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Ficha de Trabalho Sobre

O Livro O Mundo De Sofia de J. Gaarder

1-
Sofia questiona se se não era estranho que na primavera tudo
começasse a crescer e a desenvolver-se, sobre o porquê das plantas
crescerem e a neve desaparecer quando o tempo ficava mais quente,
quem era ela, como seria se tivesse outro nome, se seria possível o
nascimento determinar a figura de cada um, se era estranho não saber
quem era, ou absurdo não poder decidir nada quanto á sua figura,
sobre o que era um ser humano, se era estranho que estivesse no
mundo e participasse naquela aventura, se haveria vida após a morte,
se era injusto que a vida tivesse sempre um fim, se era triste que a
maior parte das pessoas tivesse que ficar doente para reconhecer a
beleza da vida , de onde vinha o mundo, de onde vinha o universo, se
poderia alguma coisa ser eterna, se seria possível que alguma coisa
surgisse do nada a certa altura, quem criou deus se ele criou o
universo, se deus se tinha criado do nada, de onde vinham as cartas e
quem as tinha escrito, porque e que o postal de aniversario tinha sido
recebido por sofia se era endereçado para Hilde, como poderia ser
mais fácil assim, como podia encontrar Hilde, porque não falava o seu
professor acerca da origem do mundo e do que é um ser humano em
vez de assuntos sem importância, se teria alguém resposta para todos
aqueles problemas difíceis e importantes, será que a sua amiga teria
entendido se lhe dissesse a verdadeira razão para não estar com ela,
porque razão era tão difícil tratar das questões mais importantes e
naturais, se haverá alguma coisa que interesse a toda a gente, qual a
coisa mais importante da vida, haverá uma vontade ou um sentido por
detrás daquilo que acontece, como podemos responder a estas
perguntas, como podemos viver, qual o motivo de á medida que as
crianças crescem a capacidade de se surpreenderem diminui, se ela
propria tambem é um marciano, o que é o universo, a razão da criança
e a mãe terem reações diferentes ao verem o pai voar, será o mundo
possível e se ela era uma criança que se tinha habituado ao mundo ou
uma filosofa a quem isso nunca aconteceria.

2-
Sofia reparou no seu aspeto físico, no seu nome, que não tinha
decidido ser um ser humano, que o seu gato não estava tão consciente
de problemas difíceis e existenciais como ela, que nao havia vida sem
morte, que viver era algo maravilhoso, que as pessoas so reparam na
beleza da vida quando estam doentes, que na escola nao falavam
sobre esses problemas da vida. Ao receber as cartas ela começou a
pensar em coisas em que não pensava, de caráter existencial, que ate
aí achava normais e passou a ter cada vez mais dúvidas, tal como a
filosofia, que questiona assuntos impensaveis no quotidiano banal dos
adultos.

3-
a) Sim, a filosofia interessa a todos. As questões filosóficas são uma
constante na nossa vida, são essenciais e comuns a todos nós; «É
evidente que todos os homens precisam comer. Todos precisam
de amor de atenção, mas há algo mais de que todos os homens
precisam.» «Não conhecemos nenhuma cultura que não tenha
perguntado quem são os homens e de onde vem o mundo».

b) A busca da verdade sobre a sua existência e sobre os


comportamentos entre si motivam o homem a filosofar; «Quem
se interessa por tais problemas preocupa-se com tudo aquilo que
os homens discutem desde que apareceram neste planeta. A
questão acerca da origem do universo, do globo terrestre e da
vida...» «Precisamos descobrir quem somos e porque é que
vivemos. Interessarmo-nos pela razão da nossa existência não é
um interesse ocasional» «O homem acha tão estranho viver, que
as perguntas filosóficas surgem por si mesmas».

c) A filosofia é teórica, visto que se refere ao conhecimento e á


reflexão, mas a sua componente prática surge quando aplicamos
o conhecimento filosófico nas nossas vidas, o saber viver e a
orientação do homem; «E, acima de tudo, como deveríamos
viver?».

d) Ninguém tem as respostas para essas perguntas e não nos é


possível descobri-las, assim cada resposta é diferente, uma
hipótese, quando pensamos sobre um assunto só ficamos com
mais dúvidas e ainda sem uma resposta concreta e certa, daí ser
mais fácil formular as perguntas do que encontrar as suas
respostas; «As perguntas filsóficas que podemos colocar não são
muitas mais [...] A história oferece-nos muitas respostas
diferentes para cada uma destas perguntas. Por isso, é mais fácil
formular perguntas filosóficas do que encontrar a sua resposta».

e) Ao ler as ideias dos filósofos numa determinada questão é nos


mais fácil formular a nossa própria resposta, estimulando o
nosso pensamento; «A enciclopédia não nos diz como devemos
viver. Mas ler o que outros homens pensaram pode, no entanto,
ser uma ajuda, se quisermos formar a nossa própria concepção
da vida e do mundo».

f) O confronto entre a filosofia e o senso comum surge quando se


fala do contraste de reações entre a criança e a mãe se o pai
voasse na cozinha; «A mãe aprendeu que os homens não podem
voar. Tomás não. Ainda não destingue o que é possível do que
não é» «perdemos durante a nossa infância a capacidade de nos
supreendermos com o mundo [...] algo que os filósofos querem
reavivar».

Trabalho realizado por:


Maria Inês Formiga Vieira, 10ºB nº12

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