu montante era de R$ 288,00. Se Leandro tivesse
aplicado sob regime de juros compostos, durante 2 meses, à taxa de
juros de 20% ao mês, obteria o mesmo montante em
a) exatamente 4 meses.
b) pouco mais de 3 meses.
c) exatamente 3 meses.
d) pouco mais de 2 meses.
e) exatamente 2 meses.

17. FGV – DETRAN/RN – 2010) A taxa de juros real exata entre julho
de 2008 a janeiro de 2009, sabendo-se que, no respectivo período, a taxa
de juros nominais foi de 4% para uma inflação de 1,8%, é:
A) 3,12%
B) 2,20%
C) 1,82%
D) 3,06%
E) 2,16%

18. FGV – SEAD/AP – 2010) Seja i a taxa semestral de juros


equivalente à taxa de 12,3% ao trimestre no sistema de juros compostos.
Entre os valores a seguir, o que mais se aproxima do valor de i é:

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a) 28,2%
b) 26,1%
c) 24,6%
d) 22,8%
e) 20,0%

19. FGV – CODESP/SP – 2010) Leonardo sacou no primeiro dia útil de


fevereiro R$1000,00 com cartão de crédito que cobra juros de 10% ao
mês. No primeiro dia útil de março, depositou R$ 400,00/ no primeiro dia
útil de abril depositou novamente R$ 400,00; e, um mês depois, liquidou
sua dívida fazendo um terceiro depósito. O valor desse terceiro depósito
foi de:
a) R$ 386,00.
b) R$ 370,00.
c) R$ 407,00.
d) R$ 460,00.
e) R$ 451,00.

20. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) A taxa de juros compostos semestral


equivalente à taxa de 10% ao bimestre é:
a) 3,33%
b) 30,00%.
c) 31,33%.
d) 33,10%.
e) 36,66%.

21. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Para um principal de R$ 100.000,00, um


indivíduo retirou o valor de R$ 150.000,00 ao final de 6 meses. A
rentabilidade anual desse investimento, no regime de juros compostos, foi
de:
a) 50%
b) 125%.

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c) 100%.
d) 5%.
e) 120%.

22. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Um investidor aplicou R$ 1.000,00


durante dois anos a uma taxa de 20% ao ano, juros compostos. Ao final
desse período, esse investimento totalizava:
a) R$ 694,44.
b) R$ 1.400,00.
c) R$ 1.440,00.
d) R$ 1.514,12.
e) R$ 2.200,00.

23. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Para um financiamento no valor de R$


1000,00, a ser pago ao final de um ano, a taxa de juros real a ser
cobrada é igual a 10%, enquanto a taxa de inflação, para esse mesmo
período, é de 5%. A taxa aparente anual para esse financiamento será
de:
a) 50%.
b) 20%.
c) 15,5%
d) 10%.
e) 5%.

24. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) O montante final de uma aplicação


financeira de R$2.000,00 a uma taxa de 2% ao mês, juros compostos,
durante 2 meses é:
a) R$ 2.080,80.
b) R$ 2.122,42.
c) R$ 2.020,00.
d) R$ 20.100,00.
e) R$ 2.040,00.

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25. FGV – ICMS/RJ – 2008) A taxa de juros mensal, juros compostos,


que faz com que um capital aumente de R$1.500 para R$1.653,75 em 2
meses é de:
a) 2%
b) 5%
c) 3%
d) 10%
e) 8%

26. FGV – SENADO – 2008) Um capital de R$ 4000,00, aplicado a


juros compostos com capitalização semestral, produz, ao fim de 1 ano, o
montante de R$ 5760,00. A taxa de juros nominal anual é:
a) 20%.
b) 21%.
c) 22%.
d) 40%.
e) 44%.

27. FGV – SENADO – 2008) O capital inicial de R$ 2000,00 foi


aplicado, por um semestre, à taxa de juros compostos nominal de 20%
ao semestre, com capitalização trimestral. Para que se obtenha o mesmo
lucro aplicando o capital inicial a juros simples durante os mesmos 6
meses, é necessário que a taxa de juros simples ao bimestre seja:
a) 5,0%.
b) 5,5%.
c) 6,0%.
d) 6,5%.
e) 7,0%.

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28. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) José dispõe de R$ 10.000 para aplicar


durante seis meses. Consultando determinado banco, recebeu as
seguintes propostas de investimento:
I. juros simples de 2% ao mês;
II juros compostos de 1% ao mês;
III resgate de R$ 12.000, ao final de um período de seis meses.
Assinale:
a) se todas apresentarem o mesmo retorno.
b) se a proposta I for a melhor alternativa de investimento.
c) se a proposta II for a melhor alternativa de investimento.
d) se a proposta III for a melhor alternativa de investimento.
e) se as propostas I e III apresentarem o mesmo retorno.

29. FCC – FUNAPE – 2017) O montante de um empréstimo de 4 anos


da quantia de R$ 20.000,00, do qual se cobram juros compostos de 10%
ao ano, será igual a
(A) R$ 26.000,00.
(B) R$ 28.645,00.
(C) R$ 29.282,00.
(D) R$ 30.168,00.
(E) R$ 28.086,00.

30. FCC – FUNAPE – 2017) Um empréstimo foi contratado com uma


taxa nominal de juros de 6% ao trimestre e com capitalização mensal. A
taxa efetiva desse empréstimo é igual a
(A) 6,2302%.
(B) 6,3014%.
(C) 6,1385%.
(D) 6,2463%.
(E) 6,1208%.

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31. FCC – FUNAPE – 2017) Um empréstimo com juros compostos de


1,2% ao mês corresponde a uma taxa anual de
(A) (1,1212 – 1) x 100%
(B) (1,10212 – 1) x 100%
(C) (1,01212 – 1) x 100%
(D) (1,001212 – 1) x 100%
(E) (1,100212 – 1) x 100%

32. FCC – FUNAPE – 2017) A quantia de R$ 41.212,04 é o montante


da aplicação de R$ 40.000,00, durante 3 meses, à uma taxa mensal de
(A) 1,0%.
(B) 0,9%.
(C) 0,8%.
(D) 1,1%.
(E) 1,2%.

33. FCC - ISS/Teresina - 2016) Joana aplicou todo seu capital,


durante 6 meses, em 2 bancos (X e Y). No Banco X, ela aplicou 37,5% do
capital sob o regime de capitalização simples e verificou que, no final do
período de 6 meses, o valor dos juros foi de R$ 2.250,00. No Banco Y, ela
aplicou o restante do capital sob o regime de capitalização composta, a
uma taxa de 4% ao trimestre, verificando que, no final do período de 6
meses, o valor dos juros foi de R$ 4.080,00. A taxa de juros anual
correspondente à aplicação no Banco X foi de
(A) 11,25%
(B) 10,50%
(C) 15,00%
(D) 13,50%
(E) 12,00%

34. FCC - ISS/Teresina - 2016) Uma aplicação no valor de R$


25.000,00 por um período de 1 ano permitirá que seja resgatado, no final

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do período da aplicação, um montante no valor de R$ 28.730,00. Para


que a taxa real de juros desta aplicação seja no mínimo de 4%, a taxa de
inflação deste ano terá que ser no máximo igual a
(A) 10,92%
(B) 12,00%
(C) 11,20%
(D) 9,80%
(E) 10,50%

35. FCC – SEFAZ/MA – 2016) Um capital de R$ 20.000,00 foi


aplicado à taxa de juros compostos de 10% ao ano. Sendo t o número de
anos em que esse capital deverá ficar aplicado para que produza juro
total de R$ 9.282,00, então t pode ser calculado corretamente por meio
da resolução da equação
(A) 0,1t = 1,4641
(B) 1,1t = 1,5470
(C) 1,1t = 1,4641
(D) 0,1t = 0,4641
(E) 1,1t = 0,4641

36. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um capital de R$ 14.700,00 foi aplicado


a juro simples da seguinte forma:
1
• à taxa de 6% ao mês por um trimestre;
3
2
• à taxa de 13% ao bimestre por 5 meses e
5
• o restante à taxa de x% ao bimestre por 1 semestre.
O juro total arrecadado foi de R$ 3.616,20. Se um capital de R$
18.000,00 for aplicado a juros compostos, à taxa de x% ao bimestre, por
um período de 4 meses, o montante dessa aplicação será
(A) R$ 20.608,20
(B) R$ 23.594,33

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(C) R$ 19.260,00
(D) R$ 19.945,95
(E) R$ 20.520,00

37. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um capital C foi aplicado a juros


compostos, à taxa de 5% ao mês. Ao completar 1 bimestre, seu
montante foi resgatado e imediatamente aplicado a juro simples, à taxa
de 6% ao mês. Ao fim de 1 semestre da segunda aplicação, o montante M
era de R$ 14.994,00. Suponha que, desde o início, o capital C tivesse sido
aplicado a juro simples, à taxa mensal i, de modo que o montante final
fosse igual a M. Dos números abaixo, o mais próximo de i é
(A) 6,4%
(B) 6,5%
(C) 6,1%
(D) 6,2%
(E) 6,3%

38. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um investidor aplicou um capital de R$


10.000,00 e resgatou o total de R$ 13.600,00 ao fim de 1 semestre. Se,
nesse período, a taxa real de juros foi de 32%, então, dos valores
seguintes, o que mais se aproxima da taxa de inflação do período é
(A) 3%
(B) 2,5%
(C) 4,5%
(D) 4%
(E) 3,5%

39. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Sabe-se que o valor dos juros


correspondente a uma dívida que vence daqui a 3 anos é igual a R$
3.972,00, considerando uma taxa de juros compostos de 10% ao ano.
Esta mesma dívida, considerando uma taxa de juros compostos de 5% ao

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semestre e com vencimento daqui a 1 ano, apresentaria um valor de


juros (J), em reais, tal que
(A) J ≤ 1.100
(B) 1.100 < J ≤ 1.200
(C) 1.200 < J ≤ 1.300
(D) 1.300 < J ≤ 1.400
(E) J > 1.400

40. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um investidor aplica, em uma mesma


data, os seguintes capitais:
I. R$ 11.600,00, durante 15 meses, sob o regime de capitalização
simples.
II. R$ 20.000,00, durante 1 semestre, sob o regime de capitalização
composta, a uma taxa de juros de 3% ao trimestre.
Se os valores dos juros das duas aplicações são iguais, então a taxa de
juros anual da primeira aplicação é de
(A) 8,4%
(B) 9,0%
(C) 9,6%
(D) 10,5%
(E) 10,8%

41. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Suponha que a taxa de inflação


apresentada em um determinado período foi de 5%. Se uma pessoa
investiu R$ 25.000,00 no início deste período e resgatou no respectivo
final todo o correspondente montante no valor de R$ 26.827,50, significa
que a taxa real de juros obtida por esta pessoa no período foi de
(A) 2,00%
(B) 2,20%
(C) 2,31%
(D) 2,57%

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(E) 2,75%

42. FCC – SEFAZ/RJ – 2014) Sabe-se que um capital é aplicado,


durante 2 meses e 12 dias, à taxa de juros compostos de 2% ao mês.
Utilizando a convenção linear, obteve-se que, no final do prazo de
aplicação, o valor dos juros simples correspondente ao período de 12 dias
foi igual a R$ 104,04. Este mesmo capital, aplicado durante 2 bimestres,
a uma taxa de juros compostos de 4% ao bimestre, apresentará no final
do período um total de juros igual a
(A) R$ 877,20
(B) R$ 1.020,00
(C) R$ 959,60
(D) R$ 938,40
(E) R$ 897,60

43. FCC – SEFAZ/RJ – 2014) Um investidor aplica um capital no valor


de R$ 12.000,00 durante 1 ano e resgata todo o montante no final deste
prazo. Ele verifica que a taxa de inflação do período de aplicação foi de
8% e a respectiva taxa de juros real da aplicação foi de 2,5%. Isto
significa que o investidor resgatou um montante no valor de
(A) R$ 13.284,00
(B) R$ 12.660,00
(C) R$ 12.830,00
(D) R$ 13.000,00
(E) R$ 13.260,00

44. FCC – SEFAZ/SP – 2013) Um investidor aplicou um capital de R$


5.000,00, resgatando o total de R$ 5.800,00 ao final de um quadrimestre.
Nesse período, a taxa de inflação foi de 2%. Das taxas abaixo, a que mais
se aproxima da taxa real de juros desse período é
(A) 14,0%
(B) 13,8%

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(C) 13,7%
(D) 13,6%
(E) 13,5%

45. FCC - AUDITOR ISS/SP - 2012) Em uma loja, um computador,


cujo preço é R$2.200,00, pode ser vendido nas seguintes condições:
- à vista, com abatimento de 10% no preço ou
- em duas parcelas, sendo a primeira delas dada como entrada,
correspondendo a 25% do preço. A segunda, que corresponde ao restante
financiado a juros compostos à taxa de 4% ao mês, deve ser paga ao
completar 2 meses da data da compra.
Se R e S são, respectivamente, os totais pagos no primeiro e no segundo
casos, é verdade que:
a) S = R + R$354,64
b) S + R = R$4.312,00
c) R = S - R$179,52
d) S - R = R$ 99,52
e) S = 2R

46. FCC – AUDITOR ISS/SP – 2012) Uma pessoa investiu


R$1.000,00 por 2 meses, recebendo ao final desse prazo o montante de
R$1.060,00. Se, nesse período, a taxa de juros foi de 4%, então a taxa
de inflação desse bimestre foi de aproximadamente:
a) 1,84
b) 1,86
c) 1,88
d) 1,90
e) 1,92

47. FCC – Banco do Brasil – 2011) Saulo aplicou R$ 45000,00 em


um fundo de investimento que rende 20% ao ano. Seu objetivo é usar o
montante dessa aplicação para comprar uma casa que, na data da

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aplicação, custava R$ 135000,00 e se valoriza à taxa anual de 8%.


Nessas condições, a partir da data da aplicação, quantos anos serão
decorridos até que Saulo consiga comprar tal casa?
Dado: (Use a aproximação: log 3 = 0,48)
(A) 15.
(B) 12.
(C) 10.
(D) 9.
(E) 6.

48. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Os juros auferidos pela aplicação de um


capital no valor de R$ 12.500,00, durante dois anos, a uma taxa de juros
compostos de 8% ao ano, são iguais aos da aplicação de um outro capital
no valor de R$ 10.400,00, a juros simples, à taxa de 15% ao ano. O
tempo em que o segundo capital ficou aplicado foi igual a
(A) 15 meses.
(B) 16 meses.
(C) 18 meses.
(D) 20 meses.
(E) 22 meses.

49. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Elenita dispunha de R$ 3 000,00 e, em


uma mesma data, aplicou a metade dessa quantia a juros simples e o
restante a juros compostos, ambas à taxa mensal de 8%. Dessa forma,
decorridos dois meses da data das aplicações, os montantes de ambas
totalizavam
(A) R$ 2 031,60.
(B) R$ 2 753,40.
(C) R$ 3 267,50.
(D) R$ 3 489,60.
(E) R$ 3 743,40.

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50. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Um investidor aplicou o capital de R$


24.000,00, resgatando todo o montante após um ano. Sabe-se que a taxa
real de juros desta aplicação e a taxa de inflação do período
correspondente foram iguais a 10% e 2,5%, respectivamente. O
montante resgatado pelo investidor foi de
(A) R$ 27.060,00
(B) R$ 27.000,00
(C) R$ 26.460,00
(D) R$ 26.400,00
(E) R$ 25.800,00

51. FCC – SEFAZ/SP – 2006) Uma pessoa aplica 40% de seu capital,
na data de hoje, a uma taxa de juros simples de 30% ao ano, durante 6
meses. Aplica o restante, na mesma data, à taxa de juros compostos de
10% ao trimestre, durante 1 semestre. Sabendo-se que a soma dos
montantes obtidos através destas duas operações é igual a R$65.230,00,
tem-se que o valor do capital inicial total que esta pessoa possui na data
de hoje é:
a) R$50.000,00
b) R$52.500,00
c) R$55.000,00
d) R$57.500,00
e) R$60.000,00

52. FCC – ICMS/SP – 2006) Um capital de R$ 50.000,00 foi aplicado à


taxa semestral i, durante 2 anos, com capitalização contínua,
apresentando, no final do período, um montante igual a R$ 200.000,00.
Utilizando ln 2=0,69 (ln é o logarítimo neperiano), tem-se que i é igual a
(A) 14,02%
(B) 17,25%
(C) 30%
(D) 34,5%

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(E) 69%

53. FCC – ICMS/SP – 2009) Considere que o logaritmo neperiano de


1,8 é igual a 0,6. Aplicando um capital de R$ 25.000,00 a uma taxa de
4% ao mês, com capitalização contínua, verifica-se que o montante, no
momento do resgate, é igual a R$ 45.000,00. O período de aplicação é
igual a
(A) 12 meses.
(B) 15 meses.
(C) 18 meses.
(D) 21 meses.
(E) 24 meses.

54. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Uma programação de investimento


consiste na realização de três depósitos consecutivos de valores iguais
efetuados no início de cada ano. O resgate dos respectivos montantes
será feito de uma só vez, três anos após a data do primeiro depósito.
Considerando uma taxa de juros compostos de 10% ao ano, e sabendo-se
que a soma dos montantes no ato do resgate foi igual a R$ 43.692,00,
conclui-se que o valor de cada depósito é igual a
(A) R$ 10.000,00
(B) R$ 10.500,00
(C) R$ 11.000,00
(D) R$ 11.500,00
(E) R$ 12.000,00

55. FCC – Banco do Brasil – 2006) A taxa efetiva trimestral referente


a uma aplicação foi igual a 12%. A correspondente taxa de juros nominal
(i) ao ano, com capitalização mensal, poderá ser encontrada calculando:

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56. FGV – ISS/Cuiabá – 2016) Nesta questão considere apenas a


parte inteira da resposta. As taxas efetivas trimestrais equivalentes a
uma taxa nominal de 3% ao trimestre, sob capitalizações mensal e
bimestral, são iguais, respectivamente, a
(A) 3% e 3%.
(B) 3% e 2%.
(C) 3% e 1%.
(D) 1% e 2%.
(E) 2% e 2%.

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GABARITO DAS QUESTÕES

01 E 02 C 03 C 04 E 05 D 06 E 07 E
08 C 09 A 10 C 11 D 12 A 13 A 14 B
15 E 16 E 17 E 18 B 19 C 20 D 21 B
22 C 23 C 24 A 25 B 26 D 27 E 28 D
29 C 30 E 31 C 32 A 33 C 34 E 35 C
36 A 37 D 38 A 39 C 40 A 41 B 42 B
43 A 44 C 45 A 46 E 47 B 48 B 49 D
50 A 51 C 52 D 53 B 54 E 55 C 56 A

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PRINCIPAIS PONTOS DA AULA

Veja a seguir um resumo com os principais conceitos que você


precisa guardar sobre o tema desta aula.

Fórmula que relaciona o montante final (M), o capital


Regime de juros
inicial (C), a taxa de juros (j) e o prazo de aplicação (t)

Juros compostos M = C  (1 + j )t

- no regime composto, os juros são capitalizados a cada período

- para um único período (t = 1), juros simples e compostos geram o


mesmo montante. Se temos t > 1, juros compostos geram montante
maior. Se temos t < 1, juros simples rendem mais que juros compostos.

- Taxa de juros nominal: período de capitalização é diferente da unidade


da taxa

- Taxa de juros efetiva: período de capitalização é igual à unidade da taxa

- Taxas equivalentes: levam o mesmo capital inicial C ao mesmo


montante final M após o mesmo período de tempo:
- para juros compostos, temos: (1 + jeq )t = (1 + j )t
eq

- dois capitais (C1 e C2) em datas distintas (t1 e t2) são equivalentes se,
na mesma data, representarem o mesmo valor:
C1 C2
- juros compostos: =
(1 + j ) t1
(1 + j )t2

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- quando temos prazos fracionários em juros compostos, temos:


- convenção exponencial: basta aplicar a fórmula M = C x (1 +
j)t
- convenção linear: aplicar a fórmula M = C x (1 + j)t,
considerando apenas a parte inteira do prazo. Em seguida,
aplicar o resultado encontrado usando a fórmula de juros
simples, e o prazo restante;

- relação entre as taxas de juros real, nominal/aparente e inflação:


(1 + jnominal )
(1 + jreal ) =
(1 + i )

- para usar logaritmos, lembre-se que:


- logAb = b x logA;
- log(A / B) = logA – logB;

- “sinais” que indicam o regime de juros a ser utilizado:


- taxas médias ou prazos médios → juros simples;
- convenção linear/exponencial, taxas equivalentes, ou com
taxas nominais ou questões envolvendo operações bancárias ou
que forneçam logaritmos → normalmente juros compostos.

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