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1.1. DA INTERMITÊNCIA – ART.

452-A DA CLT – Consolidação das Leis do


Trabalho – O EMPREGADO é contratado pela empresa ……………. para trabalhar na
modalidade contratual, denominada de INTERMITENTE.

Por se tratar de uma modalidade nova, declara-se o EMPREGADO estar ciente e de


acordo, com as novas regras previstas na legislação em vigor – a seguir transcritas:

– O EMPREGADO manterá vínculo de emprego com a EMPREGADORA, na forma


usual, mediante anotação do contrato de trabalho na CTPS;

– O EMPREGADO deverá comparecer ao trabalho, quando for chamado pela


EMPREGADORA (por escrito) para trabalhar por períodos (de forma não contínua),
recebendo o seu salário pelas horas, dias ou mês trabalhados.

– A EMPREGADORA deverá convidar 3 (três) dias antes a data de início do trabalho e


o valor da remuneração a ser paga (nunca inferior ao salário piso dos demais
empregados que exercem a mesma função em contrato intermitente ou não). O
EMPREGADO terá 1 (um) dia útil para dar ou não o aceite para a EMPREGADORA,
sendo considerado recusado o silêncio do EMPREGADO, como negativa de
comparecimento ao serviço, sem que sofra nenhuma penalidade;

– Caso o convite confirmado não seja cumprido por uma das partes, quem descumpriu
terá que pagar 50% do valor da remuneração combinada para o período contratual;

– Ao final deste período de trabalho, será assegurado ao EMPREGADO além do


pagamento “imediato” do respectivo salário (pelo período de trabalho) o pagamento
(também de imediato) das parcelas de: Férias proporcionais mais 1/3, 13º salário
proporcional, repouso semanal remunerado, adicionais legais (caso existam) e
previdência social ao final de cada mês de prestação de serviços; O pagamento será feito
mediante recibo específico e discriminado de todas as verbas e valores que estão sendo
pagos;

– O período de inatividade do EMPREGADO não se considera como tempo de serviço


à disposição da EMPREGADORA;

– A contribuição previdenciária e o FGTS deverão ser recolhidos mensalmente pela


EMPREGADORA nos termos da lei;

– Assim como para os demais empregados, a cada 12 (doze) meses trabalhados o


EMPREGADO terá o direito de usufruir, nos 12 (doze) meses subsequentes, 1 (um) mês
de férias, salientando que a remuneração das mesmas já foi paga quando ao final de
cada período de trabalho intermitente. No curso das férias, não poderá o EMPREGADO
ser convocado para prestar serviços pela EMPREGADORA;

********* fim da transcrição *******

Feito tais considerações, por ser uma modalidade nova, a empresa poderá “engatar” no
instrumento as cláusulas que normalmente utiliza no contrato de trabalho padrão,
podendo ser feita esta preleção:
Portanto, quando acionado para trabalhar, o EMPREGADO fica ciente e de acordo, com
as cláusulas a seguir:

Em seguida, põe-se no contrato de trabalho as demais previsões, quanto a função, as


responsabilidades, o horário de trabalho, a existência ou não de controle de ponto e de
banco de horas (forma de pagamento das horas extras), o salário (fixo, variável),
premiações, os descontos, as cláusulas de confidencialidade, e a previsão de rescisão.

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