documentário que traz diversas reflexões acerca da agropecuária
intensiva, apresentando depoimentos de algumas ONG's e outras pessoas influentes no assunto, além de números alarmantes acerca dos prejuízos ambientais que essa prática traz. O principal prejuízo, segundo o filme, é o consumo excessivo de água causado por essa indústria; nos EUA, por exemplo, apenas 5% da água é para uso doméstico, enquanto 55% é para agricultura animal; outro exemplo é a produção de um único hambúrguer, o que gasta 660 litros de água, o equivalente a dois meses de banho de chuveiro. Além disso, outros pontos são abordados pelo filme, como o plantio de rações e construção de pastos como geradores de des- matamento, o que, por sua vez, causa destruição de floretas, extinção de espécies, erosão dos solos e diminuição da produção de O2. Outro fator importante é a alta emissão de CO2 e CH4, o que contribui para o efeito estufa e, consequentemente, para o derretimento das calotas polares e glaciais. Outro aspecto são os dejetos produzidos, que poluem a água e o solo, prejudicando diversas espécies, inclusive a humana, além de afetar a vida marinha, devido à poluição dos oceanos. Por todos esses fatores, o documentário afirma que sustentar 7 bilhões de pessoas com uma dieta à base de carne é simplesmente impossível! Porém, apesar de tudo que foi citado, pouco se discute acerca dessa problemática. O filme acredita que isso ocorre pois, muitas vezes, as ONG's ambientalistas recebem apoio dos grandes produtores de carne para manter essa história “por debaixo dos panos”, além de que bater de frente contra essa indústria que movimenta valores altíssimos de dinheiro pode ser algo extrema- mente complicado e gerar consequências terríveis para quem o faz.