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Aula 13

Matemática e Raciocínio Lógico p/ TRTs - Todos os cargos


Professores: Arthur Lima, Equipe Arthur Lima

32656364884 - Felipe Henrique Pereira da Silva


MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

AULA 13: JUROS

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 01
2. Resolução de exercícios 27
3. Lista de exercícios resolvidos 92
4. Gabarito 122

Olá!

Hoje vamos começar a tratar sobre Juros simples e compostos, tema básico
de matemática financeira que eventualmente são cobrados em provas de Tribunais.
Como disse, o meu objetivo é que você tenha em mãos um material bastante
completo, que te permita se preparar bem para todos os concursos de tribunais!
E não deixe de me seguir no aplicativo Periscope! Lá eu faço transmissões
ao vivo com explicações, dicas e exercícios para complementar sua preparação.
Basta baixar o aplicativo, que é gratuito, e me seguir: @ARTHURRRL.

1. TEORIA – JUROS
Juros é o termo utilizado para designar o “preço do dinheiro no tempo”.
Quando você pega certa quantia emprestada no banco, o banco te cobrará uma
remuneração em cima do valor que ele te emprestou, pelo fato de deixar você ficar
na posse desse dinheiro por um certo tempo. Esta remuneração é expressa pela
taxa de juros. Existem duas formas principais, ou regimes, de cobrança de juros:
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juros simples e juros compostos. Você deve conhecer as duas, saber efetuar
cálculos com cada uma delas, e distinguir situações onde se aplicam uma ou outra.
Futuramente falaremos ainda sobre outro regime, chamado de capitalização
contínua.

1.1 JUROS SIMPLES – INTRODUÇÃO


Continuemos com o exemplo em que você contratou um empréstimo junto ao
banco. Pode ser que fique combinado que será cobrada uma taxa de juros mensal

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apenas sobre o valor emprestado inicialmente. Não serão cobrados “juros sobre
juros”, isto é, sobre o valor que vai sendo acrescido à dívida a cada mês. Neste
caso, estamos diante da cobrança de juros simples. Para ilustrar, imagine que você
pegou um montante de R$1000 emprestados com o banco a uma taxa de juros
simples de 10% ao mês, para pagar após 5 meses. Quanto você deverá pagar ao
banco ao final dos 5 meses?
Como foi contratado um empréstimo a juros simples, ao final do primeiro
mês você deve aplicar a taxa de juros (10%) sobre o capital inicial (R$1000). Como
10% de 1000 é igual a 100, podemos dizer que ao final do primeiro mês a dívida
subiu para R$1100, onde R$1000 correspondem ao montante inicial e R$100
correspondem aos juros incorridos no período. Ao final do segundo mês, serão
devidos mais 10% de 1000, ou seja, mais 100 reais. Ao final do terceiro, quarto e
quinto meses serão devidos mais 100 reais por mês. Portanto, ao final de 5 meses
você deverá devolver ao banco o capital inicial acrescido de 5 parcelas de 100 reais,
totalizando R$1500. Deste valor, 500 reais referem-se aos juros (“preço” que você
paga por ter ficado com 1000 reais do banco durante 5 meses) e 1000 reais
referem-se ao Principal da dívida, que é outra forma muito comum de designar o
capital inicialmente obtido. Podemos usar simplesmente a fórmula abaixo:

M  C  (1  j  t )

Nessa fórmula, C é o capital inicial (R$1000), j é a taxa de juros (10% ao


mês), t é o período analisado (5 meses), e M é o montante (valor total) devido ao
final dos “t” períodos. Observe que a taxa de juros e o período analisado devem
referir-se à mesma unidade temporal (neste caso, ambos referem-se a meses). Se
elas não estiverem na mesma unidade, o primeiro passo da resolução deve ser a
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uniformização destas unidades, como veremos mais adiante neste curso.


A fórmula acima pode ser dividida em duas partes, tirando os parênteses:

M C C j t

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Nesta fórmula, C  j é o valor dos juros pagos a cada período (R$100), que é
sempre igual. Já C  j  t é o total pago na forma de juros (neste caso, R$500).
Portanto, o valor dos juros totais devidos é simplesmente:

J  C  j t

Veja ainda que o valor dos juros totais é igual à diferença entre o Montante e
o Capital inicial:

J=M–C

Veja que as fórmulas apresentadas possuem 4 variáveis (C, M, j e t). A


maioria dos exercícios envolvendo juros simples fornecerão 3 dessas variáveis e
perguntarão a quarta. O exercício poderia ter dito que João pegou R$1000
emprestados à taxa de juros simples de 10% ao mês, e perguntar quanto tempo
levaria para que o valor devido chegasse a R$1500. Assim, você teria C = 1000, j =
10% e M = 1500, faltando encontrar t:

M  C  (1  j  t )

1500  1000  (1  10%  t )

1500
 1  0,1 t
1000
1,5  1  0,1 t

0,5  0,1 t
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5t

Como a taxa de juros refere-se a meses, então t = 5 meses. Exercite esta


fórmula resolvendo o exercício abaixo.

1. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011) Um aplicador realizou um investimento


cujo valor de resgate é de R$ 80.000,00. Sabendo-se que a taxa de juros simples é

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de 3,5% ao mês e que faltam 5 meses para o resgate, o valor da aplicação, em


reais, foi de:
a) 68.085,10
b) 66.000,00
c) 65.000,00
d) 64.555,12
e) 63.656,98
RESOLUÇÃO:
Observe que, nessa questão, R$80.000,00 não é o valor que foi investido
inicialmente (capital inicial), mas sim o valor obtido ao final dos 5 meses de
investimento. Portanto, trata-se do montante final, isto é, M = 80.000 reais. Além
disso, foi dito que a taxa de juros é j = 3,5% a.m., e o tempo de aplicação é t = 5
meses. Utilizando a fórmula de juros simples, podemos descobrir o valor que foi
investido no início (C):

M  C  (1  j  t )
80000  C  (1  0,035  5)
80000  C  (1  0,175)
80000  C  (1,175)
80000
C  68085,10
1,175

Resposta: A
Obs.: observe que um investimento financeiro é tratado com a mesma
fórmula que utilizamos para cálculo do empréstimo ao longo da exposição teórica.
Isto porque, na realidade, temos uma coisa só: sempre que existe um empréstimo
ocorre, simultaneamente, um investimento. Quando você pega um valor emprestado
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junto ao banco, a instituição financeira está fazendo um investimento, que será


remunerado pelos juros pagos por você.

1.2 JUROS COMPOSTOS – INTRODUÇÃO

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Em alguns casos, os juros não incidirão apenas sobre o capital inicial de um


empréstimo. Eles incidirão sobre o valor devido, que aumenta a cada período (pois
ao capital inicial vão sendo somados os juros devidos nos períodos anteriores). Por
isso, os juros devidos em um mês serão diferentes dos juros devidos no mês
seguinte. Vamos usar o mesmo exemplo: você contrata R$1000 de empréstimo
junto ao banco, por um período de 5 meses e taxa de juros compostos de 10% ao
mês. Qual é o valor devido ao final de 5 meses?
Ao final do primeiro mês, aplicaremos a taxa de 10% sobre todo o valor
devido, que neste caso é o próprio capital inicial (1000 reais), resultado em juros de
100 reais. Ou seja, ao fim deste mês você estará devendo 1100 reais. Ao final do
segundo mês, aplicaremos novamente a taxa de 10% sobre todo o valor devido, que
não é mais 1000 reais, e sim 1100 reais. Logo, os juros relativos ao segundo mês
somam R$110 reais (e não 100). A dívida total chegou a R$1210 (1100+110).
Portanto, ao final do terceiro mês serão devidos mais R$121 em juros, que resulta
da aplicação de 10% sobre R$1210. E assim sucessivamente. Veja que:
- ao final do primeiro período, o valor total devido é o mesmo que no caso dos
juros simples (R$1100). Essa propriedade é importantíssima: juros simples e juros
compostos são equivalentes para um único período.
- a partir do segundo período, o valor total devido é maior no caso de juros
compostos (R$1210) do que no caso de juros simples (R$1200). Ou seja, os juros
compostos são mais onerosos que os juros simples, a partir do segundo período!
Uma informação adicional: para períodos de tempo fracionários (t entre 0 e
1), os juros simples são mais onerosos que os juros compostos!

A fórmula para cálculo de juros compostos é:

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M  C  (1  j )t

As questões que versam a respeito de juros compostos costumam seguir a


mesma linha: apresentam 3 das 4 variáveis e pedem para você calcular a restante.
Como o tempo (“t”) está no expoente, será preciso trabalhar com potências e raízes,
e em alguns casos com o logaritmo.

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Sobre logaritmos, a propriedade mais importante a ser lembrada é que,


sendo dois números A e B, então:
log AB = B x log A
(o logaritmo de A elevado ao expoente B é igual a multiplicação de B pelo logaritmo
de A)

Esta propriedade é útil quando nosso objetivo é encontrar o valor do prazo “t”,
que se encontra no expoente da fórmula M  C  (1  j )t . Imagine que vamos investir C
= 2000 reais a uma taxa composta j = 2% ao mês, e pretendemos obter o triplo do
valor inicial, ou seja, M = 6000 reais. Veja como obter o prazo deste investimento:
M = C x (1 + j)t
6000 = 2000 x (1 + 0,02)t
6000 / 2000 = 1,02t
3 = 1,02t

Aplicando o logaritmo aos dois lados dessa igualdade, temos:


log 3 = log 1,02t

O enunciado normalmente fornecerá o valor de alguns logaritmos. Digamos


que seja informado que log 3 = 0,477, e que log 1,02 = 0,0086. Antes de utilizar
esses valores, devemos lembrar que log AB = B x log A, ou seja, log 1,02t = t x log
1,02. Assim:
log 3 = t x log 1,02
0,477 = t x 0,0086
t = 0,477 / 0,0086
t = 55,46 meses
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Portanto, é preciso investir os 2000 reais por mais de 55 meses para obter o
valor pretendido.

Para facilitar as contas, em alguns casos a sua prova pode fornecer tabelas
com valores para (1  j )t , normalmente usando as letras (1  i )n , para diferentes

valores de i e diferentes valores de n. O termo (1  i )n é chamado de Fator de

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Acumulação de Capital (FAC). Basta você olhar na tabela qual o valor correto da
expressão (1  i )n para a taxa de juros “i” e tempo “n” que você tiver em seu
exercício. Veja abaixo um exemplo desta tabela:

Se, em uma questão de prova, a taxa de juros de um empréstimo for de 5%


ao mês e o período do empréstimo for de 7 meses, teríamos uma fórmula de juros
compostos assim:
M = C x (1 + 5%)7

Calcular o fator (1 + 5%)7 manualmente seria impraticável em uma prova.


Entretanto, veja que marquei na tabela fornecida o valor do fator de acumulação de
capital para i = 5% e n = 7 períodos. Podemos dizer que (1 + 5%)7 = 1,4071.
Portanto, uma pessoa que contratasse um empréstimo no valor inicial C teria que
pagar, ao final de 7 meses e com taxa de 5% ao mês, o valor final M = 1,4071xC.

Atenção: ao invés de fornecer a tabela, o exercício poderia ter simplesmente


dito que, para taxa de 5% ao mês e 7 períodos, o valor do fator de acumulação de
capital é 1,4071.

Comece a praticar os conceitos relativos a juros compostos resolvendo a


questão abaixo: 32656364884

2. FGV – ICMS/RJ – 2011 – Adaptada) Um indivíduo tem uma dívida de R$ 500,00


cuja taxa de juros é de 10% ao mês, juros compostos. Após três meses, essa dívida
é
(A) R$ 675,00.
(B) R$ 650,00.
(C) R$ 645,50.
(D) R$ 665,50.

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(E) R$ 680,50.
RESOLUÇÃO:
O enunciado informa que há uma dívida inicial C = 500, que é corrigida sob o
regime de juros compostos, tendo taxa de juros j = 10% ao mês e período t = 3
meses. Aplicando a fórmula, temos o montante final:

M = C x (1 + j)t
M = 500 x (1 + 0,10)3
M = 500 x 1,1 x 1,1 x 1,1
M = 500 x 1,21 x 1,1
M = 665,50
Resposta: D

Nos próximos tópicos veremos alguns assuntos mais específicos, ainda


dentro do tema juros simples e compostos, que podem ser bastante explorados em
sua prova.

1.3 TAXAS NOMINAIS, EFETIVAS, PROPORCIONAIS, EQUIVALENTES


Para aplicar corretamente uma taxa de juros, é importante saber:
- a unidade de tempo sobre a qual a taxa de juros é definida. Isto é, não adianta
saber apenas que a taxa de juros é de “10%”. É preciso saber se essa taxa é
mensal, bimestral, anual etc.
- de quanto em quanto tempo os juros devem ser calculados e seu valor incorporado
no total devido. Este é o período de capitalização. Por exemplo, se tivermos juros
com capitalização semestral, isso quer dizer que a cada semestre os juros devem
ser calculados, e o valor calculado deve ser acrescido à dívida.
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Em regra, a unidade de tempo sobre a qual a taxa de juros é definida é a


mesma do período de capitalização. Ex.: 10% ao mês com capitalização mensal
(isto é, calculados a cada mês), 12% ao ano com capitalização anual etc. Quando
isso acontece, temos uma taxa de juros efetiva, isto é, uma taxa de juros que
efetivamente corresponde à realidade da operação. Nestes casos normalmente
omite-se a informação sobre o período de capitalização, dizendo-se apenas “10%
ao mês” ou “12% ao ano”.

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Porém podemos ter uma taxa de juros de 10% ao ano com capitalização
semestral. Neste caso, a unidade de tempo sobre a qual a taxa de juros é definida
(ao ano) é diferente do período de capitalização (a cada semestre). Assim, essa é
chamada taxa de juros de nominal, pois ela precisará ser “adaptada” para então ser
utilizada nos cálculos.
Quando temos uma taxa de juros nominal, é preciso obter a taxa efetiva para
só então efetuar os cálculos devidos. Isto é muito simples, pois basta uma simples
divisão, de modo a levar a taxa de juros para a mesma unidade de tempo da
capitalização. Veja alguns exemplos:
- Taxa nominal de 10% ao ano com capitalização semestral: como a taxa é anual,
devemos dividi-la por 2 (pois 1 ano possui 2 semestres) para chegar à taxa efetiva
de 5% ao semestre.
- Taxa nominal de 6% ao semestre com capitalização mensal: basta dividir a taxa
por 6 (afinal temos 6 meses em 1 semestre) para obter a taxa efetiva de 1% ao mês.

Resumidamente, temos até aqui os seguintes conceitos:


a) Taxa de juros efetiva: é aquela onde o período de capitalização é igual da
unidade temporal da taxa (10% ao ano, com capitalização anual).
b) Taxa de juros nominal: é aquela onde o período de capitalização é diferente da
unidade temporal da taxa (10% ao ano, com capitalização bimestral).

Vamos discorrer agora sobre dois outros conceitos importantíssimos na


resolução dos exercícios, e que geralmente são cobrados juntos dos que acabamos
de ver: as taxas de juros equivalentes e as taxas proporcionais.
Dizemos que duas taxas de juros são equivalentes quando são capazes
de levar o mesmo montante inicial C ao montante final M, após o mesmo
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intervalo de tempo. Por exemplo, sabemos que a taxa de 12% ao ano leva o
capital C ao montante final 1,12C após o período de 1 ano. Existe uma taxa de juros
mensal que é capaz de levar o mesmo capital inicial C ao montante final 1,12C após
transcorrido o mesmo período (1 ano, ou 12 meses). Esta é a taxa mensal que é
equivalente à taxa anual de 12%, motivo pelo qual vamos chamá-la de jeq. Podemos
obtê-la substituindo t = 12 meses e M = 1,12C na fórmula de juros compostos:

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M  C  (1  j eq )t

1,12C  C  (1  jeq )12

1,12  (1  j eq )12
1
1  j eq  1,1212
1
j eq  1,1212  1  0,0095  0,95%

Portanto, uma taxa de juros de 0,95% ao mês é equivalente a uma taxa de


juros anual de 12% ao ano, pois ambas levam o mesmo capital inicial C ao mesmo
montante final M após o mesmo período transcorrido.
Tendo uma taxa de juros compostos “j”, é possível obter uma equivalente “jeq”
através da fórmula:
t eq
(1  jeq )  (1  j )t

Em nosso exemplo, teríamos teq = 12 meses, j = 12% ao ano, e t = 1 ano.


Portanto:
(1  jeq )12  (1  12%)1
1
1  jeq  (1,12) 12

1
jeq  (1,12) 12
 1  0, 0095  0,95% am

Obs.: fique tranquilo, pois em sua prova você nunca precisará calcular algo
1
como (1,12) 12
à mão.
Veja a seguir dois exercícios sobre o assunto:
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3. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011)

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A taxa efetiva anual de juros correspondente à taxa nominal de 12% ao ano,


capitalizada mensalmente, monta a:
(A) 12,68%
(B) 12,75%
(C) 12,78%
(D) 12,96%
(E) 13,03%
RESOLUÇÃO:
Essa questão é sobre juros simples ou compostos? Esta é uma dúvida que
pode surgir em muitas questões, e você deve estar atento às dicas que eu vou
passar ao longo da aula para facilitar essa identificação.
Nesta questão, saiba que a palavra “capitalizada” já nos remete ao regime de
juros compostos. Isto porque “capitalizar” juros significa “incluir os juros no capital”,
que é exatamente o que acontece no regime de juros compostos.
Uma vez identificado o regime de juros, veja que temos uma taxa anual com
capitalização mensal. Basta dividi-la por 12 para obter a taxa efetiva, uma vez que
temos 12 meses em 1 ano. Assim, 12% ao ano, capitalizada mensalmente,
corresponde à taxa efetiva de 1% ao mês.
Para obter o valor da taxa anual equivalente a esta, basta lembrarmos que,
após o mesmo período (1 ano, ou 12 meses) as duas taxas devem levar o mesmo
capital inicial C ao mesmo montante final M:

t
M  C  (1  j )t  C  (1  jeq ) eq

C  (1  1%)12  C  (1  jeq )1

Observe que na fórmula da esquerda temos a taxa mensal (1%) e o tempo


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em meses (12), já na da direita temos a taxa anual equivalente (jeq) e o tempo em


anos (1). Cortando a variável C, temos:

(1  1%)12  (1  jeq )
jeq  (1,01)12  1

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Para auxiliar as nossas contas, o exercício disse que (1,01)11 = 1,1157. Basta
multiplicarmos este valor por 1,01 e teremos (1,01)12:

(1,01)12  1, 01  1,1157  1,1268


Assim,
jeq  (1, 01)12  1  1,1268  1  0,1268  12, 68% a.a.

Resposta: A

4. FCC – Banco do Brasil – 2006) A taxa efetiva trimestral referente a uma


aplicação foi igual a 12%. A correspondente taxa de juros nominal (i) ao ano, com
capitalização mensal, poderá ser encontrada calculando:

RESOLUÇÃO:
Lembrando que 1 trimestre é equivalente a 3 meses, então a taxa mensal
equivalente à taxa de 12% ao trimestre é dada por:
(1  12%)1  (1  jeq )3

jeq  (1,12)1/3  1

Para obtermos a taxa anual nominal que é correspondente a esta taxa efetiva
mensal, basta multiplicá-la por 12. Assim, temos:
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jno min al  12  [(1,12)1/3  1]


Resposta: C

Dizemos ainda que duas taxas de juros são proporcionais quando


guardam a mesma proporção em relação ao prazo. Por exemplo, 12% ao ano é
proporcional a 6% ao semestre, e também é proporcional a 1% ao mês. Para obter

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taxas proporcionais com segurança, basta efetuar uma regra de três simples.
Vamos obter a taxa de juros bimestral que é proporcional à taxa de 12% ao ano:

12% ao ano ----------------------------------- 1 ano


Taxa bimestral ---------------------------------- 2 meses

Substituindo 1 ano por 12 meses, para deixar os valores da coluna da direita


na mesma unidade temporal, temos:

12% ao ano ----------------------------------- 12 meses


Taxa bimestral ---------------------------------- 2 meses

Efetuando a multiplicação cruzada, temos:

12% x 2 = Taxa bimestral x 12


Taxa bimestral = 2% ao bimestre

Quando trabalhamos com juros simples, taxas de juros proporcionais são


também taxas de juros equivalentes. Essa informação é importantíssima, pois em
muito simplifica o cálculo de taxas equivalentes quando estamos no regime de juros
simples. Isto é, neste regime de juros, 1% ao mês, 6% ao semestre ou 12% ao ano
são proporcionais, e levarão o mesmo capital inicial C ao mesmo montante M após
o mesmo período de tempo.
Sobre este tema, tente resolver a questão abaixo.

5. ESAF – SEFAZ-SP – 2009) Um capital unitário aplicado a juros gerou um


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montante de 1,1 ao fim de 2 meses e 15 dias. Qual a taxa de juros simples anual de
aplicação deste capital?
a) 4%
b) 10%
c) 60%
d) 54%
e) 48%
RESOLUÇÃO:

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Aqui temos um capital inicial unitário (C = 1), um montante final M = 1,1 e o


prazo de 2 meses e 15 dias, isto é, t = 2,5 meses. Podemos descobrir a taxa de
juros simples através da fórmula:

M  C  (1  j  t )
1,1  1  (1  j  2,5)
1,1  1  2,5 j
1,1  1
j  0, 04  4%
2,5

A taxa de 4% ao mês, em juros simples, é proporcional à taxa de 48% ao ano


(12 x 4%). Sabemos que, em juros simples, a taxa proporcional é também a taxa
equivalente. Portanto, este é o nosso gabarito.
Resposta: E

1.4 EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS


Se temos 100 reais aplicados em um investimento que rende juros de 10%
ao mês, sabemos que estes 100 reais terão se transformado em 110 reais ao final
do primeiro mês. Podemos dizer que ter 100 reais hoje ou 110 daqui a um mês tem
o mesmo valor, ou seja, são situações equivalentes. É por isso que dizemos, neste
caso, que o capital C1 = 100 reais na data de hoje (t = 0) é equivalente ao capital C2
= 110 reais daqui a 1 mês (t = 1).
Se estivermos tratando de juros compostos, podemos dizer que os capitais
C1 na data t1 e C2 na data t2 são equivalentes se respeitarem a seguinte igualdade:

C1 C2

(1  j )t1
(1  j )t2
Utilizando o exemplo acima, podemos verificar essa igualdade:
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100 110
0

(1  0,10) (1  0,10)1
100 110

1 1,1
100  100
Se estivermos tratando de juros simples, podemos dizer que os capitais C1
na data t1 e C2 na data t2 são equivalentes se respeitarem a seguinte igualdade:

P A L

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P A L A

C1 C2

(1  j  t1 ) (1  j  t2 )

1.5 TAXA MÉDIA E PRAZO MÉDIO


Imagine que você resolva aplicar o seu dinheiro disponível não em 1
investimento apenas, mas sim em vários investimentos diferentes, com taxas de
juros simples distintas, porém todos com o mesmo prazo. Exemplificando, vamos
imaginar que você tenha 1000 reais e resolva fazer os 3 investimentos abaixo:
- 500 reais à taxa de 10% ao mês, por 3 meses;
- 300 reais à taxa de 5% ao mês, por 3 meses;
- 200 reais à taxa de 20% ao mês, por 3 meses.
Seria possível aplicar todo o dinheiro (1000 reais) em um único investimento,
pelos mesmos 3 meses, de modo a obter o mesmo valor a título de juros. A taxa de
juros desse investimento único é chamada de taxa de juros média (jm).
Os juros simples gerados por cada investimento podem ser calculados
através da fórmula J  C  j  t . Nesse caso, teríamos:

J1  500  0,10  3  150


J 2  300  0,05  3  45
J3  200  0,20  3  120

Portanto, o total de juros produzidos pelos 3 investimentos foi de J = 315


reais. A taxa de juros média jm que, aplicada ao capital total (1000 reais) geraria os
mesmos 315 reais após t = 3 meses é:

J  C  jm  t
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315  1000  j m  3
j m  0,105  10,50%

Esse cálculo pode ser resumido pela seguinte fórmula:

C1  j1  t  C2  j 2  t  C3  j 3  t
jm 
C1  t  C2  t  C3  t

P A L

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Generalizando essa fórmula para casos onde houver não apenas 3, mas sim
“n” investimentos diferentes, temos:

C  j i i t
jm  i 1
n

C  t
i 1
i

Veja como isso pode ser cobrado em um exercício:

6. DOM CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Uma empresa realizou cinco


aplicações durante um mês e obteve uma taxa de rentabilidade para cada uma das
aplicações, como mostra a tabela a seguir:

A taxa média mensal obtida pela aplicação desses capitais foi igual a:
A) 1,855%
B) 1,915%
C) 1,988%
D) 2,155%
E) 2,277%
RESOLUÇÃO:
Em primeiro lugar, repare que não foi mencionado o regime de juros. Vamos
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assumir que se trata de juros simples, pois esta é uma questão de taxa média.
Faríamos o mesmo se fosse uma questão sobre prazo médio, que veremos adiante.
Veja que o total aplicado nos diversos investimentos é de 10000 reais. A taxa
média é aquela que, aplicada a todo o capital, produz o mesmo total de juros que foi
produzido pelas diversas aplicações.
Assim, vamos calcular a quantidade de juros produzida por cada
investimento, lembrando que, em t = 1 mês, os juros somam J = C x j x 1 :

P A L

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- Aplicação A: J = 1000 x 0,02 x 1 = 20


- Aplicação B: J = 1500 x 0,01 x 1 = 15
- Aplicação C: J = 2000 x 0,025 x 1 = 50
- Aplicação D: J = 2500 x 0,015 x 1 = 37,5
- Aplicação E: J = 3000 x 0,021 x 1 = 63

Portanto, o total de juros produzido pelos investimentos é de 185,5. Para que


10000 reais produzam 185,5 reais de juros em 1 mês, precisam ser aplicados à taxa
de:
J=Cxj
185,5 = 10000 x j
j = 0,01855 = 1,855% ao mês
(letra A)
Resposta: A
Obs.: Se preferir, você pode usar diretamente a fórmula:

C1  j1  t  C2  j 2  t  C3  j 3  t  C4  j 4  t  C5  j5  t
jm 
(C1  C2  C3  C4  C5 )  t

1000  0,02  1  1500  0,01 1  2000  0,025  1  2500  0,015  1  3000  0,021 1
jm 
(1000  1500  2000  2500  3000)  1

j m  1,855%

Agora imagine que você tem os mesmos 1000 reais e pretenda colocá-los em
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3 investimentos distintos, todos com a mesma taxa de juros simples de 10% ao


mês, porém cada um com um prazo diferente:
- 500 reais à taxa de 10% ao mês, por 3 meses;
- 300 reais à taxa de 10% ao mês, por 2 meses;
- 200 reais à taxa de 10% ao mês, por 5 meses.
Seria possível investir todo o dinheiro (1000 reais) em uma única aplicação,
com a taxa de juros de 10% ao mês, por um tempo tm , de modo a obter o mesmo

P A L

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valor a título de juros. Esse prazo é denominado de prazo médio. Para obtê-lo,
novamente vamos calcular os juros de cada aplicação com a fórmula J  C  j  t :

J1  500  0,10  3  150


J 2  300  0,10  2  60
J3  200  0,10  5  100

Assim, o total de juros produzidos pelos três investimentos foi de J = 310


reais. Podemos obter o prazo médio tm que todo o capital (1000 reais) precisaria
ficar investido, à taxa j = 10% ao mês:

J  C  j  tm
310  1000  0,10  t m
t m  3,1 meses

Esse cálculo pode ser resumido pela seguinte fórmula:

C1  j  t1  C2  j  t 2  C3  j  t3
tm 
C1  j  C2  j  C3  j

Generalizando essa fórmula para casos onde houver “n” investimentos


diferentes, temos:
n

C  j  t i i
tm  i 1
n

C  j
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i
i 1

Vejamos uma questão sobre o assunto:

7. ESAF – AFRF – 2002) Os capitais de R$ 2.000,00, R$ 3.000,00, R$ 1.500,00 e


R$ 3.500,00 são aplicados à taxa de 4% ao mês, juros simples, durante dois, três,

P A L

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quatro e seis meses, respectivamente. Obtenha o prazo médio de aplicação destes


capitais.
a) quatro meses
b) quatro meses e cinco dias
c) três meses e vinte e dois dias
d) dois meses e vinte dias
e) oito meses
RESOLUÇÃO:
Vamos calcular o valor dos juros ganhos em cada investimento, utilizando a
fórmula J  C  j  t :

J1  2000  0,04  2  160


J 2  3000  0,04  3  360
J3  1500  0,04  4  240
J 4  3500  0,04  6  840

Assim, os juros totais somaram 1600 reais. O prazo médio “tm” é aquele após
o qual, aplicando todo o capital (10000) à taxa de 4% dada no enunciado, leva aos
mesmos juros totais. Isto é,

1600  10000  0,04  t m

t m  4 meses

Resposta: A
Obs.: se preferir usar a fórmula:

C1  j  t1  C2  j  t2  C3  j  t3  C4  j  t 4
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tm 
(C1  C2  C3  C4 )  j

2000  0,04  2  3000  0,04  3  1500  0,04  4  3500  0,04  6


tm 
(2000  3000  1500  3500)  0,04

tm  4

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1.6 CONVENÇÃO LINEAR E EXPONENCIAL


Em alguns cálculos de juros compostos, podemos ter um prazo de aplicação
não-inteiro, isto é, com uma parte fracionária. Exemplificando, imagine que
pretendemos aplicar 1000 reais à taxa de juros compostos j = 3% ao mês, pelo
período de 5,2 meses. Veja que o tempo de aplicação possui uma parte inteira (5
meses) e uma parte fracionária (0,2 meses).
Nesses casos, existem duas formas básicas de se calcular o montante final:
a convenção linear e a convenção exponencial. Vejamos cada uma delas:

- convenção exponencial: neste caso, basta utilizar diretamente a fórmula de juros


compostos, isto é:

M  C  (1  j )t
M  1000  (1  0,03)5,2

Observe que elevar 1,03 à potência 5,2 não é trivial. Você não conseguirá
efetuar essa conta na prova sem o auxílio de uma calculadora ou uma tabela. Por
esses e outros motivos, geralmente as provas de concurso solicitam o cálculo
através da convenção linear, que vemos a seguir.

- convenção linear: neste caso, o cálculo é dividido em 2 etapas:


1. Calcular, com a fórmula de juros compostos, o montante produzido após a
parte inteira do prazo de aplicação.
2. Considerando o montante calculado no passo 1 como sendo o capital
inicial C, calcular, com a fórmula de juros simples, o montante final gerado pela
parte fracionária do prazo. 32656364884

Em nosso exemplo, devemos usar a fórmula de juros compostos para obter o


montante após t = 5 meses (parte inteira):

M  C  (1  j )t
M  1000  (1  0,03)5  1159,27

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Aplicar a fórmula de juros simples pelo prazo fracionário (t = 0,2 meses),


utilizando o montante acima como sendo o capital inicial:

M  C  (1  j  t )
M  1159,27  (1  0,03  0,2)  1166,22

Obs.: Se a questão for de juros compostos e não mencionar a convenção


linear, usar a convenção exponencial. O que falamos aqui não se aplica às questões
de juros simples, onde basta aplicar a fórmula M  C  (1  j  t ) considerando t = 5,2
(isto é, a parte inteira e a fracionária).

Tente resolver este exercício a seguir:

Atenção: Use a tabela abaixo para resolver as questões da prova DOM CINTRA –
FISCAL ITABORAÍ – 2011.

8. DOM CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Um investidor aplicou R$1.000,00 a


juros compostos durante três períodos e meio, a uma taxa de 18% ao período.
Considerando-se a convenção linear para cálculo do montante, o montante
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representa, em relação ao capital inicial, uma variação percentual de:


A) 90%
B) 89%
C) 85%
D) 83%
E) 79%
RESOLUÇÃO:

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Nesta questão foi explicitado que o regime de juros é composto, mas ainda
que isso não fosse dito deveríamos usar juros compostos. Isto porque se trata de
uma questão sobre convenção linear/exponencial, e não faz sentido falar neste
assunto ao tratar de juros simples (pois, como vimos, em juros simples nós sempre
aplicamos a fórmula normal, mesmo que o prazo seja não-inteiro).
Aqui temos um número não-inteiro de períodos: 3,5 períodos. A convenção
linear nos diz para aplicar juros compostos durante o número inteiro de períodos (3)
e, sobre o montante obtido, aplicar juros simples pelo tempo restante (0,5 período).
Ao fim dos 3 períodos, temos:

M = 1000 x (1 + 0,18)3
M = 1000 x (1,18)3
M = 1000 x 1,643032 = 1643,032

Para a parte fracionária (0,5 período), vamos utilizar a fórmula de juros


simples, tendo como capital inicial o montante calculado acima:

Mfinal = 1643,032 x (1 + 0,18 x 0,5) = 1790,90

Portanto, o montante (1790,90) é aproximadamente 1,79 vezes o capital


inicial (1000). Isto é, o montante é 79% maior.
Resposta: E
Obs.: veja que calculamos (1 + 0,18)3 através da tabela de fator de acumulação de
capital fornecida, usando i = 18% e n = 3.

1.7 JUROS EXATOS, COMERCIAIS E BANCÁRIOS32656364884

Em alguns exercícios temos que trabalhar com prazos expressos em dias.


Neste caso, precisamos saber como converter uma taxa de juros expressa em outra
unidade temporal (ex.: 10% ao ano) para uma taxa diária. Temos três formas
básicas de fazer isso:

1- considerando que o mês tem a quantidade exata de dias (de 28 a 31 dias,


conforme o caso) e o ano tem 365 dias (ou 366, se bissexto). Neste caso, estamos

P A L

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trabalhando com juros exatos. Ex.: a taxa diária que é proporcional a 10% ao ano,
10%
em juros exatos, é igual a  0, 02739% ao dia.
365

2- considerando que o mês tem 30 dias, e o ano tem 360 dias. Neste caso, estamos
trabalhando com juros comerciais (ou ordinários). Ex.: a taxa diária que é
10%
proporcional a 10% ao ano é igual a  0, 0277% ao dia.
360

3- considerar a taxa de juros com base no ano comercial (360 dias) e o prazo de
aplicação com base no tempo exato (número de dias): trata-se dos juros bancários.

Vejamos como isso pode ser cobrado.

9. FCC – SEFAZ-PB – 2006) Certas operações podem ocorrer por um período de


apenas alguns dias, tornando conveniente utilizar a taxa diária e obtendo os juros
segundo a convenção do ano civil ou do ano comercial. Então, se um capital de R$
15.000,00 foi aplicado por 5 dias à taxa de juros simples de 9,3% ao mês, em um
mês de 31 dias, o módulo da diferença entre os valores dos juros comerciais e dos
juros exatos é
(A) R$ 37,50
(B) R$ 30,00
(C) R$ 22,50
(D) R$ 15,00
(E)) R$ 7,50
RESOLUÇÃO:
Ao trabalhar com juros comerciais, consideramos que cada mês possui 30
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dias. Assim, 5 dias correspondem a 5/30 mês, isto é, 1/6 mês. Deste modo, os juros
da aplicação seriam:

J = C x j x t = 15000 x 9,3% x (1/6) = 232,5 reais

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Já ao trabalhar com juros exatos, devemos considerar o número de dias de


cada mês, que neste caso é igual a 31. Deste modo, os 5 dias correspondem a 5/31
mês. Os juros da aplicação seriam:

J = C x j x t = 15000 x 9,3% x (5/31) = 225 reais

A diferença entre as duas formas de cálculo é de 232,5 – 225 = 7,5 reais.


Resposta: E

1.8 INFLAÇÃO, TAXAS REAIS E TAXAS APARENTES


Quando aplicamos certa quantia em um investimento, ela renderá juros ao
longo do tempo. Isto é, o nosso capital irá crescer. Entretanto, uma parte deste
crescimento é “corroída” pela inflação. Isto é, apesar do nosso investimento ter certo
rendimento nominal, ou aparente, é preciso tirar deste valor o que foi corroído pela
inflação, restando o rendimento real.
A fórmula abaixo relaciona o rendimento nominal, ou aparente (ou taxa de
juros nominal/aparente) jn com a taxa de juros real jreal, de acordo com a taxa de
inflação “i”:
(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )
Exemplificando, se a inflação é de 5% ao ano, e o nosso rendimento foi
remunerado à taxa de juros jn = 8% ao ano, então o rendimento real do investimento
foi de:

(1  8%)
 (1  jreal )
(1  5%)
1,08
 (1  jreal )
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1,05
1, 028  1  jreal
jreal  0, 028  2,8%
Portanto, a taxa de juros real do investimento foi de apenas 2,8%, pois boa
parte do rendimento nominal serviu apenas para repor a inflação do período.
Veja a questão abaixo:

P A L

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10. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Um investidor aplicou o capital de R$ 24.000,00,


resgatando todo o montante após um ano. Sabe-se que a taxa real de juros desta
aplicação e a taxa de inflação do período correspondente foram iguais a 10% e
2,5%, respectivamente. O montante resgatado pelo investidor foi de
(A) R$ 27.060,00
(B) R$ 27.000,00
(C) R$ 26.460,00
(D) R$ 26.400,00
(E) R$ 25.800,00
RESOLUÇÃO:
Veja que a taxa real de juros foi jreal = 10% e a taxa de inflação foi i = 2,5%.
Utilizando a fórmula que vimos, podemos obter a taxa de juros aparente jn:
(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )
(1  jn )
 (1  10%)
(1  2,5%)
1  jn  1, 025  1,10  1,1275

jn  0,1275  12, 75%

Portanto, o capital de 24000 reais rendeu 12,75% no período, chegando ao


montante de:
M = 24000 x (1 + 12,75%) = 27060 reais
Resposta: A

1.9 RECAPITULAÇÃO
Antes de partirmos para os exercícios, veja na tabela abaixo um resumo dos
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tópicos da aula de hoje. Com ela em mente você deve ser capaz de resolver a
grande maioria dos exercícios sobre juros simples e compostos.

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TABELA 01. Juros simples e juros compostos


Fórmulas e definições
Juros simples: M  C  (1  j  t )

Juros compostos: M  C  (1  j )t
Fator de Acumulação de Capital: FAC  (1 j )t
(em tabelas, geralmente usa-se (1  i )n )

Taxa de juros nominal: período de capitalização é diferente da unidade temporal da taxa (ex.: 10% ao ano com
capitalização semestral)
Taxa de juros efetiva: período de capitalização igual à unidade temporal da taxa (ex.: 10% ao ano com
capitalização anual, ou simplesmente 10% ao ano)
Taxas de juros equivalentes: levam o mesmo capital inicial C ao mesmo montante final M após o mesmo
período de tempo.
t eq
- para juros compostos, temos: (1  jeq )  (1  j )t
Ex.: 0,95% ao mês e 12% ao ano
- para juros simples: calcular a taxa proporcional.
Taxas de juros proporcionais: guardam a mesma proporção em relação aos prazos. Ex.: 12% ao ano, 6% ao
semestre e 1% ao mês.
** em juros simples, as taxas proporcionais são também equivalentes.
Taxa média (juros simples):
n

C  j i i t
jm  i 1
n

C  t
i 1
i

Prazo médio (juros simples):


n

C  j  t i i
tm  i 1
n

C  j
i 1
i

Capitais equivalentes: representam, na mesma data, o mesmo valor.

- juros simples:
C1 C2

(1  j  t1 ) (1  j  t2 )

- juros compostos:
C1 C2

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t1
(1  j ) (1  j )t2
Juros exatos: mês com 28-31 dias, ano com 365-366 dias
Juros comerciais (ordinários): mês com 30 dias, ano com 360 dias
Juros bancários: prazo exato da aplicação (em dias), ano com 360 dias
Taxa de juros real: a partir da taxa de juros nominal (ou aparente) jn de um investimento, devemos descontar o
efeito da inflação do período, i, para obter a taxa de juros real:
(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )

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2. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
11. CESGRANRIO – ANP – 2008) A Empresa Dias & Noites Ltda. obteve um
empréstimo de R$10.000,00 pelo prazo de 6 meses a juros simples de 3% ao mês.
No final do prazo de empréstimo, a empresa vai pagar ao Banco o montante de
(A) 11.800,00
(B) 11.699,99
(C) 11.500,00
(D) 11.333,33
(E) 10.980,00
RESOLUÇÃO:
Nessa questão, temos um capital inicial C = 10.000, aplicado pelo prazo t = 6
meses, rendendo juros de j = 3% ao mês. Note que a taxa de juros e o prazo estão
na mesma unidade temporal: meses. Se não estivessem, o primeiro passo da
resolução seria igualar essas unidades. Para obter o montante final, basta aplicar a
fórmula:
M  C  (1  j  t )
M  10000  (1  3%  6)
M  10000  (1  0,03  6)
M  10000  (1  0,18)  10000  1,18
M  11800 reais
Ou seja, ao final de 6 meses a empresa vai pagar R$11.800,00 ao banco,
isto é, os R$10.000 do capital inicial e mais R$1.800,00 a título de juros simples da
operação de empréstimo.
Resposta: A.

12. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Um investidor fez uma aplicação a 2%


32656364884

(juros simples) ao mês por um período de 12 meses e obteve um rendimento de


R$6.000,00. O capital que proporcionou esse resultado, em reais, foi

a) 30.000,00

b) 28.500,00

c) 27.250,00

d) 25.000,00

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e) 24.100,00

RESOLUÇÃO:

Temos a taxa de juros simples j = 2% ao mês, t = 12 meses e rendimento


total J = 6000 reais. Logo,

J=Cxjxt

6000 = C x 0,02 x 12

C = 25000 reais

Resposta: D

13. CESGRANRIO – TJ/RO – 2008) Um investidor que aplicou um capital durante


25 meses, à taxa de juros simples de 2,0% ao mês, resgatou, no final da operação,
R$25.000,00 de juros. Qual o valor, em reais, aplicado por esse investidor?
(A) 32.500,00
(B) 37.500,00
(C) 42.500,00
(D) 50.000,00
(E) 52.500,00
RESOLUÇÃO:
Aqui foi dito que os juros totais da aplicação é J = 25000 (e não o montante
final M!). A taxa de juros é j = 2% ao mês, e o prazo de aplicação é t = 25 meses. Na
fórmula de juros simples, temos:
M  C  (1  j  t )
que é igual a:

M  C C  j t
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Nessa última fórmula, vemos que o Montante final (M) é formado pela soma
de duas parcelas: o capital inicial C e os Juros totais ( J  C  j  t ). Portanto,
podemos dizer que:
J  C  j t
25000  C  0,02  25
C  50000
O capital inicial C, isto é, o valor aplicado inicialmente pelo investidor, foi de
R$50.000,00.

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Resposta: D

14. FCC – COPERGÁS – 2011) Uma pessoa aplicou um capital no valor de R$


15.000,00 a juros simples, por 6 meses, a uma taxa de 12% ao ano. O montante
obtido nessa aplicação ela aplicou a juros compostos, durante 2 meses, à taxa de
1% ao mês. A soma dos juros correspondentes das duas aplicações é igual a
(A) R$ 1.600,00.
(B) R$ 1.538,23.
(C) R$ 1.339,18.
(D) R$ 1.219,59.
(E) R$ 1.200,00.
RESOLUÇÃO:
Na primeira parte do enunciado, temos o capital inicial C = 15000 aplicado à
taxa de juros simples j = 12% ao ano pelo período de 6 meses (t = 0,5 ano). O
montante obtido é de:

M = C x (1 + j x t) = 15000 x (1 + 0,12 x 0,5) = 15900

Aplicando este montante à taxa de juros compostos j = 1% ao mês, pelo


período t = 2 meses, temos:

M = C x (1 + j)t = 15900 x (1 + 0,01)2 = 16219,59

Portanto, o total de juros obtido é de 1219,59 (16219,59 – 15000). Letra D.


Resposta: D

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15. CESGRANRIO – TERMOMACAÉ – 2009) Um investidor realizou uma aplicação


de R$ 25.000,00 pelo prazo de 6 meses e, ao final da aplicação, obteve um lucro de
R$1.500,00. Para que isso ocorresse, a taxa de juros simples mensal usada na
aplicação foi

a) 1,00%

b) 1,25%

c) 1,33%

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
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d) 1,50%

e) 1,66%

RESOLUÇÃO:

Temos C = 25000 reais, t = 6 meses e lucro total J = 1500 reais, regime de


juros simples. Assim,

J=Cxjxt

1500 = 25000 x j x 6

j = 0,01 = 1% ao mês

Resposta: A

16. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Um equipamento pode ser adquirido


com o pagamento de uma entrada de 30% do valor à vista e mais uma prestação de
R$1.386,00 para 60 dias. Se a taxa de juros simples cobrada no financiamento é de
5% ao mês, o valor à vista, em reais, é

a) 1.800

b) 2.000

c) 2.100

d) 2.200

e) 2.500

RESOLUÇÃO:

Seja P o valor do equipamento. O valor pago a vista é 30% de P, ou seja,


0,30xP. Portanto, sobra uma dívida de 0,70xP.
32656364884

Esta dívida rende juros simples de 5% ao mês durante 2 meses (60 dias),
chegando ao montante de 1386 reais. Ou seja,

M = C x (1 + j x t)

1386 = 0,70P x (1 + 0,05 x 2)

1386 = 0,7P x 1,10

P = 1800 reais

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Resposta: A

17. CESGRANRIO – EPE – 2010) O gestor financeiro da Cia. Ordem e Progresso


S.A., ao analisar determinado investimento, considerou como M1 o montante
produzido pela aplicação de R$ 10.000,00, por 3 meses, à taxa de 3% no regime de
juros compostos e como M2 o montante produzido pelo mesmo valor, no mesmo
prazo, à taxa de 3,0909% ao mês no regime de juros simples. Concluiu, então, que
M1 e M2 em reais, correspondem, respectivamente, a

a) 10.927,27 e 10.927,27

b) 10.927,27 e 10.600,66

c) 11.920,27 e 11.927,27

d) 10.600,66 e 10.600,66

e) 10.500,60 e 10.927,27

RESOLUÇÃO:

De acordo com as informações do enunciado:

M1 = 10000 x (1 + 3%)3 = 10000 x 1,092727 = 10927,27 reais

M2 = 10000 x (1 + 3,0909% x 3) = 10000 x 1,092727 = 10927,27 reais

Resposta: A

18. FGV – ICMS/RJ – 2011) Um indivíduo deixa de pagar um título no valor de


R$2.000,00, atrasando o pagamento em três meses. A taxa de juros, juros simples,
é de 35% ao ano. Ao pagar o título, seu valor é
32656364884

(A) R$ 2.250,00.
(B) R$ 2.325,00.
(C) R$ 2.175,00.
(D) R$ 2.155,00.
(E) R$ 4.100,00.
RESOLUÇÃO:

P A L

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P A L A

Temos uma dívida inicial C = 2000, taxa j = 35% ao ano e período t = 3


meses. Veja que a taxa e o período estão em unidades temporais distintas.
Podemos resolver a questão considerando que t = 3/12 ano = 1/4 ano = 0,25 ano.
Portanto, utilizando a fórmula de juros simples, temos:

M = C x (1 + j x t)
M = 2000 x (1 + 35% x 0,25)
M = 2000 x (1,0875) = 2175

Assim, devido ao atraso de 3 meses deverá ser pago o valor de 2175 reais,
em substituição aos 2000 reais do início.
Resposta: C

19. FGV – ICMS/RJ - 2011) O número de anos para que um capital quadruplique
de valor, a uma taxa de 5% ao mês, juros simples, é de
(A) 7,50.
(B) 3,80.
(C) 4,50.
(D) 5,00.
(E) 6,00.
RESOLUÇÃO:
Imagine que temos um capital inicial C. Para ele quadruplicar, é preciso que o
montante final seja igual a 4C, ou seja, M = 4C. Sabemos ainda que a taxa de juros
simples é j = 5% ao mês, portanto podemos usar a fórmula para obter o número de
períodos necessários:

32656364884

M = C x (1 + j x t)
4C = C x (1 + 0,05t)
4 = 1 x (1 + 0,05t) = 1 + 0,05t
0,05t = 4 – 1
t = 3 / 0,05 = 60 meses

P A L

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Como 1 ano tem 12 meses, então 60 meses correspondem a 5 anos. Este é


o período necessário para o capital quadruplicar, se aplicado a juros simples a uma
taxa de 5% ao mês.
Resposta: D

20. FCC - ISS/SP - 2012) Em 05 de janeiro de certo ano, uma pessoa tomou
R$10.000,00 emprestados por 10 meses, a juros simples, com taxa de 6% ao mês.
Após certo tempo, encontrou um outro credor que cobrava taxa de 4% ao mês.
Tomou, então, R$13.000,00 emprestados do segundo credor pelo resto do prazo e,
no mesmo dia, liquidou a dívida com o primeiro. Em 05 de novembro desse ano, ao
liquidar a segunda dívida, havia pago um total de R$5.560,00 de juros aos dois
credores. O prazo do segundo empréstimo foi
a) 4 meses
b) meses e meio
c) 5 meses
d) 5 meses e meio
e) 6 meses
RESOLUÇÃO:
Veja que temos 10 meses entre o início do primeiro empréstimo (5 de janeiro)
e a liquidação do último (5 de novembro). Digamos que o segundo empréstimo foi
tomado “t” meses após o início do primeiro, ou seja, o primeiro empréstimo durou “t”
meses e o segundo durou “10 – t” meses.
Após “t” meses, os juros devidos relativos ao primeiro empréstimo foram de:

J  C jt
J  10000  0, 06  t  600t
32656364884

Uma vez que este primeiro empréstimo foi liquidado, nos “10 – t” meses finais
apenas o segundo empréstimo, de 13000 reais, rendeu juros. Os juros devidos
relativos a este segundo empréstimo foram de:

J  C  jt
J  13000  0, 04  (10  t )  520  (10  t )

P A L

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Portanto, o total de juros devidos nessa operação foi de:

600t + 520x(10-t) = 5200 + 80t

Como foi pago um total de R$5560,00 em juros, podemos dizer que:

5560 = 5200 + 80t


t = 4,5 meses

O segundo empréstimo teve prazo “10 – t” meses, isto é:

10 – t = 10 – 4,5 = 5,5 meses

Temos o resultado da letra D.


Resposta: D

21. CESGRANRIO – BNDES – 2010)

Uma pessoa fez, com o capital de que dispunha, uma aplicação diversificada: na
Financeira Alfa, aplicou R$ 3.000,00 a 24% ao ano, com capitalização bimestral; na
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Financeira Beta, aplicou, no mesmo dia, o restante desse capital a 42% ao


semestre, com capitalização mensal. Ao final de 1 semestre, os montantes das duas
aplicações somavam R$ 6.000,00. A taxa efetiva de juros da aplicação diversificada
no período foi de

a) 60%

b) 54%

P A L

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c) 46%

d) 34%

e) 26%

RESOLUÇÃO:

Uma taxa de 24% ao ano, com capitalização bimestral, corresponde à taxa


efetiva de 4% ao bimestre (basta dividir por 6, pois temos 6 bimestres em 1 ano). Ao
final de um semestre (3 bimestres), a aplicação de 3000 reais corresponderá ao
montante:

M1 = 3000 x (1 + 4%)3

M1 = 3000 x 1,12 = 3360 reais

Obs.: o valor de (1 + 4%)3 foi obtido na tabela do enunciado

Como a soma dos dois montantes é de 6000 reais, então o montante da


segunda aplicação é:

M1 + M2 = 6000

3360 + M2 = 6000

M2 = 2640 reais

42% ao semestre, com capitalização mensal, corresponde à taxa efetiva de


7% ao mês. Logo, o capital inicial desta segunda aplicação foi:

M2 = C2 x (1 + j)t

2640 = C2 x (1 + 7%)6
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2640 = C2 x 1,50

C2 = 1760 reais

Obs.: o valor de (1 + 7%)6 foi obtido na tabela do enunciado

Portanto, o capital inicial somava:

P A L

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C1 + C2 = 3000 + 1760 = 4760 reais

Como este capital chegou ao montante de 6000 reais, os juros efetivos do


período foram:

6000 = 4760 x (1 + j)

j = 26%

Resposta: E

22. CESGRANRIO – BNDES – 2009) Um investidor aplicou, no Banco Atlântico,


R$10.000,00, por um período de 17 dias, a uma taxa de juros simples de 1,2% ao
mês. No dia do resgate, a rentabilidade obtida pelo investidor, em reais, foi

a) 60,00

b) 64,20

c) 65,60

d) 66,00

e) 68,00

RESOLUÇÃO:

Considerando o mês comercial de 30 dias, o prazo de 17 dias corresponde a


17/30 mês. Assim, temos:

J=Cxjxt

J = 10000 x 1,2% x 17/30

J = 68 reais
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Resposta: E

23. FCC – ISS/SP – 2007) Uma pessoa necessita efetuar dois pagamentos, um de
R$ 2.000,00 daqui a 6 meses e outro de R$ 2.382,88 daqui a 8 meses. Para tanto,
vai aplicar hoje a juros simples o capital C à taxa de 3% ao mês, de forma que:

P A L

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− daqui a 6 meses possa retirar todo o montante, efetuar o pagamento de R$


2.000,00 e, nessa data, aplicar o restante a juros simples, à mesma taxa, pelo resto
do prazo;
− daqui a 8 meses possa retirar todo o montante da segunda aplicação e efetuar o
segundo pagamento, ficando com saldo nulo e sem sobras.
Nessas condições, o valor de C é igual a
(A) R$ 3.654,00
(B) R$ 3.648,00
(C) R$ 3.640,00
(D) R$ 3.620,00
(E) R$ 3.600,00
RESOLUÇÃO:
Se aplicarmos o capital inicial C à taxa simples de j = 3% ao mês por t = 6
meses, teremos ao final deste período teremos:

M = C x (1 + j x t) = C x (1 + 0,03 x 6) = 1,18C

Após pagar 2000 reais, sobram 1,18C – 2000. Este será o capital inicial da
segunda aplicação, que tem a mesma taxa j = 3% ao mês e período t = 2 meses
(período entre o 6º e 8º meses). O montante deverá ser igual a 2382,88 reais, que é
o valor do segundo título, pois o enunciado diz que após este segundo pagamento
não sobra nada (nem falta). Logo,

2382,88 = (1,18C – 2000) x (1 + 0,03 x 2)


2382,88 = (1,18C – 2000) x 1,06
1,18C – 2000 = 2382,88 / 1,06 = 2248
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1,18C = 2248 + 2000 = 4248


C = 4248 / 1,18 = 3600

Portanto, o valor aplicado inicialmente foi C = R$3600.


Resposta: E

24. FCC – Banco do Brasil – 2011) Saulo aplicou R$ 45000,00 em um fundo de


investimento que rende 20% ao ano. Seu objetivo é usar o montante dessa

P A L

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aplicação para comprar uma casa que, na data da aplicação, custava R$ 135000,00
e se valoriza à taxa anual de 8%. Nessas condições, a partir da data da aplicação,
quantos anos serão decorridos até que Saulo consiga comprar tal casa?
Dado: (Use a aproximação: log 3 = 0,48)
(A) 15.
(B) 12.
(C) 10.
(D) 9.
(E) 6.
RESOLUÇÃO:
Veja que o capital de Saulo cresce devido ao investimento, e o preço da casa
cresce devido à valorização. No caso do capital, seu valor inicial é C = 45000, a taxa
de juros é j = 20% ao ano, regime de juros compostos (veja que o enunciado nos
mandou usar log3, o que é inviável no regime simples). Após um tempo “t”, o
montante é:
M = 45000 x (1 + 0,20)t

A casa tinha valor inicial C = 135000 reais e valorizava à taxa j = 8% ao ano.


Após um tempo “t”, o seu valor é:
M = 135000 x (1 + 0,08)t

Para que estes dois montantes se igualem, é preciso que:


45000 x (1 + 0,20)t = 135000 x (1 + 0,08)t
1,2t = 3 x 1,08t
(1,2 / 1,08)t = 3

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Agora devemos lançar mão dos conhecimentos de logaritmo:


log(120 / 108)t = log3
t x log(10 / 9) = 0,48
t x [log10 – log9] = 0,48
t x [ 1 – log32] = 0,48
t x [1 – 2 x log3] = 0,48
t x [1 – 2 x 0,48] = 0,48
t = 12 anos

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Resposta: B

25. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Maria quer comprar uma bolsa que
custa R$ 85,00 à vista. Como não tinha essa quantia no momento e não queria
perder a oportunidade, aceitou a oferta da loja de pagar duas prestações de R$
45,00, uma no ato da compra e outra um mês depois. A taxa de juros mensal que a
loja estava cobrando nessa operação era de
(A) 5,0%
(B) 5,9%
(C) 7,5%
(D) 10,0%
(E) 12,5%
RESOLUÇÃO:
Como Maria pagou 45 reais no ato da compra, restaram 85 – 45 = 40 reais de
saldo devedor. Este era o saldo devedor inicial, ou capital devido inicial C = 40.
Entretanto, foi preciso pagar o montante de 45 reais (M = 45) após decorrido
o prazo t = 1 mês. Colocando essas informações na fórmula de juros simples,
podemos obter a taxa de juros j da operação:

M  C  (1  j  t )

45  40  (1  j  1)
45
 1 j
40
1,125  1  j
j  0,125  12,5%
Portanto, a taxa de juros praticada é de 12,5% ao mês (mesma unidade
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temporal de “t”).
Resposta: E.
Obs.: Neste caso, a questão nem precisa dizer o regime de juros (simples ou
compostos). Isso porque o prazo é de apenas 1 mês, de modo que o resultado seria
idêntico em qualquer um dos casos.

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26. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2011) Comparando o regime de juros simples (JS) com
o regime de juros compostos (JC), tem-se que:
a) Para o primeiro período, o valor final no regime de JC é o dobro do regime de JS
b) No regime de JS, o capital cresce a uma taxa linear
c) Os juros ganhos a cada período no regime de JC são constantes ao longo do
período
d) Os juros ganhos a cada período no regime de JS são decrescentes ao longo do
período
e) No regime de JC, o valor final é sempre o dobro do valor final no regime de JS.
RESOLUÇÃO:
Para entender essa questão, retorne à comparação que fizemos entre um
mesmo empréstimo a juros simples e juros compostos. Ali vimos que, ao final do
primeiro período, o valor seria igual no regime de JC e de JS. Por isso, a primeira
alternativa é falsa.
De fato, no regime de JS, o capital começa em C (montante inicial) e, a cada
período, aumenta na quantia fixa de C  j . Portanto, a dívida cresce numa taxa
constante, isso é, linear. Já no regime de JC, o valor devido a título de juros é maior
a cada período, pois os juros de um período entram no cálculo dos juros do período
seguinte. Neste caso, a dívida cresce numa taxa exponencial (e, portanto, mais
rapidamente). Portanto, a alternativa B está correta.
Pelo explicado no parágrafo acima, vemos que a alternativa C está errada.
Afinal, os juros de um período são maiores que os juros do período anterior, no
regime de JC. Da mesma forma, a alternativa D está errada, pois vimos que no
regime de JS ganha-se o mesmo valor de juros a cada período.
A letra E não tem embasamento algum. Dependendo do valor da taxa de
juros, o valor final pode ser igual (se j = 0%) ou diferente entre os regimes de JC e
32656364884

JS, e não necessariamente o dobro.


Resposta: B.

27. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011) Considerando o mês de 30 dias, qual


o montante, em reais, correspondente a uma aplicação de R$ 125.000,00 por 225
dias, a uma taxa de juros simples de 4,5 % ao mês?
a) 134.375,00

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b) 142.187,50
c) 166.815,75
d) 167.187,50
e) 171.876,50
RESOLUÇÃO:
Se 1 mês tem 30 dias, 225 dias correspondem a 7 meses e meio. Portanto,
vamos usar a fórmula de juros simples para calcular o montante M ao aplicar um
capital inicial C = 125000 por um período t = 7,5 meses e taxa de juros simples j =
4,5%.

M  C  (1  j  t )
M  125000  (1  0,045  7,5)
M  167187,5

Observe que nessa questão o período de tempo da aplicação não era exato
(7,5 meses). Ainda assim foi possível aplicar a fórmula de juros simples
normalmente.
Resposta: D.

28. FCC – Banco do Brasil – 2006) A taxa de inflação em um determinado país no


ano de 2005 foi de 10%. Um investimento realizado neste mesmo período, neste
país, que apresentou uma taxa real de juros negativa igual a –5%, foi efetuado a
uma taxa de juros nominal igual a
(A) 4%
(B) 4,5%
(C) 5%
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(D) 5,5%
(E) 6%
RESOLUÇÃO:
Temos inflação de i = 10% e taxa de juros real jreal = -5%. Assim:
(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )
(1  jn )
 (1  5%)
(1  10%)

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(1  jn )
 0,95
1,1
(1  jn )  1,1 0, 95

jn  0, 045  4,5%

Resposta: B

29. CESGRANRIO – BNDES – 2009) Uma loja oferece duas opções de pagamento
na compra de uma bicicleta: R$ 200,00 à vista, ou a prazo, em duas prestações
mensais iguais de R$ 120,00, sendo a primeira delas paga no ato da compra.
Tomando-se a opção de pagamento à vista como referência, a taxa mensal de juros
cobrada pela loja na venda a prazo é

a) 20%

b) 25%

c) 40%

d) 50%

e) 60%

RESOLUÇÃO:

Como a primeira parcela de 120 reais é paga a vista, o comprador sai da loja
com uma dívida de 200 – 120 = 80 reais. Ao final de 1 mês, pagará 120 reais,
quitando a dívida. Logo, vemos que a dívida inicial de 80 reais cresceu para o
montante de 120 reais em 1 mês. A taxa de juros é:

120 = 80 x (1 + j )

1,5 = 1 + j
32656364884

j = 0,5 = 50%

Resposta: D

30. CESGRANRIO – ANP – 2008) A Empresa Mar Aberto Ltda. realizou uma
aplicação de R$ 10.000,00 pelo prazo de 3 meses, obtendo uma taxa de juros
compostos de 2% ao mês. O valor que a empresa vai resgatar no vencimento da
aplicação, em reais, será

P A L

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P A L A

(A) 10.612,08
(B) 10.620,00
(C) 10.822,34
(D) 10.888,34
(E) 10.913,56
RESOLUÇÃO:
O enunciado nos diz que um capital inicial C = 10000 foi aplicado pelo prazo t
= 3 meses a uma taxa de juros j = 2% ao mês. Note que a taxa de juros e o prazo já
estão na mesma unidade temporal (meses). Através da fórmula de juros compostos,
podemos obter o montante final M:

M  C  (1  j )t

M  10000  (1  0,02)3

M  10000  (1,02)3

M  10000  (1,02)  (1,02)  (1,02)


M  10000  1,061208
M  10612,08

Portanto, o valor a ser resgatado ao final do prazo de 3 meses é de


R$10.612,08.
Resposta: A

31. ESAF – AFRFB – 2009) No sistema de juros compostos um capital PV aplicado


durante um ano à taxa de 10 % ao ano com capitalização semestral resulta no valor
final FV. Por outro lado, o mesmo capital PV, aplicado durante um trimestre à taxa
de it% ao trimestre resultará no mesmo valor final FV, se a taxa de aplicação
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trimestral for igual a:


a) 26,25 %
b) 40 %
c) 13,12 %
d) 10,25 %
e) 20 %
RESOLUÇÃO:

P A L

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P A L A

Novamente a palavra “capitalização” nos remete ao regime de juros


compostos. Uma taxa de 10% ao ano com capitalização semestral é uma taxa
nominal. Para obter a taxa efetiva, basta dividi-la por 2, pois temos 2 semestres em
um ano. Assim, temos a taxa efetiva de 5% ao semestre.
Aplicando o capital PV durante 1 ano à taxa de 5% ao semestre, temos, ao
final do período:
M  C  (1  j )t
FV  PV  (1  0, 05)2  PV  (1,05) 2
FV  PV  1,1025

Note que a aplicação rendeu 10,25% de juros. Para obter o mesmo


rendimento deixando o PV aplicado por t = 1 trimestre, a taxa de juros ao trimestre
(it) deve ser de 10,25%, como pode ser visto abaixo:

FV  PV  (1  it )1
PV  1,1025  PV  (1  it )
1,1025  (1  it )
it  0,1025  10, 25%

Resposta: D

32. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011) A taxa anual equivalente à taxa


composta trimestral de 5% é
(A) 19,58%
(B) 19,65%
(C) 19,95%
(D) 20,00%
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(E) 21,55%
RESOLUÇÃO:
Aplicando o capital C ao longo de 1 ano (t = 4 trimestres) à taxa de 5% ao
trimestre, temos o seguinte montante:

M  C  (1  j )t  C  (1  0,05) 4
M  C  1, 2155

P A L

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A taxa anual equivalente (jeq), que leva o mesmo capital C ao montante final
Cx1,2155, após o mesmo período (t = 1 ano), é:

M  C  (1  jeq )1
C  1,2155  C  (1  jeq )1
1, 2155  (1  jeq )1
jeq  0, 2155  21,55%

Note que aqui nós obtemos a taxa equivalente sem recorrer a fórmulas como
aquela (1  jeq )t  (1  j )t , mas apenas utilizando o conceito de taxas equivalentes.
eq

Considero esta a melhor forma de resolver (uma fórmula a menos para decorar!).
Resposta: E

33. FCC – DNOCS – 2010) Uma pessoa fez um empréstimo em um banco no valor
de R$ 25.000,00, tendo que pagar todo o empréstimo após 18 meses a uma taxa de
juros de 24% ao ano, com capitalização mensal. O valor dos juros a serem pagos no
vencimento pode ser obtido multiplicando R$ 25.000,00 por:
a ) [(1,02)18  1]

b ) [1818 1,36  1]

c ) [1812 1,24  1]

d ) [3 1,24  1]

e ) [6 3 1,24  1]
RESOLUÇÃO:
Observe que a taxa de juros é definida na unidade temporal ano, enquanto a
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capitalização é mensal. Portanto, estamos diante de uma taxa de juros nominal.


Para obter a taxa de juros efetiva, basta dividir 24% ao ano por 12, afinal temos 12
meses em 1 ano. Assim, a taxa efetiva é j = 2% ao mês. Além disso, sabemos que o
prazo é t = 18 meses, e o capital inicial é C = 25000. O valor final é dado pela
fórmula:

P A L

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M  C  (1  j )t

M  25000  (1,02)18

O exercício pediu o valor dos juros apenas. O montante final é igual à soma
do capital inicial e dos juros: M = C + J. Portanto, temos:

M  25000  (1,02)18

25000  J  25000  (1,02)18

J  25000  (1,02)18  25000

J  25000  [(1,02)18  1]

Assim, o valor dos juros é igual a 25000 multiplicado pela expressão que
vemos na letra A.
Resposta: A

34. CESGRANRIO – BNDES – 2009) O investimento, que proporcionou a um


investidor obter um montante de R$ 15.000,00 aplicado a uma taxa de juros
compostos de 1,5% ao mês, pelo período de seis meses, em reais, foi

a) 12.222,22

b) 13.718,13

c) 13.761,46

d) 14.061,75

e) 14.138,93
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RESOLUÇÃO:

Temos M = 15000 reais, j = 1,5% ao mês, t = 6 meses, juros compostos.


Assim,

M = C x (1 + j)t

15000 = C x (1 + 1,5%)6

P A L

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(1 + 1,5%)6 = (1,0152)3 = (1,0302)3 = 1,0933

15000 = C x 1,0933

C = 13719,93 reais

Temos, aproximadamente, o resultado da alternativa B.

Resposta: B

35. CESGRANRIO – BNDES – 2011) Uma empresa precisa solicitar um


empréstimo de R$ 100.000,00 e, para tal, fez uma pesquisa de mercado entre cinco
instituições financeiras. Qual das taxas de juros nominais abaixo representa a
melhor alternativa para a empresa, considerando que a dívida será amortizada, em
um único pagamento, quatro meses após a contratação do empréstimo, em regime
de juros simples?

(A) 12% ao ano com capitalização mensal

(B) 24% ao ano com capitalização bimensal

(C) 9% ao semestre com capitalização bimensal

(D) 12% ao semestre com capitalização mensal

(E) 4,5% ao trimestre com capitalização mensal

RESOLUÇÃO:

Como estamos no regime de juros simples, fica fácil efetuar a análise. Neste
regime, veremos que taxas de juros proporcionais (em relação ao tempo) são
32656364884

também equivalentes entre si.

As alternativas A e B já apresentam taxas anuais (12%aa e 24%aa). Vejamos


as taxas anuais correspondentes às letras C, D, e E:

9% ao semestre x 2 = 18% ao ano

12% ao semestre x 2 = 24% ao ano

4,5% ao trimestre x 4 = 18% ao ano

P A L

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Portanto, fica fácil visualizar que a taxa de 12% ao ano, presente na


alternativa A, é a menor de todas, sendo a mais interessante para a empresa
tomadora do empréstimo.

Resposta: A

Obs.: repare que, para confundir, a questão forneceu formas de capitalização


diferentes em cada alternativa. Isto faria diferença se estivéssemos no regime de
juros compostos, mas em nada influencia a resolução no regime de juros simples.

36. FCC – INFRAERO – 2011) Se um capital for aplicado, durante 18 meses, a


juros simples, a uma taxa de 9,6% ao ano, então o montante no final do período
será igual a R$ 17.160,00. Se este mesmo capital fosse aplicado a juros compostos,
durante um ano, a uma taxa de 6% ao semestre, os juros seriam, em reais, de
(A) 1.854,00
(B) 1.800,00
(C) 1.764,00
(D) 1.666,00
(E) 1.600,00
RESOLUÇÃO:
Na primeira parte do enunciado, temos o montante final M = 17160, a taxa de
juros de 9,6% ao ano e o período de aplicação de 18 meses (t = 1,5 ano). Podemos,
com isso, calcular o capital inicial (lembrando que esta aplicação rendeu juros
simples):
M = C x (1 + j x t)
17160 = C x (1 + 0,096 x 1,5)
32656364884

C = 17160 / 1,144 = 15000


Aplicando esse capital (15000) conforme a segunda parte do enunciado, isto
é, à taxa de juros compostos j = 6% ao semestre, pelo período de 1 ano (t = 2
semestres), teríamos:
M = C x (1 + j)t = 15000 x (1 + 6%)2 = 16854
Portanto, os juros obtidos seriam de 1854 reais (16854 – 15000). Letra A.
Resposta: A

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37. CESGRANRIO – BNDES – 2010) Augusto emprestou R$ 30.000,00 a César, à


taxa de juros de 10% ao mês. Eles combinaram que o saldo devedor seria calculado
a juros compostos no número inteiro de meses e, a seguir, corrigido a juros simples,
com a mesma taxa de juros, na parte fracionária do período, sempre considerando o
mês com 30 dias. Para quitar a dívida 2 meses e 5 dias após o empréstimo, César
deve pagar a Augusto, em reais,

a) 39.930,00

b) 39.600,00

c) 37.026,00

d) 36.905,00

e) 36.300,00

RESOLUÇÃO:

Veja que temos uma questão sobre convenção linear. Calculando a juros
compostos durante 2 meses (parte inteira do período), temos:

M = 30000 x (1 + 10%)2 = 36300 reais

Calculando a juros simples durante o período fracionário (5 dias, ou 5/30


mês), temos:

M = 36300 x (1 + 10% x 5/30) = 36300 x (1,01667) = 36905 reais

Resposta: D

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Atenção: Use a tabela abaixo para resolver as questões da prova DOM CINTRA –
FISCAL ITABORAÍ – 2011.

P A L

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38. DOM CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Pedro estava comparando taxas
nominais e taxas efetivas. Ao observar uma taxa nominal de 36% ao ano com
capitalização mensal, Pedro decidiu descobrir a taxa efetiva equivalente e encontrou
a seguinte taxa com o seguinte período:
A) 10,25% ao trimestre
B) 11,10% ao trimestre
C) 19,40% ao semestre
D) 23,50% ao semestre
E) 37,53% ao ano
RESOLUÇÃO:
Veja que a taxa nominal de 36% ao ano, com capitalização mensal,
corresponde à taxa efetiva de 3% ao mês (basta dividir por 12).
Entretanto, as alternativas do enunciado não tem base mensal, mas sim
trimestral (A e B), semestral (C e D) e anual (E).
A taxa trimestral que é equivalente a 3% ao mês pode ser obtida com a
fórmula abaixo, onde j = 3% ao mês e t = 3 meses (que compõem 1 trimestre):
(1 + jeq)1 = (1 + j)t
32656364884

jeq = (1 + 0,03)3 – 1
A tabela fornecida para cálculo de (1 + i)n, para i = 3% e n = 3, nos permite
obter o valor 1,092727. Portanto, temos:
jeq = 1,092727 – 1 = 0,092727 = 9,2727% ao trimestre
Como não temos essa alternativa de resposta, vamos obter a taxa semestral
que é equivalente a 3% ao mês. Aqui, j = 3% e t = 6 meses (que compõem 1
semestre):

P A L

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P A L A

jeq = (1 + j)t – 1
jeq = (1 + 0,03)6 – 1

Na tabela de fator de acumulação de capital, para i = 3% e n = 6, temos o


valor 1,194052. Assim:
jeq = 1,194052 – 1 = 19,4052% ao semestre
Temos a opção 19,40% na letra C, que é o nosso gabarito.
Resposta: C

39. DOM CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Joana realizou, no início do ano,
dois investimentos a juros compostos num banco. O primeiro, no valor de
R$2.500,00, a uma taxa nominal de juros de 24% ao ano, capitalizados
mensalmente; e o segundo, no valor de R$4.500,00, a uma taxa nominal de juros de
36% ao ano, capitalizados semestralmente. Sabendo-se que Joana manteve os
investimentos por um período de 1 ano e meio, o montante total acumulado nos dois
investimentos foi:
A) R$10.964,26
B) R$10.935,30
C) R$ 10.900,50
D) R$10.897,45
E) R$10.878,36
RESOLUÇÃO:
Observe que as taxas de juros dadas no enunciado (24% e 36%) são
nominais, pois são definidas na base anual (“ao ano”), mas capitalizadas
mensalmente e semestralmente, respectivamente. Para obter as taxas efetivas,
devemos dividir a primeira por 12 (pois temos 12 meses em 1 ano), obtendo 2% ao
32656364884

mês; e a segunda por 2 (pois temos 2 semestres em 1 ano); obtendo 18% ao


semestre.
O primeiro investimento teve capital inicial C = 2500, taxa de juros j = 2% ao
mês, e prazo t = 1,5 ano = 18 meses. O montante final deste investimento foi:
M = 2500 x (1 + 0,02)18
Olhando na tabela dada (fator de acumulação de capital), vemos que a
expressão (1 + i)n, para i = 2% e n = 18, é igual a 1,428246. Portanto,
M = 2500 x 1,428246 = 3570,61

P A L

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O segundo investimento teve capital inicial C = 4500, taxa de juros j = 18% ao


semestre, e prazo t = 1,5 ano = 3 semestres. O montante final deste investimento
foi:
M = 4500 x (1 + 0,18)3
Olhando na tabela dada, vemos que a expressão (1 + i)n , para i = 18% e n =
3, é igual a 1,643032. Portanto,
M = 4500 x 1,643032 = 7393,64
Portanto, o montante ao final de 1 ano e meio é de:
3570,61 + 7393,64 = 10964,25 (letra A)
Resposta: A

40. CESGRANRIO – TJ/RO – 2008) Um capital de R$ 25.000,00, aplicado por 6


meses, obtém um montante de R$ 28.992,33. A taxa mensal de juros compostos,
aplicada neste caso, foi
(A) 1,137%
(B) 1,933%
(C) 2,005%
(D) 2,222%
(E) 2,500%
RESOLUÇÃO:
Aqui temos um capital inicial C = 25000 aplicado pelo prazo t = 6 meses,
obtendo montante M = 28992,33. Assim, na fórmula de juros compostos temos:
M  C  (1  j )t

28992,33  25000  (1  j )6
28992,33
 (1  j )6
2500032656364884

1,15969  (1  j )6

Até aqui a conta é relativamente fácil. Em algumas provas, será fornecida


uma tabela com valores de (1  j )t para diversos valores de j e de t. Com isso,
bastaria encontrar o valor mais próximo de 1,15969 na tabela e obter o valor de j,
dado que t = 6.

P A L

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Nessa prova isso não aconteceu. Aqui, a “solução” é testar as alternativas de


resposta. Mas não vamos testar qualquer uma. Veja que 1,1596 significa um
rendimento de 15,96% de juros. Dividindo por 6, teríamos aproximadamente 2,66%
de juros por mês, se estivéssemos trabalhando com juros simples. Esta é uma boa
aproximação da resposta, pois o prazo (6 meses) não é muito longo, de modo que
juros simples ou compostos ficam muito próximos. Vamos testar a alternativa 2,5%
(letra E), que mais se aproxima deste valor:
(1  j )6  (1  2,5%)6  1,025  1,025  1,025  1,025  1,025  1,025  1,1596
Veja que chegamos ao valor que queríamos. Portanto, a taxa de juros
compostos é de j = 2,50%.
Resposta: E

41. CESGRANRIO – CAIXA – 2012) O montante gerado por uma instituição


financeira, em uma aplicação no regime de juros compostos, é R$ 5.000,00, em 10
meses, ou R$ 5.202,00, em 1 ano. Se a taxa de juros é constante, o valor aplicado
é, em reais, de, aproximadamente,

(A) 1.950

(B) 3.100

(C) 3.400

(D) 3.950

(E) 4.100
32656364884

RESOLUÇÃO:

Em 10 meses, temos:

M = C x (1 + j)t

5000 = C x (1 + j)10

P A L

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Em 12 meses (1 ano), temos:

5202 = C x (1 + j)12

Nas duas expressões encontradas podemos isolar C, obtendo:

5000 5202
C 10

(1  j ) (1  j )12

5000
10
 (1  j )12  5202
(1  j )

5000  (1  j ) 2  5202

5202
(1  j ) 2 
5000

(1  j )2  1, 0404

Na tabela fornecida, para n = 2, a expressão (1 + i)n é aproximadamente igual


a 1,0404 para i = 2%:

Portanto, a nossa taxa de juros é j = 2% ao mês. O valor aplicado pode ser


obtido da equação:

5000 = C x (1 + j)10
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5000 = C x (1 + 2%)10

5000 = C x 1,22

C = 4098,36 reais

Obtivemos, aproximadamente, 4100 reais.

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Resposta: E

42. ESAF – AFRF – 2001) Os capitais de R$3.000,00, R$5.000,00 e R$8.000,00


foram aplicados todos no mesmo prazo, a taxas de juros simples de 6% ao mês, 4%
ao mês e 3,25% ao mês, respectivamente. Calcule a taxa média de aplicação
desses capitais.
a) 4,83% ao mês
b) 4,859% ao mês
c) 4,4167% ao mês
d) 3,206% ao mês
e) 4% ao mês
RESOLUÇÃO:
Chamando o prazo dos investimentos de “t”, podemos calcular o valor dos
juros obtidos em cada um dos investimentos através da fórmula J  C  j  t :
J1  3000  0,06  t  180t
J 2  5000  0,04  t  200t
J3  8000  0,0325  t  260t

Portanto, o total de juros gerado foi de 640t. A taxa média “jm” é aquela que,
aplicada a todo o capital (16000), durante o mesmo tempo “t”, gera esse mesmo
valor de juros. Isto é:

640t  16000  j m  t

640  16000  j m

640
 jm
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16000

0,04  4%  j m

Resposta: E
Obs.: Se você preferir usar a fórmula para a taxa média, temos:
C1  j1  t  C2  j 2  t  C3  j 3  t
jm 
(C1  C2  C3 )  t

P A L

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3000  0,06  t  5000  0,04  t  8000  0,0325  t


jm   0,04  4%
(3000  5000  8000)  t

ATENÇÃO: TABELAS DA PROVA ESAF – AFRFB – 2005:

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P A L

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43. ESAF – AFRFB – 2005) Ana quer vender um apartamento por R$ 400.000,00 a
vista ou financiado pelo sistema de juros compostos a taxa de 5% ao semestre.
Paulo está interessado em comprar esse apartamento e propõe à Ana pagar os R$
400.000,00 em duas parcelas iguais, com vencimentos a contar a partir da compra.
A primeira parcela com vencimento em 6 meses e a segunda com vencimento em
18 meses. Se Ana aceitar a proposta de Paulo, então, sem considerar os centavos,
o valor de cada uma das parcelas será igual a:

a) R$ 220.237,00

b) R$ 230.237,00

c) R$ 242.720,00

d) R$ 275.412,00

e) R$ 298.654,00

RESOLUÇÃO:

Repare que Paulo terá uma dívida inicial C = 400000 reais, que será paga em
duas parcelas iguais de valor “P”. A taxa de juros é j = 5% ao semestre, sendo a
primeira parcela paga após t = 1 semestre e a segunda parcela após t = 3
semestres.

Ao final do primeiro semestre, o valor total da dívida será corrigido por juros
compostos, sendo:

M = C x (1 + j)t = 400000 x (1 + 5%)1 = 420000

Após o pagamento da primeira parcela, no valor P, a dívida restante passa a


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ser igual a 420000 – P. Essa parcela renderá juros durante mais 2 semestres,
totalizando:

M = (420000 – P) x (1 + 5%)2 = 1,1025 x (420000 – P)

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P A L A

Sabemos que após o pagamento da segunda parcela P, o valor da dívida


será zerado. Isto é,

1,1025 x (420000 – P) – P = 0

(463050 – 1,1025P) – P = 0

P = 220237,81

Assim, vemos que cada prestação terá o valor P = R$220.237,81, que é


aproximadamente o valor presente na alternativa A.

Resposta: A

44. ESAF – AFRFB – 2005) Paulo aplicou pelo prazo de um ano a quantia total de
R$ 50.000,00 em dois bancos diferentes. Uma parte dessa quantia foi aplicada no
Banco A, à taxa de 3% ao mês. O restante dessa quantia foi aplicado no Banco B à
taxa de 4% ao mês. Após um ano, Paulo verificou que os valores finais de cada uma
das aplicações eram iguais. Deste modo, o valor aplicado no Banco A e no Banco B,
sem considerar os centavos, foram, respectivamente iguais a:
a) R$ 21.948,00 e R$ 28.052,00
b) R$ 23.256,00 e R$ 26.744,00
c) R$ 26.589,00 e R$ 23.411,00
d) R$ 27.510,00 e R$ 22.490,00
e) R$ 26.477,00 e R$ 23.552,00
RESOLUÇÃO:
Vamos assumir que no banco A foi aplicado o capital inicial “A”. Assim, no
32656364884

banco B foi aplicado o capital inicial C = 50000 – A, ou seja, o restante do dinheiro


que Paulo tinha disponível.
No banco A, temos uma taxa j = 3% ao mês e um prazo t = 1 ano, ou melhor,
t = 12 meses (para deixar o tempo na mesma unidade temporal da taxa de juros).
Portanto, o montante final da aplicação no banco A (Ma) foi de:
Ma  A  (1  0,03)12

P A L

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P A L A

No banco B, temos a taxa j = 4% ao mês e o prazo t = 12 meses. O montante


final Mb foi:
Mb  (50000  A)  (1  0,04)12
Como os valores finais das aplicações foram iguais, então Ma = Mb. Portanto:
A  (1  0,03)12  (50000  A)  (1  0,04)12
Aqui, precisamos recorrer a uma tabela do fator de acumulação de capital
(1  i )n . Neste caso, veja que (1 + 3%)12 = 1,425760, e que (1 + 4%)12 = 1,601032.

Com isso, temos:


A  1,425761  (50000  A)  1,601032
Podemos, assim, obter o valor de A:
A  1,425761  (50000  A)  1,601032

A  (50000  A)  1,122931

A  56146,57  1,122931A

2,122931A  56146,57

A  26447,66
O valor aplicado no banco B é de 50000 – A, isto é, 23552,33 reais. Temos,
aproximadamente, a alternativa E.
Resposta: E

45. ESAF – AFRFB – 2003) Um capital é aplicado a juros compostos à taxa de 40%
ao ano durante um ano e meio. Calcule o valor mais próximo da perda percentual do
montante considerando o seu cálculo pela convenção exponencial em relação ao
seu cálculo pela convenção linear, dado que 1,401,5 =1,656502.
a) 0,5% 32656364884

b) 1%
c) 1,4%
d) 1,7%
e) 2,0%
RESOLUÇÃO:

Utilizando a convenção exponencial, basta considerar t = 1,5 ano na fórmula


de juros compostos. Assim, temos o montante final:

P A L

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P A L A

M = C x (1 + 40%)1,5 = 1,656502C

Utilizando a convenção linear, devemos utilizar a fórmula de juros compostos


apenas para a parte inteira do período de aplicação (t = 1) , utilizando juros simples
para a parte fracionária (t = 0,5). Assim, temos:

M1 = C x (1 + 40%)1 = 1,40C

M = M1 x (1 + 40% x 0,5) = 1,20M1 = 1,20 x 1,40C = 1,68C

Veja que o montante obtido com a convenção linear (1,68C) é maior que o
obtido com a convenção exponencial (1,656502C). Para encontrar a diferença
percentual, podemos usar a regra de três simples abaixo:

1,68C ----------------------------- 100%

1,656502C ------------------------- X

X = 0,9860 = 98,60%

Assim, o montante obtido com a convenção exponencial representa 98,60%


do montante obtido com a convenção linear. A perda percentual é, portanto, igual a
100% - 98,60% = 1,4%.

Resposta: C 32656364884

46. FGV – ICMS/RJ – 2008) Os valores de R$50.000 e R$100.000 foram aplicados


à mesma taxa de juros simples durante 12 e 6 meses, respectivamente. O prazo
médio da aplicação conjunta desses capitais, em meses, é:

a) 12

b) 8

P A L

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c) 10

d) 9,2

e) 7,5

RESOLUÇÃO:

Sendo “j” a taxa de juros das duas aplicações, podemos calcular facilmente o
total de juros obtido em cada uma delas:

J50000 = 50000 x j x 12 = 600000j

J100000 = 100000 x j x 6 = 600000j

Assim, o total obtido na forma de juros é igual a 1.200.000j. O prazo médio t m


é aquele que, aplicado sobre o capital total (150000), e com a mesma taxa j, rende o
mesmo valor a título de juros. Isto é,

J = C x j x tm

1200000j = 150000 x j x tm

1200000
tm  8
150000

Portanto, o prazo médio de aplicação é de 8 meses.

Resposta: B

47. FGV – ICMS/RJ – 2008) A taxa de juros mensal, juros compostos, que faz com
32656364884

que um capital aumente de R$1.500 para R$1.653,75 em 2 meses é de:

a) 2%

b) 5%

c) 3%

d) 10%

P A L

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e) 8%

RESOLUÇÃO:

Sendo C = 1500, M = 1653,75 e t = 2 meses, basta aplicarmos a fórmula de


juros compostos para obter a taxa de juros j:

M = C x (1 + j)t

1653,75 = 1500 x (1 + j)2

1,1025 = (1 + j)2

1 + j = 1,05

J = 0,05 = 5%

Resposta: B

48. FGV – ICMS/RJ – 2008) A taxa de juros simples de 0,05% ao dia equivale à
taxa semestral de:

a) 15%

b) 1,5%

c) 18%

d) 9%

e) 12%

RESOLUÇÃO:

Vejamos o montante gerado ao aplicar a taxa j = 0,05% ao dia durante 1


32656364884

semestre, isto é, t = 180 dias:

M = C x (1 + j x t)

M = C x (1 + 0,0005 x 180) = 1,09C

P A L

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Se a taxa de 0,05% ao dia aumenta o capital em 9% após 1 semestre, então


a taxa semestral a ela equivalente é j = 9% ao semestre.

Resposta: D

49. FCC – ICMS/SP – 2006) Uma pessoa aplica 40% de seu capital, na data de
hoje, a uma taxa de juros simples de 30% ao ano, durante 6 meses. Aplica o
restante, na mesma data, à taxa de juros compostos de 10% ao trimestre, durante 1
semestre. Sabendo-se que a soma dos montantes obtidos através destas duas
operações é igual a R$65.230,00, tem-se que o valor do capital inicial total que esta
pessoa possui na data de hoje é:

a) R$50.000,00

b) R$52.500,00

c) R$55.000,00

d) R$57.500,00

e) R$60.000,00

RESOLUÇÃO:

Sendo T o valor do capital inicial total, podemos dizer que 40% deste capital
é representado por 0,40T, e o restante é 0,60T.

A primeira parte do capital é aplicada à taxa simples j = 30% ao ano durante t


= 1 semestre. Como a taxa e o período estão em unidades temporais distintas,
podemos utilizar a taxa proporcional j = 15% ao semestre, pois ela é equivalente
(em juros simples, taxas proporcionais são também equivalentes). Assim:
32656364884

M = C x (1 + j x t) = 0,40T x (1 + 0,15 x 1) = 0,46T

A segunda parte do capital é aplicada à taxa composta j = 10% ao trimestre,


durante t = 1 semestre, ou melhor, t = 2 trimestres. Portanto:

M = C x (1 + j)t = 0,60T x (1 + 0,10)2 = 0,726T

P A L

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Portanto, a soma dos montantes é 0,46T + 0,726T = 1,186T. Segundo o


enunciado, esta soma é igual a R$65230. Assim:

65230 = 1,186T  T = 55000 reais

Assim, temos o valor da alternativa C.

Resposta: C

50. FCC – ICMS/SP – 2009) Uma pessoa aplicou um capital em um Banco que
remunera os depósitos de seus clientes a uma taxa de juros simples de 12% ao
ano. Completando 6 meses, ela retirou o montante correspondente a esta aplicação
e utilizou R$ 20.000,00 para liquidar uma dívida nesse valor. O restante do dinheiro,
aplicou em um outro Banco, durante um ano, a uma taxa de juros simples de 1,5%
ao mês. No final do período, o montante da segunda aplicação apresentou um valor
igual a R$ 28.933,60. A soma dos juros das duas aplicações é igual a

(A) R$ 10.080,00

(B) R$ 8.506,80

(C) R$ 7.204,40

(D) R$ 6.933,60

(E) R$ 6.432,00

RESOLUÇÃO: 32656364884

Chamando de C o capital inicial, vemos que este valor foi aplicado por t = 6
meses à taxa de juros simples j = 12% ao ano, que é proporcional e equivalente a j
=1% ao mês. Assim, ao final deste período temos:

M = C x (1 + 1% x 6) = 1,06C

P A L

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P A L A

Deste valor foram retirados 20000 reais para o pagamento de uma dívida,
restando 1,06C – 20000. Este restante foi aplicado à taxa simples j = 1,5% ao mês
durante t = 1 ano, ou melhor, t = 12 meses. Logo:

M = (1,06C – 20000) x (1 + 1,5% x 12) = 1,2508C – 23600

O enunciado disse que o montante desta segunda aplicação foi M =


28933,60. Logo:

28933,60 = 1,2508C – 23600  C = 42000 reais

Foi pedido o total de juros recebidos. Na primeira aplicação, este valor é:

J = C x j x t = 42000 x 1% x 6 = 2520 reais

Assim, ao final deste investimento o montante foi de 44520 reais, dos quais
foram retirados 20000, sobrando 24520 para o início da segunda aplicação. Os juros
desta segunda aplicação foram de:

J = 24520 x 1,5% x 12 = 4413,6 reais

Ao todo, os juros somaram 2520 + 4413,6 = 6933,6 reais. Letra D.

Resposta: D
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51. FCC – ICMS/SP – 2009) Uma programação de investimento consiste na


realização de três depósitos consecutivos de valores iguais efetuados no início de
cada ano. O resgate dos respectivos montantes será feito de uma só vez, três anos
após a data do primeiro depósito. Considerando uma taxa de juros compostos de

P A L

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10% ao ano, e sabendo-se que a soma dos montantes no ato do resgate foi igual a
R$ 43.692,00, conclui-se que o valor de cada depósito é igual a

(A) R$ 10.000,00

(B) R$ 10.500,00

(C) R$ 11.000,00

(D) R$ 11.500,00

(E) R$ 12.000,00

RESOLUÇÃO:

Digamos que o valor inicial de cada depósito é C. Os três investimentos


contam com a taxa de juros composta j = 10% ao ano, e os períodos de duração de
cada um deles é de 3 anos, 2 anos e 1 ano. Portanto, a soma dos montantes no dia
do resgate é:

M = C x (1 + 10%)3 + C x (1 + 10%)2 + C x (1 + 10%)1

M = 1,331C + 1,21C + 1,1C = 3,641C

Como a soma dos montantes é 43692 reais, então:

43692 = 3,641C  C = 12000 reais

Resposta: E
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52. FCC – SEFAZ-PB – 2006) Um investidor aplica em um determinado banco


R$10.000,00 a juros simples. Após 6 meses, resgata totalmente o montante de R$
10.900,00 referente a esta operação e o aplica em outro banco, durante 5 meses, a
uma taxa de juros simples igual ao dobro da correspondente à primeira aplicação. O
montante no final do segundo período é igual a
(A)) R$ 12.535,00

P A L

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(B) R$ 12.550,00
(C) R$ 12.650,00
(D) R$ 12.750,00
(E) R$ 12.862,00
RESOLUÇÃO:
Vamos começar analisando a primeira aplicação, para descobrir a sua taxa
de juros. Sabemos que C = 10000, M = 10900 e t = 6 meses. Logo:

M = C x (1 + j x t)
10900 = 10000 x (1 + j x 6)
j = 1,5% ao mês

Na segunda aplicação, t = 5 meses e a taxa de juros é o dobro da primeira,


ou seja, j = 3% ao mês. O capital inicial é C = 10900, de modo que o montante
obtido ao final da aplicação é:

M = C x (1 + j x t) = 10900 x (1 + 3% x 5) = 12535 reais

Resposta: A

53. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Um capital no valor de R$ 12.500,00 é aplicado a


juros simples, durante 12 meses, apresentando um montante igual a R$15.000,00.
Um outro capital é aplicado, durante 15 meses, a juros simples a uma taxa igual à
da aplicação anterior, produzindo juros no total de R$ 5.250,00. O valor do segundo
capital supera o valor do primeiro em
(A) R$ 5.850,00 32656364884

(B) R$ 6.000,00
(C) R$ 7.500,00
(D) R$ 8.500,00
(E) R$ 10.000,00
RESOLUÇÃO:
Na primeira aplicação, C = 12500, M = 15000, t = 12 meses. A taxa de juros
simples é:

P A L

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M = C x (1 + j x t)
15000 = 12500 x (1 + j x 12)
j = 1,667% ao mês

Na segunda aplicação, t = 15 meses, a taxa de juros é a mesma já obtida e o


total de juros é J = 5250 reais. Logo:

J=Cxjxt
5250 = C x 1,667% x 15
C = 20995,80 reais

Como 20995,80 – 12500 = 8495,80 reais, podemos dizer que a letra D está
correta.
Resposta: D

54. FCC – SEFIN/RO – 2010) Dois capitais foram aplicados a uma taxa de juros
simples de 2% ao mês. O primeiro capital ficou aplicado durante o prazo de um ano
e o segundo, durante 8 meses. A soma dos dois capitais e a soma dos
correspondentes juros são iguais a R$ 27.000,00 e R$ 5.280,00, respectivamente. O
valor do módulo da diferença entre os dois capitais é igual a
(A) R$ 5.000,00
(B) R$ 4.000,00
(C) R$ 3.000,00
(D) R$ 2.500,00
(E) R$ 2.000,00 32656364884

RESOLUÇÃO:
Sendo A e B os dois capitais da questão, sabemos que j = 2% e t = 12 meses
e 8 meses, respectivamente. Portanto, os juros obtidos em cada aplicação são:

JA = A x 2% x 12 = 0,24A
JB = B x 2% x 8 = 0,16B

P A L

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Foi dito que a soma dos capitais é 27000, e a soma dos juros é 5280.
Portanto, temos que:

27000 = A + B
5280 = 0,24A + 0,16B

Na primeira equação acima, podemos dizer que B = 27000 – A. Substituindo


B por 27000 – A na segunda equação, temos:

5280 = 0,24A + 0,16 (27000 – A)


5280 = 0,24A + 4320 – 0,16A
960 = 0,08A
A = 12000 reais

Como B = 27000 – A, então B = 15000 reais. A diferença entre A e B é de


3000 reais.
Resposta: C

55. FCC – TRE/PI – 2002) Um capital de R$ 5 000,00, aplicado a juros simples, à


taxa mensal de 3%, por um prazo de 1 ano e 3 meses, produzirá um montante no
valor de
(A) R$ 7225,00
(B))R$ 7250,00
(C) R$ 7320,00
(D) R$ 7500,00
(E) R$ 7550,00 32656364884

RESOLUÇÃO:
Temos uma mera aplicação de fórmula, onde C = 5000, j = 3% ao mês e t =
15 meses (1 ano e 3 meses). Assim:

M = 5000 x (1 + 3% x 15) = 7250 reais

Resposta: B

P A L

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56. FCC – TRE/RN – 2011) Um investidor aplica 30% de seu capital a uma taxa de
juros simples de 12% ao ano, durante 18 meses. O restante do capital ele aplica a
uma taxa de juros simples de 18% ao ano, durante 20 meses. Se a soma dos
montantes das duas aplicações é igual a R$ 31.600,00, então o valor dos juros da
segunda aplicação supera o valor dos juros da primeira aplicação em, em R$,
(A) 3.600,00.
(B) 3.900,00.
(C) 4.200,00.
(D) 4.500,00.
(E) 4.800,00.
RESOLUÇÃO:
Sendo C o capital inicial, vemos que 0,30C (ou seja, 30%) é aplicado durante
o tempo t = 18 meses à taxa simples j = 12% ao ano, que é equivalente a j = 1% ao
mês. Assim, o montante desta aplicação é:

M = 0,30C x (1 + 1% x 18) = 0,354C

O restante do capital (0,70C) é aplicado por t = 20 meses à taxa simples j =


18% ao ano, ou melhor, 1,5% ao mês. Portanto, o montante é:

M = 0,70C x (1 + 1,5% x 20) = 0,91C

Como foi dito que a soma dos montantes é 31600 reais, então:

31600 = 0,354C + 0,91C  C = 25000 reais


32656364884

Assim, o valor dos juros de cada aplicação é dado pela fórmula J = C x j x t,


sendo:

Primeira aplicação: J = 0,30x25000 x 1% x 18 = 1350 reais

Segunda aplicação: J = 0,70x25000 x 1,5% x 20 = 5250 reais

P A L

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Logo, os juros da segunda aplicação superam os da primeira em:

5250 – 1350 = 3900 reais

Resposta: B

57. ESAF – CVM – 2010)

Um financiamento no valor de R$ 100.000,00 possui uma carência de 18 meses,


incidindo sobre o valor financiado, nesse prazo, uma taxa de juros compostos de 1%
ao mês. Calcule o valor mais próximo do saldo devedor ao fim do prazo de carência.
a) R$ 100.000,00 32656364884

b) R$ 112.000,00
c) R$ 112.683,00
d) R$ 119.615,00
e) R$ 118.000,00
RESOLUÇÃO:

P A L

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Veja que, sobre a dívida inicial de 100000 reais, incidirão juros compostos à
taxa j = 1% ao mês durante o período t = 18 meses. O montante ao final deste
período de carência é:

M = C x (1 + j)t = 100000 x (1 + 1%)18

A tabela do fator de acumulação de capital (1 + i)n nos mostra que:

(1 + 1%)18 = 1,196147

Portanto, a dívida ao final do período de carência é:

M = 100000 x 1,196147 = 119614,70 reais

Temos, aproximadamente, o resultado presente na alternativa D.


Resposta: D

58. ESAF – SEFAZ/SP – 2009) Um capital C é aplicado à taxa de juros compostos


de 2% ao mês. Qual o valor mais próximo do montante ao fim de um ano e meio?
a) 1,27C
b) 1,43C
c) 1,37C
d) 1,40C
e) 1,32C
RESOLUÇÃO:
Para j = 2% ao mês e t = 18 meses (1 ano e meio), a tabela do fator de
32656364884

acumulação de capital nos diz que:

(1 + 2%)18 = 1,428246

Portanto, o montante que resulta da aplicação do capital C à taxa de 2% ao


mês por 18 meses é:

P A L

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M = C x (1 + 2%)18 = 1,428246C

Temos, aproximadamente, o valor presente na alternativa C.


Resposta: B

59. FCC – MPE-RS – 2008) Se uma dívida, contraída a juros compostos e a uma
taxa fixa, aumentou 125% em 2 anos, a taxa anual de juros cobrada foi de
(A) 25%
(B) 27,5%
(C) 45%
(D) 47,5%
(E) 50%
RESOLUÇÃO:
O que se pede aqui é a taxa de juros anual equivalente à taxa de 125% em 2
anos. Enquanto 2 anos correspondem a um único período para a taxa de 125%,
eles correspondem a teq = 2 períodos para a taxa anual jeq. Assim:

(1 + 125%)1 = (1 + jeq)2
2,25 = (1 + jeq)2

Como 2,25 = 1,52, podemos dizer que:

1 + jeq = 1,5
jeq = 0,5 = 50% ao ano
Resposta: E
32656364884

60. FCC – MPE-RS – 2008) Considere que em uma mesma data:

I. Antônio aplicou R$ 20.000,00 a uma taxa de juros simples de 18% ao ano,


durante 15 meses.

II. Paulo aplicou um determinado capital a uma taxa de juros compostos de 8% ao


semestre, durante um ano.

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

O valor do montante da aplicação realizada por Antônio superou em R$ 7.004,00 o


valor do montante correspondente ao de Paulo. Então, o valor do capital que Paulo
aplicou no início foi de
(A) R$ 12.500,00
(B) R$ 17.500,00
(C) R$ 16.500,00
(D) R$ 15.000,00
(E) R$ 16.200,00
RESOLUÇÃO:
Como a taxa de juros simples de 18% ao ano é equivalente a 1,5% ao mês, o
montante de Antônio foi:

M = 20000 x (1 + 1,5% x 15) = 24500 reais

O montante de Paulo foi 7004 reais a menos, isto é, 17496 reais. A sua taxa
de juros compostos foi j = 8% ao semestre, por t = 2 semestres (1 ano). Assim, seu
capital inicial foi:

M = C x (1 + j)t
17496 = C x (1,08)2
17496 = C x 1,1664
C = 15000 reais
Resposta: D

61. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Os juros auferidos pela aplicação de um capital no


32656364884

valor de R$ 12.500,00, durante dois anos, a uma taxa de juros compostos de 8% ao


ano, são iguais aos da aplicação de um outro capital no valor de R$ 10.400,00, a
juros simples, à taxa de 15% ao ano. O tempo em que o segundo capital ficou
aplicado foi igual a
(A) 15 meses.
(B) 16 meses.
(C) 18 meses.

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

(D) 20 meses.
(E) 22 meses.
RESOLUÇÃO:
A primeira aplicação descrita tem C = 12500, j = 8% ao ano (juros
compostos) e t = 2 anos. O montante obtido é:

M = 12500 x (1 + 8%)2 = 14580 reais

Os juros dessa aplicação foram de 14580 – 12500 = 2080 reais. Na segunda


aplicação, C = 10400, j = 15% ao ano (juros simples), e os juros são J = 2080 reais.
Portanto, podemos obter o tempo de aplicação lembrando que:

J=Cxjxt
2080 = 10400 x 15% x t
t = 1,333 anos

Como 1 ano corresponde a 12 meses, 1,333 anos correspondem a:

1,333 x 12 = 16 meses
Resposta: B

62. FCC – SEFAZ/PB – 2006) A taxa de juros nominal de 36% ao ano, com
capitalização mensal, corresponde a uma taxa efetiva de:
a ) [(1,36)1/12  1] ao mês
b) 9% ao trimestre
c) [(1,03)2  1] ao bimestre
32656364884

d) 12.[(1,36)1/12  1] ao ano

e) ( 1,36 -1) ao semestre


RESOLUÇÃO:
Como a taxa é anual, mas tem capitalização mensal, devemos dividi-la por 12
para obter a taxa efetiva. Neste caso, a taxa efetiva é 3% ao mês (36% dividido por
12). Isto já elimina a alternativa A.

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Para avaliar as demais alternativas, devemos calcular taxas equivalentes a


3% ao mês em um bimestre, um trimestre, um semestre e um ano. Começando pelo
bimestre, temos que:

(1 + 3%)2 = (1 + jeq)1
jeq = (1 + 3%)2 – 1 ao bimestre

Temos este resultado na alternativa B, que é o gabarito. Por fins didáticos,


vejamos quais seriam as taxas trimestral, semestral e anual equivalentes a 3% ao
mês:

jeq = (1 + 3%)3 – 1 ao trimestre

jeq = (1 + 3%)6 – 1 ao semestre

jeq = (1 + 3%)12 – 1 ao ano


Resposta: C

63. ESAF – CVM – 2010) Qual o valor mais próximo da taxa equivalente à taxa
nominal de 24% ao ano com capitalização mensal?
a) 12,616% ao semestre.
b) 24% ao ano.
c) 12% ao semestre.
d) 4,803% ao bimestre.
e) 5,75% ao trimestre.
RESOLUÇÃO: 32656364884

A taxa nominal de 24% ao ano com capitalização mensal corresponde à taxa


efetiva de 2% ao mês (basta dividir por 12, pois um ano possui 12 meses).
Entretanto, nenhuma das alternativas apresenta taxas mensais.
Em um bimestre (2 meses), temos que:

(1 + 2%)2 = 1,0404 = 1 + 4,04%  taxa equivalente é 4,04% ao bimestre

P A L

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P A L A

Já em um trimestre, temos que:

(1 + 2%)3 = 1,0404 x 1,02 = 1,061208 = 1 + 6,01208%  taxa equiv. é 6,01208% ao


trimestre

Em um semestre, temos:

(1 + 2%)6 = (1 + 2%)3 x (1 + 2%)3 = 1,061208 x 1,061208 = 1,12616  taxa


equivalente é 12,616% ao semestre  alternativa A.

Resposta: A
Obs.: resolvemos esta questão sem o auxílio da tabela de fator de
acumulação de capital, mas você pode utilizá-la para poupar os cálculos. Tente
fazer isso.

64. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Elenita dispunha de R$ 3 000,00 e, em uma mesma


data, aplicou a metade dessa quantia a juros simples e o restante a juros
compostos, ambas à taxa mensal de 8%. Dessa forma, decorridos dois meses da
data das aplicações, os montantes de ambas totalizavam
(A) R$ 2 031,60.
(B) R$ 2 753,40.
(C) R$ 3 267,50.
(D) R$ 3 489,60.
(E) R$ 3 743,40.
RESOLUÇÃO:
Veja que os capitais iniciais de cada aplicação são iguais à metade de 3000
32656364884

reais, isto é, temos C = 1500. A taxa de juros também é j = 8% ao mês, e o prazo é t


= 2 meses. A juros simples, temos:
M = 1500 x (1 + 8% x 2) = 1740 reais

A juros compostos temos:


M = 1500 x (1 + 8%)2 = 1749,60 reais

Portanto, ao todo o montante final somou 3489,60 reais.

P A L

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P A L A

Resposta: D

65. ESAF – SEFAZ-SP – 2009 – Adaptada) Um capital unitário aplicado a juros


gerou um montante de 1,1 ao fim de 2 meses e 15 dias. Qual a taxa de juros
simples mensal de aplicação deste capital?
a) 4%
b) 10%
c) 60%
d) 54%
e) 48%
RESOLUÇÃO:
Aqui temos um capital inicial unitário (C = 1), um montante final M = 1,1 e o
prazo de 2 meses e 15 dias, isto é, t = 2,5 meses. Podemos descobrir a taxa de
juros simples através da fórmula:

M  C  (1  j  t )
1,1  1  (1  j  2,5)
1,1  1  2,5 j
1,1  1
j  0, 04  4%
2,5

Essa já é a taxa mensal, pois o período (t) utilizado estava nesta unidade
temporal.
Resposta: A

66. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Uma aplicação financeira é realizada


em período com inflação de 2,5%. Se a taxa real foi de 5,6%, a taxa aparente da
32656364884

aplicação no período foi de


(A) 3,02%
(B) 3,10%
(C) 8,10%
(D) 8,24%
(E) 8,32%
RESOLUÇÃO:

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Para resolver esta questão, podemos usar a fórmula que relaciona a taxa
nominal (aparente) com a taxa real e a inflação:
(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )
(1  jn )  (1  jreal )  (1  i )

(1  jn )  (1  5, 6%)  (1  2,5%)

(1  jn )  1,056  1, 025  1, 0824


jn  0, 0824  8, 24%
Resposta: D

67. FCC – DNOCS – 2010) Uma aplicação no valor de R$ 20.000,00 resultou,


depois de um ano, em um montante igual a R$ 22.260,00. Se a taxa de inflação
deste período foi de 5% significa que a taxa anual real referente à aplicação foi de
(A) 5,6%.
(B) 5,8%.
(C) 6,0%.
(D) 6,3%.
(E) 6,5%.
RESOLUÇÃO:
Vejamos qual foi o rendimento da aplicação:
M  C  (1  j )t
22260  20000  (1  j )1
1  j  1,113
j  0,113  11, 3%
Tivemos uma valorização nominal de 11,3% ao ano. Como a taxa de inflação
foi de 5% ao ano, podemos obter a taxa real a partir da seguinte relação:
32656364884

(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )
(1  0,113)
 (1  jreal )
(1  0,05)
1,113
 1,06  (1  jreal )
1, 05
jreal  0, 06  6%

P A L

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P A L A

Resposta: C

68. FDC – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Maria contratou com o banco um


investimento pelo período de um ano. A remuneração definida foi taxa de juros
nominal de 12% ao ano. Neste mesmo ano, o índice de inflação apresentou
variação de 6% ao ano. Interessada em saber sobre o ganho real com o
investimento, Maria fez os cálculos e identificou que a taxa de juros real do
investimento foi:
A) 5,46%
B) 5,66%
C) 5,85%
D) 6,15%
E) 6,30%
RESOLUÇÃO:
Aqui temos a taxa de juros nominal jn = 12% ao ano, e inflação i = 6% ao ano.
Utilizando a fórmula abaixo, que vimos na aula de hoje, podemos obter a taxa de
juros real jreal:
(1 + jn) / (1 + i) = (1 + jreal)
(1 + 0,12) / (1 + 0,06) = (1 + jreal)
1,12 / 1,06 = 1 + jreal
jreal = 0,0566 = 5,66% ao ano
Portanto, a inflação “corrói” parte do rendimento nominal de 12% ao ano, de
modo que o ganho real é de apenas 5,66% ao ano (letra B).
Resposta: B

69. FCC – ISS/SP – 2012) Uma pessoa investiu R$1.000,00 por 2 meses,
32656364884

recebendo ao final desse prazo o montante de R$1.060,00. Se, nesse período, a


taxa de juros foi de 4%, então a taxa de inflação desse bimestre foi de
aproximadamente:
a) 1,84
b) 1,86
c) 1,88
d) 1,90
e) 1,92

P A L

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P A L A

RESOLUÇÃO:
Os juros da aplicação podem ser calculados facilmente assim:
1060  1000  (1  j )
j  0, 06  6%
Esses são os juros nominais, isto é, sem levar em conta o efeito da inflação.
Se os juros reais (já levando em conta a inflação) foram de 4%, podemos descobrir
a taxa de inflação pela relação abaixo:
(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )
(1  6%)
 (1  4%)
(1  i )
i = 0,0192 = 1,92%
Resposta: E

70. CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2010 ) Um investimento obteve


variação nominal de 15,5% ao ano. Nesse mesmo período, a taxa de inflação foi
5%. A taxa de juros real anual para esse investimento foi

(A) 0,5%.

(B) 5,0%.

(C) 5,5%.

(D) 10,0%.

(E) 10,5%.

RESOLUÇÃO: 32656364884

Temos taxa aparente jn = 15,5%, taxa de inflação i = 5%. Logo,

(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )

(1  0,155)
 (1  jreal )
(1  0, 05)

P A L

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P A L A

jreal  0,1  10%

RESPOSTA: D

71. CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2012 ) Uma loja oferece um aparelho


celular por R$ 1.344,00 à vista. Esse aparelho pode ser comprado a prazo, com
juros de 10% ao mês, em dois pagamentos mensais iguais: um, no ato da compra, e
outro, um mês após a compra.

O valor de cada um dos pagamentos mensais é, em reais, de

(A) 704,00

(B) 705,60

(C) 719,00

(D) 739,20

(E) 806,40

RESOLUÇÃO:

Imagine que vão ser feitos dois pagamentos de valor P cada um. Após o
primeiro pagamento, que ocorre no ato da compra, a dívida inicial do cliente passa a
ser:

C = 1344 – P

Essa dívida vai sofrer juros de j = 10% ao mês, e após t = 1 mês ela deve
somar o montante igual à segunda parcela, ou seja, M = P. Logo,
32656364884

M = C x (1 + j x t)

P = (1344 – P) x (1 + 0,10 x 1)

P = (1344 – P) x 1,1

P = 1478,4 – 1,1P

2,1P = 1478,4

P A L

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P A L A

P = 704 reais

RESPOSTA: A

72. CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2012 ) Um investimento rende a taxa


nominal de 12% ao ano com capitalização trimestral.

A taxa efetiva anual do rendimento correspondente é, aproximadamente,

(A) 12%

(B) 12,49%

(C) 12,55%

(D) 13%

(E) 13,43%

RESOLUÇÃO:

Como a taxa nominal é anual e a capitalização é trimestral, basta dividi-la por


4 (pois temos 4 trimestres em 1 ano) para obter a taxa efetiva, que é 12% / 4 = 3%
ao trimestre.

Agora precisamos obter a taxa anual que EQUIVALE a 3% ao trimestre.


Fazemos isso assim:

(1 + jeq)teq = (1 + j)t

(1 + jeq)1 = (1 + 3%)4

1 + jeq = 1,034
32656364884

1 + jeq = 1,1255

jeq = 0,1255 = 12,55% ao ano

RESPOSTA: C

P A L

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P A L A

73. CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2012 ) João tomou um empréstimo de


R$900,00 a juros compostos de 10% ao mês. Dois meses depois, João pagou
R$600,00 e, um mês após esse pagamento, liquidou o empréstimo.

O valor desse último pagamento foi, em reais, aproximadamente,

(A) 240,00

(B) 330,00

(C) 429,00

(D) 489,00

(E) 538,00

RESOLUÇÃO:

Dois meses após o empréstimo inicial, a dívida era de:

M = 900 x (1 + 10%)2

M = 1089 reais

Foram pagos 600 reais, sobrando uma dívida de 489 reais. Essa dívida
sofreu mais a correção pelos juros por mais 1 mês, chegando ao valor de:

M = 489 x (1 + 10%)1

M = 537,90 reais

(aproximadamente 538 reais)


32656364884

RESPOSTA: E

74. FCC – TRT/4ª – 2011) Uma pessoa fez duas aplicações em um regime de
capitalização a juros simples: em uma delas, aplicou 2/5 de um capital de X reais à
taxa mensal de 2% e, após 5 meses, aplicou o restante à taxa mensal de 1,5%. Se,

P A L

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P A L A

decorridos 15 meses da primeira aplicação, os montantes de ambas totalizavam


R$21780,00, o valor de X era:
a) R$20000,00
b) R$18000,00
c) R$17500,00
d) R$16500,00
e) R$16000,00
RESOLUÇÃO:
2
A primeira aplicação tinha capital inicial C  X , taxa de juros simples j = 2%
5
ao mês e duração t = 15 meses. O montante final foi:
2
M X  (1  0,02  15)
5
M  0,4 X  (1,3)
M  0,52 X
Faltaram aplicar X – 2/5X = 3/5X. Portanto, a segunda aplicação teve capital
3
inicial C  X , taxa de juros simples j = 1,5% e duração de t = 10 meses, afinal a
5
aplicação foi feita após 5 meses do início da anterior. Assim, o montante final foi:
3
M X  (1  0,015  10)
5
M  0,6 X  (1,15)
M  0,69 X
Portanto, ao final de 15 meses o valor total atingiu 0,52 X  0,69 X  1,21X .
Como o enunciado disse que o valor final foi de R$21780, podemos dizer que:
1,21X  21780
Assim, X = 18000 (letra B).
32656364884

Resposta: B

75. FCC – TRT/12ª – 2013) Em uma mesma data, dois capitais nos valores de
R$12.000,00 e R$21.000,00 são aplicados sob o regime de capitalização simples, a
uma taxa de 12% ao ano. O capital de maior valor é aplicado durante um prazo de 2
meses a mais que o capital de menor valor. Se a soma dos valores dos juros das

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

duas aplicações é igual a R$ 4.710,00, então o montante correspondente ao capital


de maior valor é, em R$, igual a
(A) 23.100,00.
(B) 23.310,00.
(C) 24.570,00.
(D) 24.150,00.
(E) 23.730,00.
RESOLUÇÃO:
Seja “t” meses o prazo de aplicação do menor capital (o de 12000 reais). O
prazo de aplicação do maior capital é, portanto, t + 2 meses. A taxa simples de 12%
ao ano é proporcional (e equivalente) à taxa de 1% ao mês.
Com isso, os juros de cada aplicação são:
J=Cxjxt
J12000 = 12000 x 1% x t
J21000 = 21000 x 1% x (t + 2)

A soma dos juros foi de R$ 4.710,00. Ou seja,


J12000 + J21000 = 4710
12000 x 0,01 x t + 21000 x 0,01 x (t + 2) = 4710
120t + 210t + 420 = 4710
330t = 4290
t = 13 meses

Assim, o maior capital ficou aplicado por 13 + 2 = 15 meses. O montante


correspondente ao capital de maior valor é:
M = 21000 x (1 + 1% x 15)
32656364884

M = 24150 reais
Resposta: D

76. FCC – TRT/1ª – 2013) Juliano possui R$ 29.000,00 aplicados em um regime de


juros compostos e deseja comprar um carro cujo preço à vista é R$30.000,00. Se
nos próximos meses essa aplicação render 1% ao mês e o preço do carro se

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

mantiver, o número mínimo de meses necessário para que Juliano tenha em sua
aplicação uma quantia suficiente para comprar o carro é
(A) 7.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 3.
RESOLUÇÃO:
Podemos fazer o cálculo por etapas, utilizando a taxa de 1% ao mês:
Mês 1: 29000 x (1 + 1%) = 29290 reais
Mês 2: 29290 x (1 + 1%) = 29582,9 reais
Mês 3: 29582,9 x (1 + 1%) = 29878,72 reais
Mês 4: 29878,72 x (1 + 1%) = 30177,51 reais

Repare que só no final do 4º mês foi possível obter um montante superior a


30.000 reais, permitindo adquirir o carro.
Resposta: B

77. FGV – TJ/AM – 2013) Em relação aos conceitos de taxa nominal, efetiva e
equivalente, do tópico de Matemática Financeira, afirma se que:
I. A taxa nominal é sempre expressa ao ano.
II. A taxa efetiva implícita de uma taxa nominal é sempre obtida de forma
proporcional, no regime de juros simples.
III. A taxa anual equivalente à taxa efetiva implícita é sempre maior do que a taxa
nominal que lhe deu origem.
Considerando que a inflação seja nula, assinale:
32656364884

(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.


(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se apenas a afirmativa III estiverem correta.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
RESOLUÇÃO:
Avaliando cada afirmativa:

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

I. A taxa nominal é sempre expressa ao ano.


Uma taxa é dita “nominal” quando ela é expressa em uma unidade temporal
DIFERENTE da frequência de capitalização. Ex.: 6% ao semestre, com
capitalização mensal, é uma taxa NOMINAL.
De fato na maioria dos casos a taxa nominal é apresentada sempre em
termos anuais, mas isso não é uma regra absoluta, como você pode ver no
exemplo que apresentei. De qualquer forma, a banca considerou este item
CORRETO, portanto fique de olho: para a FGV, taxa nominal é sempre anual.

II. A taxa efetiva implícita de uma taxa nominal é sempre obtida de forma
proporcional, no regime de juros simples.
CORRETO. Para obter a taxa efetiva, basta fazer obter a taxa proporcional
ao prazo de capitalização. Ex.: se temos a taxa de 6% ao semestre, com
capitalização mensal, a taxa efetiva é 6% / 6 = 1% ao mês, que é exatamente a taxa
proporcional.

III. A taxa anual equivalente à taxa efetiva implícita é sempre maior do que a taxa
nominal que lhe deu origem.
CORRETO. Exemplificando, se temos a taxa de 10% ao ano, com
capitalização semestral, a taxa efetiva é de 5% ao semestre. Obtendo a taxa anual
equivalente a esta taxa efetiva (lembrando que t = 2 semestres corresponde ao
prazo equivalente teq = 1 ano), temos:
(1 + jeq)1 = (1 + 5%)2
1 + jeq = 1,1025
jeq = 10,25% ao ano
32656364884

Note que essa taxa equivalente anual é maior que a taxa nominal de 10% ao
ano.
Resposta: E

78. CESPE – TRE/BA – 2010) Acerca de matemática financeira, julgue os itens que
se seguem, considerando, para os cálculos, o ano comercial de 360 dias.

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

( ) Caso um investidor aplique R$ 10.000,00 em quotas de um fundo de renda fixa,


pelo período de 90 dias, e resgate, ao final do período, o valor total de R$
10.750,00, então é correto concluir que os juros simples desse investimento são de
2,5% ao mês.
RESOLUÇÃO:
Considerando que 90 dias correspondem a 3 meses, temos um capital inicial
C = 10000 reais aplicado por t = 3 meses, juros simples, chegando a um montante
M = 10750 reais. A taxa de juros “j” pode ser obtida assim:
M = C x (1 + j x t)
10750 = 10000 x (1 + j x 3)
1,075 = 1 + 3j
3j = 0,075
j = 0,025 = 2,5% ao mês

Item CORRETO.
Resposta: C

79. CESPE – TRE/ES – 2011) Com base nos conceitos e aplicações da matemática
financeira, julgue os seguintes itens.

( ) Se uma pessoa investir determinada importância em um tipo de investimento cujo


rendimento mensal é de 10% a juros compostos e, ao final de dois meses, o
montante disponível for de R$ 121 mil, então a importância investida foi de R$
96.800,00.
RESOLUÇÃO: 32656364884

Temos um montante final M = 121000 reais, taxa de juros compostos j = 10%


ao mês, e prazo de aplicação t = 2 meses. Assim, podemos obter o capital inicial:
M = C x (1 + j)t
121000 = C x (1 + 0,1)2
121000 = C x 1,12
121000 = C x 1,21
C = 121000 / 1,21 = 100000 reais

P A L

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P A L A

Portanto, a importância investida (capital inicial) é superior a R$96.800,


tornando o item ERRADO.
Resposta: E

80. CESPE – TRE/BA – 2010) A respeito de porcentagens, juros simples e


compostos, taxas de juros, rendas uniformes e variáveis, planos de amortização de
empréstimos e financiamentos, julgue os itens seguintes.
( ) Em um ano em que a taxa de inflação foi de 6,2% ao ano, para ganhar 11% de
juros reais, uma financeira deve cobrar a taxa nominal anual de 17,2% ao ano.
RESOLUÇÃO:
Sendo a inflação i = 6,2% e a taxa real jreal = 11%, podemos obter a taxa
nominal:
1  jn
1  jreal 
1 i
1  jn
1  11% 
1  6, 2%
1,11 x 1,062 = 1 + jn
jn = 17,88%
Resposta: E

81. CETRO – TRT/12 – 2007 – Adaptada) Um capital de R$ 10.500,00 foi aplicado


no sistema de juros simples, à taxa de 6% ao ano, durante 4 meses. O juro recebido
por esta aplicação foi de

(A) R$ 310,00. 32656364884

(B) R$ 300,00.

(C) R$ 280,00.

(D) R$ 230,00.

(E) R$ 210,00.

RESOLUÇÃO:

P A L

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P A L A

Basta aplicar a fórmula, considerando a taxa de 0,5% ao mês ao invés de 6%


ao ano (basta dividir por 12 meses):

J = C x j x t = 10500 x 0,5% x 4 = 210 reais

Resposta: E

82. CETRO – TRT/12ª – 2007) Um capital de R$ 10.500,00 foi aplicado no sistema


de juros simples, à taxa de 6% ao ano, durante 4 meses. O juro recebido por esta
aplicação foi de

(A) R$ 310,00.

(B) R$ 300,00.

(C) R$ 280,00.

(D) R$ 230,00.

(E) R$ 210,00.

RESOLUÇÃO:

Podemos calcular os juros diretamente, lembrando que 6% ao ano é


proporcional (e equivalente) a 0,5% ao mês:

J=Cxjxt

J = 10500 x 0,5% x 4

J = 210 reais
32656364884

Resposta: E

*****************

Fim de aula. Até o próximo encontro!

Saudações,

Prof. Arthur Lima

P A L

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3. LISTA DE EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


1. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011) Um aplicador realizou um investimento
cujo valor de resgate é de R$ 80.000,00. Sabendo-se que a taxa de juros simples é
de 3,5% ao mês e que faltam 5 meses para o resgate, o valor da aplicação, em
reais, foi de:
a) 68.085,10
b) 66.000,00
c) 65.000,00
d) 64.555,12
e) 63.656,98

2. FGV – ICMS/RJ – 2011 – Adaptada) Um indivíduo tem uma dívida de R$ 500,00


cuja taxa de juros é de 10% ao mês, juros compostos. Após três meses, essa dívida
é
(A) R$ 675,00.
(B) R$ 650,00.
(C) R$ 645,50.
(D) R$ 665,50.
(E) R$ 680,50.

3. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011)

32656364884

A taxa efetiva anual de juros correspondente à taxa nominal de 12% ao ano,


capitalizada mensalmente, monta a:
(A) 12,68%
(B) 12,75%
(C) 12,78%
(D) 12,96%
(E) 13,03%

P A L

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4. FCC – Banco do Brasil – 2006) A taxa efetiva trimestral referente a uma


aplicação foi igual a 12%. A correspondente taxa de juros nominal (i) ao ano, com
capitalização mensal, poderá ser encontrada calculando:

5. ESAF – SEFAZ-SP – 2009) Um capital unitário aplicado a juros gerou um


montante de 1,1 ao fim de 2 meses e 15 dias. Qual a taxa de juros simples anual de
aplicação deste capital?
a) 4%
b) 10%
c) 60%
d) 54%
e) 48%

6. DOM CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Uma empresa realizou cinco


aplicações durante um mês e obteve uma taxa de rentabilidade para cada uma das
aplicações, como mostra a tabela a seguir:

32656364884

A taxa média mensal obtida pela aplicação desses capitais foi igual a:
A) 1,855%
B) 1,915%
C) 1,988%
D) 2,155%
E) 2,277%

P A L

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7. ESAF – AFRF – 2002) Os capitais de R$ 2.000,00, R$ 3.000,00, R$ 1.500,00 e


R$ 3.500,00 são aplicados à taxa de 4% ao mês, juros simples, durante dois, três,
quatro e seis meses, respectivamente. Obtenha o prazo médio de aplicação destes
capitais.
a) quatro meses
b) quatro meses e cinco dias
c) três meses e vinte e dois dias
d) dois meses e vinte dias
e) oito meses

Atenção: Use a tabela abaixo para resolver as questões da prova DOM CINTRA –
FISCAL ITABORAÍ – 2011.

8. DOM CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Um investidor aplicou R$1.000,00 a


juros compostos durante três períodos e meio, a uma taxa de 18% ao período.
Considerando-se a convenção linear para cálculo do montante, o montante
representa, em relação ao capital inicial, uma variação percentual de:
A) 90% 32656364884

B) 89%
C) 85%
D) 83%
E) 79%

9. FCC – SEFAZ-PB – 2006) Certas operações podem ocorrer por um período de


apenas alguns dias, tornando conveniente utilizar a taxa diária e obtendo os juros

P A L

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segundo a convenção do ano civil ou do ano comercial. Então, se um capital de R$


15.000,00 foi aplicado por 5 dias à taxa de juros simples de 9,3% ao mês, em um
mês de 31 dias, o módulo da diferença entre os valores dos juros comerciais e dos
juros exatos é
(A) R$ 37,50
(B) R$ 30,00
(C) R$ 22,50
(D) R$ 15,00
(E)) R$ 7,50

10. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Um investidor aplicou o capital de R$ 24.000,00,


resgatando todo o montante após um ano. Sabe-se que a taxa real de juros desta
aplicação e a taxa de inflação do período correspondente foram iguais a 10% e
2,5%, respectivamente. O montante resgatado pelo investidor foi de
(A) R$ 27.060,00
(B) R$ 27.000,00
(C) R$ 26.460,00
(D) R$ 26.400,00
(E) R$ 25.800,00

11. CESGRANRIO – ANP – 2008) A Empresa Dias & Noites Ltda. obteve um
empréstimo de R$10.000,00 pelo prazo de 6 meses a juros simples de 3% ao mês.
No final do prazo de empréstimo, a empresa vai pagar ao Banco o montante de
(A) 11.800,00
(B) 11.699,99
(C) 11.500,00 32656364884

(D) 11.333,33
(E) 10.980,00

12. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Um investidor fez uma aplicação a 2%


(juros simples) ao mês por um período de 12 meses e obteve um rendimento de
R$6.000,00. O capital que proporcionou esse resultado, em reais, foi

a) 30.000,00

P A L

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P A L A

b) 28.500,00

c) 27.250,00

d) 25.000,00

e) 24.100,00

13. CESGRANRIO – TJ/RO – 2008) Um investidor que aplicou um capital durante


25 meses, à taxa de juros simples de 2,0% ao mês, resgatou, no final da operação,
R$25.000,00 de juros. Qual o valor, em reais, aplicado por esse investidor?
(A) 32.500,00
(B) 37.500,00
(C) 42.500,00
(D) 50.000,00
(E) 52.500,00

14. FCC – COPERGÁS – 2011) Uma pessoa aplicou um capital no valor de R$


15.000,00 a juros simples, por 6 meses, a uma taxa de 12% ao ano. O montante
obtido nessa aplicação ela aplicou a juros compostos, durante 2 meses, à taxa de
1% ao mês. A soma dos juros correspondentes das duas aplicações é igual a
(A) R$ 1.600,00.
(B) R$ 1.538,23.
(C) R$ 1.339,18.
(D) R$ 1.219,59.
(E) R$ 1.200,00.

15. CESGRANRIO – TERMOMACAÉ – 2009) Um investidor realizou uma aplicação


32656364884

de R$ 25.000,00 pelo prazo de 6 meses e, ao final da aplicação, obteve um lucro de


R$1.500,00. Para que isso ocorresse, a taxa de juros simples mensal usada na
aplicação foi

a) 1,00%

b) 1,25%

c) 1,33%

P A L

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d) 1,50%

e) 1,66%

16. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Um equipamento pode ser adquirido


com o pagamento de uma entrada de 30% do valor à vista e mais uma prestação de
R$1.386,00 para 60 dias. Se a taxa de juros simples cobrada no financiamento é de
5% ao mês, o valor à vista, em reais, é

a) 1.800

b) 2.000

c) 2.100

d) 2.200

e) 2.500

17. CESGRANRIO – EPE – 2010) O gestor financeiro da Cia. Ordem e Progresso


S.A., ao analisar determinado investimento, considerou como M1 o montante
produzido pela aplicação de R$ 10.000,00, por 3 meses, à taxa de 3% no regime de
juros compostos e como M2 o montante produzido pelo mesmo valor, no mesmo
prazo, à taxa de 3,0909% ao mês no regime de juros simples. Concluiu, então, que
M1 e M2 em reais, correspondem, respectivamente, a

a) 10.927,27 e 10.927,27

b) 10.927,27 e 10.600,66

c) 11.920,27 e 11.927,27
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d) 10.600,66 e 10.600,66

e) 10.500,60 e 10.927,27

18. FGV – ICMS/RJ – 2011) Um indivíduo deixa de pagar um título no valor de


R$2.000,00, atrasando o pagamento em três meses. A taxa de juros, juros simples,
é de 35% ao ano. Ao pagar o título, seu valor é
(A) R$ 2.250,00.

P A L

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(B) R$ 2.325,00.
(C) R$ 2.175,00.
(D) R$ 2.155,00.
(E) R$ 4.100,00.

19. FGV – ICMS/RJ - 2011) O número de anos para que um capital quadruplique
de valor, a uma taxa de 5% ao mês, juros simples, é de
(A) 7,50.
(B) 3,80.
(C) 4,50.
(D) 5,00.
(E) 6,00.

20. FCC - ISS/SP - 2012) Em 05 de janeiro de certo ano, uma pessoa tomou
R$10.000,00 emprestados por 10 meses, a juros simples, com taxa de 6% ao mês.
Após certo tempo, encontrou um outro credor que cobrava taxa de 4% ao mês.
Tomou, então, R$13.000,00 emprestados do segundo credor pelo resto do prazo e,
no mesmo dia, liquidou a dívida com o primeiro. Em 05 de novembro desse ano, ao
liquidar a segunda dívida, havia pago um total de R$5.560,00 de juros aos dois
credores. O prazo do segundo empréstimo foi
a) 4 meses
b) meses e meio
c) 5 meses
d) 5 meses e meio
e) 6 meses

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21. CESGRANRIO – BNDES – 2010)

P A L

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P A L A

Uma pessoa fez, com o capital de que dispunha, uma aplicação diversificada: na
Financeira Alfa, aplicou R$ 3.000,00 a 24% ao ano, com capitalização bimestral; na
Financeira Beta, aplicou, no mesmo dia, o restante desse capital a 42% ao
semestre, com capitalização mensal. Ao final de 1 semestre, os montantes das duas
aplicações somavam R$ 6.000,00. A taxa efetiva de juros da aplicação diversificada
no período foi de

a) 60%

b) 54%

c) 46%

d) 34%

e) 26%

22. CESGRANRIO – BNDES – 2009) Um investidor aplicou, no Banco Atlântico,


R$10.000,00, por um período de 17 dias, a uma taxa de juros simples de 1,2% ao
mês. No dia do resgate, a rentabilidade obtida pelo investidor, em reais, foi

a) 60,00

b) 64,20

c) 65,60

d) 66,00

e) 68,00

23. FCC – ISS/SP – 2007) Uma pessoa necessita efetuar dois pagamentos, um de
R$ 2.000,00 daqui a 6 meses e outro de R$ 2.382,88 daqui a 8 meses. Para tanto,
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vai aplicar hoje a juros simples o capital C à taxa de 3% ao mês, de forma que:
− daqui a 6 meses possa retirar todo o montante, efetuar o pagamento de R$
2.000,00 e, nessa data, aplicar o restante a juros simples, à mesma taxa, pelo resto
do prazo;
− daqui a 8 meses possa retirar todo o montante da segunda aplicação e efetuar o
segundo pagamento, ficando com saldo nulo e sem sobras.
Nessas condições, o valor de C é igual a

P A L

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(A) R$ 3.654,00
(B) R$ 3.648,00
(C) R$ 3.640,00
(D) R$ 3.620,00
(E) R$ 3.600,00

24. FCC – Banco do Brasil – 2011) Saulo aplicou R$ 45000,00 em um fundo de


investimento que rende 20% ao ano. Seu objetivo é usar o montante dessa
aplicação para comprar uma casa que, na data da aplicação, custava R$ 135000,00
e se valoriza à taxa anual de 8%. Nessas condições, a partir da data da aplicação,
quantos anos serão decorridos até que Saulo consiga comprar tal casa?
Dado: (Use a aproximação: log 3 = 0,48)
(A) 15.
(B) 12.
(C) 10.
(D) 9.
(E) 6.

25. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Maria quer comprar uma bolsa que
custa R$ 85,00 à vista. Como não tinha essa quantia no momento e não queria
perder a oportunidade, aceitou a oferta da loja de pagar duas prestações de R$
45,00, uma no ato da compra e outra um mês depois. A taxa de juros mensal que a
loja estava cobrando nessa operação era de
(A) 5,0%
(B) 5,9%
(C) 7,5% 32656364884

(D) 10,0%
(E) 12,5%

26. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2011) Comparando o regime de juros simples (JS) com
o regime de juros compostos (JC), tem-se que:
a) Para o primeiro período, o valor final no regime de JC é o dobro do regime de JS
b) No regime de JS, o capital cresce a uma taxa linear

P A L

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c) Os juros ganhos a cada período no regime de JC são constantes ao longo do


período
d) Os juros ganhos a cada período no regime de JS são decrescentes ao longo do
período
e) No regime de JC, o valor final é sempre o dobro do valor final no regime de JS.

27. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011) Considerando o mês de 30 dias, qual


o montante, em reais, correspondente a uma aplicação de R$ 125.000,00 por 225
dias, a uma taxa de juros simples de 4,5 % ao mês?
a) 134.375,00
b) 142.187,50
c) 166.815,75
d) 167.187,50
e) 171.876,50

28. FCC – Banco do Brasil – 2006) A taxa de inflação em um determinado país no


ano de 2005 foi de 10%. Um investimento realizado neste mesmo período, neste
país, que apresentou uma taxa real de juros negativa igual a –5%, foi efetuado a
uma taxa de juros nominal igual a
(A) 4%
(B) 4,5%
(C) 5%
(D) 5,5%
(E) 6%

29. CESGRANRIO – BNDES – 2009) Uma loja oferece duas opções de pagamento
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na compra de uma bicicleta: R$ 200,00 à vista, ou a prazo, em duas prestações


mensais iguais de R$ 120,00, sendo a primeira delas paga no ato da compra.
Tomando-se a opção de pagamento à vista como referência, a taxa mensal de juros
cobrada pela loja na venda a prazo é

a) 20%

b) 25%

c) 40%

P A L

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d) 50%

e) 60%

30. CESGRANRIO – ANP – 2008) A Empresa Mar Aberto Ltda. realizou uma
aplicação de R$ 10.000,00 pelo prazo de 3 meses, obtendo uma taxa de juros
compostos de 2% ao mês. O valor que a empresa vai resgatar no vencimento da
aplicação, em reais, será
(A) 10.612,08
(B) 10.620,00
(C) 10.822,34
(D) 10.888,34
(E) 10.913,56

31. ESAF – AFRFB – 2009) No sistema de juros compostos um capital PV aplicado


durante um ano à taxa de 10 % ao ano com capitalização semestral resulta no valor
final FV. Por outro lado, o mesmo capital PV, aplicado durante um trimestre à taxa
de it% ao trimestre resultará no mesmo valor final FV, se a taxa de aplicação
trimestral for igual a:
a) 26,25 %
b) 40 %
c) 13,12 %
d) 10,25 %
e) 20 %

32. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011) A taxa anual equivalente à taxa


composta trimestral de 5% é
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(A) 19,58%
(B) 19,65%
(C) 19,95%
(D) 20,00%
(E) 21,55%

P A L

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33. FCC – DNOCS – 2010) Uma pessoa fez um empréstimo em um banco no valor
de R$ 25.000,00, tendo que pagar todo o empréstimo após 18 meses a uma taxa de
juros de 24% ao ano, com capitalização mensal. O valor dos juros a serem pagos no
vencimento pode ser obtido multiplicando R$ 25.000,00 por:
a ) [(1,02)18  1]

b ) [1818 1,36  1]

c ) [1812 1,24  1]

d ) [3 1,24  1]

e ) [6 3 1,24  1]

34. CESGRANRIO – BNDES – 2009) O investimento, que proporcionou a um


investidor obter um montante de R$ 15.000,00 aplicado a uma taxa de juros
compostos de 1,5% ao mês, pelo período de seis meses, em reais, foi

a) 12.222,22

b) 13.718,13

c) 13.761,46

d) 14.061,75

e) 14.138,93

35. CESGRANRIO – BNDES – 2011) Uma empresa precisa solicitar um


empréstimo de R$ 100.000,00 e, para tal, fez uma pesquisa de mercado entre cinco
instituições financeiras. Qual das taxas de juros nominais abaixo representa a
melhor alternativa para a empresa, considerando que a dívida será amortizada, em
32656364884

um único pagamento, quatro meses após a contratação do empréstimo, em regime


de juros simples?

(A) 12% ao ano com capitalização mensal

(B) 24% ao ano com capitalização bimensal

(C) 9% ao semestre com capitalização bimensal

(D) 12% ao semestre com capitalização mensal

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

(E) 4,5% ao trimestre com capitalização mensal

36. FCC – INFRAERO – 2011) Se um capital for aplicado, durante 18 meses, a


juros simples, a uma taxa de 9,6% ao ano, então o montante no final do período
será igual a R$ 17.160,00. Se este mesmo capital fosse aplicado a juros compostos,
durante um ano, a uma taxa de 6% ao semestre, os juros seriam, em reais, de
(A) 1.854,00
(B) 1.800,00
(C) 1.764,00
(D) 1.666,00
(E) 1.600,00

37. CESGRANRIO – BNDES – 2010) Augusto emprestou R$ 30.000,00 a César, à


taxa de juros de 10% ao mês. Eles combinaram que o saldo devedor seria calculado
a juros compostos no número inteiro de meses e, a seguir, corrigido a juros simples,
com a mesma taxa de juros, na parte fracionária do período, sempre considerando o
mês com 30 dias. Para quitar a dívida 2 meses e 5 dias após o empréstimo, César
deve pagar a Augusto, em reais,

a) 39.930,00

b) 39.600,00

c) 37.026,00

d) 36.905,00

e) 36.300,00

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Atenção: Use a tabela abaixo para resolver as questões da prova DOM CINTRA –
FISCAL ITABORAÍ – 2011.

P A L

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P A L A

38. DOM CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Pedro estava comparando taxas
nominais e taxas efetivas. Ao observar uma taxa nominal de 36% ao ano com
capitalização mensal, Pedro decidiu descobrir a taxa efetiva equivalente e encontrou
a seguinte taxa com o seguinte período:
A) 10,25% ao trimestre
B) 11,10% ao trimestre
C) 19,40% ao semestre
D) 23,50% ao semestre
E) 37,53% ao ano

39. DOM CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Joana realizou, no início do ano,
dois investimentos a juros compostos num banco. O primeiro, no valor de
R$2.500,00, a uma taxa nominal de juros de 24% ao ano, capitalizados
mensalmente; e o segundo, no valor de R$4.500,00, a uma taxa nominal de juros de
36% ao ano, capitalizados semestralmente. Sabendo-se que Joana manteve os
investimentos por um período de 1 ano e meio, o montante total acumulado nos dois
investimentos foi: 32656364884

A) R$10.964,26
B) R$10.935,30
C) R$ 10.900,50
D) R$10.897,45
E) R$10.878,36

P A L

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40. CESGRANRIO – TJ/RO – 2008) Um capital de R$ 25.000,00, aplicado por 6


meses, obtém um montante de R$ 28.992,33. A taxa mensal de juros compostos,
aplicada neste caso, foi
(A) 1,137%
(B) 1,933%
(C) 2,005%
(D) 2,222%
(E) 2,500%

41. CESGRANRIO – CAIXA – 2012) O montante gerado por uma instituição


financeira, em uma aplicação no regime de juros compostos, é R$ 5.000,00, em 10
meses, ou R$ 5.202,00, em 1 ano. Se a taxa de juros é constante, o valor aplicado
é, em reais, de, aproximadamente,

(A) 1.950

(B) 3.100

(C) 3.400

(D) 3.950

(E) 4.100

42. ESAF – AFRF – 2001) Os capitais de R$3.000,00, R$5.000,00 e R$8.000,00


foram aplicados todos no mesmo prazo, a taxas de juros simples de 6% ao mês, 4%
32656364884

ao mês e 3,25% ao mês, respectivamente. Calcule a taxa média de aplicação


desses capitais.
a) 4,83% ao mês
b) 4,859% ao mês
c) 4,4167% ao mês
d) 3,206% ao mês
e) 4% ao mês

P A L

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P A L A

ATENÇÃO: TABELAS DA PROVA ESAF – AFRFB – 2005:

32656364884

P A L

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43. ESAF – AFRFB – 2005) Ana quer vender um apartamento por R$ 400.000,00 a
vista ou financiado pelo sistema de juros compostos a taxa de 5% ao semestre.
Paulo está interessado em comprar esse apartamento e propõe à Ana pagar os R$
400.000,00 em duas parcelas iguais, com vencimentos a contar a partir da compra.
A primeira parcela com vencimento em 6 meses e a segunda com vencimento em
18 meses. Se Ana aceitar a proposta de Paulo, então, sem considerar os centavos,
o valor de cada uma das parcelas será igual a:

a) R$ 220.237,00

b) R$ 230.237,00

c) R$ 242.720,00

d) R$ 275.412,00

e) R$ 298.654,00

44. ESAF – AFRFB – 2005) Paulo aplicou pelo prazo de um ano a quantia total de
R$ 50.000,00 em dois bancos diferentes. Uma parte dessa quantia foi aplicada no
Banco A, à taxa de 3% ao mês. O restante dessa quantia foi aplicado no Banco B à
taxa de 4% ao mês. Após um ano, Paulo verificou que os valores finais de cada uma
das aplicações eram iguais. Deste modo, o valor aplicado no Banco A e no Banco B,
sem considerar os centavos, foram, respectivamente iguais a:
a) R$ 21.948,00 e R$ 28.052,00
b) R$ 23.256,00 e R$ 26.744,00
c) R$ 26.589,00 e R$ 23.411,00
d) R$ 27.510,00 e R$ 22.490,00
e) R$ 26.477,00 e R$ 23.552,00 32656364884

45. ESAF – AFRFB – 2003) Um capital é aplicado a juros compostos à taxa de 40%
ao ano durante um ano e meio. Calcule o valor mais próximo da perda percentual do
montante considerando o seu cálculo pela convenção exponencial em relação ao
seu cálculo pela convenção linear, dado que 1,401,5 =1,656502.
a) 0,5%
b) 1%
c) 1,4%

P A L

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d) 1,7%
e) 2,0%

46. FGV – ICMS/RJ – 2008) Os valores de R$50.000 e R$100.000 foram aplicados


à mesma taxa de juros simples durante 12 e 6 meses, respectivamente. O prazo
médio da aplicação conjunta desses capitais, em meses, é:

a) 12

b) 8

c) 10

d) 9,2

e) 7,5

47. FGV – ICMS/RJ – 2008) A taxa de juros mensal, juros compostos, que faz com
que um capital aumente de R$1.500 para R$1.653,75 em 2 meses é de:

a) 2%

b) 5%

c) 3%

d) 10%

e) 8%

48. FGV – ICMS/RJ – 2008) A taxa de juros simples de 0,05% ao dia equivale à
taxa semestral de: 32656364884

a) 15%

b) 1,5%

c) 18%

d) 9%

e) 12%

P A L

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49. FCC – ICMS/SP – 2006) Uma pessoa aplica 40% de seu capital, na data de
hoje, a uma taxa de juros simples de 30% ao ano, durante 6 meses. Aplica o
restante, na mesma data, à taxa de juros compostos de 10% ao trimestre, durante 1
semestre. Sabendo-se que a soma dos montantes obtidos através destas duas
operações é igual a R$65.230,00, tem-se que o valor do capital inicial total que esta
pessoa possui na data de hoje é:

a) R$50.000,00

b) R$52.500,00

c) R$55.000,00

d) R$57.500,00

e) R$60.000,00

50. FCC – ICMS/SP – 2009) Uma pessoa aplicou um capital em um Banco que
remunera os depósitos de seus clientes a uma taxa de juros simples de 12% ao
ano. Completando 6 meses, ela retirou o montante correspondente a esta aplicação
e utilizou R$ 20.000,00 para liquidar uma dívida nesse valor. O restante do dinheiro,
aplicou em um outro Banco, durante um ano, a uma taxa de juros simples de 1,5%
ao mês. No final do período, o montante da segunda aplicação apresentou um valor
igual a R$ 28.933,60. A soma dos juros das duas aplicações é igual a

(A) R$ 10.080,00

(B) R$ 8.506,80

(C) R$ 7.204,40 32656364884

(D) R$ 6.933,60

(E) R$ 6.432,00

51. FCC – ICMS/SP – 2009) Uma programação de investimento consiste na


realização de três depósitos consecutivos de valores iguais efetuados no início de
cada ano. O resgate dos respectivos montantes será feito de uma só vez, três anos

P A L

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após a data do primeiro depósito. Considerando uma taxa de juros compostos de


10% ao ano, e sabendo-se que a soma dos montantes no ato do resgate foi igual a
R$ 43.692,00, conclui-se que o valor de cada depósito é igual a

(A) R$ 10.000,00

(B) R$ 10.500,00

(C) R$ 11.000,00

(D) R$ 11.500,00

(E) R$ 12.000,00

52. FCC – SEFAZ-PB – 2006) Um investidor aplica em um determinado banco


R$10.000,00 a juros simples. Após 6 meses, resgata totalmente o montante de R$
10.900,00 referente a esta operação e o aplica em outro banco, durante 5 meses, a
uma taxa de juros simples igual ao dobro da correspondente à primeira aplicação. O
montante no final do segundo período é igual a
(A)) R$ 12.535,00
(B) R$ 12.550,00
(C) R$ 12.650,00
(D) R$ 12.750,00
(E) R$ 12.862,00

53. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Um capital no valor de R$ 12.500,00 é aplicado a


juros simples, durante 12 meses, apresentando um montante igual a R$15.000,00.
Um outro capital é aplicado, durante 15 meses, a juros simples a uma taxa igual à
da aplicação anterior, produzindo juros no total de R$ 5.250,00. O valor do segundo
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capital supera o valor do primeiro em


(A) R$ 5.850,00
(B) R$ 6.000,00
(C) R$ 7.500,00
(D) R$ 8.500,00
(E) R$ 10.000,00

P A L

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54. FCC – SEFIN/RO – 2010) Dois capitais foram aplicados a uma taxa de juros
simples de 2% ao mês. O primeiro capital ficou aplicado durante o prazo de um ano
e o segundo, durante 8 meses. A soma dos dois capitais e a soma dos
correspondentes juros são iguais a R$ 27.000,00 e R$ 5.280,00, respectivamente. O
valor do módulo da diferença entre os dois capitais é igual a
(A) R$ 5.000,00
(B) R$ 4.000,00
(C) R$ 3.000,00
(D) R$ 2.500,00
(E) R$ 2.000,00

55. FCC – TRE/PI – 2002) Um capital de R$ 5 000,00, aplicado a juros simples, à


taxa mensal de 3%, por um prazo de 1 ano e 3 meses, produzirá um montante no
valor de
(A) R$ 7225,00
(B))R$ 7250,00
(C) R$ 7320,00
(D) R$ 7500,00
(E) R$ 7550,00

56. FCC – TRE/RN – 2011) Um investidor aplica 30% de seu capital a uma taxa de
juros simples de 12% ao ano, durante 18 meses. O restante do capital ele aplica a
uma taxa de juros simples de 18% ao ano, durante 20 meses. Se a soma dos
montantes das duas aplicações é igual a R$ 31.600,00, então o valor dos juros da
segunda aplicação supera o valor dos juros da primeira aplicação em, em R$,
(A) 3.600,00.
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(B) 3.900,00.
(C) 4.200,00.
(D) 4.500,00.
(E) 4.800,00.

57. ESAF – CVM – 2010)

P A L

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Um financiamento no valor de R$ 100.000,00 possui uma carência de 18 meses,


incidindo sobre o valor financiado, nesse prazo, uma taxa de juros compostos de 1%
ao mês. Calcule o valor mais próximo do saldo devedor ao fim do prazo de carência.
a) R$ 100.000,00
b) R$ 112.000,00
c) R$ 112.683,00
d) R$ 119.615,00
e) R$ 118.000,00

58. ESAF – SEFAZ/SP – 2009) Um capital C é aplicado à taxa de juros compostos


de 2% ao mês. Qual o valor mais próximo do montante ao fim de um ano e meio?
a) 1,27C
b) 1,43C
c) 1,37C
d) 1,40C
e) 1,32C
32656364884

59. FCC – MPE-RS – 2008) Se uma dívida, contraída a juros compostos e a uma
taxa fixa, aumentou 125% em 2 anos, a taxa anual de juros cobrada foi de
(A) 25%
(B) 27,5%
(C) 45%
(D) 47,5%
(E) 50%

P A L

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60. FCC – MPE-RS – 2008) Considere que em uma mesma data:

I. Antônio aplicou R$ 20.000,00 a uma taxa de juros simples de 18% ao ano,


durante 15 meses.

II. Paulo aplicou um determinado capital a uma taxa de juros compostos de 8% ao


semestre, durante um ano.

O valor do montante da aplicação realizada por Antônio superou em R$ 7.004,00 o


valor do montante correspondente ao de Paulo. Então, o valor do capital que Paulo
aplicou no início foi de
(A) R$ 12.500,00
(B) R$ 17.500,00
(C) R$ 16.500,00
(D) R$ 15.000,00
(E) R$ 16.200,00

61. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Os juros auferidos pela aplicação de um capital no


valor de R$ 12.500,00, durante dois anos, a uma taxa de juros compostos de 8% ao
ano, são iguais aos da aplicação de um outro capital no valor de R$ 10.400,00, a
juros simples, à taxa de 15% ao ano. O tempo em que o segundo capital ficou
aplicado foi igual a
(A) 15 meses.
(B) 16 meses.
(C) 18 meses.
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(D) 20 meses.
(E) 22 meses.

62. FCC – SEFAZ/PB – 2006) A taxa de juros nominal de 36% ao ano, com
capitalização mensal, corresponde a uma taxa efetiva de:
a ) [(1,36)1/12  1] ao mês

P A L

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P A L A

b) 9% ao trimestre
c) [(1,03)2  1] ao bimestre

d) 12.[(1,36)1/12  1] ao ano

e) ( 1,36 -1) ao semestre

63. ESAF – CVM – 2010) Qual o valor mais próximo da taxa equivalente à taxa
nominal de 24% ao ano com capitalização mensal?
a) 12,616% ao semestre.
b) 24% ao ano.
c) 12% ao semestre.
d) 4,803% ao bimestre.
e) 5,75% ao trimestre.

64. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Elenita dispunha de R$ 3 000,00 e, em uma mesma


data, aplicou a metade dessa quantia a juros simples e o restante a juros
compostos, ambas à taxa mensal de 8%. Dessa forma, decorridos dois meses da
data das aplicações, os montantes de ambas totalizavam
(A) R$ 2 031,60.
(B) R$ 2 753,40.
(C) R$ 3 267,50.
(D) R$ 3 489,60.
(E) R$ 3 743,40.

65. ESAF – SEFAZ-SP – 2009 – Adaptada) Um capital unitário aplicado a juros


gerou um montante de 1,1 ao fim de 2 meses e 15 dias. Qual a taxa de juros
32656364884

simples mensal de aplicação deste capital?


a) 4%
b) 10%
c) 60%
d) 54%
e) 48%

P A L

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66. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Uma aplicação financeira é realizada


em período com inflação de 2,5%. Se a taxa real foi de 5,6%, a taxa aparente da
aplicação no período foi de
(A) 3,02%
(B) 3,10%
(C) 8,10%
(D) 8,24%
(E) 8,32%

67. FCC – DNOCS – 2010) Uma aplicação no valor de R$ 20.000,00 resultou,


depois de um ano, em um montante igual a R$ 22.260,00. Se a taxa de inflação
deste período foi de 5% significa que a taxa anual real referente à aplicação foi de
(A) 5,6%.
(B) 5,8%.
(C) 6,0%.
(D) 6,3%.
(E) 6,5%.

68. FDC – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Maria contratou com o banco um


investimento pelo período de um ano. A remuneração definida foi taxa de juros
nominal de 12% ao ano. Neste mesmo ano, o índice de inflação apresentou
variação de 6% ao ano. Interessada em saber sobre o ganho real com o
investimento, Maria fez os cálculos e identificou que a taxa de juros real do
investimento foi:
A) 5,46%
B) 5,66% 32656364884

C) 5,85%
D) 6,15%
E) 6,30%

69. FCC - ISS/SP - 2012) Uma pessoa investiu R$1.000,00 por 2 meses, recebendo
ao final desse prazo o montante de R$1.060,00. Se, nesse período, a taxa de juros
foi de 4%, então a taxa de inflação desse bimestre foi de aproximadamente:
a) 1,84

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
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b) 1,86
c) 1,88
d) 1,90
e) 1,92

70. CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2010 ) Um investimento obteve


variação nominal de 15,5% ao ano. Nesse mesmo período, a taxa de inflação foi
5%. A taxa de juros real anual para esse investimento foi

(A) 0,5%.

(B) 5,0%.

(C) 5,5%.

(D) 10,0%.

(E) 10,5%.

71. CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2012 ) Uma loja oferece um aparelho


celular por R$ 1.344,00 à vista. Esse aparelho pode ser comprado a prazo, com
juros de 10% ao mês, em dois pagamentos mensais iguais: um, no ato da compra, e
outro, um mês após a compra.

O valor de cada um dos pagamentos mensais é, em reais, de

(A) 704,00

(B) 705,60
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(C) 719,00

(D) 739,20

(E) 806,40

72. CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2012 ) Um investimento rende a taxa


nominal de 12% ao ano com capitalização trimestral.

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
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A taxa efetiva anual do rendimento correspondente é, aproximadamente,

(A) 12%

(B) 12,49%

(C) 12,55%

(D) 13%

(E) 13,43%

73. CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2012 ) João tomou um empréstimo de


R$900,00 a juros compostos de 10% ao mês. Dois meses depois, João pagou
R$600,00 e, um mês após esse pagamento, liquidou o empréstimo.

O valor desse último pagamento foi, em reais, aproximadamente,

(A) 240,00

(B) 330,00

(C) 429,00

(D) 489,00

(E) 538,00

74. FCC – TRT/4ª – 2011) Uma pessoa fez duas aplicações em um regime de
capitalização a juros simples: em uma delas, aplicou 2/5 de um capital de X reais à
taxa mensal de 2% e, após 5 meses, aplicou o restante à taxa mensal de 1,5%. Se,
32656364884

decorridos 15 meses da primeira aplicação, os montantes de ambas totalizavam


R$21780,00, o valor de X era:
a) R$20000,00
b) R$18000,00
c) R$17500,00
d) R$16500,00
e) R$16000,00

P A L

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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
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75. FCC – TRT/12ª – 2013) Em uma mesma data, dois capitais nos valores de
R$12.000,00 e R$21.000,00 são aplicados sob o regime de capitalização simples, a
uma taxa de 12% ao ano. O capital de maior valor é aplicado durante um prazo de 2
meses a mais que o capital de menor valor. Se a soma dos valores dos juros das
duas aplicações é igual a R$ 4.710,00, então o montante correspondente ao capital
de maior valor é, em R$, igual a
(A) 23.100,00.
(B) 23.310,00.
(C) 24.570,00.
(D) 24.150,00.
(E) 23.730,00.

76. FCC – TRT/1ª – 2013) Juliano possui R$ 29.000,00 aplicados em um regime de


juros compostos e deseja comprar um carro cujo preço à vista é R$30.000,00. Se
nos próximos meses essa aplicação render 1% ao mês e o preço do carro se
mantiver, o número mínimo de meses necessário para que Juliano tenha em sua
aplicação uma quantia suficiente para comprar o carro é
(A) 7.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 3.

77. FGV – TJ/AM – 2013) Em relação aos conceitos de taxa nominal, efetiva e
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equivalente, do tópico de Matemática Financeira, afirma se que:


I. A taxa nominal é sempre expressa ao ano.
II. A taxa efetiva implícita de uma taxa nominal é sempre obtida de forma
proporcional, no regime de juros simples.
III. A taxa anual equivalente à taxa efetiva implícita é sempre maior do que a taxa
nominal que lhe deu origem.
Considerando que a inflação seja nula, assinale:

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(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.


(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se apenas a afirmativa III estiverem correta.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

78. CESPE – TRE/BA – 2010) Acerca de matemática financeira, julgue os itens que
se seguem, considerando, para os cálculos, o ano comercial de 360 dias.

( ) Caso um investidor aplique R$ 10.000,00 em quotas de um fundo de renda fixa,


pelo período de 90 dias, e resgate, ao final do período, o valor total de R$
10.750,00, então é correto concluir que os juros simples desse investimento são de
2,5% ao mês.

79. CESPE – TRE/ES – 2011) Com base nos conceitos e aplicações da matemática
financeira, julgue os seguintes itens.

( ) Se uma pessoa investir determinada importância em um tipo de investimento cujo


rendimento mensal é de 10% a juros compostos e, ao final de dois meses, o
montante disponível for de R$ 121 mil, então a importância investida foi de R$
96.800,00.

80. CESPE – TRE/BA – 2010) A respeito de porcentagens, juros simples e


compostos, taxas de juros, rendas uniformes e variáveis, planos de amortização de
empréstimos e financiamentos, julgue os itens seguintes.
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( ) Em um ano em que a taxa de inflação foi de 6,2% ao ano, para ganhar 11% de
juros reais, uma financeira deve cobrar a taxa nominal anual de 17,2% ao ano.

81. CETRO – TRT/12 – 2007 – Adaptada) Um capital de R$ 10.500,00 foi aplicado


no sistema de juros simples, à taxa de 6% ao ano, durante 4 meses. O juro recebido
por esta aplicação foi de

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(A) R$ 310,00.

(B) R$ 300,00.

(C) R$ 280,00.

(D) R$ 230,00.

(E) R$ 210,00.

82. CETRO – TRT/12ª – 2007) Um capital de R$ 10.500,00 foi aplicado no sistema


de juros simples, à taxa de 6% ao ano, durante 4 meses. O juro recebido por esta
aplicação foi de

(A) R$ 310,00.

(B) R$ 300,00.

(C) R$ 280,00.

(D) R$ 230,00.

(E) R$ 210,00.

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4. GABARITO
01 A 02 D 03 A 04 C 05 E 06 A 07 A
08 E 09 E 10 A 11 A 12 D 13 D 14 D
15 A 16 A 17 A 18 C 19 D 20 D 21 E
22 E 23 E 24 B 25 E 26 B 27 D 28 B
29 D 30 A 31 D 32 E 33 A 34 B 35 A
36 A 37 D 38 C 39 A 40 E 41 E 42 E
43 A 44 E 45 C 46 B 47 C 48 D 49 C
50 D 51 E 52 A 53 D 54 C 55 B 56 B
57 D 58 B 59 E 60 D 61 B 62 C 63 A
64 D 65 A 66 D 67 C 68 B 69 E 70 D
71 A 72 C 73 E 74 B 75 D 76 B 77 E
78 C 79 E 80 E 81 E 82 E

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