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5965/1414573102252015042
Resumo Abstract
ISSN: 1414.5731
E-ISSN: 2358.6958
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Diretor e pesquisador teatral. Doutor em Teatro pela Universidade Sorbonne Nouvelle (Paris 3) e Universidade de São Paulo (USP).
HISTÓRIA E POLÍTICA
Para iniciar uma discussão produtiva sobre teatro e política é importante fazer
algumas observações gerais antes de entrar no vivo do assunto, que examina cer-
tas opções e manifestações do teatro contemporâneo. Esta tarefa se impõe não em
função de exigências acadêmicas ou veleidades intelectuais, mas porque diante da
atualidade - teatral e política - há urgência em clarificar as questões e assumir um
ponto de vista.
Em outro momento já abordei, sumariamente, a chamada “vocação política do
teatro” (Kinas, 2013a, p. 31). Convém insistir na discussão e, no âmbito deste texto,
tentar esclarecer o tema espinhoso. Novamente me socorro em Bernard Dort, desta
vez deixando correr um pouco mais a citação. Peço paciência aos que já estão fami-
liarizados com o tema, para quem a argumentação talvez soe redundante:
Em vez de ficarmos nos perguntando como o teatro pode ser político, não seria
melhor refletir sobre o fato de que, de alguma maneira, o teatro sempre é políti-
co, ontologicamente? E falar de uma vocação política do teatro. Nestes termos, a
questão não seria mais saber qual poderia ser, em determinadas circunstâncias, a
eficácia desta ou daquela obra dramática, mas estabelecer, claramente, a dimen-
são própria a todo grande teatro - ficando apenas por avaliar, posteriormente, de
que modo autores e encenadores, nos dias de hoje, aceitam ou recusam tal dimen-
são (Dort, 1977, p. 366).
Mesmo dando algum desconto, que o momento histórico em que o texto foi
escrito nos autoriza (não só pelo calor de uma época que explodiria com todas as
suas cores em maio de 1968, mas também porque o autor não tinha como antecipar
os tempos ditos pós-modernos que produziram um novo tipo teatro, abusivamente
chamado de pós-dramático), e mesmo considerando peculiaridades do teatro fran-
cês, como um textocentrismo renitente (por mais que se afirme o contrário, como
é o caso de Dort), há algo de canônico nestas formulações, temperadas na batalha
das ideias, das ruas e das cenas. Também continua lapidar a fórmula com que Dort
caracteriza a empreitada brechtiana, uma súmula da questão: “Não instalar a História
no palco, mas situar o palco e a plateia na História” (Dort, 1977, p. 375).
É a associação destas duas dimensões, a “dimensão política ontológica” e a “di-
Que hoje o teatro assuma sua vocação política. E se critique como teatro para nos
permitir aceder à história.
Recusemos o dilema: particular ou geral, comédia ou tragédia. E invoquemos o geral
apenas através do particular; evoquemos o particular somente em função do geral.
Uma dramaturgia do nosso tempo: aquela em que a descrição do cotidiano é ascen-
são para a História (Dort, 1986, p. 247)2.
Ele sabia do que estava falando. Pela mesma época, também no Brasil, Oduval-
do Vianna Filho se debruçava, prática e teoricamente, sobre a questão. Maria Sílvia
Betti resume uma das conclusões a que chegou Vianinha:
Num contexto como este [pós-AI-5], o fundamental para Vianna não era debater
a oposição entre racional versus irracional, ou entre consciente versus incons-
ciente, mas apontar a legitimidade da história como horizonte de trabalho e de
representação (Betti, 2012, p. 193).
uma época histórica específica do Ocidente” (1998, p. 116), definição que admite nu-
ances, mas globalmente indica que o pós-moderno faz parte dos nossos problemas,
ideia com a qual conclui o livro As ilusões do pós- modernismo. Já o pós-dramático
pode designar outra coisa que a ideologia anti- brechtiana destilada pela obra e pela
agenda política de Lehmann. Em outros termos, um hipotético teatro pós-dramático
(na falta de melhor designação) pode ser muito mais do que uma mera convulsão
caleidoscópica imagética, propositalmente desprovida de sentido, niilista, lúdica e
cínica5. Este trabalho de (des)construção conceitual em torno da teoria do pós-dra-
mático ainda precisa ser feito, será um benefício ao teatro contemporâneo que inova
esteticamente sem dar sinal de abandonar sua ancoragem e sua ambição crítica.
Raymond Williams, ao analisar as duas grandes correntes do teatro de vanguar-
da, não hesita em considerá-las, cada qual a seu modo, “políticas”, avaliando que as
ações dos setores conservadores ou reacionários representam “políticas de uma
avant-garde como uma arrière-garde”. Para Williams tentar cancelar a realidade
humana, racionalizando a derrota, ou aceitando como inevitável a miséria que é his-
tórica, é também, e sempre, uma clara ação política. No vasto campo da “reação” es-
tariam Artaud e Grotowski, assim como Eliot, Yeats, Claudel e Beckett, representantes
de um teatro que “tem programaticamente reduzido a escala das possibilidades hu-
manas e da ação humana, convertendo um dinamismo da forma que havia flertado
com um dinamismo da ação numa condição de paralisia repetitiva e mutuamente
equivocada.” (Williams, 2011, p. 91-92). Embora o tema seja delicado, há diferença
entre, por um lado, romper com os valores e as formas da burguesia e, por outro,
construir uma alternativa real de sociedade:
[…] uma tendência estava se movendo para aquela nova forma de dissidência
burguesa que, na sua própria ênfase na subjetividade, rejeitou o discurso de
qualquer mundo público como algo irrelevante para as suas preocupações mais
profundas. A liberação sexual, a emancipação do sonho e da fantasia, um novo
interesse pela loucura como uma alternativa à sanidade repressiva e uma rejeição
da linguagem ordenada como uma forma de dominação oculta, embora rotineira,
todas essas preocupações eram vistas como a dissidência real, uma tendência
que culminou no surrealismo e no “teatro da crueldade” de Artaud, rompendo
tanto com a sociedade burguesa quanto com as formas de oposição a ela que
haviam sido geradas dentro de seus termos. Por outro lado, a tendência oposta e
mais política defendia a renúncia total da burguesia, com o propósito de passar
da dissidência para a afiliação consciente à classe trabalhadora: o primeiro teatro
soviético, Piscator e Toller e, por fim, Brecht.” (Williams, 2011, p. 82-83)
5
Para uma apreciação crítica inicial do livro de Hans-Thies Lehmann, ver Sérgio de Carvalho, “Apresentação”, em Teatro pós-dramático. São Paulo:
Cosac Naify, 2007.
a segunda tendência. Mas seria errado ignorar por completo os efeitos políticos da
primeira tendência” (2011, p. 83).
As opções pela esfera pública ou pelo subjetivismo, ou mesmo pela combina-
ção mais ou menos feliz, mais ou menos possível, entre elas, dá régua e compasso
para compreender aspectos decisivos do teatro dos nossos dias, embora o conjunto
destas opções inscreva-se sempre, como estamos salientando, no campo da ação
política.
O SENTIDO PROFANO
O debate anterior abre o caminho para aprofundar outro aspecto central. Vou
citar uma citação na tentativa de esclarecê-lo. Trata-se de Josette Féral que cita An-
nette Michelson:
A polêmica aqui não é sobre a definição de performance, seria objeto para ou-
tro artigo, mas a respeito da interpretação sobre o sentido, ou ausência dele, em
manifestações teatrais e performáticas. Quando Féral afirma, e defende, que o pri-
meiro objetivo da performance é o de “desfazer as ‘competências’ (teatrais essen-
cialmente)”, supõe-se que uma destas competências, para ela, seja a capacidade do
teatro em extrair ou criar sentidos a partir da realidade. Abdicar do “sentido”, sob as
mais diversas alegações, é um sinal clássico de falência do pensamento, ou estraté-
gia diversionista, indissociável de injunções políticas e históricas precisas, sejam elas
conhecidas ou não, assumidas ou não, por aqueles que abdicam. Portanto, merece
destaque e análise o deslumbre (ou fetiche) com a recusa do “sentido”.6 E esta análise
só pode ser feita considerando a época que induz, permite, autoriza, viabiliza, enqua-
dra, formata… este ressurgimento e valorização do irracionalismo. Como toda forma
de teorização carrega conteúdos políticos (e ideológicos), também o irracionalismo
contemporâneo - na versão místico-kitsch ou envolvendo aporias pretensamente
profundas - faz parte, querendo ou não, das lutas pela interpretação e pelo controle
do mundo social. Opõem-se uma visão idealista e uma visão profana de mundo, para
retomar os termos de Michelson. Grande parte do debate sobre o pós-moderno e, no
âmbito teatral, do pós-dramático (segundo a terminologia proposta, ou sequestrada,
por Hans-Thies Lehmann) depende da compreensão fina desta oposição de modelos.
E depende, também, das disputas políticas (apresentadas, muitas vezes, como meros
embates intelectuais ou estéticos) bastante concretas sobre o tipo de mundo em que
queremos viver.
Encerrando uma palestra em São Paulo, o dramaturgo, poeta e ensaísta britâ-
nico Edward Bond afirmou que “cabe a nós fazer com que a forma de vida e pensa-
mento atual não contribua para piorar as coisas”. E concluiu, distante de qualquer
romantismo ou ingenuidade sugeridos pela frase, que “este é o trabalho de que o
teatro deveria se incumbir: tornar todos os seres humanos mais felizes” (Bond, 2004,
p. 242). Podemos ressalvar que a felicidade implica em autonomia, exige igualdade e
que seria preciso definir melhor os termos (“felicidade”, por exemplo, lembrando da
Política de Aristóteles). Mas seria injusto negar que, finalmente, é disso mesmo que se
trata: felicidade para todos.
É o caso de ver nesta frase de Bond, coerente com uma visão de mundo deci-
didamente não idealista, mais uma aposta (embora inferida pela realidade) do que
uma certeza teleológica ou o resultado de um dogmatismo político qualquer. Nesta
concepção, a história é um campo de possíveis (não o resultado de leis conhecidas,
imutáveis e implacáveis) em que a luta (às vezes revolucionária) está sempre presente
- porque é impossível fazer a economia do embate social ou subtrair a razão e a po-
lítica dos processos sociais -, mas cujo desfecho é sempre imprevisível.7 A trajetória
artística e política de Edward Bond é o exercício desta maneira de conceber o mundo
e o teatro, assim como sua maneira de ver o mundo e o teatro resultam de sua práxis
artística e política como criador e intelectual.
6
Uma versão bem brasileira deste fenômeno ficou conhecida como “desbunde”. Ver, por exemplo, Heloísa Buarque de Hollanda. Impressões de Viagem: CPC,
Vanguarda e desbunde. 1960/1970. Rio de Janeiro: Aeroplano. 2004. O livro, escrito no final dos anos 1970, não está isento de problemas, mas vale como retrato
de época e pelos excelentes anexos.
7
Ver Le pari mélancolique [A aposta melancólica], de Daniel Bensaïd, Paris: Fayard, 1997.
DISFARCES E CULATRA
8
”É tentador sugerir que precisamente a conhecida sagacidade de Brecht seja o seu método ou mesmo sua dialética: a inversão das hierarquias de um problema,
a premissa maior tornando-se a menor, a absoluta tornando-se a relativa, a forma tornando-se o conteúdo e vice-versa - são todas operações em que o dilema em
questão é virado do avesso, e uma linha de ataque inesperada e imprevisível se abre sem levar nem para o beco sem saída do insolúvel nem para a banalidade
da doxa estereotipada sobre o assunto.” (Jameson, 2013, p. 47)
Se parte da herança brechtiana e do teatro dos anos 1960 - ela mesma já tendo
se reapropriado da herança de Brecht -, não nos são mais socialmente úteis, o fato
apenas confirma uma concepção do marxismo… e do brechtismo: o mundo só pode
ser entendido historicamente e em transformação. E mais, as próprias categorias em-
pregadas na análise do seu caráter histórico e transformável precisam ser, elas tam-
bém, igualmente historicizadas. A tarefa não é fácil, mas é estimulante. Nós mesmos,
em Teatro/mercadoria #1, trabalho cênico criado em 19969, tentamos dar uma forma
capaz de revelar a recuperação feita pelo status quo capitalista da crítica antissistê-
mica. Para não glosar sobre trabalho próprio, aqui vai a análise de Iná Camargo Costa
sobre dois momentos desta peça:
9
Teatro/mercadoria #1, montagem da Kiwi Companhia de Teatro, dirigida por Fernando Kinas, estreou no Sesc Copacabana em dezembro de 2006
10
A este respeito vale a pena conferir o livro O que resta da ditadura, organizado por Edson Teles e Vladimir Safatle, São Paulo: Boitempo, 2010.
ABORDAGEM SÓCIO-ESTÉTICA
Para destacar o aspecto geral das relações entre arte e história, teatro e socie-
dade, vale reforçar uma argumentação desenvolvida em outro artigo, com algumas
novas ponderações (Kinas, 2013b).
Provavelmente há mais do que um fluxo de duas mãos entre o fenômeno tea-
tral e o “campo histórico das relações humanas” (Brecht, 1979, p. 24). A abordagem
não deve ser em termos de rígida dualidade, mas de “totalidade sócio- estética”. Um
exemplo de aplicação desta abordagem é o da correspondência entre o teatro brasi-
leiro produzido nos anos 1960 e o contexto social e político vivido pelo país. As refle-
xões de Augusto Boal (representativas do Teatro de Arena), do ISEB (Instituto Superior
de Estudos Brasileiros) e do PCB (e também de certos movimentos sociais, sindicais
e estudantis) estavam em “perfeita sintonia”, como destaca Edélcio Mostaço (1982, p.
45). Talvez se possa acrescentar que não se tratava propriamente de “sintonia”, como
se estivessem face a face dois campos autônomos (teatro e política), mas, justamen-
te, de uma totalidade sócio-estética, já que as manifestações teatrais e políticas só
podem ser compreendidas a partir do contexto em que se efetivam. É a démarche
que adota Marcelo Ridenti ao analisar o mesmo período: “ficava mais uma vez evi-
dente - como em geral ocorre com mais transparência nos momentos de impasses
4
“In Diderot´s writings on painting and drama the object-beholder relationship as such, the very condition of spectatordom, stands indicted as theatrical, a médium
of dislocation and estrangement rather than of absorption, sympathy, self-transcendence; and the success of both arts, in fact their continued functioning as major
expressions of the human spirit, are held to depend upon whether or not painter and dramatist are able to undo that state of affairs, to detheatricalize beholding and
so make it once again a mode of access to truth and conviction, albeit a truth and a conviction that cannot be entirely equated with any known or experienced before”.
se prolongou, não pode ser deduzido de uma só ‘causa’, ainda que seja de tão central
importância para o todo social como o mecanismo de mercado” (Bürger, 2008, p.
87).
Mais do que afirmar uma “vinculação” entre processos artísticos e condições
sociais e históricas gerais, talvez seja o caso de pensar, como esboçado acima, em
termos de unidade ou totalidade estético-social, em que a especificidade da esfera
estética se objetifica em determinado contexto social. Mesmo que muitas vezes nos-
so vocabulário seja enganoso, ao nos referirmos, por exemplo, à “influência social” na
criação artística, o sentido geral da reflexão tende a ser não dogmático, procurando
dar conta da multiplicidade do real em sua sofisticada arquitetura histórica, política,
social e estética. Ismail Xavier, na tentativa de compreender a produção cultural bra-
sileira, empreende análise na mesma direção:
O CHÃO DA HISTÓRIA
Não seria simples trazer o conjunto da argumentação feita até aqui para o chão
da atualidade teatral brasileira. A reflexão que apresentamos está mais próxima de
um elogio do método, à moda de Descartes, do que dos estudos de caso. É possível,
no entanto, afirmar que uma experiência localizada e recente, a do teatro paulistano,
especialmente após meados da década de 1990, apresenta elementos visíveis do que
tentamos analisar. Visíveis, porque as ações do teatro de grupo, da articulação de
artistas, coletivos e intelectuais (primeiro no Arte contra a Barbárie, depois no mo-
vimento 27 de Março e em torno do teatro de rua), e os resultados do Programa de
Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo (em funcionamento desde 2002), têm
sido objeto de investigação atenta, revelando uma imensa diversidade de práticas ar-
tísticas e sociais que expressam, e muitas vezes reivindicam, um protagonismo - ele
também artístico e social - que há muitas décadas não se via11.
O atual teatro de grupo paulistano é, portanto, um concentrado, rico e contra-
ditório, desta incrível dialética entre processos sociais e formas sensíveis.
Referências
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Civilização Brasileira, 1991. O teatro engajado. Trad. Yan Michalski. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.
BRECHT, Bertolt. Écrits sur le théâtre, v. 2. Trad. Jean Tailleur e Edith Winkler.
Paris: Arche, 1979.
BÜRGER, Peter. Teoria da vanguarda. Trad. José Pedro Antunes. São Paulo: Co
sac Naify, 2008.
COSTA, Iná Camargo. A luta dos grupos teatrais de São Paulo por políticas públi
cas para a cultura. São Paulo: Cooperativa Paulista de Teatro, 1998.
DORT, Bernard. O teatro e sua realidade. Trad. Fernando Peixoto. São Paulo:
Perspectiva, 1977. Théâtres. Paris: Seuil (Collection Points), 1986.
EAGLETON, Terry. As ilusões do pós-modernismo. Trad. Elisabeth Barbosa. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
11
Ver, por exemplo: Iná Camargo Costa, “Teatro de grupo contra o deserto do mercado”. Em ArtCultura, Uberlândia, v. 9, n. 15, p. 17-29, jul.-dez. 2007, e da mesma
autora (org.) A luta dos grupos teatrais de São Paulo por políticas públicas para a cultura. São Paulo, Cooperativa Paulista de Teatro, 1998; Fernando Kinas, “A lei
de fomento ao teatro para a cidade de São Paulo: uma experiência de politica pública bem sucedida”. Revista Extraprensa, São Paulo, v.1, 2010, p. 194-203. Este
texto, revisado e aumentado, foi publicado no Caderno de Estudos Contrapelo, São Paulo (Kiwi Companhia de Teatro), v. 2, 2015, p. 62-69, com o título “O tor-
mento necessário. A Lei de Fomento no olho do furacão”; Flávio Desgranges e Maysa Lepique (orgs.), Teatro e vida pública. O Fomento e os coletivos teatrais de
São Paulo. São Paulo, Hucitec, 2012 e Carlos Gomes e Marisabel de Mello (orgs.), Fomento ao Teatro. 12 anos. São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, 2014.
Brecht e a questão do método. Trad. Maria Sílvia Betti. São Paulo: Cosac Naify,
2013.
PARANHOS, Kátia. “Pelas bordas: História e Teatro na obra de João das Neves”.
Em PARANHOS, Kátia (org.). História, teatro e política, São Paulo: Boitempo,
2012, p. 135-156.
po, 2010.
VIANNA FILHO, Oduvaldo. “Um pouco de pessedismo não faz mal a ninguém”.
Em Revista Civilização Brasileira, Caderno Especial, nº 2, julho 1968, Rio de Ja
neiro, p. 68-75.