Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Editorial
“A Escada da Sabedoria tem seus degraus feitos de Números!”
(Helena Petrovna Blavatsky)
A
Revista Arte Real muito se orgulha de prestar o Sequência de Fibonacci”; Vesica Piscis; “O Pentagrama
Apoio Cultural a mais uma edição do Encontro Pitagórico”; “Números Sagrados”; Harmonia e Maçonaria”.
Maçônico do Sul de Minas. Evento que, ainda, em Esta Edição Especial publica a sinopse dessas
suas primeiras edições, já conquistou um espaço considerável palestras, permitindo aos nossos 24 mil leitores espalhados
no cenário da cultura maçônica nacional. por todo o Brasil e no exterior, em sua enorme maioria, por
O Encontro destaca-se pela preocupação de seus questões geográficas, impedidos de participarem
valorosos organizadores, em promover um singular espaço, presencialmente desse importante evento, possam sorver os
envolvendo a participação de toda a Família Maçônica, além ensinamentos proferidos.
de seu principal papel de exaltar a cultura, Aproveitamos o ensejo para informar
estimular o estudo e semear o interesse pela que, a Revista Arte Real realizou um Convênio
pesquisa. Trata-se de um trabalho altruístico, com a Grande Loja Maçônica do Estado do Mato
cujo principal interesse é de se fazer uma Grosso, no sentido de atender antigas e inúmeras
Maçonaria de Verdade, proporcionando aos reivindicações de diversos leitores, com a
participantes a oportunidade da busca do produção de uma versão impressa de nossa
autoconhecimento. Revista, o que, através desse Convênio,
A escolha do temário, “Matemática e acontecerá a partir do 2º semestre de 2012.
Maçonaria”, não poderia ser melhor. Tema que, A Revista Arte Real continuará sob nossa
com certeza, fará com que o ávido observador direção e responsabilidade editorial, seguindo a
mergulhe em um universo de informações, mesma linha editorial, que a consagrou como
mistérios e conceitos, que o libertará uma das mais importantes Revistas
dos grilhões dos véus da Maçônicas da atualidade. Para a
ignorância, que, até então, versão impressa, caberá à
cobria-lhe seus olhos nos GLEMT a responsabilidade
mais diversos assuntos. da produção gráfica,
Mais uma vez, a organização pautou em escolher distribuição e comercialização de publicidade e de
renomados Irmãos, que prometem dissecar assuntos como, assinaturas. Ficou acordado que a versão impressa terá
“Filosofia e Matemática”; A Geometria Sagrada no Corpo periodicidade bimestral e a aquisição de sua assinatura anual
Humano e no Templo Maçônico”; “Proporções Áureas e a (6 edições), custará aos nossos leitores, apenas, R$ 60,00, já
incluso as despesas de postagem.
Palestras
F ILOSOFIA E M ATEMÁTICA
“O principal objetivo de todas as investigações do mundo exterior deve ser o de descobrir a ordem
racional e harmônica, que tem sido imposta por Deus e que Ele nos revelou na linguagem da Matemática”
I
(Johannes Kepler – 1571/1630)
O
homem, ciente da sua supremacia sobre todos os
seres viventes, que conhece credor na máxima
hermética: “o que está embaixo é tal qual como
está em cima, o que está em cima é tal qual como está
embaixo”, sente-se compelido a criar as mesmas obras que
seu criador, o Grande Arquiteto do Universo, que é Deus. Em
busca da beleza desejada nas suas criações, observa que,
independente da raça, dos costumes, da cultura, existem
padrões de beleza admirada por todos, indistintamente. Cada
povo tem padrões específicos para a determinação do belo e
do feio, mas as paisagens naturais, com o brilho do alvorecer
ou o luscofusco sanguíneo do poente, com o mar e os lagos,
com as montanhas cobertas de neve ou verdejantes,
associados ao colorido das flores e dos frutos, formam
composições visuais belas a todos, sem exceção. É nesse
contexto que o homem vai se inspirar nas realizações das suas se em torno dele, desenhando uma circunferência. Temos um
obras. círculo com o ponto central (fig.4). Determina-se um ponto na
Um simples pingo d’água é belo no seu reflexo, forma circunferência e sobre esse ponto repete-se a operação. Temos
uma imagem linda ao cair e respingar (fig.1). Dois pingos, dois círculos com o mesmo raio e área comum. A figura
caindo ao mesmo tempo, formam uma figura geométrica formada chama-se “Vesica Piscis” (fig.5). Este é um dos
extremamente harmônica (fig.2). Percebendo que essas grandes segredos da maçonaria. Um segredo de concepção.
composições são consideradas, não as mais bonitas ou as mais Esta figura vai revolucionar as obras humanas. Possibilitará a
feias, por todas as imagens de rara beleza. Mas para copiá-la, construção das coisas belas.
o homem precisa de ferramentas. Tem a sua disposição, o A partir dela, geram-se todas as figuras geométricas
maço, o cinzel e a corda (fig.3).
regulares (fig.6). Determina-se o ângulo reto. Esse segredo
Escolhido o local, com o maço, finca-se o cinzel maçônico não está na coluna da Sabedoria e nem da Força,
determinando um ponto. Amarra-se a corda no cinzel e gira- está na coluna da Beleza, da Harmonia. Só é belo o que é
...se o Aprendiz quiser, realmente, estar em condições de passar a Companheiro, “deve estudar, cuidadosamente”,
as propriedades dos números, seja nas obras dos pitagóricos, na Cabala Numérica ou, ainda, nas
obras de arquitetura e arqueologia iniciáticas de Vitrúvio, Ramée e outras...
V
(Simbologia dos Números - Instruções do Grau 1 - GLMMG)
itrúvio (Marcus Vitruvius Pollio) arquiteto e copiada durante a Idade Média, a descrição gráfica se perdeu.
engenheiro romano, que trabalhou no primeiro Dessa forma, com a redescoberta dos textos clássicos durante
século a.C. Foi autor de um tratado teórico e técnico o Renascimento, uma série de artistas, arquitetos e tratadistas
detalhado, que sobrevive como a mais antiga e a mais se dispuseram a interpretar os textos vitruvianos, a fim de
influente de todas as obras sobre a Arquitetura. produzir novas representações gráficas.
Apesar do trabalho de Vitruvius versar sobre
Vitrúvio deu ênfase a Eurritmia (beleza e arquitetura e tratar de questão tão fundamental ao
harmonia das formas), ordem, simetria, antropocentrismo, o clássico latino nunca
propriedade e economia dentro da arte apresentou um único esboço prático da
arquitetônica. Essa harmonia simétrica imagem, que demonstrasse como as
alcança sua mais alta expressão na medidas humanas estariam inscritas
natureza, através do Corpo Humano, dentro de uma ordem matemática
demonstrada por ele. superior, que se ligaria,
O Homem Vitruviano, ou proporcionalmente, a todas as demais
homem de Vitrúvio, é um conceito formas de vida no universo, por meio
apresentado na obra “Os Dez Livros de do número de ouro 1,618 Phi. A
Arquitetura”, escrita pelo arquiteto questão foi deixada em aberto como um
romano Marcus Vitruvius Pollio, do qual exercício para as gerações seguintes.
o conceito herda o nome. Tal conceito é Foi, então, que 1500 anos depois,
considerado um “cânone das proporções do durante o início da Renascença, Fra Giovanni
corpo humano”, segundo um determinado Giocondo, o arquiteto responsável pela construção
raciocínio matemático e baseando-se, em parte, na da famosa basílica de São Pedro, no Vaticano, publicou a
Diviana Proporção. Dessa forma, o homem descrito por primeira edição ilustrada chamada “De Architectura”,
Vitrúvio apresenta-se como um modelo ideal para o ser apresentando um esboço do que havia assimilado da ideia
humano, cujas proporções são perfeitas, segundo o ideal concebida por Vitruvius.
clássico de beleza.
Cesare Cesarino, Francesco Giorgi, Mariano di Jacopo
Originalmente, Vitrúvio apresentou o cânone tanto de Tacolla e Francesco di Giorgio Martini, todos brilhantes
forma textual, descrevendo cada proporção e suas relações, engenheiros, arquitetos e matemáticos do período
quanto através de desenhos. Porém, à medida que os renascentista, seguiram a Fra Giovanni, cada qual com uma
documentos originais perdiam-se e a obra passava a ser representação distinta do problema.
A genialidade de Da Vinci permitiu uma solução, extremamente, elegante. Ele acreditava na perfeição
da figura humana, e considerava as medidas e o funcionamento do corpo humano como uma analogia das
medidas e funcionamento do universo, todas conectadas pela proporção do número de ouro - 1,618 - Phi.
Quando estudamos sob o microscópio, as células vivas revelam um sistema, altamente, ordenado
de formas e padrões, a partir da forma do DNA, seguindo por todo o corpo os mesmos padrões
previsíveis. A molécula de DNA baseia-se na Secção Dourada. Mede 34 angstroms de comprimento por
21 angstroms de largura para cada ciclo completo da sua dupla hélice espiral. 34 e 21 são números na
série de Fibonacci e sua proporção, 1,6190476 aproxima Phi, 1,6180339.
Que relação poderá ter as Pirâmides do Egito com a Catedral de Notre-Dame de Paris; o Partenon da Grécia com o
Templo de Luxor, ou os Templos pagãos do Sol, as mesquitas islâmicas e os tabernáculos de Jeová?”.
O que ao vulgo parece uma questão de difícil resposta, para o iniciado é simples: “A Geometria Sagrada”. Segundo
Virtúvio, “a construção de um templo deveria se basear nas proporções do homem, consideradas divinas”. Construir templos implica
saber medir as dimensões do espaço e do tempo. Os primitivos construtores livres, ou francos maçons, elaboraram bases
operativas das quais a moderna Maçonaria Especulativa conserva, hoje, a memória e o uso simbólico.
Palestras
P ENTAGRAMA P ITAGÓRICO – O Q UE E LE , A INDA , T EM A N OS E NSINAR ?
N
ão existe forma mais segura de transmissão de
ensinamentos do que através de símbolos.
Método, sabiamente, adotado por diversas
Escolas de Mistérios da antiguidade, preservando os
ensinamentos em sua prístina pureza até os dias atuais. É
bom citar que, o conceito simbólico, nada tem a ver com
um aspecto pejorativo, sem valor. Tal referência está
ligada ao símbolo expressado, onde o estudante deve,
gradativamente, ao ascender cada degrau em sua
escada evolucional, defrontar, novamente, com o
símbolo na tentativa de encontrar seu verdadeiro
arquétipo.
Portanto, ao longo da história da humanidade,
baseados em ensinamentos de diversas escolas
iniciáticas, inúmeros símbolos foram criados, cada um
com significado próprio e para determinada finalidade.
É fato, que não fosse essa forma, através de símbolos,
de se perpetuar os ensinamentos, jamais, esses
chegariam até nós, quando não, totalmente,
deturpados.
Algumas escolas iniciáticas da atualidade, ainda, mantém a forma de transmissão de seus ensinamentos baseada em
símbolos. A exemplo da Maçonaria, cujo seu Templo poderíamos chamá-lo de um verdadeiro “Livro de Pedra”, dada a
riqueza de sua ornamentação simbólica, reunindo diversas ciências como a Alquimia, o Hermetismo, a Cabala, a Astrologia, a
Geometria Sagrada, o Rosacrucionismo, etc.
U
ma grande variedade de culturas da Antiguidade
fez chegar até os nossos dias inúmeras e
diversificadas interpretações dos números. A
filosofia astrológica da Alexandria helenística, o sistema de
Cabala dos hebreus, a Babilônia, a Grécia com Pitágoras e
seus seguidores, o Cristianismo místico antigo, os Vedas
Indianos e outros mais, todos contribuíram com riquíssimas e
variadas explicações, acerca do simbolismo dos números.
Essa numerologia, entendida como “estudo do significado
oculto dos números e a influência que eles exercem no caráter
e destino dos homens”, foi alvo de preocupações desses
povos antigos, chegando os seus seguidores até os nossos
dias.
Pitágoras afirmava que, “tudo está arranjado de
acordo com os números”. Afirmou, ainda: “A evolução é a lei
da vida; o número é a lei do universo; a unidade é a lei de o caráter, a personalidade, o futuro e a sorte de uma pessoa.
Deus”. Insistindo um pouco mais com o Mestre Pitágoras: Apoiando-se no Antigo Testamento, mais especificamente na
“Os números representam qualidades; os algarismos Gematria, procurou-se explicar sua origem, a importância dos
representam quantidades. Os números operam no plano números e a relação deles com os nomes. A Gematria é um
espiritual, enquanto os algarismos servem para medir as método hermenêutico de análise de palavras, que atribui um
coisas no plano material”. Era considerado, por alguns, como valor numérico a cada letra do alfabeto hebraico, operando,
“Pai da Numerologia”, a “numerologia pitagórica”, baseada em seguida, a soma dos valores das letras de uma
nos fundamentos matemáticos de seu fundador, tendo determinada palavra.
estabelecido uma conotação metafísica do número como
Antes de entrarmos no estudo dos números sagrados,
símbolo essencial da vida. Através da analogia que Pitágoras
propriamente ditos, vejamos algumas observações:
fez entre números e letras, foi possível atribuir-lhes
“Número”, matematicamente, “é a relação entre qualquer
significados e interpretações, da maneira como os
quantidade e uma outra tomada como termo de comparação” (Dic.
numerólogos o fazem atualmente.
Brás. Da Língua Portuguesa – Mirador Internacional). A
Para Santo Agostinho “os números são a linguagem palavra vem do latim “Numerus”, que, por sua vez, vem do
universal, ofertada por Deus aos humanos, como confirmação grego “Nomos”, lei, forma. Número corresponde, no grego, a
da Verdade”. Após o Concílio de Niceia (325 dC), a “Arithmós”, que deriva de “Rithmós”, da palavra “Rhein”
numerologia, a astrologia e outras formas de magia e (fluir). Essa sequência nos aponta uma relação entre Número
ocultismo foram rejeitadas pelas autoridades cristãs da época. e Ritmo. Repetindo as palavras de Mário Ferreira dos Santos,
Os estudiosos dessa parte do ocultismo classificam-na em em seu Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais, “o ritmo
dois ramos predominantes: numerologia pitagórica e está para o tempo, assim como, a simetria está para o espaço”.
numerologia cabalística. Ainda, M. F. dos Santos: “A harmonia espacial é simétrica; a
Foi na Cabala que a numerologia buscou a maior harmonia temporal é o ritmo”.
parte de seus fundamentos. Na numerologia cabalística, os Para finalizar esta longa introdução, concluamos com
números e as letras hebraicas foram vinculados, criando-se, Pitágoras: “o arithmós é a série móvel que jorra (que flui) da
dessa maneira, as relações que permitiram especulações sobre mônada”.
O Número DOZE
Corresponde à divisão mais antiga e mais natural do
círculo: os dois diâmetros que se cortam em ângulos retos e
por quatro arcos, do mesmo raio que o da circunferência,
traçados tomando-se como centro os extremos da cruz
formada pelos dois diâmetros.
O número “Doze” é de grande riqueza na simbologia
a Verdade Divina. Eis alguns fatos e curiosidades que
cristã. “Doze” são os filhos de Jacó (Israel), ancestrais, que
colocam em relevo a importância desse numeral: Jesus Cristo
emprestaram os nomes às “Doze Tribos” do povo judeu; os
foi crucificado aos “trinta e três” anos; José, pai de Jesus, tinha
Sacerdotes tinham doze jóias; Jerusalém tinha doze portas
“trinta e três” anos ao se casar com Maria; Jesus Cristo operou
assinaladas com os nomes das “Doze Tribos de Israel” e junto
“trinta e três” milagres; O nome de Deus foi mencionado
às portas “Doze Anjos”.
“trinta e três” vezes no Gênesis; No Islamismo, todos os
Em Apocalipse, 144.000 eram o fieis, 12.000 de cada
habitantes do paraíso têm “trinta e três” anos; A coluna
uma das “Doze Tribos”. “Doze mil é um número simbólico no
vertebral (acima do sacro, “osso sagrado”) contém “trinta e
qual o “Doze” (número de Israel) é multiplicado por 1.000
três” vértebras; também, era a idade de Krishna; é
(símbolo da multidão). A Muralha de Jerusalém tinha doze
considerada a idade da libertação final; é o grau máximo do
carreiras horizontais de pedra em nome dos Doze Apóstolos.
R∴E∴A∴A∴ - “Soberano Grande Inspetor Geral”. A Águia
“Doze” são os Apóstolos de Jesus Cristo; doze, os meses do
Bicéfala, emblema desse Grau, apresenta o número trinta e
ano; doze, os signos do zodíaco que, agrupados em quatro
três na parte superior, dentro de um triângulo equilátero. Esse
grupos de três, correspondiam a cada um dos quatro
grau é o símbolo do Equilíbrio e da Perfeição.
elementos, considerados formadores do Universo: Fogo
(Áries, Leão, Sagitário); Terra (Touro, Virgem, Capricórnio); Face à perfeita igualdade dos dois algarismos que
Ar (Libra, Gêmeos, Aquário); Água (Câncer, Escorpião, compõem o número “Trinta e Três”, cada um dos quais, por si
Peixes). só, é perfeito por ser o símbolo do ternário, o que dá uma
ideia exata do Equilíbrio e da Perfeição. A soma dos dois
A Estrela de Doze Pontas, alude aos Discípulos, ao
algarismos, que compõem o número “Trinta e Três”, dá o
Conselho da Sabedoria Divina, à Reunião dos Profetas. Doze
valor “Seis”, símbolo do Equilíbrio, representado por
é a imagem do Zodíaco e, por conseguinte, a do Sol, que dele
Salomão. O seu produto dá o valor “Nove”, que expressa a
é o chefe (segundo J. M. Ragon).
Bondade e a Sabedoria.
O NÚMERO TRINTA E TRÊS
O Número OITENTA E UM
Na época de Pitágoras, a tradição dos números tinha o
“Trinta e Três” como o mais elevado de todos os Números Os pitagóricos consideravam o número “Nove” como
Mestres. Era considerado o mais sagrado, o que simbolizava sendo fatal e de mau presságio. Evitavam, assim, todos os
números em que aparecia. Temiam, principalmente, o número
“Oitenta e Um”, quadrado de “Nove”, cuja soma dá “Nove”
(8+1= 9). “Oitenta e Um” era considerado um número
misterioso e sagrado por ser o quadrado de “Nove” (9²) e este,
o “Nove”, ser o quadrado de “Três” (3²).
Nos altos graus maçônicos, o número “Oitenta e Um”
é considerado um número perfeito, sendo, em um de seus
graus, tido como misterioso e adorado pelos anjos. Segundo
uma lenda dos Altos Graus do R∴E∴A∴A∴, Salomão
formou um corpo de “Oitenta e Um” Mestres, depois da
morte de Hiram, para dar prosseguimento às obras do
Templo, dividindo-o em três grupos de vinte e sete,
colocando como chefes três Mestres de sua predileção.
Esse número e seus múltiplos constantemente são
mencionados nas lendas e na liturgia dos Altos Graus.
Palestras
H ARMONIA E M AÇONARIA
Luiz Alberto Bertozzi – MM
E
ssa é a única Coluna de uma Loja Maçônica, onde
o único Irmão, ou seja, o Mestre de Harmonia,
tem autonomia para administrá-la da melhor
maneira possível. Se bem que, como músico popular que
sou, essa “autonomia” é muito relativa, estando,
diretamente, ligada ao” bom gosto musical” desse Irmão,
que terá que ter a sensibilidade e o bom senso suficientes,
para não cometer algum “disparate musical” incompatível
com determinados momentos ritualísticos.
Agradecimentos
E
sta Edição Especial foi criada, especificamente, para a
publicação das palestras proferidas no IV Encontro Maçônico
do Sul de Minas, evento que, a cada edição, vem ganhando
enorme expressão nacional no cenário maçônico-cultural. Nossa Revista
muito se orgulha em fazer parte dessa história de sucesso, prestando
seu Apoio Cultural e difundindo ensinamentos.
Aproveitamos o ensejo para parabenizar a equipe organizadora,
formada por valorosos Irmãos pertencentes à ARLS Fraternidade
Cleuton Cândido Landre nº 298, do Oriente de Alfenas, jurisdicionada à
Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, que não mediram esforços para
a excelência do evento. Agradecemos aos Irmãos palestrantes pela
nobreza em dividir seus conhecimentos com os participantes do IV
Encontro, os quais temos a honra de espargir, através de nossa Revista,
àqueles que, por motivos diversos, não puderam gozar do mesmo
privilégio de estar presente em tão singular ocasião.
Cabe um agradecimento especial, de parte da organização do evento, aos Irmãos patrocinadores, assim como à UNIFAL -
Universidade Federal de Alfenas, sem os quais a altruística tarefa desses nobres Irmãos da Loja Maçônica Fraternidade Cleuton
Cândido Landre, embora, ainda assim, continuasse a ser prazerosa, seria bem mais difícil de ser levada a efeito!
A
rte Real é uma Revista maçônica virtual, de publicação mensal, fundada em 24 de fevereiro de 2007, com registro na
ABIM – Associação Brasileira de Imprensa Maçônica – 005-JV, que se apresenta como mais um canal de informação,
integração e incentivo à cultura maçônica, sendo distribuída, gratuitamente, via Internet, hoje, para 24.000 e-mails de
Irmãos de todo o Brasil e, também, do exterior, além de uma vasta redistribuição em listas de discussões, sites maçônicos e listas
particulares de nossos leitores. Sentimo-nos muitíssimo honrados em poder contribuir, de forma muito positiva, com a cultura
maçônica, incentivando o estudo e a pesquisa no seio das Lojas e fazendo muitos Irmãos repensarem quanto à importância do
momento a que chamamos de “Quarto de Hora de Estudos”. Obrigado por prestigiar esse altruístico trabalho!
Editor Responsável, Diagramação, Editoração Gráfica e Distribuição: Francisco Feitosa da Fonseca - M∴I∴ - 33º
Contatos: MSN - entre-irmaos@hotmail.com / E-mail – revistaartereal@entreirmaos.net / Skype – francisco.feitosa.da.fonseca / (35) 3331-1288 / 8806-7175
Suas críticas, sugestões e considerações são muito bem-vindas. Temos um encontro marcado na próxima edição!