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A Construção do Conhecimento
Matemático para uma Educação Inclusiva
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A Construção do Conhecimento Matemático
Capítulo 2
para uma Educação Inclusiva
Contextualização
A escola tem a função de produzir mudanças fundamentais no
desenvolvimento cognitivo dos alunos. O grande desafio da atualidade para
a educação é ter professores comprometidos com seu trabalho, que lutem
pelo objetivo de que todos os alunos tenham iguais oportunidades de acesso à
aprendizagem e acessibilidade.
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Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Matemática, Leitura e Escrita
(Charnay, 1994)
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Capítulo 2
para uma Educação Inclusiva
Cada criança tem seu tempo de aprender, devido a isso devemos respeitar
o ritmo de aprendizagem de cada um, fazendo com que venha a superar suas
limitações na velocidade ajustada com suas habilidades.
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Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Matemática, Leitura e Escrita
Fonte: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos
/2509-6.pdf
Fonte: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ensaiospedago
gicos2006.pdf(p. 317-324).
a) Sistema de Numeração
(Louis Lavelle)
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Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Matemática, Leitura e Escrita
sem prever quantas crianças tem na mesa; ou pode contar quantas crianças
tem na mesa, incluindo também ele. Neste caso, pôr em prática o aspecto
cardinal do número, o número como memória da quantidade.
• Como código
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1) JOGO DE BINGO
Objetivos
Material necessário
Desenvolvimento
2) JOGO LÓGICO
Estimula:
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Descrição:
Uma bandeja grande de ovos (quadrada). Pintar uma das bandejas com
tinta guache em seis cores diferentes, sendo uma fileira de cada cor. Cortar 84
peças de outras bandejas e colorir com as mesmas cores do tabuleiro. Fazer
dois dados: um deles é pintado nas mesmas cores do tabuleiro, e o outro, com
quantidade de 1 a 6.
Exploração:
Objetivos
Material necessário
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* Esta atividade pode ser proposta com diferentes valores para cada
grupo, conforme o que as crianças já dominam. Proponha novos desafios de
acordo com as conquistas de cada grupo.
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4) DOMINÓ DE NÚMEROS
Descrição:
Exploração:
5) RODA PIÃO
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Descrição:
Exploração:
6) JOGO DE ARGOLA
Descrição:
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Exploração:
PAULO FREIRE
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brinquedos, ao representar sua idade; ações que mais tarde lhe permitirão
fazer a relação do número à quantidade.
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a) Noção Espacial
• SETAS INDICADORAS
Figura 18 - Setas
Sugestão em sala:
• Estão vendo as setas? Para que direção elas apontam - direita, esquerda,
para cima, para baixo?
• Joguem a bola na direção que a seta indicar. Se apontar para cima, joguem
a bola para cima e peguem apenas com uma das mãos, e assim com as
demais setas.
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• DADINHOS MATEMÁTICOS
Sugestão em sala:
• Cada grupo vai receber um par de dados. O aluno que tirar o valor mais alto
começa primeiro; quem tirar o menor começa por último e quem empatar
joga de novo.
• O aluno que ficar por último, deverá anotar todos os nomes num papel e
marcar um ponto para cada resposta correta.
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b) As Operações
Após se ter explorado muito bem noções de matemática por meio das
ações concretas, pode-se avançar para as operações, iniciando com a adição.
• Adição
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2) Operações espontâneas
3. Operações escritas
• Subtração
Essa operação se torna um pouco mais difícil para o aluno, pois implica
não só em “tirar” algo, como também na noção de comparação e soma.
1) Cálculo mental
2) Operações escritas
• Multiplicação
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• Divisão
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Organização Retangular
Um salão tem 5 fileiras com 4cadeiras • Um salão tem 20 cadeiras, com 4 delas em
em cada uma. Quantas cadeiras há cada fileira. Quantas fileiras há no total?
nesse salão? • Um salão tem 20 cadeiras distribuídas em
colunas e fileiras. Como elas podem ser
organizadas?
Combinatória
Uma menina tem 2 saias e 3 blusas de • Uma menina pode combinar suas saias e
cores diferentes. De quantas maneiras blusas de 6 maneiras diferentes. Sabendo
ela pode se arrumar combinando as que ela tem apenas 2 saias, quantas
saias e as blusas? blusas ela tem?
• Uma menina pode combinar suas saias e
blusas de 6 maneiras diferentes. Sabendo
que ela tem apenas 3 blusas, quantas
saias ela tem?
Consultoria Célia Maria Ccarolino Pires, coordenadora da Pós-graduação em Educação Matemática da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP) e Priscila Mmonteiro, formadora do programa Matemática É D+
Ilustrações: Carlo Giovani
I. Material Cuisenaire
• Branca = 1
• Vermelha = 2
• Verde clara = 3
• Carmim = 4
• Amarela = 5
• Verde escura = 6
• Preta = 7
• Marrom = 8
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• Azul = 9
• Alaranjada = 10
• A peça 7 é preta.
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Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
A partir do que foi apresentado, queremos evidenciar que o ensino da
matemática, assim como qualquer outra área do conhecimento, deve ser
trabalhado com o deficiente intelectual em sintonia com a afetividade, paciência
e muita atenção. Seus conhecimentos dependem da mediação do professor,
e da interação com colegas.
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Referências
BATISTA, C. A. M; MANTOAN, M. T. E. Educação Inclusiva: Atendimento
Educacional Especializado para a Deficiência Mental. Brasília: MEC/SEESP,
2006.
CUNHA, Nylse Helena Silva. Criar para brincar: a sucata como recurso
pedagógico: atividades para psicomotricidade. São Paulo: Aquariana, 2007.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: sucata vira brinquedo. Porto
Alegre: Artmed, 1995.
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