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Há atualmente, conflitos extensos e inconciliáveis a respeito do tema da

liberdade de expressão. Todo indivíduo é dotado de uma razão própria,


uma razão prática que se desenvolve no campo do agir através da
liberdade que torna a vontade humana digna de ser retratada diferente da
dos animais, que agem por instintos.
Vivemos em sociedade, e, como sabemos, cada um desenvolve a sua
liberdade de maneira pessoal. Contudo, a liberdade artística e , em geral,
a de expressão, são vítimas muitas vezes das críticas alheias por
excederem na cota do que seria a modéstia e o limite certo para que não
chegue a uma manifestação de liberdade odiosa e reprovável. No entanto,
não é porque alguns se ofendem que a liberdade de outros deve ser
censurada: censurar a liberdade de expressão é censurar a própria
dignidade humana, há atividades, como as artísticas, que demandam uma
boa dose de ornamentos e provocações obscenas para fazerem a sua
atividade representarem a arte, e isso é causa de grande discórdia em
alguns setores da sociedade mais conservadores que se ofendem com a
manifestação alheia. O caso mais recente de celebração artística que
causou polêmia foi a do museu de arte, o homem nu teria, na visão de
muitos pais, ofendido os bons princípios educacionais, no entanto, a sua
liberdade de se expor daquele modo não pode ser suprimida.
O que devemos fazer, é achar uma solução que busque o equilíbrio entre
o excesso de liberdade de uns a ponto de cometerem ações pouco vistas
como nobres, e o respeito à liberdade de outros .

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