Aplicamos o ácido primeiro no esmalte e depois na dentina. Queremos
desmineralizar mais de 15 segundos no esmalte. Na dentina, ao desmineralizar, ficamos com mais fibras de colagénio desmineralizadas que depois vão ter muita dificuldade a infiltrar com o adesivo. Na dentina não aplicamos mais do que 15 segundos. Depois lavamos e secamos. Para verificarmos se a dentina fica apenas húmida, pegamos numa bola de algodão, embebemos em água e esprememos (fica apenas molhada). Como a superfície da dentina está com água em excesso, vamos com a bola de algodão e removemos esse excesso. A superfície vai ficar “meio brilhante” e ficamos sem o excesso. Se nos enganarmos e secarmos em excesso, temos de re-hidratar. Como? Com água. Voltamos a secar da mesma forma. De seguida, aplicamos o primer de forma ativa para preencher tudo o que está desmineralizado, até atingir a dentina que não está desmineralizada, durante 30 segundos. Depois secamos. Como? Começamos longe, com pouca força, até chegar bem junto do dente, com a força máxima. Porque é que fazemos isso? Para que o primer se vá evaporando. Como é que a superfície deve ficar no fim? Brilhante mas sem movimento – o solvente e a água evaporaram mas ficou o monómero (por isso é que está brilhante). Se tiver movimento, temos de secar mais. Se secámos tudo e ficou baço, significa que não há monómero suficiente a impregnar, devemos aplicar mais primer (os 30 segundos não foram suficientes). NOTA: no esmalte não aplicamos primer. Depois aplicamos o adesivo, pincelando, e removemos os excessos com o pincel (com uma gaze vamos limpando o excesso do pincel e vamos voltar a colocar na cavidade para que cada vez que pusermos na cavidade, venha um pouco mais). Depois polimerizamos 40 segundos (no mínimo). A face do fotopolimerizador tem que ser o mais paralela à face oclusal. Na dúvida, devemos polimerizar mais tempo.