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DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E
PESQUISA
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RODOVIÁRIAS citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
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Solos, britas, deformação permanente 20
Resumo
This procedure is useful to determine mechanical
Esta norma especifica os procedimentos de ensaio properties that can be used to predict the performance
para determinação da deformação permanente de solo, of materials and for calculating the structural responses
brita graduada e materiais não estabilizados of pavements structures. The test is applicable to
quimicamente, com características que simulam as cylindrical specimens of unbound mixtures prepared by
condições físicas e os estados de tensões que estes laboratory compaction, with a maximum particle size
materiais estarão submetidos nas camadas do less than or equal to ¼ of the specimen diameter.
pavimento, devido às cargas móveis do tráfego.
Descreve o equipamento e as condições do ensaio Sumário
para obtenção de modelo de comportamento.
Prefácio ......................................................................... 2
Este procedimento serve para determinar propriedades
1 Objetivo ................................................................ 2
mecânicas que podem ser usadas para previsão do
desempenho dos materiais e para calcular a resposta 2 Referências normativas ........................................ 2
This standard specifies the test procedures for 9 Cálculo .................. Erro! Indicador não definido.
determining the permanent deformation of soil and
10 Resultados ........................................................... 8
unbound mixtures with features that simulate the
Anexo A (Normativo) - Figuras - Esquemas ............... 10
physical conditions and stress states of these materials
in pavement layers subjected to moving loads. It Anexo B (Normativo) - Figura - Aparelhagem ............. 11
describes the equipment and test conditions for
Anexo C (Normativo) - Figura - Cilindro 12
obtaining behavior models.
Anexo D (Normativo) - Tabela .................................... 13
NORMA DNIT xxx/2017-IE 2
Os documentos relacionados a seguir são recuperável medido entre o ponto onde a tensão
indispensáveis à aplicação desta Norma. Para aplicada é máxima e o fim do descarregamento. Ver
4 Aparelhagem
3.5 Deslocamento plástico ou permanente total - Está esquematizada no Anexo B, sendo constituída de:
p
a) Prensa pneumática: estrutura de suporte, base ou
O deslocamento plástico ou permanente total é definido
suporte vertical da célula triaxial, cilindro de pressão a
como deslocamento axial ou vertical acumulado
ar comprimido com pistão de carga. Admite-se,
durante a aplicação de cada par de tensões, do
também, o uso de prensa hidráulica com estrutura que
primeiro ao último ciclo do ensaio.
permita a aplicação de cargas repetidas. Toda prensa
deve ter capacidade de carga compatível com os níveis
3.6 Deformação resiliente ou recuperável -
r de tensões a serem aplicados sem apresentar
deformações que comprometam o ensaio;
É o deslocamento resiliente vertical dividido pela altura
de referência do medidor de deslocamento. b) Célula ou câmara triaxial, composta de um cilindro
de policarbonato (corpo da câmara) ou material similar
p que permita a visualização do corpo de prova durante a
3.7 Deformação permanente específica -
execução do ensaio, base e tampa (placa superior de
É o deslocamento plástico ou permanente dividido pela
vedação) metálicas. As dimensões desta câmara
altura de referência do medidor de deslocamento.
devem ser suficientes para comportar com folga corpos
de prova dos tamanhos especificados nesta norma,
3.8 Deslocamento total ou deformação
com todo o sistema de medições necessário para
permanente (DP) total do pavimento
ensaiar amostras sob a ação de cargas verticais
É a parcela permanente, não recuperável, da repetidas. A câmara deve ter um furo no centro da base
deformação total ou deslocamento total proveniente da inferior de 3 mm de diâmetro, conectado à base da
passagem repetida das rodas dos veículos, mesma, e com ligação externa de mesmo diâmetro,
considerando a contribuição das camadas do com terminação por válvula de drenagem;
pavimento, sendo acumulativa ao longo da vida do
c) Sistema pneumático de carregamento, composto
pavimento. Também é chamada de afundamento de
de:
trilha de rodas. O resultado deste ensaio se aplica ao
cálculo deste defeito estrutural que é expresso por: Válvulas reguladoras de pressão de ar
𝑛 comprimido, para aplicação da tensão desvio (d)
𝑝
𝛿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∑ 𝜀𝑝𝑖 ℎ𝑖
𝑖=1 e da tensão confinante (3);
Onde:
Válvula de três vias do carregamento vertical
𝑝
𝛿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = Profundidade total do afundamento na (pressão de ar, tempo de carregamento e
superfície do pavimento (afundamento de trilha de frequência);
roda); Temporizador eletrônico, para controle do tempo
𝜀𝑝𝑖 = Deformação específica plástica da i-ésima de abertura da válvula e frequência de aplicação
camada; do carregamento.
colocada dentro da câmara triaxial, em contato direto água ou ar sob pressão, para verificar a sua
com o cabeçote; porosidade;
Cada LVDT pode estar preso ao cabeçote i) Molde cilíndrico tripartido, de aço, com dimensões
superior e apoiado em haste guia, que se estende internas de 100 mm de diâmetro e 200 mm de altura,
até a base onde se encontra um prolongador ou de 150 mm de diâmetro e 300 mm de altura, base
ajustável externamente à célula (Anexo B), ou de aço, duas braçadeiras de aço (ou abas soldadas
fixado no terço médio da amostra; nas laterais do molde), apertadas por meio de
parafusos, e anel complementar (colarinho). Ver Anexo
O LVDT e o sistema de aquisição de dados
C.
usados devem garantir uma precisão na leitura do
deslocamento de 1x10-3mm. A faixa de leitura O tamanho do cilindro tripartido está condicionado à
para o LVDT deve ser de até ± 5 mm; granulometria da amostra de solo a ser ensaiada (ver
seção 5);
Computador ou sistema de aquisição de dados,
com placa conversora de sinal analógico/digital, j) Soquete para compactação por impacto (manual ou
capaz de medir e registrar deslocamentos cíclicos mecânico). O soquete deve ser do tipo Proctor e pode
compatíveis com a sensibilidade do LVDT e a ser leve (massa de 2.270 g) ou pesado (massa de
carga cíclica. 4.540 g);
Para esse tipo de material deve-se obedecer a 5.1 Preparação da amostra para um corpo de
relação de diâmetro máximo das partículas para prova
diâmetro do corpo de prova de 1:4, da seguinte
Tomar uma fração desta amostra que seja suficiente
forma:
para preencher o molde de compactação no volume
i. Caso a amostra seja integralmente passante na previsto e acrescentar a quantidade de água
peneira de 25,4 mm deve ser utilizado o cilindro necessária para atingir a umidade ótima. Misturar bem
de 100 mm de diâmetro e 200 mm de altura; até obter uma massa homogênea, o mais rapidamente
possível, a fim de evitar a evaporação da água.
ii. Caso a amostra apresente material retido na
peneira de 25,4 mm, mas que seja totalmente O material homogeneizado deve ser colocado num
passante na peneira de 38,1 mm, deve ser saco plástico hermeticamente fechado e ser levado à
utilizado o cilindro de 150 mm de diâmetro e 300 câmara úmida por um prazo de 12 horas, no mínimo,
mm de altura; antes da compactação, com exceção de brita, que
pode ser compactada e ensaiada logo depois da
iii. Caso a amostra apresente até 10% de material
homogeneização.
retido na peneira de 38,1 mm, descarta-se esse
material retido nessa peneira e se utiliza o
5.2 Preparação da amostra para n corpos de
cilindro de 150 mm de diâmetro e 300 mm de
prova
altura;
As amostras, recém homogeneizadas, devem ser
iv. Caso a amostra apresente até 10% de material
colocadas em uma única caixa, de volume compatível,
retido na peneira de 25,4 mm e não exista
e misturadas manualmente até que seja obtida uma
material suficiente para a realização do ensaio
massa de solo homogênea, imediatamente subdividida
no cilindro de 150 mm de diâmetro e 300 mm de
em porções com quantidade de massa necessária para
altura, descarta-se o material retido na peneira
cada corpo de prova, dependendo do material. Cada
de 25,4 mm e utiliza-se apenas o material
porção deve ser acondicionada em saco plástico
passante na peneira de 25,4 mm no cilindro de
hermeticamente fechado, sendo guardada em câmara
100 mm de diâmetro e 200 mm de altura,
úmida por um período mínimo de 12 horas e máximo
obrigatoriamente constando esta informação no
de 30 dias, antes da compactação.
Relatório Final do ensaio.
No caso de brita não é necessária a permanência da
Conhecidas as condições de umidade ótima e
amostra na câmara úmida, aceitando-se sua
densidade máxima determinadas na curva de
homogeneização e a realização imediata do ensaio.
compactação, utilizando a energia especificada,
determina-se a umidade higroscópica da amostra para A quantidade de material para a moldagem de um
calcular a quantidade de água a ser acrescida. A corpo de prova de dimensões 100 mm por 200 mm é
determinação da umidade final deve ser realizada por de, aproximadamente, 4.000 gramas para solo e 6.000
meio de 3 cápsulas com frações da amostra após gramas para brita. Para um corpo de prova de 150 mm
homogeneização e por meio do corpo de prova total por 300 mm deve ser utilizado, aproximadamente,
O teor de umidade medido com o corpo de prova, após No caso de solo pedregulhoso ou brita, a curva de
o ensaio, pode variar em relação à umidade ótima até ± compactação utilizada para definição da umidade ótima
1% para material granular e ± 0,5% para material fino. deve ser definida em cilindro de mesma dimensão da
realização do ensaio de deformação permanente.
Admite-se a execução do ensaio em outras condições
de umidade e densidade que não a ótima para estudos 6 Preparação do corpo de prova
específicos, sempre mantendo a condição de aceitação
É feita por compactação dinâmica ou por impacto de
da variação da moldagem em relação ao teor
um soquete, à energia especificada, conforme os
pretendido. Informar estas condições de preparação do
seguintes passos:
corpo de prova no Relatório Final do ensaio.
NORMA DNIT xxx/2017-IE 6
a) Montar o molde cilíndrico tripartido de aço, untado de furo, a membrana deve ser substituída para
internamente com óleo ou vaselina, de dimensões realização do ensaio;
internas iguais às do corpo de prova a ser compactado,
c) Posicionar o corpo de prova envolvido na
preso a duas braçadeiras de aço envolvendo o cilindro
membrana e apoiado na pedra porosa sobre a base
tripartido, apertadas por meio de parafusos, de modo
inferior da câmara triaxial;
que as partes do molde não se afastem durante a
compactação. Anota-se a massa do cilindro com as d) Colocar o cabeçote sobre o corpo de prova e
uma aproximação da umidade média da amostra; de prova na pressão atmosférica, realizando ensaio
drenado. A simulação da condição não drenada requer
e) A quantidade de golpes por camada depende do
a saturação do corpo de prova. Este procedimento está
tamanho do corpo de prova, da energia de
descrito apenas para a condição de ensaio drenado;
compactação, da massa do soquete e da altura de
queda do soquete. A Tabela do Anexo D mostra h) Ajustar os transdutores LVDT com o auxílio do
relações do número de golpes por camada, para computador ou sistema de aquisição de dados, até que
a) Colocar o corpo de prova sobre uma pedra porosa Aplicam-se 50 ciclos de carga iniciais, para garantir
com papel filtro; total contato entre o pistão e o cabeçote, evitando que
b) Colocar a membrana de borracha com auxílio de eventuais folgas ou ajustes da superfície sejam lidos
um encamisador, para envolver toda a lateral do corpo como deformação do corpo de prova. A deformação
de prova, que está apoiado na pedra porosa. permanente obtida após estes 50 ciclos não deve ser
considerada como deformação do corpo de prova,
Antes de colocar a membrana de borracha no corpo de
sendo a altura de referência do medidor de
prova, verificar se a mesma não está furada. No caso
deslocamento corrigida, para prosseguimento do
ensaio de deformação permanente. O par de tensões
NORMA DNIT xxx/2017-IE 7
para este procedimento inicial é apresentado na Tabela Tabela 2 – Estados de tensões indicados para
1. determinação da deformação permanente
Tensão Razão de 40 80 3
Tensão Desvio Tensões
Confinante
d (kPa) 1 / 3 120 4
3 (kPa)
80 2
30 30 2 80 160 3
240 4
8.3 Determinação da deformação permanente 120 2
Como o modelo Guimarães (2009) inclui as tensões material granular etc.), feito a partir de vários corpos de
atuantes, além do número de ciclos são necessários prova submetidos a vários níveis de tensão desvio
vários corpos de prova para se definir suas constantes. pulsante, permite a avaliação dos materiais não
A expressão a seguir é a representação do modelo e ligados, com base na sua deformação plástica
foi obtida após a análise dos resultados de ensaios de acumulada ao longo de um grande número de ciclos. É
deformação permanente feita em equipamentos possível distinguir vários tipos de comportamento dos
triaxiais de cargas repetidas, com vários níveis de materiais comparados entre si, ou mesmo, para cada
matemática que descreve de forma satisfatória o resistência à ruptura plástica, em função dos níveis de
comportamento observado nos ensaios triaxiais de tensão. Na Figura 1 desta subseção mostram-se os
Para o cálculo dos parâmetros do modelo de acumular deformação permanente com o aumento do
Níveis de tensões críticos podem ser definidos para representa a deformação permanente acumulada e no
classificar o material de subleito e uso na seleção de eixo Y é plotada a taxa de acréscimo da deformação
materiais para cada camada, e a expressão dos vários permanente acumulada, considerando-se que foi
ensaios pelo modelo proposto nesta norma permite o atingida a acomodação quando os resultados ficam
cálculo da contribuição de cada camada no paralelos ao eixo Y após certo número de ciclos. O
afundamento de trilha de rodas e a comparação das comportamento é ilustrado com um exemplo numérico
tensões verticais calculadas no dimensionamento com na Figura do Anexo H.
aquelas que levam ao comportamento de acomodação
do material analisado.
________________/Anexo A
0,1s 0,9s
Anexo A (Normativo)
Figura 2 - Modelo esquemático de registro dos deslocamentos verticais do ensaio triaxial de cargas repetidas.
_________________/Anexo B
NORMA DNIT xxx/2017-IE 11
Anexo B (Normativo)
Regulador de
Válvula
pressão para
"Three-way"
Tensão-Desvio
Ar comprimido
Regulador de 2
pressão para
Tensão-confinante 8 COMPUTADOR
4
3
________________/Anexo C
NORMA DNIT xxx/2017-IE 12
Anexo C (Normativo)
Dimensões (mm)
Peças
Cota 100 x 200 150 x 300
B 100 150
1 - Coroa
E 116 174
C 200 300
2 Cilindro tripartido
D 248 372
3 – Fixador - - -
________________/Anexo D
NORMA DNIT xxx/2017-IE 13
Normal
45,7 4,53 5
6
30,5 4,53 7
45,7 2,5 8
Intermediária
30,5 2,5 27
45,7 4,53 10
10 20 1570,8 13 10
30,5 4,53 15
45,7 2,5 18
30,5 2,5 56
Modificada
45,7 4,53 21
27,3
30,5 4,53 31
45,7 2,5 38
30,5 2,5 42
Normal
45,7 4,53 15
6
30,5 4,53 23
45,7 2,5 28
Intermediária
30,5 2,5 90
45,7 4,53 33
15 30 5301,5 13 10
30,5 4,53 50
45,7 2,5 60
30,5 2,5 190
Modificada
45,7 4,53 70
27,3
30,5 4,53 105
45,7 2,5 127
N - nº de golpes por camada
E - energia de compactação
V - volume de solo compactado
N = ( E. V) / (n. p. h)
n - nº de camadas
p - peso do soquete
h - altura de queda
_________________/Anexo E
NORMA DNIT xxx/2017-IE 14
Anexo E (Normativo)
Norma de referencia
Identificação do laboratório
Data do ensaio
Identificação e natureza da amostra
Energia de compactação
Tamanho do corpo de prova (mm)
Teor de umidade da amostra (%)
Massa específica seca da amostra (g/cm3)
Altura de referência do medidor de deslocamento (LVDT) (mm)
Frequência do ensaio (Hz)
Estado de tensões usado no ensaio
Observação: (Se teve alguma modificação no ensaio em relação a norma utilizada)
_________________/Anexo F
NORMA DNIT xxx/2017-IE 15
Exemplo de equipamento triaxial usado para ensaio de deformação permanente e tela de leituras.
_________________/Anexo G
NORMA DNIT xxx/2017-IE 16
4 - Rasando o corpo de prova após a 5 - Corpo de prova depois de rasado 6 - Pesagem do corpo de prova
retirada do colarinho
_________________/Anexo H
NORMA DNIT xxx/2017-IE 18
1,00E+00
1,00E-01
1,00E-02
1,00E-03
1,00E-04
1,00E-05
1,00E-06
1,00E-07
Deformação Permanente Vertical Acumulada (x0,001 mm)
Ensaio 01 Ensaio 02 Ensaio 03 Ensaio 04
____________________/Anexo I
NORMA DNIT xxx/2017-IE 19
_________________/Índice geral
NORMA DNIT xxx/2017-IE 20
Índice geral
Modelo de deformação
Anexo E (Normativo) ..................................14
permanente 10.1............................ 7
Anexo F (Informativo) Fotos.................................. 15
Montagem do ensaio 7 .............................. 6
Anexo G (Informativo) Fotos ................................. 16
Objetivo 1 .............................. 2
Anexo H (Normativo) ..................................18
Prefácio ................................. 2
Anexo I (Informativo)
Preparação da amostra
Bibliografia ..................................19
para n corpos de prova 5.2 ........................... 5
Aparelhagem 4 ...............................3
Preparação da amostra
Aplicação das cargas para um corpo de prova 5.1 ........................... 5
Repetidas 8 ...............................6
Procedimento inicial 8.2 ........................... 6
Cálculo 9..................................7
Preparação do corpo
Condições de aplicação 8.1 ........................... 6 de prova 6 .............................. 5
Deslocamento total ou
deformação permanente
total do pavimento 3.8 ........................... 3
_________________