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C
COOM M AM MO ORRTTEEC
CIIM
MEENNTTOO: 75
SIISSTTEEM
MAASS LIINNEEA
ARREESS C
COOMM
1 GRRAAUU DDEE LIIBBEERRDDAADDEE
4.1. Introdução
k c
m kx cx
x
m
F t F0 sin t
F t
a b
Figura 4.1. Vibração forçada com amortecimento viscoso.
Admitindo o deslocamento “ x ” e a força “ F t ” positivos na direção vertical, o
diagrama de corpo livre, figura 4.1 (b), permite derivar a equação diferencial do movimento
como segue:
x x a xb (4.2)
76
Onde “ xa ” é uma «função complementar» que é a solução da equação homogênea e
“ xb ” a «solução particular».
A função complementar é definida pelas equações (2.14), (2.17) ou (2.23), que
depende do amortecimento relativo do sistema em relação ao amortecimento crítico.
Admitindo um pequeno valor para o amortecimento (em particular, abaixo do crítico), a
função complementar torna-se igual à expressão anteriormente definida pela equação (2.17),
ou seja:
Esta expressão representa a parte do movimento oscilatório livre, que decai com o
tempo e eventualmente aproxima-se de zero, portanto é chamada de «solução transiente».
Esta solução está presente somente no estágio inicial do movimento ou quando a condição
forçada desaparece.
A solução particular representa a parte do movimento que ocorrerá continuamente
quando a condição forçada está presente, e consequentemente é chamada de «regime
permanente».
A solução particular deverá reduzir-se à forma do “ sin t ”, visto que, a velocidade
“ x ” (bem como “ x ” e “ x ”) estão presentes na equação diferencial (4.1), assim, é
aconselhável admitir a solução sob a forma:
Equacionando os coeficientes dos termos seno e cosseno nos dois lados da equação
(4.5), tem-se:
k m 2 M c N F0
(4.6)
c M k m N 0 2
As constantes “ M ” e “ N ” podem ser obtidas utilizando a «Regra de Cramer» para a
solução de um sistema de equações lineares com “ n ” equações e “ n ” incógnitas, resultando
em:
M
k m 2 F0
k m 2 c 2
2
(4.7)
c F0
N
k m 2 c
2 2
77
Uma substituição trigonométrica permite escrever a equação (4.4), na forma:
xb M 2 N 2 sin( t ) (4.8)
Onde
N
tan
M
F0
xb sin t (4.9)
k m
2 2
c
2
c
tan (4.10)
k m 2
2 2
1
k
k m 2
1
k m
1
2
1 r2 (4.11)
1 2c c
c 2 2 r (4.12)
k 2 mk k m cc
xb Xsint (4.13)
Onde
F0
X (4.14)
k m 2 c 2 2
2
A substituição das equações (4.11) e (4.12) em (4.10) e (4.14), nos leva a:
X0
X (4.15)
1 r 2 2
2 r 2
c 2 r
tan (4.16)
k m 2
1 r
t (4.17)
m2 X
F0 t cX
X
kX
Figura 4.2. Diagrama vetorial para a vibração forçada com amortecimento
viscoso.
t
2
xb
X
t
X sin
t
2 d
x 2
d
t
Figura 4.4. Movimento completo.
Se a força desaparece após o movimento permanente ter sido alcançado, uma vibração
livre amortecida restará.
Exemplo 4.1.
Um corpo de massa igual “ 44 kg ”, se movimenta em linha reta conforme a
seguinte relação:
x 0, 05 e 0,72 t sin 5,96 t 29 0, 08sin 3, 6 t
Onde “ x ” é o deslocamento em metros medido de um referencial fixo e “ t ” é o tempo em
segundos. Obtenha as constantes físicas e os parâmetros do sistema incluindo qualquer
freqüência apropriada e assim por diante. Calcule também o deslocamento e a velocidade.
0, 72 e a 1 2 5, 96 rad s
Resolvendo as duas equações acima, obtém-se: “ 0,12 ” e “ 6 rad s ”.
k m 2 44 62 1584 N m
cc 2 m 2 44 6 528 N s m
c cc 0,12 528 63,36 N s m
r 3, 6 6 0, 6
2 r 2 0,12 0, 6
tan 0, 225 12, 7
1 r 1 0, 6
2 2
1 r 2 r
2
2 2
0, 08 1 0, 6 2 0,12 0, 6 0, 05248 m 5248 cm
2 2 2
X0 X 80
F0 k0 k 0, 05248 1584 83,13 N
x0 0, 05sin 29 0, 08sin 12, 7 0, 006653 m 6, 653 mm
x 0, 05 e 0,72 t 5,96 cos 5,96 t 29 0, 72sin 5,96 t 29 0, 228cos 3, 6 t 12, 7
x0 0,05 5,96 cos 29 0, 72sin 29 0, 228cos 12, 7 0,5241 m s
X 1
FA (4.19)
X0
1 r 2 2
2 r 2
A equação (4.19) indica que o fator de amplificação é uma relação entre a amplitude
da vibração no regime permanente, “ X ”, e o deslocamento devido à aplicação estática da
amplitude dessa mesma força, “ F0 k ”. Em outras palavras, é a relação entre o «efeito
dinâmico» da aplicação da força harmônica “ F t ” e o «efeito estático» da aplicação da
amplitude dessa mesma força.
Os pontos de máximos e mínimos são obtidos igualando a zero à derivada
“ d FA dr ” o que resulta em:
r 1 r 2 2 2 0 (4.20)
1 r 2 2
32
2 r
2
r 1 22 1 (4.22)
X max 1
(4.23)
X0 2 1 2
X max 1
para 1 (4.24)
X0 2
O amortecimento serve para limitar o máximo das amplitudes para um valor finito.
Para “ 0, 707 ”, os pontos de máximos ocorrem em “ r 0 ”, seguido de um decréscimo
contínuo à medida que “ r ” aumenta.
A família de curvas mostra que uma redução no “ FA ” e consequentemente na
amplitude, é alcançada somente na região onde “ r ” é grande, provocado pelas altas
frequências forçadas em relação à frequência natural do sistema.
O efeito da variação de “ r ” sobre o deslocamento máximo da amplitude pode ser
observado na figura 4.5. Entretanto, tais considerações são limitadas somente à variação de
“ r ” em função de “ ”. O efeito da variação de “ r ” em função de “ k ” e “ m ” será discutido
posteriormente.
0 0
FA
0,15
0, 2
0,5
0,707
1
45 386
Solução: k m 30 rad s
19,3
19,3 82
cc 2 m 2 30 3 lb s in
386
c cc 0, 60 3 0, 20
F
X 0 0 25 45 0,556 in
k
X 0,556
X res 0 1,39 in
2 2 0, 2
X0 0, 556 1,39
X max 1, 42 in
2 1 2 0, 2 1 0, 2 0,980
2 2
0
0,15
0, 2
0,5 0, 707
1
0 r
Figura 4.6. Ângulo de fase para diversos valores de “ ”.
4.5. Influência da Massa e Elasticidade na Amplitude
X c0
3F0 m 2
c 0, 2m 83
c 0,5m
2F0 m2
c m
2
F0 m
c 2m
F0
X max (4.25)
c
F0
X (4.26)
m c
2 2 2
Uma redução na amplitude é alcançada somente quando “ k ” torna-se muito grande.
Isto significa que mola rígida resultará em pequenas amplitudes no movimento do sistema.
A relação de amplitude da equação (4.14) pode também ser usada para observar o
efeito da variação de “ m ” sobre a amplitude. Neste caso, “ X ” pode ser traçando em função
de “ m ” para diversos valores da constante de amortecimento “ c ”, com “ F0 ”, “ k ” e “ ”
tomados como constantes. A família de curvas resultante é mostrada na figura 4.8. Os pontos
de máximos e mínimos podem ser determinados fazendo-se a diferenciação de “ dX dm 0 ”.
O ponto máximo ocorre em “ m k 2 ”, que é dado por:
F0 84
X max (4.27)
c
X c0
3P0 k
c 0, 2k
2P0 k c 0,5k
ck
P0 k
c 2k
k 2 2k 2 3k 2 m 4 k 2
Figura 4.8. Influência da massa na amplitude para diversos valores da constante
de amortecimento “ c ”.
F0
X (4.28)
k2 c
2
Exemplo 4.3.
Uma máquina pesando “ 19,3lb ” está submetida a uma força harmônica de
valor máximo “ 12lb ” e frequência de “ 300 ciclos min ”. O espaço livre para o movimento
vibratório da máquina é de “ 1in ”. Projete um sistema de suporte elástico para a máquina,
levemente amortecido, de modo que a máquina não colida em seu movimento.
Solução: Para controlar o movimento da máquina, limita-se o espaço livre atual da máquina
na sua metade. Assim,
X 0,5 in
Também,
300 60 2 10 rad s
F0 12
X
k m c
2 2
k 19,3 386 10 2 0, 05 10
2 2 2
k 25,861lb in
Exemplo 4.4.
Um sistema mecânico amortecido é excitado por uma força
“ F t 0,54sin 12 t ”, onde “ F t ” é medido em Newton e “ t ” em segundos. A massa
do sistema mecânico é igual a “ 0,1kg ” e a constante de amortecimento é igual a
“ 0, 24 N s m ”. (a) Calcule a amplitude forçada para os valores da constante de mola “ k ”
iguais a “ 2 N m ”, “ 25 N m ” e “ 90 N m ”. (b) Calcule a constante de mola que produzirá
uma amplitude máxima identificando esta amplitude.
Solução:
F0 0,54 0,54
X
k m c k 14, 4 2,88
2 2 2 2
k 0,112 2 0, 24 12 2
2 2
a) Para k 2 N m , X 0, 04242 m 4, 242 cm
Para k 25 N m , X 4,916 cm
Para k 90 N m , X 0, 7138 cm
F0 0,54
b) X max 0,1875 m 18, 75 cm
c 0, 24 12
Para k m 2 0,1 12 14, 4 N m
2
86
4.6. Desbalanceamento Rotativo
k k
c
2 2
e e
m m
m
e 2 cos t 2 2
m
e 2 cos t
2 t t 2 x t
m m m
e 2 e 2 sin t e 2
2 2 2
cx
k k
x x
2 2
m
e 2 cos t e e
m
e 2 cos t
2 2
m
e 2 sin t
2
Figura 4.10. Diagrama de corpo livre.
O deslocamento vertical de “ m 2 ” é “ x e sin t ”. Aplicando-se os teoremas
gerais da dinâmica obtém-se a equação diferencial traduzindo o comportamento do sistema,
que é:
d2x dx
M 2
c kx m e 2 sin t (4.29)
dt dt
Uma comparação com a equação diferencial (4.1) para o movimento forçado permite-
nos concluir pela equação (4.13), uma solução para a equação (4.29) do tipo:
87
xb X sin t (4.30)
Onde:
m e 2
X (4.31)
k M c
2 2 2
Com
X
me M 2 M k
me r2
k M 2 k c k M
1 r 2 r
2 2 2 2 2
X r2
(4.32)
me M
1 r 2 r
2 2 2
Também,
2 r
tan (4.33)
1 r2
X
0
me M
1
rmáx 1 (4.34)
1 2 2
MX 1
FA máx (4.35)
m e máx 2 1 2
3.5
0
3
=0 0,15
2.5
X 0, 2
me M 2
0,5
1.5
0.5
0, 707 1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
r
A figura 4.11 é adequada, desde que a variação de “ r ” seja limitada apenas à mudança
de “ ”. Examinando o gráfico acima, podem-se extrair algumas observações interessantes.
Essas curvas mostram que o fator de amortecimento tem uma grande influência na amplitude,
principalmente na zona de frequências próxima à ressonância, logo nessa região devem-se
usar grandes fatores de amortecimento para minimizar os efeitos da ressonância. Já para
“ r 3 ” o uso de amortecimento é praticamente desnecessário, pois todas as curvas tendem a
coincidir nessa faixa de frequências.
Já que “ ” (assim como “ r ”) dependem de “ k ” e “ M ”, a figura 4.11 não mostra
apropriadamente o efeito da variação de “ k ” e “ M ”. Também, o referencial “ m e M ” seria
afetado quando se altera “ M ”. O efeito da variação de “ k ” ou “ M ” pode ser observado
escrevendo a relação de amplitudes na forma da equação (4.31). A amplitude “ X ” pode então
ser traçada em função de “ k ” ou “ M ” para vários valores da constante de amortecimento 89
“ c ”. A família de curvas resultante seria idêntica àquelas das figuras 4.7 e 4.8, desde que
“ F0 ” seja substituído por “ m e 2 ”.
Pode-se observar que as amplitudes dependem da quantidade “ m e ”, assim, uma
redução na amplitude ocorrerá para pequenos valores de “ m ” ou “ e ”. Isto simplesmente
enfatiza a importância de se reduzir o máximo possível às condições de excentricidade.
Exemplo 4.5.
Uma máquina com um eixo rotatório tem um peso total de “ 200lb ” e está
apoiada por molas. A constante de amortecimento do sistema é “ 3lb s in ”. A velocidade na
ressonância foi determinada experimentalmente em “ 1200 rpm ” e a correspondente amplitude
da massa principal da máquina é “ 0,50 in ”. Determine a amplitude para a velocidade de
“ 2400 rpm ”.
Solução: Já que a máquina oscila quando em operação, a parte rotatória deve conter uma
massa excêntrica. Na ressonância, equação 4.31, torna-se:
m0 e Xc 0,5 3
X , assim, m0 e 0, 01193 lb s 2
c 40
200
k m 2 40 8180 lb in
2
386
0, 01193 80
2
m0 e 2
X 0, 0306 in
2 2
k m 2 c 2 200 2
8180 386 180 3 80
2
kx cx
90
k c
x
m
F t F0 sin t
a b
Figura 4.12. Transmissão de força e isolação.
F kx cx (4.36)
F kX 2 c X 2 sin t
(4.38)
F k 2
c X sin t
2
Onde
c
e tan 2 r (4.39)
k
FT X k 2 c 2
k2 c
2
FT F0 (4.40)
k m c 2 2 2
1 2 r
2
FT F0 (4.41)
1 r 2 r
2 2 2
91
A relação “ FT F0 ” é definida como a «transmissibilidade » “ TR ”. Assim:
1 2 r
2
F
TR T (4.42)
F0
1 r 2 r
2 2 2
r
1 1 82
12
1 (4.43)
2
3.5
TR 0
3 0 0,15
0, 2
2.5
0, 5
1.5
0, 707
1
0.5
1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
r
k2 c
2
F
TR T (4.44)
F0
k m 2 c
2 2
m 2 c
2
pico ocorre quando “ k m 2 2 ”. Isto será maior do que “ m 2 ”
2 2
1
c 2m c
0
0,5m2 m2 2m2 3m2 k 4m2
Figura 4.14. Efeito da variação de k para vários valores de “ c ”.
O efeito da variação da massa pode ser também determinado pela equação (4.44),
traçando a curva “ TR ” em função de “ m ” para diversos valores de “ c ”, resultando na família
de curvas mostrada na figura 4.15.
5 c0
4
c 0, 2k
TR
3
c 0,5k
2
ck c 2k
1
c 2k c
ck c 0, 2k
0
k 2 2 k 2 3k 2 4 k 2 m
Figura 4.15. Efeito da variação de m para vários valores de c .
Os picos ocorrem quando “ m k 2 ” e é dado por:
TRmax k2 c
2
c
k 2 c 2 1 2 r 2
FT m0 e 2 m0 e 2 (4.45)
k m 2 2
c 2
1 r
2 2
2 r
2
m ek r2 1 2 r 2
FT 0 (4.46)
m
1 r 2 2
2 r 2
FT r2 1 2 r 2
Consequentemente:
m0 e k m
1 r 2 2
2 r 2
(4.47)
O efeito da variação de “ ” sobre a força transmitida pode ser mostrado traçando a
curva “ FT m e k M ” em função de “ r ” para diversos valores do fator de amortecimento
“ ”, onde “ k ” e “ m ” são tomados como constantes. A referência “ m e k M ” é então fixada.
O resultado é a família de curvas mostrada na figura 4.16.
3.5
2 1
FT m e k M 0
0 0,5
3 0,15
2.5
0,3535
2
0, 2
0,15
1.5
1
2 0
1
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
2 r
Figura 4.16. Efeito da força transmitida por uma massa excêntrica rotativa para diversos
valores do fator de amortecimento “ ”.
O amortecimento serve para limitar a força transmitida na região ressonante. Um
ponto de interseção ocorre em “ r 2 ”, onde “ FT m e k M ” tem valor igual à “ 2 ”. Na
ausência do amortecimento, a curva aproxima-se de “ 1 ” quando “ r ” tende a infinito. Na
presença do amortecimento, a força torna-se muito grande quando “ r ” aumenta e quanto
maior o amortecimento, mais rapidamente isto ocorre. Até para pequeno amortecimento, o
aumento da força transmitida é significativo. Já que relações de freqüência acima de “ 10 ” é
comum na prática, o cuidado com o amortecimento torna-se evidente.
Os pontos de máximos e mínimos podem ser determinados fazendo:
d FT 94
0
dr m e k M
2 2 r 6 16 4 8 2 r 4 8 2 1 r 2 1 0
Se “ 0 2 4 ” existe duas raízes reais positivas desta relação. Uma delas estará
entre “ r 0 ” e “ r 2 ” e definirá um ponto de máximo sobre a curva. A outra estará para
“ r 2 ” que definirá um ponto de mínimo sobre a curva. Se “ 2 4 ”, não existirá ponto
de máximo sobre a curva.
k2 c
2
FT
(4.48)
m0 e 2
k m c
2 2 2
Exemplo 4.6.
Para o excêntrico giratório do exemplo 4.5, calcule a força dinâmica máxima
transmitida para a fundação na velocidade ressonante. Obtenha também a força transmitida
“ FT ” no ponto de cruzamento da figura 4.16.
m0 e 2
FT k 2 c X res k2 c
2 2
c
FT 0,5 8180 3 40 4094 lb
2 2
2 m0 e
Para o cruzamento, FT k 2 0, 0230 8180 376 lb .
m
Exemplo 4.7.
Uma força harmônica tem um valor máximo de “ 20 N ” e uma frequência de
“ 180 ciclo min ” agindo sobre uma máquina de massa “ 25 kg ”. Projete um suporte para a
máquina consistindo de um membro linearmente elástico e um dispositivo de amortecimento
viscoso, de modo que, “ 10% ” da força dinâmica seja transmitida para a base do suporte. 95
180
2 6 rad s
60
c 0, 02 25 6 9425 N s m
e “ c 10 N s m ” é selecionado.
k2 c k 2 10 6
2 2
F
TR T 0,1
F0
k m c
2 2
k 25 6 2 10 6
2 2 2
m x k x y c x y (4.49)
Esta equação pode ser reorganizada na forma apropriada para representar a solução do
movimento absoluto de “ m ”. Assim:
m x c x k x ky c y
Onde:
c
tan 2 r (4.51)
k
A condição forçada é representada pelo lado direito da equação (4.50), com amplitude
k 2 c ”.
2
forçada igual a “ Y
Das equações (4.30) a (4.33), a solução forçada é:
Y k 2 c 2
x sin t
k m 2 2
c 2
Y 1 2 r 2
x sin t
1 r 2 2
2 r 2
x X sin t (4.52)
Onde:
X amplitude de x
1 2 r 2
x Y (4.53)
1 r 2 2
2 r 2
2 r
e tan (4.54)
1 r2
A força exercida pelo suporte pode ser facilmente determinada. Esta força é definida 97
por:
F k x y x y (4.55)
F m x (4.56)
F m 2 X sin t
1 2 r 2
x m Y2
sin t
1 r 2 2
2 r 2
2 1 2 r 2
F Yk sin t
k m
1 r
2 2
2 r 2
r 2 1 2 r 2
F Yk sin t (4.57)
1 r
2 2
2 r 2
F FT sin t (4.58)
Onde
r 2 1 2 r 2
FT Y k (4.59)
1 r 2 2
2 r 2
FT r 2 1 2 r 2 98
(4.61)
Yk
1 r
2 2
2 r 2
O lado direito tem a mesma forma da equação (4.47), traçada na figura 4.16. Observa-se que
quando r torna-se grande a amplitude do deslocamento é menor, mas a amplitude da força é
grande. Isto é devido às altas velocidades envolvidas, fazendo com que a maior parte da força
seja transmitida para o mecanismo do amortecimento.
m x y k z c z
m 2 Y k
z sin t
1 r 2 2
2 r 2
r2
z Y sin t (4.63)
1 r
2 2
2 r 2
z Z sin t
Onde
“ Z amplitude de z ”
r2
Z Y (4.64)
1 r
2 2
2 r 2
2 r
tan
1 r2
Z r2
(4.65)
Y
1 r
2 2
2 r 2
O lado direito desta equação é idêntico à equação (4.32) e foi traçada na figura (4.11).
Exemplo 4.8.
Um sistema mecânico flexível, com movimento da base semelhante a aquele
mostrado pela figura 4.17, é composto de um corpo de massa “ 225 kg ” e uma mola de rigidez
“ 35000 N m ”. Portanto, o amortecimento é desconhecido. Quando o suporte oscila com uma
amplitude de “ 0, 280 cm ” na frequência natural do sistema mecânico suportado, a massa exibe
uma amplitude de “ 0, 794 cm ”. Determine a constante de amortecimento para o sistema
mecânico e a amplitude da força dinâmica aplicada ao suporte. Também obtenha a amplitude do
deslocamento da massa relativa ao suporte.
Y 1 2
2
X
2
0, 0028 1 2
2
Consequentemente, “ 0, 00794 ”
2
e 0,188 , cc 2 m k 2 225 35000 5612 N s m
1 2
2
m
x c x k x F0 x (4.66)
c F0 k
x x x 0 (4.67)
m m
c F0 k
s2 s 0 (4.68)
m m
2
F c F0 c k
s1,2 0 (4.69)
2m 2m m
F0 c 2 m F0 c 2 m k m t
2
x C1 e
F0 c 2 m F0 c 2 m k m t
2
C2 e
(4.70)
forma:
2
F c k F0 c
s1,2 0 i (4.71)
2m m 2m
E a solução torna-se:
2
F0 c 2 m t k F0 c
xXe sin t (4.72)
m 2m
F0 c (4.73)
s 2 a1 s a0 0 (4.74)
Tendo sido obtida para a solução admitida “ x Ce s t ”. A equação (4.74) terá duas
raízes. Para um movimento aperiódico divergente, as raízes serão reais e positivas. Se “ a0 ” e
“ a1 ” são ambos positivos, a equação (4.74) não pode ter raízes reais positivas e este tipo de
instabilidade dinâmica não pode ocorrer. Por outro lado, uma oscilação divergente ocorrerá se
as raízes da equação auxiliar são complexas com as partes reais positivas. Para investigar este
fato, admita as raízes da seguinte maneira:
s1 p i q e s2 p i q (4.75)
Consequentemente,
s 2 s1 s2 s s1 s2 0 (4.76)
a1 s1 s2 e a0 s1 s2
a1 2 p e a0 p 2 q 2 (4.77)
% Programa figura_4_7
% Curvas respostas figura 4.7
% Calculo do fator de amplificação para vários valores do amortecimento
%
clear all
clc
%
% Variação da razão de frequência e amortecimento
F0=input('Entre o valor da amplitude Fo do sistema forçado = 1. ');
m=input('Entre o valor da massa m = 1. ');
k=input('Entre o valor da massa k = 1. ');
%wf=input('Entre o valor da frequência do sistema forçado = 4. ');
wf=0:0.01:4;
crange=[0.001 0.2 0.5 1 2];
% Fator de amplificação
figure(1);
for c=crange % Variação do amortecimento
X=F0./sqrt((k-m*wf.*wf).^2+(c).^2);
plot(wf,X);
grid on;
axis([0 4 0 3.5]);
hold on;
end
% Programa figura_4_8
% Curvas respostas figura 4.8
% Calculo do fator de amplificação para vários valores do amortecimento 105
%
clear all
clc
%
% Variação da razão de frequência e amortecimento
F0=input('Entre o valor da amplitude Fo do sistema forçado = 1. ');
m=input('Entre o valor da massa m = 1. ');
k=input('Entre o valor da massa k = 1. ');
%wf=input('Entre o valor da frequência do sistema forçado = 4. ');
wf=0:0.01:4;
crange=[0.001 0.2 0.5 1 2];
% Fator de amplificação
figure(1);
for c=crange % Variação do amortecimento
X=F0./sqrt((k-m*wf.*wf).^2+(c).^2);
plot(wf,X);
grid on;
axis([0 4 0 3.5]);
hold on;
end
% Programa figura_4_11
% Curvas respostas figura 4.11
% Calculo do fator de amplificação para vários valores do amortecimento
%
clear all
clc
%
% Variação da razão de frequência e amortecimento
r=0:0.01:4;
zetarange=[0.001 0.15 0.2 0.5 0.707 1.0];
% Fator de amplificação
figure(1);
for zeta=zetarange % Variação do amortecimento
FA=(r.^2)./sqrt((1-r.*r).^2+(2*zeta*r).^2);
plot(r,FA);
grid on;
axis([0 4 0 3.5]);
hold on;
end
% Programa figura_4_13
% Curvas respostas figura 4.13
% Calculo do fator de amplificação para vários valores do amortecimento
%
clear all
clc
%
% Variação da razão de frequência e amortecimento
r=0:0.01:4;
zetarange=[0.001 0.15 0.2 0.5 0.707 1.0];
% Fator de amplificação
figure(1);
for zeta=zetarange % Variação do amortecimento
FA=sqrt(1+(2*zeta*r).^2)./sqrt((1-r.*r).^2+(2*zeta*r).^2); 106
plot(r,FA);
grid on;
axis([0 4 0 3.5]);
hold on;
end
4.11.9. Programa Figura 4.16
% Programa figura_4_16
% Curvas respostas figura 4.16
% Calculo do fator de amplificação para vários valores do amortecimento
%
clear all
clc
%
% Variação da razão de frequência e amortecimento
r=0:0.01:4;
zetarange=[0.001 0.15 0.2 0.5 0.3535 1.0 2.0];
% Fator de amplificação
figure(1);
for zeta=zetarange % Variação do amortecimento
FA=(r.*r).*sqrt(1+(2*zeta*r).^2)./sqrt((1-r.*r).^2+(2*zeta*r).^2);
plot(r,FA);
grid on;
axis([0 4 0 3.5]);
hold on;
end