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3 – Não suspireis pelo dia em que vos hei de tornar discípulo. Não persigais um objetivo cujos perigos e rigores vos
são desconhecidos;
4 – O estado de discípulo aceito desvenda o homem interior e ativa ao mesmo tempo a virtude e o vício
adormecidos;
5 – Estejais previnidos de que o tribunal da opinião pública é, entre todos, o mais frivolamente cruel, o mais
previnido e injusto;
6 – A purificação pessoal não é obra de um momento,nem de alguns meses, mas de anos. Ela pode durar mesmo
7 – Não depende da vontade pessoal do Mestre aceitar alguém como discípulo, essa aceitação deve ser o resultado
do mérito individual e de esforços sustidos para atingir a meta. Imponde-vos ao Mestre que houverdes escolhido:
praticai boas obras em seu nome e por amor à humanidade, sêde puro, segui resolutamente a senda da justiça, sede
honestos e altruístas, não vos esqueçais a vós mesmos senão para pensar nos outros e tereis forçado esse Mestre a
vos aceitar.
Editorial ____________________________________________________________________________________________
“A humanidade é infeliz por ter feito do trabalho um sacrifício e do amor um pecado.”
Professor Henrique José de Souza
Arte Real é um informativo maçônico virtual de publicação O Editor e fundador – Breve apresentação
mensal que se apresenta como o mais novo canal de informação,
integração e incentivo à cultura maçônica em todo o Brasil, Francisco Feitosa da Fonseca -Iniciado
especialmente nas Lojas do Sul de Minas de Gerais. em 24/10/92 na Loja Luz da Restauração –
Editor Responsável: Francisco Feitosa da Fonseca GLMERJ, filiado em março de 2002 à Loja
Colaboradores:nesta edição: Carlos Alberto dos Santos, Igualdade – GLMERJ onde foi Venerável
Denilson Forato - Hamilton Silveira – Lindemberg Mendes Mestre 2004-05. Foi investido no grau 33º
Matéria da Capa: por Samuel de Oliveira Campos – membro REAA em 19/06/04. É titular da Cadeira nº 21
da Sociedade Brasileira de Eubiose (SBE) há 72 anos – extraída de da Academia Niteroiense Maçônica de Letras,
O Arauto nº 5 – jul/ago-2003 – informativo da SBE - RJ. História, Ciências e Artes. Fundador e editor dos informativos
Contatos para publicação de anúncios e matérias: Informaçons (Loja Igualdade) e O Arauto da Sociedade Brasileira de
artereal@entreirmaos.net ou feitosa@entreirmaos.net Eubiose – RJ. Autor de inúmeros trabalhos e palestras maçônicas e
Distribuição gratuita via Internet. profanas.
Os textos editados são de inteira responsabilidade dos Morador de São Lourenço-MG desde dez/06, está em
signatários. processo de filiação junto à Loja Ruy Barbosa nº 46 – GLMMG e
lançando a segunda edição deste informativo – Arte Real.. 2
Nesta Edição ___________________________________________________________________________________
Destaque ___________________________________________________________________________________________
Assim, o que era lixo e sujava o meio ambiente pode ser 100%
reaproveitado. Um processo que gera oportunidade de trabalho para muita gente
e vai consolidando a mudança de hábito, de casa em casa.
Meus Irmãos, estamos diante de um problema. Para não sermos parte
dele, se faz necessário tomarmos parte na solução!
O Arte Real está fazendo sua parte.
Pensem nisso! Nossos filhos e netos, desde já, agradecem!
Destaque ___________________________________________________________________________________________
Destaque ___________________________________________________________________________________________
O Esporte Clube São Lourenço - MG através de seu Departamento de Futebol de Base promove a XI edição
da Copa Circuito das Águas de Futebol Sub-17, que será disputada nas cidades de São Lourenço, Conceição do
Rio Verde e Maria da Fé, no Sul de Minas Gerais, no período de 08 a 14 de abril de 2007.
O torneio terá a participação de três equipes do Sul de Minas, de equipes tradicionais do futebol brasileiro,
além da participação de uma equipe internacional - o Pumas do México.
Flamengo (RJ) Goiás (GO)
CFZ Rio (RJ) C R B (AL)
Corinthians (SP) SEMESP (S. Lourenço-MG)
Portuguesa (SP) C A C (Conceição do Rio Verde-MG)
São Caetano (SP) Mariense (Maria da Fé-MG)
São José/1ª Camisa(SP) Pumas (México)
A tradicional competição que este ano fará parte do calendário de eventos da cidade terá o apoio da Secretaria de Turismo
(SERVTUR) e da Secretaria de Esportes (SEMESP).
As Quartas de Final, Semifinal e Final, ocorrerão nos dias 12, 13 e 14/04/2007.
Informações: sportsul@oi.com.br - (35) 8802-3116 – Hamilton Silveira 5
Trabalhos _________________________________________________________________________________________
Balandrau
Carlos Alberto dos Santos
Abrindo o presente trabalho, nos valeremos do auxílio do Assim, o uso do Balandrau não foi aprovado nem
resumo do verbete, conforme consta às folhas 152/153 do volume desaprovado; foi simplesmente tolerado, não constituindo,
I do “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e portanto, um traje litúrgico.
Simbologia”, do saudoso Mestre e escritor maçom Nicola Aslan: Atualmente, nas Sessões Magnas, admite-se o traje de
ü“Espécie de opa ou beca com mangas, o Balandrau é passeio em cores escuras, dando-se, porém, preferência ao preto.”
fechado até o pescoço, sendo confeccionado de tecido preto que Apesar de o resumo acima quase dispensar outros esclare-
pode variar de acordo com o clima. O Balandrau é usado por cimentos, acrescentaremos mais alguns dados, objetivando enri-
certas irmandades em atos religiosos, tendo sido adotado como quecer e dissecar o assunto.
vestuário pelos Irmãos de várias Lojas do Brasil. Indispensável acrescentar que o Balandrau deve ser usa-
O Balandrau do Irஃ Experto, bastante comprido, é do sempre com sapatos e meias pretos.
munido de uma capa ou mantelete e de um largo capuz, a fim de “O Balandrau é traje eminentemente maçônico, não sen-
não ser reconhecido pelos profanos antes de receberem a Iniciação do encontrado em lojas de modas, e iguala a todos os Iniciados,
Maçônica. lembrando-lhes sempre sua condição de Maçons. Tendo o compri-
O uso do Balandrau, segundo nos mento adequado, até os pés, devendo, preferen-
parece, é uma particularidade da Maçonaria cialmente, estar complementado pelo uso do ca-
brasileira, pois nenhum autor ou dicionarista puz, tem, esotericamente, a função de manter a
maçônico, fora do Brasil, refere-se a ele como energia interna circulando, sem perdas para o
indumentária maçônica. A nosso ver, o uso do exterior. Deixando à mostra somente as
Balandrau remonta à última metade do século feições e mãos que, exprimindo inteligência, ges-
XIX, tendo sido introduzido na Maçonaria tos e emoções, distinguem o Homem do restante
pelos Irmãos que faziam parte, ao mesmo da Criação, uma vez que somente aquele pode
tempo, de Irmandades Católicas e de Lojas usar de expressões faciais e gesticulação para
Maçônicas, Irmãos estes que foram o pivô da exteriorizar as faculdades e os sentimentos mais
famigerada Questão Religiosa, suscitada no nobres de que é dotado.” (Nota: trecho extraído
Brasil em 1872. do livro “TEMAS PARA A REFLEXÃO DO
Esta peça de vestuário parece ter sido MESTRE MAÇOM”, de Marcos Santiago).
adotada pelos maçons brasileiros como Importante se frisar, ainda, que, apesar
substituto barato e confortável do traje a rigor do seu uso já incluído nos “Usos e Costumes”
preto, exigido nas Cerimônias Maçônicas, que maçônicos, não é difícil observar-se o “torcer de
é o smocking com gravata borboleta e luvas nariz” de alguns maçons “puristas”, que não
brancas. Esta indumentária tinha a vantagem aceitam o Balandrau, sendo rigorosos na
de poder ser confeccionada com qualquer tecido exigibilidade do uso do terno.
leve e barato, o que, além de não ser Como o assunto diz respeito à
dispendiosos, permitia suportar, em tempo de indumentária maçônica, ou seja, o traje
canícula, altas temperaturas em recintos fechados. Estas razões maçônico, importante que reproduzamos o pensamento do não
ponderáveis o fizeram adotar por muitas Lojas no Brasil, e o seu menos culto e grande escritor maçônico, que foi o nosso Ir.: JOSÉ
uso não foi objeto de qualquer objeção por parte das altas CASTELLANI, que dizia (No seu “DICIONÁRIO
autoridades maçônicas. ETIMOLÓGICO MAÇÔNICO”):
“BALANDRAU - substantivo masculino, designa a antiga vestimenta, com capuz e mangas largas, abotoada na frente e,
também, certo tipo de roupa usada por membros de confraria, geralmente religiosas. O Balandrau é largamente utilizado em
Maçonaria, durante as Sessões de Loja, sendo uma forma de uniformização; no Grau de Mestre Maçom, em quase todos os Ritos, é
obrigatório para todos os maçons presentes à Sessão, enquanto o V.: M.: usa um manto de veludo negro. Embora alguns autores
insistam em afirmar que o Balandrau não é veste maçônica, na realidade o seu uso remonta à primeira das associações organizadas de
ofício (hoje chamada de Maçonaria de Ofício, ou Operativa), a dos ‘Collegia Fabrorum’, criada no século VI a.C., em Roma: quando
as legiões romanas saíam para as suas conquistas bélicas, os ‘collegiati’ acompanhavam os legionários, para reconstruir o que fosse
destruído pela ação guerreira, usando, nesses deslocamentos, uma túnica negra;da mesma maneira, os membros das confrarias
operativas dos franco-maçons medievais, quando viajavam para outras cidades, feudos, ou países, usavam um Balandrau negro. 6
Assim, o Balandrau, que é veste talar (deve ir até os talões, ou calcanhares), foi uma das primeiras vestes maçônicas, sendo
plenamente justificado o seu uso nas Sessões de Loja”.
Transcreveremos, ainda, a seguir, um pequeno trecho (Pág. 136) do livro “A Maçonaria OPerativa”, do escritor Nicola Aslan,
por julgá-lo um importante acréscimo:
“A vestimenta do Maçom operativo medieval, conforme J. Fort Newton, citando “History of Masonry” de Steinbrenner é
descrita no texto: ‘A vestidura consistia numa túnica curta e negra; no verão, de linho, e, no inverno, de lã, aberta aos lados, com uma
gola à qual ia unido um capucho, ao redor da cintura traziam um cinturão de couro, do qual pendiam uma espada e um surrão”.
Segundo o escritor maçônico Marcos Santiago, em sua obra “Temas para Reflexão do Mestre Maçom”,supracitada, à pagina
100, “...Em gravuras de época do século XVIII, vemos maçons trazendo o Avental por sobre calções bufantes, casacos com peitilhos
rendados, e usando meias três quartos e sapatos alambicados, como se usava então; (...) se o personagem fosse realmente Maçom seria
essa roupa sobre a qual envergaria o Avental nas reuniões de Loja”.
Acrescenta, ainda, o supracitado escritor que “mesmo considerando que há de haver um traje definido por sob o Avental,
penso, quer por motivos históricos ou esotéricos ou simbólicos, que o indicado seria mais o Balandrau que o terno, o qual, aliás, para
ser mesmo “terno” deve se compor de calça, paletó e colete (três peças). Este traje é de uso comum em várias situações do mundo
profano, no que é uma imitação terceiro-mundista - dos que vivem em clima tropical – dos hábitos do primeiro mundo, de climas mais
frios”.
O Balandrau, diferentemente do terno, é traje extremamente maçônico. É a conclusão a que chegamos, através das pesquisas.
Esta é a nossa opinião a respeito do assunto.
*O autor desta matéria é M∴M∴da A∴R∴L∴S∴Renascimento nº 8 – oriente de Cabo Frio, jurisdicionada ao GOIRJ; Deputado da Soberana
Assembléia Legislativa do GOIRJ; Titular da Cadeira nº 14 da Academia Niteroiense Maçônica de Letras, História, Ciências e Artes e Editor Responsável do
informativo maçônico O Pesquisador Maçônico..
Trabalhos _________________________________________________________________________________________
Trabalhos _________________________________________________________________________________________
Acácia Amarela foi gravada pela primeira vez em 1982 e faz parte do LP “Eterno Cantador“, da Gravadora RCA-Victor. E
regravado em CD em 1998. Em 1997 o Grande Oriente do Brasil através do Projeto Classes Musicais, por ocasião do encontro
"Compasso para o Futuro" gravou a mesma com a Orquestra Sinfônica e Coral Baccarelli e a regência e arranjos do Maestro Sérgio
Kuhlmann.
Se você desejar fazer download do mp3 da música Acácia Amarela, gravação original, acesse o link:
http://www.teresopolisprimeira.com.br/downloads.htm
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Reflexões _________________________________________________________________________________________
Imposto de Renda*
O pai moderno, muitas vezes perplexo e angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em
busca do futuro, esquecendo-se do agora.
Com prazer e orgulho, a cada ano, preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada
nova linha acrescida foi produto de muito trabalho. Lotes, casas, apartamentos, sítio, casa na praia,
automóvel do ano.
Tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família. Se partir
de repente, já cumpriu sua missão e não vai deixá-la desamparada.
Todavia, para escrever cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só. É preciso ter dois
ou três; vender parte das férias, levar serviço para casa. É um tal de viajar, almoçar fora, fazer reuniões, preencher a agenda - afinal,
ele é um executivo dinâmico, não pode fraquejar.
Esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor que efetivamente conta, está em outra página do
formulário de Imposto de Renda - naquelas modestas linhas, quase escondidas, em que se lê: relação de dependentes.
São filhos que colocou no mundo, a quem deve dedicar o melhor do seu tempo. Os filhos,
novos demais, não estão interessados em propriedades e no aumento da renda. Eles só querem um pai
para conviver, dialogar, brincar.
Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma à
construção do futuro, que não participou de suas pequenas alegrias. Não os levou ou buscou no
colégio; nunca foi a uma festa infantil. Um executivo não deve desviar sua atenção para essas
bobagens.
Há órfãos de pais vivos porque estão, o pai para um lado, e a mãe, para outro, e a família
desintegrada. Sem amor, sem diálogo, sem convivência que solidifica a fraternidade entre irmãos, abre
caminho no coração, elimina problemas e resolve as coisas na base do entendimento.
Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos, que só se encontram de passagem em casa. E para ver os pais, é quase
preciso marcar hora.
Depois de uma dramática experiência pessoal e familiar vivida, a mensagem que tenho para dar é: não há tempo melhor
aplicado do que aquele destinado aos filhos.
Dos dezoito anos de casado passei quinze absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações e totalmente entregue
a um objetivo único e prioritário: construir o futuro para três filhos e minha esposa.
Isso me custou longos afastamentos de casa; viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da
televisão...
Agora estou aqui com o resultado de tanto esforço; construí o futuro, penosamente, e não sei o que fazer com ele, depois da
perda de Luiz Otávio e Priscila.
De que vale tudo o que ajuntei, se esses filhos não estão mais aqui para
aproveitar isso conosco? Se o resultado de trinta anos de trabalho fosse consumido agora
por um incêndio e, desses bens todos, não restasse nada mais do que cinzas, isso não teria
a menor importância, porque minha escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso
mínimo e relativo em tudo.
Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura do meu filho que se drogou e
morreu; não foi capaz de evitar a fuga de minha filhinha que saiu de casa e prostituiu-se
e dela não tenho mais notícias, para que serve? Para que ser escravo dele?
Eu trocaria - explodindo de felicidade - todas as linhas da declaração de bens por
duas únicas que tive de retirar da relação de dependentes: os nomes de Luiz Otávio e de
Priscila. E como doeu retirar essas linhas na declaração de 1986, ano base 85.
Luiz Otávio morreu aos quatorze anos e Priscila fugiu um mês antes de completar quinze.
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Curiosidades ____________________________________________________________________________________
Nota do Editor: Gostaria de destacar, a princípio, a riqueza de nossa língua portuguesa que
nos permite a proeza de escrever um texto inteiro iniciando cada palavra com a mesma letra -
“P”.Destaco, com a mesma importância, a maestria do autor em nos brindar com esta narrativa que, além
de abusar de sua criatividade, deu a história início, meio e fim.
Cabe uma reflexão: Contemplemos, bem mais além desse belo e criativo texto. Contemplemos as
inúmeras riquezas que nos rodeiam, concentradas nessa sacrossanta terra chamada Brasil; a criatividade
do nosso povo, que é algo inimaginável. O povo brasileiro – a raça dourada, que é a mistura de todas as
raças, um verdadeiro “Caldeirão Cultural”, difere de qualquer outro em qualquer parte do planeta. Então,
diante de tantas riquezas e criatividade, pergunto: Por que continuamos ainda com postura de povo colonizado? O que nos falta para
alavancarmos e nos tornarmos uma nação de primeiro mundo? “ Transformar o Brasil é, em princípio, transformar a si próprio!” Precisamos
exercer nossa cidadania; rever nossos conceitos; edificar um país de “verdade” para que futuras gerações, com seus valores já realinhados
possam sorver de suas benesses.
Tenho certeza, caro leitor, que assim como eu, você tem no peito um grito contido, um nó na garganta, a vontade de ecoar sua voz
ao infinito, dizendo: Eu tenho orgulho de ser brasileiro!!!
O que nos falta para fazermos deste país um lugar mais digno para nossos filhos e netos? Plantemos, não importa quem vai colher!
Precisamos fazer melhor uso de nossa criatividade!!! 11
Curiosidades ____________________________________________________________________________________
Eu Levo ou Deixo?
Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.
Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do
indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
- Oh, bucéfalo anácroto! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato
vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à
socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares de minha elevada prosopopéia de
cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto de tua sinagoga, e o farei
com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência do que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
- Doutor, afinal, eu levo ou deixo os patos?
Site
Site do Movimento Maçônico Contra a Corrupção - http://www.mmccbrasil.com.br/
O Movimento Maçônico Contra a Corrupção é uma ação civil e apartidária da Maçonaria Capixaba para todos os cidadãos de
bem do País, idealizado pela Grande Loja Maçônica do Estado do Espírito Santo e pelo Grande Oriente da Maçonaria do Espírito
Santo, que objetiva tão somente o exercício pleno da cidadania, para resgatar os valores morais e éticos que andam sumidos das
instituições e da sociedade, em todos os níveis.
Evento
Sessão Pública de Apresentação da Ordem DeMolay na Casa da Cultura de São Lourenço – MG – av. D. Pedro II nº 980 –
Centro – São Lourenço – MG, às 17:00h do dia 14 de abril de 2007. Maiores informações com o Irmão Paulo Henrique pelo telefone
(35) 3331 4786 – e-mail - paulohmbarros@hotmail.com.
Indicação de Livro
Aos Irmãos que iniciaram os Graus Inefáveis (4 ao 14), uma boa dica é o livro “Comentários aos Graus Inefáveis do REAA”
de autoria do valoroso Irmão Denizart Silveira de Oliveira Filho – 33º - MI, editado pela Editora Maçônica A Trolha.
Classificados ___________________________________________________________________________________
Agradecemos aos Irmãos anunciantes que, através de seus anúncios, ajudaram-nos a publicar mais uma edição do Arte Real.
Anuncie você também! Divulgue seus produtos e serviços por preços super fraternais! feitosa@entreirmaos.net
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