Febre Amarela Deu Sinais, e Erros em Série Antecederam Avanço Da Doença - 29-01-2018 - Cotidiano - Folha de S.paulo

31/01/2018 Febre amarela deu sinais, e erros em série antecederam avanço da doença - 29/01/2018 - Cotidiano - Folha de S.
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31/01/2018 Febre amarela deu sinais, e erros em série antecederam avanço da doença - 29/01/2018 - Cotidiano - Folha de S.Paulo
A sucessão de casos de febre amarela expôs a críticas
a agilidade e a eficácia da reação do país ao vírus.
Entre os erros apontados por especialistas estão
problemas de planejamento, tímida vigilância da
cobertura vacinal e falta de senso de urgência diante
de evidências de que o vírus se aproximava da região
mais populosa do Brasil. TRANSPARÊNCIA
Folha usa ferramenta on-line para acompanhar

Segundo o Ministério da Saúde, desde julho de 2017 118 promessas feitas por Doria em campanha
foram confirmados 130 casos de febre amarela no país. Na contagem do
governo Geraldo Alckmin (PSDB), são 134 só em cidades paulistas desde siga a folha
janeiro de 2017, com 52 mortes. No Rio, são 26 pessoas infectadas só neste
ano.
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As capitais dos dois Estados não têm FEBRE AMARELA
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casos humanos autóctones da doença,
só de pessoas infectadas fora. A
preocupação, porém, é agravada
porque elas não estavam na área de
vacinação recomendada pelo
ministério –e, portanto, têm elevado
contingente desprotegido. Após 4 transplantes devido à febre amarela,
envie sua notícia

HC treina outras unidades
No interior de São Paulo e região
Macaco morto por febre amarela fecha zoo e
metropolitana, nove em cada dez casos mais três parques em São Paulo Fotos Vídeos Relatos
da doença ocorreram em locais fora do
Análise: Desinformação alimenta histeria
mapa de recomendação de vacina – coletiva em torno da vacinação PUBLICIDADE
além da capital, não há casos humanos
Tire suas dúvidas sobre febre amarela,
no litoral.
infecção, sintomas e vacinação
Diante do estoque limitado de vacinas

e para conter o avanço do vírus, uma estratégia de bloqueio foi adotada neste
mês, usando doses fracionadas, com um quinto do princípio ativo, em 77
Compare preços:
cidades da Bahia, Rio e São Paulo.
Se a estratégia agora está perto de um consenso, a ocasião em que ela foi

adotada é motivo de controvérsia.
Quando, em abril do ano passado, o ministro Ricardo Barros (Saúde) disse

que o fracionamento estava descartado para aquele momento, São Paulo já
havia registrado havia dois meses uma morte de macaco pela doença em São EM COTIDIANO
Roque, a 66 km da capital. + LIDAS + COMENTADAS + ENVIADAS ÚLTIMAS
Policial civil reage a assalto e mata

Em julho, já se sabia que o vírus, na época de maior circulação (de janeiro a
1 suspeito em área nobre de São Paulo
maio), avançava mais de 2 km por dia, transmitido por mosquitos em
diferentes fragmentos de mata. Na baixa temporada, a velocidade caía a 0,5
Sistema de segurança no país está
km.
2 'falido', diz ministro Raul Jungmann
CMA Series 4
SÉRIE HISTÓRICA
Vírus da febre amarela deve seguir
Balanço do Ministério da Saúde em 30.jan.2018
*Número de casos inclui óbitos; a partir de 2017, o Ministério da Saúde passou a contar os casos no período de julho a 3 caminho do litoral pela Serra do Mar
junho, e não mais ao longo de um ano, por causa da sazonalidade da doença. Fonte: Ministério da Saúde
Confira mais infográficos da Folha O melhor sistema para inve
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4 cavou a própria cova dentro de igreja
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Nos bastidores, técnicos da Saúde afirmam que já havia rumores de mortes de

macacos em cidades como Mairiporã antes dos primeiros registros oficiais,
A Lei da Atração -
em 2017. Peça, Acredite e
Receba
Ainda mais antigo que isso, porém, é o conhecimento sobre o avanço Michael J. Losier
territorial do vírus do Norte e Centro-Oeste em direção ao Sudeste, lembra
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Maurício Nogueira, presidente da Sociedade Brasileira de Virologia. Prova Por: R$ 21,90
disso é a ampliação gradual dos mapas de recomendação de vacinação desde
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1997.
Racismos - Das
O problema, afirma ele, é que esse mapa, nos dois últimos anos, não foi Cruzadas ao Século XX
atualizado com a rapidez necessária, à medida em que casos na região de Francisco Bethencourt
Campinas e Jundiaí, por exemplo, foram registrados. Por: R$ 74,90

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"A cidade de São Paulo é cercada de mata por todos os lados. Você acha que o
vírus ia chegar em Campinas e Jundiaí e não em São Paulo? Teria que ter
muita boa vontade e colaboração do vírus."
Cinema Faroeste -
Digistack (Vol. 6)
Para ele, a vacinação nos Estados de São Paulo e do Rio, mesmo que (DVD)
fracionada, deveria ter sido iniciada no ano passado. "Isso se o ministério Vários
tivesse vacina suficiente, o que não sabemos."
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O ministro da Saúde diz que há vacina para toda a população, mas não revela Comprar
qual é o estoque –alega que se trata de "dado estratégico".
Achados e Perdidos da
O Instituto de Bio-Manguinhos afirma que, neste ano, serão produzidas 48,3 História - Escravos
milhões de doses até dezembro. Com o fracionamento, o número pode ser Leandro Fabiano Narloch
multiplicado por até cinco. Agora, o laboratório corre para antecipar a
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produção –ampliar é improvável. Por: R$ 38,90
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O infectologista Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de
Dengue e Arboviroses, também avalia que o fracionamento deveria ter sido
adotado antes. "Melhor a fracionada que nada, mas, para isso, essa estratégia Cartola - Todo o
Tempo Que Eu Viver
deveria ter sido discutida avaliando a capacidade de produção e de estoque 1967 - 1976 (Box 3
das vacinas. Isso não ocorreu de forma transparente." CDs) (CD)
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Segundo dados do ministério, de 1º.jul.2017 a 23.jan.2018
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Casos* Óbitos
61
61
61
61
61
50
50
50
50
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18
18
18
18
18
11111
SP MG RJ DF
*Número de casos inclui óbitos. Fonte: Ministério da Saúde
Confira mais infográficos da Folha
MINAS
Parte desse estoque foi usada por cidades de Minas Gerais, que já estava
desde 2008 na área de vacinação, mas chegou a 2016 com só 57,5% da
população imunizada. O esperado seria 95%.
Com isso, o Estado ficou no centro do maior surto da doença no país desde os
anos 1980. Em 2018, cidades mineiras voltam a registrar casos.
"As pessoas não buscaram os postos no período intersazonal [maio a

dezembro]. Hoje, eu acho que deveria ter sido feita campanha com foco nos
adultos para eles irem se vacinar", diz a presidente da Sociedade Brasileira de
Imunizações, Isabella Ballalai.
Ela afirma que uma informação crucial para o fracionamento não ter sido
adotado antes é que, até o fim de 2017, ainda se acreditava que a dose
reduzida tinha só um ano de eficácia. Foi em meados de dezembro que um
estudo preliminar mostrou que a duração era de até oito anos.
"Íamos fazer uma campanha para ter que repetir no ano seguinte?", diz.
Se há divergências sobre parte das decisões tomadas no passado, ela admite

que, com base no que se sabe hoje, talvez realmente fosse melhor tomar outro
caminho.
"Eu acho que a gente não acreditou que o perigo era tão grande", afirma
Ballalai.
Editoria de arte/Folhapress
OUTRO LADO
O ministro da Saúde Ricardo Barros afirma que não era possível "adivinhar"
as áreas por onde o vírus da febre amarela circularia.
Segundo ele, o mapa de vacinação não foi expandido para o país todo por
causa dos riscos de efeitos adversos graves da vacina. "Não há razão para
colocar as pessoas em risco sem necessidade."
Ele diz que a pasta tomou providências para que fosse acelerado o diagnóstico
laboratorial de macacos pela doença –principal critério, ao lado de casos
humanos, para a definição dos mapas de imunização.
Ressaltou também que o número de casos registrados de julho do ano

passado a janeiro deste ano é menor do que o do mesmo período de
2016/2017 –130 contra 381.
Por fim, voltou a declarar que, se for necessário, há estoque para vacinar
todas as pessoas ainda não imunizadas no país -ele não revela o número de
doses atualmente disponíveis.
Segundo o ministro, o fracionamento não foi adotado em abril de 2017

porque, naquele momento, ainda haveria condições de imunizar o país todo
com doses plenas.
E, como mostrou a Folha no sábado (27), ele justificou não ter tomado a
medida em outubro, quando um macaco do Horto Florestal de São Paulo foi
diagnosticado com o vírus, sob o argumento de que o Estado não pediu as
vacinas fracionadas.
Diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo, ligado à

Secretaria Estadual da Saúde, Regiane de Paula disse que, naquele momento,
o Estado trabalhava com a informação de que haveria doses plenas de vacina.
Ela afirma que São Paulo tanto se preparou para a febre amarela que, em
meados de 2017, já havia pedido doses para imunizar a população de todas os
municípios paulistas até o fim deste ano –mas o ministério ficou de avaliar.
Ela explica que, com base no trabalho de vigilância e no mapeamento dos

corredores ecológicos por onde vírus circulava, foi possível se antecipar à
chegada da doença em diversos locais. Com isso, diversas cidades foram alvos
de campanha de vacinação antes do registro de qualquer morte de animal
pela doença.
Um exemplo é a capital paulista, em que a imunização começou no distrito de

Anhanguera no dia 16 de setembro de 2017 –o macaco infectado no Horto
viria a ser diagnosticado um mês depois.
Outro exemplo citado por ela é o de Mairiporã, epicentro dos casos atuais, em
que as doses começaram a ser aplicadas em agosto, dois meses antes das
primeiras mortes de animais infectados.
Ela afirma ainda que a primeira notificação oficial de óbito de animal só foi
feita em 21 de outubro, e que cabe aos municípios a vigilância de campo.
Sobre o caso de São Roque, diz que expedições em diversas regiões de mata
do Estado foram feitas após o acontecimento para detectar por onde o vírus
poderia estar circulando.
O governo de Minas Gerais afirma que, desde que o Estado entrou na área de
vacinação, a imunização foi incorporada à rotina de vacinação dos postos de
saúde, o que se reflete nos índices quase universais de imunização de crianças
de até dez anos.
"O público não vacinado corresponde exatamente à faixa de adultos que,

durante o período da infância (quando há maior frequência aos postos para as
campanhas de vacinação), não tinham a obrigatoriedade de vacinar contra
febre amarela", diz a nota enviada pela gestão do governador Fernando
Pimentel (PT).
A secretaria da Saúde do Estado afirma ainda que mortes de macacos sempre

foram investigadas, mas que, como não houve "com relevância" casos
humanos de 2008 até o surto de 2016/2017, só se fazia a vacinação de rotina.
"A partir do momento em que houve o registro de casos humanos, a estratégia

foi adequada, conforme a situação, incluindo a vacinação casa a casa, com
conferência do cartão de vacina."
Para a secretaria, a inexistência de casos nos locais do surto do ano passado

mostra que a estratégia adotada nessas áreas foi correta.
Hoje, segundo a pasta, a cobertura vacinal está em 82,2%.
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Lidiany Vaz (29/01/2018 10h06) há 2 dias 2 0 Denunciar COMPARTILHAR
P .e .c teto congela a grana da saúde, por 20 anos, em 4% do orcamento. Não congela os 49%
pra r0lagem dívida. De 49% (2017) já previsto 53% (2018). Este é só o 1º anos. Vva patos de
manobra
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
Responder
GUILHERME PEREIRA DE MUSSI (29/01/2018 08h05) há 2 dias 2 0 Denunciar

COMPARTILHAR
Político incompetente gerindo a saúde. Gestão temerária causando mortes e sofrimento.
Responder
DANIELA MIRANDA BURELLO (29/01/2018 07h42) há 2 dias 1 0 Denunciar

COMPARTILHAR
Não há surpresa. O difícil é alguém me dizer onde o excelentíssima engenheiro ministro sa

saúde do excelentíssimo Temer acertou!!!!
Responder
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Lidiany Vaz (29/01/2018 10h06) há 2 dias 2 0 Denunciar COMPARTILHAR

GUILHERME PEREIRA DE MUSSI (29/01/2018 08h05) há 2 dias 2 0 Denunciar

Político incompetente gerindo a saúde. Gestão temerária causando mortes e sofrimento.

O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

DANIELA MIRANDA BURELLO (29/01/2018 07h42) há 2 dias 1 0 Denunciar

Não há surpresa. O difícil é alguém me dizer onde o excelentíssima engenheiro ministro sa

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