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Enemem100dias Apostila Matematica PDF
Enemem100dias Apostila Matematica PDF
Matemática - Apostila
Índice
1. Progressão Aritmética 2
2. Progressão Geométrica 6
3. Função do 1º Grau 11
4. Conjuntos 18
5. Princípio Multiplicativo e Permutações 29
6. Probabilidade 41
7. Gráfico Estatístico 42
8. Estatística 46
9. Geometria Analítica 50
10. Geometria Plana 58
11. Áreas 68
12. Geometria Espacial 1 77
13. Geometria Espacial 2 81
14. Trigonometria 84
15. Aritmética 94
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1
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Progressão Aritmética
Progressão Aritmética: P.A.
Definição:
Sequência numérica onde excetuando-se o primeiro e o último todos os termos são médias
aritméticas dos seus vizinhos.
Ex.:
1, 6, 11, 16, 21, 26, 31, 36.
1 11
6
2
6 16
11
2
11 21
16
2
16 26
21
2
1. Nomenclatura.
a1 : primeiro termo
an : n ésimo termo
r : razão
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2
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Ex.:
1, 6, 11, 16, 21, 26, 31, 36.
a1 1
a2 1 5
a3 1 2.5
a 4 1 3 .5
a100 1 99.5
a n a1 (n 1)r
ATENÇÃO!
Poderíamos utilizar como referência outro termo da progressão não sendo, necessariamente, o
primeiro.
Repare que:
a100 a1 99r
a100 a1 50
r49
r
99r
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3
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
3 termos: x – r, x , x + r
5 termos: x-2r, x – r, x, x + r, x + 2r
a1 an
Sn .n
2
Observação:
A soma dos termos equidistantes será constante.
Ex.:
1, 6, 11, 16, 21, 26, 31, 36.
1 + 36 = 6 + 31 = 11 + 26 = 16 + 21 = 37.
Exercícios Resolvidos
Solução:
a1 = 3 e r = 5 , utilizando o termo geral, temos:
a17 = a1+ 16r
a17 = 3 + 16 . 5
a17 = 83
Solução:
Para determinar a PA precisamos achar a, e r.
a5 = a1+ 4r = 15
a8 = a1+ 7r = 21
Logo, a PA é:
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4
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Solução:
an < 0
a1 + (n - 1) r < 0
60 + (n - 1) (-7) < 0
n – 1 > 60/7
n > 67/7 9,5
Como n tem que ser um número natural, o primeiro termo negativo será quando n = 10.
a10 = 60 + (10 – 1) ( - 7)
a10 = - 3
4. Em uma PA de 3 termos, a soma deles vale 21 e o produto 231. Determine esta PA.
Solução:
x - r + x + x + r = 21
3x = 21
x=7
(7 - r) . 7(7 + r) = 231
(7 - r) (7 + r) = 33
49 - r2 = 33
r2 = 16
r=±4
Logo, temos:
r=4 ou r = -4
(3,7, 11) (11,7,3)
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5
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Progressão Geométrica
Definição:
Sequência numérica onde excetuando-se o primeiro e o último todos os termos são médias
geométricas dos seus vizinhos.
Ex.:
2, 6, 18, 54, 162, 486...
6 2.18
18 6.54
54 18.162
162 54.486
1. Nomenclatura
a1 : primeiro termo
a n : n ésimo termo
q : razão
Ex.:
2, 6, 18, 54, 162, 486...
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6
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
a1 2
a 2 2 .3
a 3 2 .3 2
a 4 2 .3 3
a100 2.399
a n a1 .q n 1
ATENÇÃO!
Poderíamos utilizar como referência outro termo da progressão não sendo, necessariamente, o
primeiro.
Repare que:
a100 a1 .q 99
a100 a1 .q 50 .q 49
q 99
a100 a51.q 49
x
3 termos: , x, xq
q
x x
5 termos: , , x, x.q, x.q 2
q2 q
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7
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
x x x
7 termos: , , , x, x.q, x.q 2 , x.q 3
q3 q2 q
Sn
a1 . q n 1n
q 1
a .q a1
Sn n
q 1
6. Soma dos termos de uma Progressão Geométrica Infinita e Decrescente.
a
S 1
1 q
Observação:
O produto dos termos equidistantes será constante.
Ex.:
2, 6, 18, 54, 162, 486...
2.486 = 6.162 = 18.54 = 972
Exercícios Resolvidos
Solução:
a1 = 1
q=2
a10 = a1 . q9 = 1 . 29
a10 = 512
Solução:
a5 = a1 . q4 = 405
a3 = a1 . q2 = 45
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
a1q 4 405
a1q 2 45
q2 = 9
Solução:
S10 =
1. 310 1 59049 1 29524
3 1 2
5. Em uma PG de 3 termos, a soma deles vale 21 e o produto 216. Determine esta PG.
Solução:
Neste tipo de exercício, deveremos fazer a seguinte notação:
x
, x, xq
q
pois quando fizermos o produto, eliminaremos uma variável.
x
.x.xq 216
q
x3 =216
x=6
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
6
6 6q 21
q
6
6q 15 0
q
6q 2 15q 6 0
2q 2 5q 2 0
q = 2 ou q = ½
PG PG
(3,6,12) (12, 6, 3)
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Função do 1º Grau
Síntese Teórica
FUNÇÃO AFIM
f: RR
x f(x) = ax + b, a 0
a
f (x) = ax + b = 0 x =
b
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Exemplos:
Representar graficamente a função afim f : R R tal que f(x) = 2x - 3
Tendo em vista que:
b = 3 é a ordenada do ponto que a reta intercecta Oy e 2x - 3 = 0 x = 3 é a abscissa do ponto
2
onde a reta intercecta Ox, a representação gráfica da função f será:
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Atenção:
I) a > 0 f é crescente
Veja a função f do exemplo anterior.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Em resumo:
Exemplos:
Estudar a variação dos sinais da função:
f : R R tal que f(x) = 2x - 3
isto é,
x, x R e x > 3 f(x) > 0
2
x, x R e x < f(x) < 0
3
2
isto é,
x, x R e x > 2 f(x) < 0
x, x R e x < 2 f(x) < 0
Função Constante
A função f : R R
x f(x) = k, k R
é dita função constante e o seu gráfico é uma reta paralela ao eixo Ox.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Casos Particulares
FUNÇÃO LINEAR
f(x) = ax
Termo independente de x é nulo.
OBERVAÇÃO
I) O gráfico da função linear é uma reta que contém a origem do sistema de eixos cartesianos, já
que para x= 0 y = f (0) = a . 0 = 0
II) Se a = 1, tem-se f(x) = x e o seu gráfico é a reta suportes das bissetrizes do 1º e 3º quadrantes
do sistema de eixos cartesianos.
III) Se a = -1, tem-se f(x) = -x e o seu gráfico é a reta suporte das bissetrizes do 2º e 4º
quadrantes do sistema de eixo cartesianos.
DESIGUALDADES
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
(I) a> b ou
(II) a b
(III) c < d
(IV) c d
INEQUAÇÕES
O conjunto de valores da incógnita que ao ser substituída torna a inequação uma sentença
verdadeira, constitui a solução da inequação.
PROPRIEDADES
I) Uma inequação não se altera quando somamos ou diminuímos aos dois membros a mesma
quantidade.
II) Uma inequação não se altera quando multiplicamos ou dividimos os dois membros pelo mesmo
número positivo.
III) Alteramos os sentidos da inequação quando multiplicamos ou dividimos os dois membros pelo
mesmo número negativo.
IV) Podemos elevar os dois membros de uma desigualdade à mesma potência (ou deles extrair
raízes de mesmo índice) desde que eles sejam positivos.
INEQUAÇÕES DO 1º GRAU
Chamamos de inequação do 1º grau as sentenças reduzidas as formas: ax + b > 0, ax + b < 0, ax
+ b 0, ax + b 0.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
INEQUAÇÕES SIMULTÂNEAS
Para acharmos o conjunto solução das inequações devemos resolvê-las separadamente e depois
encontrarmos a intersecção das respostas.
Nos seguintes exemplos tomaremos U = R
3 2x x 3
x 3 2x (I)
7 5
5x 11 11 5x
2x ( II )
2 4
S = {x R x > 11}
x x x
x 5 (I)
8 2 4
1 1
( x 2) ( x 2) ( II )
8 7
Resolvendo a inequação (I) encontramos x >- 8 Resolvendo a inequação (II) encontramos x<30
15x 8
8x 5 (I)
2
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
3
2(x 3) 5x ( II )
4
S=
x 1
2 5
2
equivalente a: 2 x 1 (I)
2
x 1
5 ( II )
2
Resolvendo a inequação (I) encontramos x > 5 Resolvendo a inequação (II) encontramos x<11
S = {x R 5< x <11}
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Conjuntos
SIMBOLOGIA DE CONJUNTOS
= igual a
pertence a
≠ diferente de
não pertence a
> maior do que
< menor do que
maior do que ou igual a
menor do que ou igual a
e
ou
contém
está contido
implica
se e somente se
, { } conjunto vazio
B
cA complementar de B em relação à A
união
interseção
existe
para todo
não existe
CARDINALIDADE DE UM CONJUNTO
A cardinalidade de um conjunto A, finito, indica a quantidade de elementos deste conjunto.
Notação: A ou Card(A) ou nA.
Exemplo:
Sendo
A = {a, b, c } e B = ( a, b, d, e } temos: A= 3 e B =4.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Exemplos:
I) A= {a} P (A) ={, {a}}
II) A= {a,b} P (A) ={, {a}, {b}, {a,b}}
III) A= {a,b,c}
P (A) ={,{a}, {b}, {c}, {a,b}, {a,c},
{b,c}, {a,b,c}}
De um modo geral temos # P(A) = 2n onde n = #A.
UNIÃO DE CONJUNTOS -
A união de dois conjuntos A e B é o conjunto A B, formados pelos elementos de A e pelos
elementos de B.
A B ={x x A v x B}
Exemplo:
Sendo
A={a, b, c} e B={a, b, d, e} então A B ={a, b, c, d, e}
INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS-
A interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto A B, formado pelos elementos que
pertencem a esses dois conjuntos simultaneamente.
A B= {x x Ax B}
Exemplo:
Sendo
A= {a, b, c} e B= {a, b, d, e} então A B = {a, b}
CONJUNTOS DISJUNTOS
Dois conjuntos A e B, são disjuntos quando A B = .
Exemplo:
A = {conjunto dos torcedores do vasco}
B = conjunto dos seres que possuem mais de um
neurônio
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
DIFERENÇA DE CONJUNTOS
A diferença entre conjuntos A e B é o conjunto A - B, formado pelos elementos que a A que a B.
A - B= {x x A x B}
Exemplo:
Sendo
A= {a, b, c, j }, B= {a, b, d, e}, C={0, 5, 7} e D = {0, 3, 5, 7} então:
A-B={c, j} B-A={d, e}
C-D= C-A={0, 5, 7}
OBSERVAÇÃO
Se A B = então A –B = A e B - A= B. Se A B então A -B= .
Em geral, temos: A - B B - A ( a diferença de conjuntos não é uma operação comutativa).
COMPLEMENTAR DE B EM RELAÇÃO À A
Quando temos B A, o conjunto A-B é chamado de complementar de B em relação à A e
escreve-se:
A – B = CAB
Atenção!!!
"O complementar de B em relação à A é o que falta em B para B se tomar igual a A."
CONJUNTOS NUMÉRICOS
INTRODUÇÃO
Os primeiros números que conhecemos quando aprendemos a contar são: 1, 2, 3, 4, 5, ... Estes
números surgiram como resultado da comparação de diferentes conjuntos que tinham algo em
comum. Certo conjunto de pedras colocadas numa sacola podia ser colocado em
correspondência com o conjunto das ovelhas de um rebanho; o conjunto das pedras tinha algo
em comum com o das ovelhas: este algo em comum é o mesmo número de elementos.
Paulatinamente a ideia de número se tornou menos concreta e os números passaram a ser
tratados como entes em si, independentes dos conjuntos dos quais, num certo sentido, eram
representantes. E por serem necessários surgiram o zero: 0, e os números negativos: -1, -2, -3, . .
.
Os números considerados até aqui são atualmente "organizados" do seguinte modo:
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Todo número natural n, n 2 pode ser decomposto como um produto de fatores primos,
isto é, n 2a . 3b . 5c . 7d ...
Dados dois números naturais a e b, chama-se mínimo múltiplo comum entre a e b e
representa-se mmc (a, b) o menor dos múltiplos comuns entre a e b.
Dados dois números naturais a e b, chama-se maior divisor comum entre a e b e
representa-se mdc (a, b) o maior dos divisores comuns entre a e b.
Exemplo:
120 e 360
840= 23. 3 . 5 . 7
360 = 23 . 32 . 5
Graficamente:
Atenção!
O conjunto dos números naturais é um subconjunto do conjunto dos números inteiros, isto é:
O SÍMBOLO
(+): como índice de um conjunto, indica a exclusão dos seus elementos negativos;
(-): como índice de um conjunto, indica a exclusão dos seus elementos positivos;
(*): como índice de um conjunto, indica a exclusão do zero.
Como exemplos:
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4...} é o conjunto dos inteiros não negativos.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
NÚMEROS RACIONAIS
O conjunto dos números inteiros pode ser representado sobre uma reta ordenadamente conforme
o esquema:
Nesta reta há muito mais pontos que os que representam os números inteiros. A idéia de dividir
um objeto em partes iguais levou-nos aos números fracionários que são números da forma p/q
com q 0. O nome racional deve-se ao fato deles terem origem na razão entre dois números
inteiros.
No conjunto dos números racionais, destacamos os subconjuntos:
Q+ = conjunto dos racionais não negativos
Q- = conjunto dos racionais não positivos
Q* = conjunto dos racionais não nulos.
Exemplo:
3 5 16 16 22
6 ; 0,05 ; 1,6 ; 2
2 100 10 3 3
Nestes casos, o denominador da fração será da forma: 2x . 5y com x e y N
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22
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Exemplo:
1
0,333... 0, 3 (período: 3)
3
2
0285714285714... 0,285714 (período
7
285714)
11
1,8333... 1,83 = (período)
6
2 5 1
Exemplo: , , ...
3 21 11
Formada pela fração irredutível p/q onde q possui fatores primos da forma q = 3 a . 7b associados a
fatores primos (2a) ou (5b) ou ambos com a 0 ou b ≠0.
x = 0,777...
10x = 7,777...
x = 7 (Geratriz)
9
Exemplo:
x = 6,4343... 100x - x = 637
100x = 643, 4343... 99x = 637
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
637
x (Geratriz)
99
Exemplo:
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
OBSERVAÇÃO
A representação decimal de um número irracional é infinita e não-periódica,
naturais
inteiros
negativos
racionais
números não-inteiros
reais
irracionais
Os números reais podem ser representados pelos pontos de uma reta r, de tal modo que:
a<b-a>-b
a>b-a<-b
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
DEMONSTRAÇÃO
a < b a - (a + b) < b - (a + b)
-b<-a
-a>-b
Observe que devemos mudar o sentido da desigualdade se multiplicarmos seus dois membros
por -1.
INTERV ALOS
No conjunto dos números reais destacaremos alguns subconjuntos importantes, determinados por
desigualdades, chamados intervalos.
Quaisquer que sejam os números reais a e b, a < b, temos:
INTERVALOS LIMITADOS
{x IR a x b} é o intervalo fechado de extremos a e b
Notação: [a; b]
Notação: a : b
Notação: [a; b[
Notação: ]a; b]
INTERVALOS ILIMITADOS
{x R x a} = [a, + [ = [a, + )
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
{x R x b} = ] - , b] = (- , b)
{x R x < b} = ] - , b[ = (- , b)
Exemplo:
Sendo A = ] - ; 2] e B = ] - ; + [, temos:
Portanto, A B =] -; 2 ], A B = IR
A – B = ]- ; -] e B -A= 2 ; + [.
OBSERVAÇÃO
Módulo de um número real:
Definimos módulo de um número real x (x) como a distância da origem da reta real ao número x.
De um modo geral temos.
x se x 0
x =
-x se x < 0
Exemplo:
5 = 5 pois 5 0
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
x -3 se x 3
x-3 =
-x + 3 se x < 3
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Fatorial
Introduziremos, inicialmente, o conceito de fatorial que será de grande utilidade nos exercícios de
Análise Combinatória.
DEFINIÇÃO
n! =n . (n - 1) . (n - 2). ... 3.2.1 para n N e n > 1
O símbolo n! (lê-se fatorial de n ou n fatorial)
Exemplos
• 2! = 2 x 1 = 2
• 4!= 4 x 3 x 2 x 1 = 24
• 7! = 7 x 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 5040
Exemplos
• 6! = 6 x 5!
• 9! = 9 x 8!
Simplifique as expressões:
7!
a)
6!
8!
b)
8.6!
20!8!3!
c)
4!19!7!
Solução
7! 7.6!
a) = 7
6! 6!
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
8! 8.7.6!
b) = 7
8.6! 8.6!
20!8!3! 20!19!8!7!3! 20.8
c) = 40
4!19!7! 4!.3!.19!.7! 4
Simplifique as expressões:
n 2 ! 2n !
a) b)
n! 2n 2!
Solução
n 2 ! n 2 n 1 n !
a) = n 2 . n 1
n! n!
2n ! 2n 2n 1 2n 2 !
b) = 2n 2n 1
2n 2! 2n 2!
PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO
Se um determinado evento A pode ocorrer de m maneiras' e um evento independente B pode
ocorrer de n maneiras, então, a ocorrência sucessiva dos eventos A e B pode acontecer de m . n
maneiras distintas.
Um rapaz possui cinco camisas e duas calças. De quantos modos diferentes ele poderá se vestir?
Solução
A escolha de uma calça poderá ser feita de duas maneiras diferentes. Escolhida a primeira calça,
o rapaz poderá escolher qualquer uma das cinco camisas, formando portanto, cinco conjuntos
diferentes. Se tivesse escolhido a segunda calça, novamente poderia combinar essa calça com as
cinco camisas que possui, formando outros cinco conjuntos diferentes. Portanto, o número total
de maneiras diferentes de se vestir nesse caso será: 2 x 5 = 10.
Solução
• escolha de um algarismo para a casa das dezenas: 9 possibilidades;
• escolha de um algarismo para a casa das unidades: 9 possibilidades.
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30
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Total: 9 x 9 =81.
Num grupo de 5 rapazes e 4 moças, de quantos modos distintos podem ser escolhidos um rapaz
para presidente e uma moça para secretária do grêmio estudantil?
Solução
• escolha de um rapaz para presidente: 5 possibilidades;
• escolha de uma moça para secretária: 4 possibilidades.
Total: 5 x 4 = 20
Quantos números de dois algarismos podem ser formados no sistema de numeração decimal?
Solução
• escolha de um algarismo para a casa das dezenas: 9 possibilidades (o zero não pode ocupar
essa posição);
• escolha de um algarismo para a casa das unidades:
10 possibilidades.
Total: 9 x 10 = 90
Observação
Quando alguma das escolhas que iremos fazer possuir restrição, devemos começar por esta
escolha.
Quantos números pares de dois algarismos podem ser formados com os algarismos de 1 a 9?
a) Podendo ocorrer a repetição de algarismos.
b) Sem ocorrer a repetição de algarismos.
Solução
a)
• escolha de um algarismo para a casa das unidades: 4 possibilidades (o número deve terminar
em 2, 4, 6 ou 8, para ser par);
• escolha de um algarismo para a casa das dezenas: 9 possibilidades.
Total: 9 x 4 = 36
b)
• escolha de um algarismo para a casa das unidades: 4 possibilidades (2, 4, 6, 8);
• escolha de um algarismo para a casa das dezenas: 8 possibilidades, já que do total de 9
algarismos que podem ser escolhidos não podemos utilizar aquele que estiver ocupando a casa
das unidades, para que não haja repetição.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Total: 8 x 4 = 32
No sistema decimal, quantos são os números de três algarismos distintos que podemos formar?
Solução
• escolha de um algarismo para a casa das centenas: 9 possibilidades (pois o zero não pode
ocupar essa posição);
• escolha de um algarismo para a casa das dezenas: 9 possibilidades, pois embora o zero possa
ocupar essa posição, não podemos repetir o algarismo que se encon-tra na casa das centenas;
• escolha de um algarismo para a casa das unidades: 8 possibilidades já que não podemos repetir
o algarismo das centenas e nem o das dezenas.
Total: 9 x 9 x 8 = 648
Quantos são os resultados possíveis para um teste da loteria esportiva com 16 jogos?
Solução
Para cada um dos 16 jogadores, temos três resultados possíveis (coluna 1, coluna do meio e
coluna 2). Pelo multiplicativo, teremos que o total de resultados possíveis será:
PERMUTAÇÃO SIMPLES
Uma permutação simples de um grupamento com n elementos distintos é uma ordenação destes
elementos onde cada um aparece uma única vez.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Observação
Note que na permutação utilizamos todos os elementos. Apenas arrumamos. Então não se
esqueça: arrumar é o mesmo que permutar.
Solução
2 _____ _____ _____ P3 =3!=6
4 _____ _____ _____ P3 =3!=6
6 _____ _____ _____ P3 =3!=6
8 2 _____ _____ P2 =2!=2
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Solução
Já sabemos que cada anagrama corresponde a uma permutação das letras da palavra.
O número de anagramas é:
3 6!
P 6
120
3!
3,2 9!
P 9
30240
3!2!
Deixando um algarismo 2 fixo na casa das unidades, devemos permutar nas outras casas os
algarismos 1, 2, 3,
3, 3 e 4. O número de permutações é:
3 6!
P 6
120
3!
Terminando por 4:
Deixando o 4 fixo na casa das unidades, permutamos nas outras casas os algarismos 1, 2, 2, 3, 3
e 3. O número de permutações é:
3,2 6!
P 6
60
3!2!
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
PERMUTAÇÃO CIRCULAR
“De quantas formas podemos colocar quatro pessoas em fila?” Responder esta pergunta é
simples: para a 1ª posição da fila, temos 4 possibilidades, para a 2ª, 3 possibilidades, para a 3ª, 2
possibilidades e para 4ª, 1 possibilidade. Logo, o total de possibilidades é 4.3.2.1 = 4! = 24.
Agora, responda o seguinte "De quantas formas podemos colocar quatro pessoas em uma mesa
circular?" A primeira vista parece que estas perguntas possuem a mesma resposta, mas repare o
esquema a" seguir: 4 das possibilidades que estávamos considerando representam uma única
arrumação visto que, de uma arrumação para outra, basta girarmos a mesa.
Logo, como consideramos cada arrumação quatro vezes, basta dividir o resultado por quatro:
4!
3! 6
4
De uma forma geral, dizemos que o número de permutações circulares de n elementos é dada
por:
Pc = (n-1)!
1ª pessoa - 1 possibilidade
2ª pessoa - 3 possibilidades
3ª pessoa - 2 possibilidades
4ª pessoa - 1 possibilidade
1 x 3 x 2 x 1 = 6 arrumações possíveis
ARRANJO E COMBINAÇÃO
Arranjos Simples
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Seja o conjunto A = (1, 2, 3). Quantos números com 2 algarismos distintos podemos formar com
os elementos de A?
Teremos como resposta do problema os seguintes números: 12, 13, 21, 23, 31 e 32. Cada
número obtido será chamado de agrupamento. Note, então, que obtivemos 6 agrupamentos
distintos.
Todos os problemas de Arranjos Simples também
poderão ser resolvidos pelo Princípio Multiplicativo.
A ordem dos elementos que formam cada agrupamento é considerada, isto é, os agrupamentos
12 e 21, por exemplo, são diferentes embora formados pelos mesmos elementos (os algarismos 1
e 2). Tais agrupamentos, formados por elementos distintos e cuja ordem é levada em conta,
chamam-se Arranjos Simples.
Atenção:
Arranjos Simples não há repetição de elementos; a ordem dos elementos é considerada.
A n, p
: lê se arranjo de n elementos tomados p a p
Quantos números de três algarismos distintos podemos formar com os elementos do conjunto
{1,2,3,4,5}?
Solução
Nesse caso n = 5, que indica o total de elementos que temos para usar, e p = 3, que é a forma
segundo a qual os elementos vão ser associados, já que o problema pede números de três
algarismos. Aplicando a fórmula vamos obter:
5! 5.4.3.2!
A 60
5,3
5 3 2!
Portanto, poderemos formar 60 números com três algarismos distintos.
Com os algarismos 0, 1, 2, 5 e 6, sem os repetir, quantos números compreendidos entre 100 e
1000 poderemos formar?
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Solução
Como os números devem estar compreendidos entre 100 e 1000, terão 3 algarismos. Como não
pode haver repetição de elementos e a ordem dos elementos em cada agru-pamento é
considerada (por exemplo, o número 123 é diferente do número 132), trata-se de um problema de
arranjos simples.
Números iniciados por 1: 1 ___ ___ A4,2 =12
Números iniciados por 2: 2 ___ ___ A4,2 =12
Números iniciados por 5: 5 ___ ___ A4,2 =12
Números iniciados por 6: 6 ___ ___ A4,2 =12
Solução
Note que a ordem dos elementos em cada agrupamento é importante, pois o clube A em primeiro,
B em segundo e C em terceiro é diferente de B em primeiro, A em segundo e C
em terceiro. Não há repetição de elementos, pois o mesmo clube não pode ocupar duas posições
diferentes simulta-neamente. Portanto, trata-se de um problema de arranjo simples. Temos um
total de dez clubes para ocuparem três posições, logo: A10,3 = 720.
COMBINAÇÃO SIMPLES
São agrupamentos onde a ordem com que os elementos comparecem não é considerada.
O número de combinações de n elementos tomados p a p, que indicamos por Cn,p será dado por:
n!
C
n, p
n p ! p !
Quantas comissões formadas de 4 elementos cada uma, podemos formar com 10 alunos de uma
classe?
Solução
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Quantos são os resultados distintos possíveis de serem obtidos num teste da loto?
Solução
Cada resultado possível corresponde a um conjunto de 5 números, sem importância de ordem,
obtidos de um total de cem números. Teremos então:
100! 100.99.98.97.96.95!
C 75287520
100,5
100 5 !5! 95!.5.4.3.2.1
Solução
• escolha dos professores de Matemática: C10,5 = 252
• escolha dos professores de Física: C7,3 = 35
Solução
Total de associação: C10,6 = 210
Total de associações onde aparecem juntas A e B: C8,4 = 70
Logo, o total de associações possíveis será:
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
c) 180
d) 120
e) 18
Solução
Temos um total de 20 elementos para escolhermos 18, independendo da ordem. Logo, teremos
20!
C 190
20,18
20 18 !18!
Portanto, o total de subconjuntos com 18 elementos que podemos formar com um conjunto de 20
elementos será 190.
Alternativa b.
Solução
Teremos que considerar as seguintes comissões:
• com 3 administradores e 3 economistas:
C6,3 x C10,3 = 2400
• com 4 administradores e 2 economistas:
C6,4 x C10,2 = 675
• com 5 administradores e 1 economista:
C6,5 x C10,1 = 60
• com 6 administradores e nenhum economista: teremos só uma possibilidade.
O total de comissões que poderemos formar será então:
2400 + 675 + 60 + 1 = 3136
Alternativa c.
Exemplo 1
Determine o número de soluções inteiras positivas da equação x + y + z =,6.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Solução
Representando cada unidade por • e colocando a barra I entre duas quaisquer das 6 bolas,
obtemos uma maneira de escrever 6 como soma de três inteiros positivos.
Exemplo
Exemplo 2
Determinar o número de soluções naturais da equação x+y+z=6.
Solução
Acrescentando 1 a cada uma das parcelas do 1º membro,
Com 5 consoantes diferentes e 4 vogais diferentes, quantas "palavras" podemos formar tendo 3
consoantes distintas e 2 vogais distintas?
Solução
Escolha 3 das 5 consoantes: C5,3
Escolha 2 das 4 vogais: C4,2
No de grupos de 3 consoantes e 2 vogais: C 5,3 . C4,2
Em cada um desses grupos, devemos permutar os elementos. Portanto, teremos C 5,3 . C4,2 . P5 =
7200 "palavras" com 3 consoantes distintas e 2 vogais distintas.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Probabilidade
Dado um experimento com um número finito de possíveis resultados, definem-se:
Evento
É qualquer subconjunto do espaço amostral.
Probabilidade
Sendo o espaço amostral de um experimento dado e A um evento (A ), a probabilidade de
n(A)
ocorrência do evento A é representada e definida por p(A) , onde
n(Ω)
n(A) número de elementos do conjunto A
n() número de elementos do conjunto .
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Gráfico Estatístico
1. Introdução
O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísticos, cujo objetivo é o de
produzir, no investigador ou no público em geral, uma impressão mais rápida e viva do fenômeno
em estudo, já que os gráficos falam mais rápido à compreensão do que as séries. O gráfico é um
instrumento que possibilita transmitir muitas vezes o significado de planilhas ou tabelas
complexas de uma forma mais eficiente e mais simples. Não adianta você saber efetuar a
confecção de um gráfico se não souber a que finalidade se destina determinado gráfico. Desta
forma você correrá o risco de apresentar um gráfico que não seja adequado a uma determinada
situação. O gráfico apresenta de forma detalhada, a elaboração e utilização do fichário-imagem.
Uma representação gráfica tem por objetivo fazer aparecer as relações que existem entre
elementos que são representados prévia e rigorosamente de modo a garantir a monossemia que
envolve a "Graphique". O exemplo utilizado é o de uma cooperativa com diferentes tipos de
informações que foram representadas na forma gráfica com o auxílio do fichário-imagem.
2. Gráficos Estatísticos
Para se criar um gráfico é preciso primeiro conhecer o tipo de informação que se deseja
transmitir, pois um gráfico poderá informar de forma visual as tendências de uma série de valores
em relação a um determinado espaço de tempo, a comparação de duas ou mais situações e
muitas outras. Cada tipo de gráfico é adequado para uma diferente situação a ser analisada. Se
um gráfico for definido de forma incorreta, poderá ocorrer a análise errada de uma situação,
causando uma série de interpretações distorcidas do assunto em questão, tornando desta forma o
desenho do gráfico sem qualquer efeito aproveitável. Para tornarmos possível uma representação
gráfica, estabelecemos uma correspondência entre os termos da série e determinada figura
geométrica, de tal modo que cada elemento da série seja representado por uma figura
proporcional. A representação gráfica de um fenômeno deve obedecer a certos requisitos
fundamentais para ser realmente útil:
b) Clareza: o gráfico deve possibilitar uma interpretação correta dos valores representativos
do fenômeno em estudo;
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
2.2 Diagramas
Os diagramas são gráficos geométricos de, no máximo, duas dimensões; para sua construção,
em geral, faz-se uso do sistema cartesiano. Dentre os principais diagramas, destacamos:
Exemplo:
Construção:
As Categorias são organizadas horizontalmente e os valores verticalmente. Quando há mais de
uma sequência, é interessante inserir a legenda no gráfico; cada sequência é diferenciada por
uma cor ou padrão.
Exemplos:
a) Gráfico em colunas
O gráfico em questão terá a finalidade de demonstrar a projeção dos valores de vendas de
diversos produtos durante o primeiro trimestre de um determinado ano em relação à taxa de
projeção aplicada a cada mês.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
b) Gráfico em barras
São usualmente bem ilustrados num simples gráfico de barras onde a altura da barra é igual à
frequência.
Construção: Esse gráfico é construído com base em um círculo, e é empregado sempre que
desejamos ressaltar a participação do dado no total.
O total é representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setores quantas são as partes. Os
setores são tais que suas áreas são respectivamente proporcionais aos dados da série. Obtemos
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
cada setor por meio de regra de três simples e direta, lembrando que o total da série corresponde
a 360°.
Os setores do gráfico são desenhados de tal forma que eles tenham área proporcional à
frequência.
Exemplo:
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Estatística
1- Introdução
Estatística é uma ciência exata que visa fornecer subsídios ao analista para coletar, organizar,
resumir, analisar e apresentar dados. Trata de parâmetros extraídos da população, tais como
média ou desvio padrão.
A estatística fornece-nos as técnicas para extrair informação de dados, os quais são muitas vezes
incompletos, na medida em que nos dão informação útil sobre o problema em estudo. Sendo
assim, é objetivo da Estatística extrair informação dos dados para obter uma melhor compreensão
das situações que representam.
Quando se aborda uma problemática envolvendo métodos estatísticos, estes devem ser utilizados
mesmo antes de se recolher a amostra, isto é, deve-se planejar a experiência que nos vai permitir
recolher os dados, de modo que, posteriormente, se possa extrair o máximo de informação
relevante para o problema em estudo, ou seja para a população de onde os dados provêm.
Quando de posse dos dados, procura-se agrupa-los e reduzi-los, sob forma de amostra, deixando
de lado a aleatoriedade presente.
Seguidamente o objetivo do estudo estatístico pode ser o de estimar uma quantidade ou testar
uma hipótese, utilizando-se técnicas estatísticas convenientes, as quais realçam toda a
potencialidade da Estatística, na medida em que vão permitir tirar conclusões acerca de uma
população, baseando-se numa pequena amostra, dando-nos ainda uma medida do erro cometido.
2- População e amostra
Qualquer estudo científico enfrenta o dilema de estudo da população ou da amostra. Obviamente
teríamos uma precisão muito superior se fosse analisado o grupo inteiro, a população, do que
uma pequena parcela representativa, denominada amostra. Observa-se que é impraticável na
grande maioria dos casos, estudar-se a população em virtude de distâncias, custo, tempo,
logística, entre outros motivos.
A alternativa praticada nestes casos é o trabalho com uma amostra confiável. Se a amostra é
confiável e proporciona inferir sobre a população, chamamos de inferência estatística. Para que a
inferência seja válida, é necessária uma boa amostragem, livre de erros, tais como falta de
determinação correta da população, falta de aleatoriedade e erro no dimensionamento da
amostra.
Quando não é possível estudar, exaustivamente, todos os elementos da população, estudam-se
só alguns elementos, a que damos o nome de Amostra.
Quando a amostra não representa corretamente a população diz-se enviesada e a sua utilização
pode dar origem a interpretações erradas.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
harmônica, quartis. Quando se estuda variabilidade, as medidas mais importantes são: amplitude,
desvio padrão e variância.
Medidas
Média aritmética
Média aritmética para dados
agrupados
Média aritmética ponderada
1) Se n é impar, o valor é central,
Mediana 2) se n é par, o valor é a média dos dois
valores centrais
Moda Valor que ocorre com mais frequência.
Sendo a média uma medida tão sensível aos dados, é preciso ter cuidado com a sua utilização,
pois pode dar uma imagem distorcida dos dados.
A média possui uma particularidade bastante interessante, que consiste no seguinte:
se calcularmos os desvios de todas as observações relativamente à média e somarmos esses
desvios o resultado obtido é igual a zero.
A média tem uma outra característica, que torna a sua utilização vantajosa em certas aplicações:
Quando o que se pretende representar é a quantidade total expressa pelos dados, utiliza-se a
média.
Na realidade, ao multiplicar a média pelo número total de elementos, obtemos a quantidade
pretendida.
4.1- Moda
Define-se moda como sendo: o valor que surge com mais frequência se os dados são discretos,
ou, o intervalo de classe com maior frequência se os dados são contínuos.
Assim, da representação gráfica dos dados, obtém-se imediatamente o valor que representa a
moda ou a classe modal
Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de dados qualitativos,
apresentados sob a forma de nomes ou categorias, para os quais não se pode calcular a média e
por vezes a mediana.
4.2- Mediana
A mediana, é uma medida de localização do centro da distribuição dos dados, definida do
seguinte modo:
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Como já vimos, a média ao contrário da mediana, é uma medida muito influenciada por valores
"muito grandes" ou "muito pequenos", mesmo que estes valores surjam em pequeno número na
amostra. Estes valores são os responsáveis pela má utilização da média em muitas situações em
que teria mais significado utilizar a mediana.
A partir do exposto, deduzimos que se a distribuição dos dados:
5 - Medidas de dispersão
Introdução
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Supondo ser a média, a medida de localização mais importante, será relativamente a ela que se
define a principal medida de dispersão - a variância, apresentada a seguir.
5.2- Variância
Define-se a variância, como sendo a medida que se obtém somando os quadrados dos desvios
das observações da amostra, relativamente à sua média, e dividindo pelo número de observações
da amostra menos um.
5.3- Desvio-padrão
Uma vez que a variância envolve a soma de quadrados, a unidade em que se exprime não é a
mesma que a dos dados. Assim, para obter uma medida da variabilidade ou dispersão com as
mesmas unidades que os dados, tomamos a raiz quadrada da variância e obtemos o desvio
padrão:
O desvio padrão é uma medida que só pode assumir valores não negativos e quanto maior for,
maior será a dispersão dos dados.
O desvio padrão será maior, quanta mais variabilidade houver entre os dados.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Geometria Analítica
Ponto no R2
Um ponto é um par ordenado (x, y) onde x é a abscissa e y é a ordenada.
Exemplo:
Observe no gráfico abaixo os pontos A (xA, yA) e B (xB, yB).
Para calcular a distância entre os pontos A e B, nós criamos um triângulo retângulo de catetos
conhecidos e utilizamos o teorema de Pitágoras.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Assim:
dAB2 = (xA - xB)2 + (yA - yB)2
Temos que a distância entre eles é:
d AB x A xB 2 y A y B 2
PONTO MÉDIO
Dados dois pontos: A(xA,yA) e B(xB, yB), como descobrir as coordenadas do ponto médio entre
eles?
Note que os triângulos TMA e MBR são congruentes, pois têm dois ângulos iguais, o que
garante que são semelhantes MB MA . O que garante que a razão de semelhança seja 1 é o
fato de eles serem congruentes.
Logo,
BR MT e AT MR , ou seja,
x b x m x m xa x m é o ponto médio de xa e xb
y a y m y m ya y m é o ponto médio de ya e yb
xm- xb = xa - xm 2xm = xa + xb
xm –xb = yb - ym 2ym =ya + yb
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Portanto,
x A xB y A yB
M = (Xm, Ym) = ,
2 2
G= A + B + C
3
Equação da Reta
Neste momento, iremos ver que uma reta do plano cartesiano pode sempre ser representada por
uma equação do tipo ax + by + c = 0, onde a, b e c são constantes e as variáveis x e y são as
coordenadas dos pontos P (x, y) da reta.
Dados dois pontos: A (xA, yA) e B (xB, yB), temos que a equação da reta que os contem pode ser
obtida da seguinte forma:
y yb ya yb
x xb xa xb
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
y A yB
m tg
x A xB
y - 5 = 2 (x -3) 2x - y + 1 = 0
C O E F I C I E N T E AN G U L AR D E U M A R E T A
Se A (xA,yA) e B (xB, yB) são dois pontos distintos do plano cartesiano e xA ≠ xB (isto é, a reta AB
não é paralela a 0y), define-se o coeficiente angular m da reta AB, como:
YA YB
m tg
X A XB
temos que o coeficiente angular é a tangente do ângulo de inclinação da reta em relação ao eixo
x.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
PROPRIEDADES
I) Coeficiente linear n. O ponto de interseção da reta com o eixo y é (0, n).
III) Dado um ponto (x0,y0) e o coeficiente angular m, a equação da reta poderá ser obtida por:
y – y0 = m (x – x0)
P OS I Ç Ã O R E L AT I V A D E D U AS R E T AS
• CONCORRENTES
Sabemos que s e r são concorrentes se tiverem um só ponto comum. Isto ocorre se o sistema
formado pelas suas equações é satisfeito por um único par (x, y), isto é, se o sistema e possível e
determinado.
Caso particular: retas perpendiculares.
• PARALELAS
No plano cartesiano, duas retas paralelas têm coeficientes angulares iguais ou são ambas
verticais.
Se forem r e s paralelas então não existe par ordenado (x, y) que satisfaz ao sistema formado
pelas equações das retas (então um sistema impossível).
Se r e s forem coincidentes (r = s), o sistema formado por suas equações é satisfeito por uma
infinidade de pares (x, y).
Neste caso, as equações de s e r são equações equivalentes, formam um sistema indeterminado.
P AR ALE LISM O
Duas retas são paralelas se possuem o mesmo coeficiente angular (ou seja, tem a mesma
inclinação em relação ao eixo x).
Obter a equação da reta s que passa pelo ponto A (1, -2) e é paralela a reta r de equação x + y - 3
= 0.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Resolução
1º modo:
A equação reduzida de r é y= - x + 3; então, o seu coeficiente angular é m = - 1.
y2
1
x 1
y + 2 = - x +1
2° modo:
Como a equação reduzida de r é y=- x + 3, a equação reduzida de s, paralela a r, seja y=-x
+ p.
O ponto A (1,-2) pertence a s; substituindo x = 1 e y =-2 temos -2 = -1 + P e daí, p = -1.
Então, a equação de s é y = -x -1 (equação reduzida)
PERPENDICUL ARISM O
Se duas retas r e s são perpendiculares, então mr . ms = -1.
CIRCUNFERÊNCIA
É o conjunto dos pontos do plano que são equidistantes de um ponto fixo (a, b), chamado centro
da circunferência. A distância comum é o raio r.
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
EQUAÇÃO GERAL
Desenvolvendo-se a equação reduzida (os produtos notáveis) obtemos a equação geral da
circunferência:
x2 + y2 + Dx + Ey + F = 0
Onde:
D = - 2a
E = - 2b
F = a2+ b2- r2
P OS I Ç Ã O R E L AT I V A D O P ON T O E C I R C U N F E R Ê N C I A
Com um ponto P (x, y) em relação a uma circunferência de centro C (a, b) e raio r, pode ocorrer
uma das três situações que estudaremos a seguir:
b) O ponto P esta no interior do círculo definido pela circunferência, quando diremos que e interno
a circunferência.
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c) O ponto P está no exterior do círculo determinado pela circunferência quando diremos que P é
externo a circunferência.
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Geometria Plana
CÍRCULO E ÂNGULOS
1 1
Submúltiplos: minuto: 1' ( )º ; segundo: 1" ( )' .
60 60
Vocabulário:
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Retas
perpendiculares Ângulo agudo
(ângulo reto)
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TRIÂNGULOS
Classificação quanto aos lados:
Condição de existência do triângulo: Cada lado é menor que a soma e maior que a diferença
dos outros dois.
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60
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Casos de congruência de dois triângulos: Dois triângulos são congruentes quando possuem:
- (ALA) um lado congruente entre ângulos respectivamente congruentes.
- (LAL) um ângulo congruente entre lados respectivamente congruentes.
- (LLL) três lados respectivamente congruentes.
- (LAAO) um lado congruente, um ângulo congruente adjacente ao lado e um ângulo
congruente oposto ao lado.
- Caso especial de triângulos retângulos: hipotenusa congruente e um cateto congruente.
Maior lado e maior ângulo de um triângulo: Em um triângulo, o maior lado é oposto ao maior
ângulo.
POLÍGONOS
Polígono convexo:
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GÊNERO NOME
3 triângulo
4 quadrilátero
5 pentágono
6 hexágono
7 heptágono
8 octógono
9 eneágono
10 decágono
11 undecágono
12 dodecágono
15 pentadecágono
20 icoságono
Diagonais do polígono:
No polígono de gênero n, tem-se:
Número de diagonais traçadas de um vértice n 3
n (n 3)
Número total de diagonais: D
2
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QUADRILÁTEROS
Vocabulário:
TRAPÉZIO RETÂNGULO
(dois lados (quatro ângulos
paralelos) retos)
PARALELOGRAMO
(lados opostos paralelos)
QUADRADO
LOSANGO (quatro ângulos
(quatro lados retos e
congruentes) 4 lados
congruentes)
Propriedades do retângulo:
- Todo retângulo também é um paralelogramo.
- As diagonais são congruentes e se cortam ao meio.
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63
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Matemática - Apostila
Propriedades do losango:
- Todo losango também é paralelogramo
- As diagonais são perpendiculares e se cortam ao meio.
Propriedades do quadrado:
- Todo quadrado também é paralelogramo, retângulo e losango.
- As diagonais são congruentes, perpendiculares e se cortam ao meio.
BASES MÉDIAS
BC
Propriedade: MN // BC e MN = .
2
Propriedade:
MN // AB // CD e
AB CD
MN = .
2
Propriedade:
RS // AB // CD e
AB CD
RS = .
2
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TRIÂNGULO RETÂNGULO
a 2 b2 c2 (Teorema de Pitágoras)
h mn
2
bc ah
b2 am ; c2 an
cateto oposto b
seno: sen x
hipotenusa a
cateto adjacente c
cosseno: cos x
hipotenusa a
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cateto oposto b
tangente: tg x
cateto adjacente c
1 c
cotangente: cot g x
tgx b
1 a
secante: sec x
cos x c
1 a
cossecante: cos sec x
sen x b
CÍRCULOS E RETAS
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Matemática - Apostila
Áreas
Vejamos como se calculam as áreas das principais figuras geométricas planas.
RETÂNGULO
Tomaremos como referência para o cálculo das outras áreas, a área do retângulo.
A=b.h
QUADRADO
O quadrado é um retângulo, logo, sua área também pode ser calculada, multiplicando-se sua
base por sua altura.
Como no quadrado, a base é igual a altura, podemos chamá-los de lado . Logo, a área do
quadrado fica da seguinte forma:
. .
A = . = 2
. .
PARALELOGRAMO
Observe o paralelogramo abaixo:
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Matemática - Apostila
Se dividirmos o paralelogramo como mostra a figura e deslocarmos como sugerido, a nova figura
é um retângulo de base b e altura h.
Logo, podemos calcular a área do paralelogramo da seguinte forma:
A=b.h
LOSANGO
Considere o losango abaixo:
Traçando paralelas às suas diagonais passando por seus vértices, encontraremos um retângulo
de lados D e d.
Repare que os 8 triângulos possuem mesma área. Logo, a área do losango é a metade da área
do retângulo.
D.d
A
2
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TRAPÉZIO
Observe o trapézio abaixo:
Traçando uma paralela a um dos lados do trapézio como mostra a figura, obtemos um
paralelogramo e um triângulo.
A
B b h
2
Sua diagonal o divide em dois triângulos de mesma área. Logo, a área do triangulo é a metade
da área do paralelogramo.
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b.h
A
2
Existe outra relação para o cálculo da área do triângulo. Observe o triângulo abaixo:
h
Sabemos que sen a = logo,
a
h = a . sen
A área do triângulo será:
b.h
A
2
substituindo h por a . sen TEMOS:
a.b. sen α
A
2
a.b. sen α
A
2
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TRIÂNGULO EQUILÁTERO
3
h
2
2 3
A
4
TRIÂNGULO CIRCUNSCRITO
abc
Vamos provar que A = p.r, onde A é a área do triângulo, p é o semiperímetro e r o raio
2
da circunferência inscrita. A prova é simples, acompanhe: Traçamos os três raios nos pontos
de tangência e ligamos o centro da circunferência inscrita com os vértices.
O triângulo original, fica decomposto em outros três. Em cada um deles, a base é um dos lados
(a, b c) e a altura é o raio r, pois o raio é perpendicular ao lado no ponto de tangência. Segue-se
que área do triângulo original é a soma das áreas dos triângulos menores, ou seja:
a.r b.r c.r (a b c)r (a b c)
A .r
2 2 2 2 2
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A = p.r
abc
p
2
OBSERVAÇÃO
Se dois polígonos são semelhantes então a razão entre suas áreas será igual ao quadrado da
razão entre seus lados.
Repare que quando dobramos os lados de um polígono sua área não dobra e sim quadruplica.
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A = R2
Observação
Cuidado para não confundir comprimento da circunferência com área do círculo C = 2 R e A =
.R2.
COROA CIRCULAR
É a região situada entre duas circunferências concêntricas.
A área da coroa circular é igual à área do círculo maior menos a área do círculo menor.
Repare que a expressão que determina a área da coroa circular é um produto notável A = (R2 –
r2) = (R+r) (R- r). Isso é explorado em alguns exercícios.
SETOR CIRCULAR
É a parte do círculo limitada por dois raios e um arco.
Chamando de α o ângulo formado pelos raios e medindo esse ângulo em graus, a área do setor
é:
2
R
Asetor
360
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Solução:
Utilizando-se a fórmula da área do setor, fica fácil.
2
R
2
.10 .72
Como Asetor , = 720 e R = 10 cm, obtemos Asetor 20 cm2
360 360
Agora repare como você pode resolver o problema sem ter que decorar a fórmula da área do
setor.
Observe que 720 é um quinto de 3600, a partir disto, concluímos que o setor de 720 é um quinto do
círculo que o contém e, portanto, a área do setor é a quinta parte da área do círculo:
2
.R .10 2
Asetor 20 cm2
5 5
SEGMENTO CIRCULAR
É a região limitada pela circunferência e uma corda.
Para o cálculo da área do segmento circular, faremos a ,diferença entre a área do setor circular e
a área do triângulo como mostra a figura:
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Calcule a área do setor abaixo sabendo que o raio da Circunferência vale 12cm.
Solução:
Primeiro, calcularemos a área do setor Circular.
2
.R .12 2 .60
Asetor 24
360 360
2 2 3
3 12
Atriângulo 36 3
4 4
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Geometria Espacial
PRISMAS
Prisma qualquer:
Altura : h = distância entre as
bases.
Seção reta: É a seção
perpendicular à arestas laterais.
Área lateral do prisma: S 2pr a ,
sendo:
2pr perímetro da seção reta; a aresta lateral.
No paralelepípedo
retângulo, tem-se:
Diagonal: d2 a 2 b2 c2
Área total: St 2ab 2bc 2ac .
PARALELEPÍPEDORETÂNGULO
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PIRÂMIDES
Pirâmide qualquer: Possui um polígono qualquer como base, e um vértice fora do plano da base.
A altura da pirâmide (h) é a distância do
vértice da pirâmide ao plano da base.
Pirâmide regular:
A base é um polígono regular e o pé da altura
coincide com o centro da base.
Apótema da pirâmide: a = distância do vértice da
pirâmide a cada aresta da base.
Tetraedros:
TETRAEDRO
QUALQUER TETRAEDRO DE VÉRTICE
TRI-RETÂNGULO
POLIEDROS REGULARES
Por definição, um poliedro é regular quando as faces são polígonos regulares congruentes, e em
todos os vértices concorrem o mesmo número de arestas (os ângulos sólidos são congruentes).
Só existem cinco poliedros regulares convexos. Eles são construídos com triângulos equiláteros,
ou quadrados, ou pentágonos regulares.
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Matemática - Apostila
a 6
Altura do tetraedro: AH , sendo H o centro do triângulo BCD. AH .
3
Perpendicular comum a duas arestas opostas: MN , sendo M e N os pontos médios de AB e CD .
a 2
MN .
2
Centro do tetraedro: Ponto O, interseção das 4 alturas e das 3 perpendiculares comuns aos pares
de arestas opostas.
OH 1
OM = ON e . O ponto O equidista dos vértices, equidista das faces e equidista das
OA 3
arestas do tetraedro regular.
Diagonal da face: AC a 2 .
Diagonal do cubo: CE a 3 .
Centro do cubo: Ponto O, interseção das quatro diagonais do poliedro. O ponto O equidista dos
vértices, equidista das arestas e equidista das faces do cubo.
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Matemática - Apostila
Geometria Espacial 2
CILINDRO DE REVOLUÇÃO
É gerado pela rotação de um retângulo em torno de um de seus lados.
Raio da base: r
Altura: h
Área lateral: SL 2r h
Volume: V r 2h
CONE DE REVOLUÇÃO
É gerado pela rotação de um triângulo retângulo em torno de um de seus catetos.
Raio da base: r
Altura: h
Geratriz: g
Área lateral: SL r g
Volume: V 1 r 2h
3
Caso particular: o cone é equilátero quando a seção meridiana é um triângulo equilátero (g 2r) .
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ESFERA
É gerada pela rotação de um semicírculo em torno de seu diâmetro.
SUPERFÍCIE DE REVOLUÇÃO
É gerada pela rotação de uma linha plana em torno de um eixo coplanar com a linha.
Área gerada pela rotação da linha: S 2 g , sendo g a distância do centro de gravidade da linha
ao eixo e o comprimento da linha plana.
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SÓLIDO DE REVOLUÇÃO
É gerado pela rotação de uma área plana em torno de um eixo coplanar com a área.
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Trigonometria
O grau e o radiano são as unidades de medida de arcos e de ângulos normalmente utilizadas na
trigonometria.
• Grau: na geometria, trabalhamos com a unidade grau para medir ângulos; na trigonometria
também usamos a unidade grau, agora para medir arcos (dois pontos distintos de uma
circunferência a dividem em dois arcos), normalmente usamos a unidade radiano.
A utilização da unidade grau para a medida de arcos é feita a partir da seguinte associação:
O arco de uma circunferência completa mede 360º.
Disto concluímos que:
Meia volta corresponde a: 180º
Um quarto de volta corresponde a: 90º
1
As subdivisões do grau são: 1º = da circunferência.
360
1º
1'= (1'= 1 minuto)
60
1' 1º
1"= (1"=1 segundo)1"=
60 3600
Exemplos:
I) Numa circunferência de raio 10m, um arco de 10m de comprimento mede 1 rad; um arco de
35m mede 3,5 rad:
AM= 10 cm = raio AM =1rad
MN= 10 cm = raio NM =1 rad
NA= 20 cm = 2 x raio AN= 2 rad
II) Numa circunferência de raio 20 m, um arco de 2,5 rad tem comprimento de 2,5 x 20m = 50m,
pois cada radiano, neste exemplo, mede 20m.
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Matemática - Apostila
III) Numa circunferência de raio igual a 1cm, o arco de 1 radiano tem comprimento também de
1cm; se a circunferência tem raio de 2cm, o arco de 1 radiano nessa circunferência tem
comprimento de 2cm; numa circunferência de raio 3cm, o arco de 1 rad tem comprimento 3cm; e
assim por diante. Repare, porém, que o ângulo central determinado por esses arcos tem sempre
a mesma abertura. Observe a figura:
A medida do ângulo central é sempre igual à medida do arco compreendido entre seus lados e,
por isto, a medida do ângulo central da figura é 1 rad.
Como o comprimento de uma circunferência de raio R é sempre 2R, concluímos que o arco de
uma circunferência completa tem medida igual a 2 rad, pois o comprimento do raio é o
comprimento do radiano.
Assim, podemos estabelecer a correspondência entre a unidade radiano e a unidade grau:
2 rad = 360º ou rad = 180º
A partir das igualdades acima, podemos converter medidas de um sistema para outro, através de
uma regra de três simples.
"Converter 30º a radianos."
graus radianos
180 ------------- 30π π
30 --------------- x rad
180 6
Portanto: 30º = π rad
6
Para converter radianos a grau, é mais simples substituir por 180º.
Exemplo:
5π
Converter rad a graus.
6
5π 5.1800
Teremos: 5.300 1500
6 6
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Matemática - Apostila
OBSERVAÇÃO
Observe que se + = 90º então; sen = cos e vice-versa
Exemplo
Consideremos o triângulo retângulo seguinte:
Cateto oposto BC 4
Sen
Temos: hipotenusa AC 5
Cateto adjacente AB 3
Cos α
hipotenusa AC 5
Cateto oposto BC 4
Tg α
Cateto adjacente AB 3
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ANGULARES
CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO
ARCOS CÔNGRUOS
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sen x MP
cos x OP
Sinal do cosseno: positivo nos quadrantes I e IV; negativo nos quadrantes II e III.
Sendo x k , k ℤ, tem-se:
1
cot g x BS
tg x
1
cos sec x OS
sen x
No triângulo OBS: cos sec 2 x 1 cot g2x
ARCOS COMPLEMENTARES
sen x cos y
Se x y , então
2 cos x sen y
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Matemática - Apostila
ARCOS SUPLEMENTARES
sen x sen y
Se x y , então
cos x cos y
ADIÇÃO DE ARCOS
Linhas trigonométricas do arco soma e do arco diferença:
sen (a b) sen a cos b sen b cos a
sen (a b) sen a cos b sen b cos a
cos (a b) cos a cos b sen a sen b
cos (a b) cos a cos b sen a sen b
tg a tg b
tg (a b)
1 tg a tg b
tg a tg b
tg (a b)
1 tg a tg b
Observação: A aplicação conveniente das fórmulas do arco duplo (cos 2a ) e (tg 2a ) permite
calcular as linhas trigonométricas do arco metade.
FUNÇÃO PERIÓDICA
Uma função real f é periódica, quando existe
um número real p tal que f (x p) f (x) , qualquer que seja x pertencente ao domínio da função.
O menor valor positivo de p que satisfaz à sentença acima é o período da função.
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89
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
FUNÇÃO SENO
Domínio: ℝ
Conjunto imagem: [-1; 1]
Período: 2
FUNÇÃO COSSENO
Domínio: ℝ
Conjunto imagem; [-1,1]
Período: 2
FUNÇÃO TANGENTE
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90
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
Domínio: {x ℝ | x k , k ℤ}
2
Conjunto imagem: ℝ
Período:
EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
sen x a, 1 a 1 e a 0
x k (1)k , k ℤ.
cos x a, 1 a 1 e a 0
x 2k , k ℤ.
Equações da forma tg x = a:
Sendo a ℝ, tem-se:
tg x a x k , k ℤ.
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91
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
sen a sen b
a b 2k ou a b 2k , k ℤ.
cos a cos b
a b 2k ou a b 2k , k ℤ.
Equações da forma tg a = tg b:
tg a tg b
a b k , k ℤ.
Restrição: a k e b k , k ℤ.
2 2
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92
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a b c
2R
sen A sen B sen C
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Aritmética
Máximo Divisor Comum
Dois números naturais sempre têm divisores comuns. Por exemplo: os divisores comuns de 12 e
18 são 1,2,3 e 6. Dentre eles, 6 é o maior. Então chamamos o 6 de máximo divisor comum de
12 e 18 e indicamos m.d.c.(12,18) = 6.
O maior divisor comum de dois ou mais números é chamado de máximo divisor comum desses
números. Usamos a abreviação m.d.c.
CÁLCULO DO M.D.C.
Um modo de calcular o m.d.c. de dois ou mais números é utilizar a decomposição desses
números em fatores primos.
O m.d.c. de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto dos fatores comuns a eles,
cada um elevado ao menor expoente.
Regra prática:
1º) dividimos o número maior pelo número menor;
48 / 30 = 1 (com resto 18)
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94
Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
2º) dividimos o divisor 30, que é divisor da divisão anterior, por 18, que é o resto da divisão
anterior, e assim sucessivamente;
30 / 18 = 1 (com resto 12)
18 / 12 = 1 (com resto 6)
12 / 6 = 2 (com resto zero - divisão exata)
3º) O divisor da divisão exata é 6. Então m.d.c.(48,30) = 6.
PROPRIEDADE DO M.D.C.
Dentre os números 6, 18 e 30, o número 6 é divisor dos outros dois. Neste caso, 6 é o
m.d.c.(6,18,30). Observe:
6=2x3
18 = 2 x 32
30 = 2 x 3 x 5
Portanto m.d.c.(6,18,30) = 6
Dados dois ou mais números, se um deles é divisor de todos os outros, então ele é o
m.d.c. dos números dados.
Se um número é divisível por outro, diferente de zero, então dizemos que ele é múltiplo desse
outro.
Os múltiplos de um número são calculados multiplicando-se esse número pelos números naturais.
Observações importantes:
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Apostila ENEM em 100 Dias
Matemática - Apostila
O menor múltiplo comum de dois ou mais números, diferente de zero, é chamado de mínimo
múltiplo comum desses números. Usamos a abreviação m.m.c.
CÁLCULO DO M.D.C.
Um modo de calcular o m.d.c. de dois ou mais números é utilizar a decomposição desses
números em fatores primos.
36 = 2 x 2 x 3 x 3
90 = 2x3x3x5
36 = 22 x 32
90 = 2 x 32 x5
O m.d.c. de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto dos fatores comuns a eles,
cada um elevado ao menor expoente.
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Regra prática:
1º) dividimos o número maior pelo número menor;
48 / 30 = 1 (com resto 18)
2º) dividimos o divisor 30, que é divisor da divisão anterior, por 18, que é o resto da divisão
anterior, e assim sucessivamente;
30 / 18 = 1 (com resto 12)
18 / 12 = 1 (com resto 6)
12 / 6 = 2 (com resto zero - divisão exata)
3º) O divisor da divisão exata é 6. Então m.d.c.(48,30) = 6.
PROPRIEDADE DO M.D.C.
Dentre os números 6, 18 e 30, o número 6 é divisor dos outros dois. Neste caso, 6 é o
m.d.c.(6,18,30). Observe:
6=2x3
18 = 2 x 32
30 = 2 x 3 x 5
Portanto m.d.c.(6,18,30) = 6
Dados dois ou mais números, se um deles é divisor de todos os outros, então ele é o
m.d.c. dos números dados.
Se um número é divisível por outro, diferente de zero, então dizemos que ele é múltiplo desse
outro.
Os múltiplos de um número são calculados multiplicando-se esse número pelos números naturais.
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O menor múltiplo comum de dois ou mais números, diferente de zero, é chamado de mínimo
múltiplo comum desses números. Usamos a abreviação m.m.c.
CÁLCULO DO M.M.C.
Podemos calcular o m.m.c. de dois ou mais números utilizando a fatoração. Acompanhe o cálculo
do m.m.c. de 12 e 30:
O m.m.c. de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto dos fatores comuns e não-
comuns a eles, cada um elevado ao maior expoente.
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PROPRIEDADE DO M.M.C.
Entre os números 3, 6 e 30, o número 30 é múltiplo dos outros dois. Neste caso, 30 é o
m.m.c.(3,6,30). Observe:
m.m.c.(3,6,30) = 2 x 3 x 5 = 30
Dados dois ou mais números, se um deles é múltiplo de todos os outros, então ele é o
m.m.c. dos números dados.
Considerando os números 4 e 15, que são primos entre si. O m.m.c.(4,15) é igual a 60, que é o
produto de 4 por 15. Observe:
m.m.c.(4,15) = 2 x 2 x 3 x 5 = 60
Dados dois números primos entre si, o m.m.c. deles é o produto desses números.
Grandezas - Introdução
Entendemos por grandeza tudo aquilo que pode ser medido, contado. As grandezas podem ter
suas medidas aumentadas ou diminuídas.
Alguns exemplos de grandeza: o volume, a massa, a superfície, o comprimento, a capacidade, a
velocidade, o tempo, o custo e a produção.
É comum ao nosso dia-a-dia situações em que relacionamos duas ou mais grandezas. Por
exemplo:
Em uma corrida de "quilômetros contra o relógio", quanto maior for a velocidade, menor será o
tempo gasto nessa prova. Aqui as grandezas são a velocidade e o tempo.
Num forno utilizado para a produção de ferro fundido comum, quanto maior for o tempo de uso,
maior será a produção de ferro. Nesse caso, as grandezas são o tempo e a produção.
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Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas grandezas são variáveis
dependentes. Observe que:
Assim:
Duas grandezas variáveis dependentes são diretamente proporcionais quando a razão entre os
valores da 1ª grandeza é igual a razão entre os valores correspondentes da 2ª
Verifique na tabela que a razão entre dois valores de uma grandeza é igual a razão entre os dois
valores correspondentes da outra grandeza.
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Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas grandezas são variáveis
dependentes. Observe que:
Quando duplicamos a velocidade, o tempo fica reduzido à metade.
5 m/s ----> 200s
10 m/s ----> 100s
Quando quadriplicamos a velocidade, o tempo fica reduzido à quarta parte.
5 m/s ----> 200s
20 m/s ----> 50s
Assim:
Duas grandezas variáveis dependentes são inversamente proporcionais quando
a razão entre os valores da 1ª grandeza é igual ao inverso da razão entre os
valores correspondentes da 2ª.
Verifique na tabela que a razão entre dois valores de uma grandeza é igual ao inverso da razão
entre os dois valores correspondentes da outra grandeza.
PORCENTAGEM
É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos ou reduções em preços, números ou
quantidades, sempre tomando por base 100 unidades. Alguns exemplos:
A gasolina teve um aumento de 15%
Significa que em cada R$100 houve um acréscimo de R$15,00
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Razão centesimal
Toda a razão que tem para consequente o número 100 denomina-se razão centesimal. Alguns
exemplos:
As expressões 7%, 16% e 125% são chamadas taxas centesimais ou taxas percentuais.
Exemplos:
Calcular 10% de 300.
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