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Processo do Conhecimento II

Prova 2

Provas em espécie: são aquelas que o código de processo civil estabelece


como as provas tipicamente previstas, apesar de que um dos princípios é o
principio da atipicidade, o código de processo civil pode até não prever
determinada espécie de prova, mas mesmo assim que será aceita como tal,
a não ser que ela seja ilegítima ou ilícita.

Recapitulando: A prova documental deverá ser produzida via de regra


pelo autor na petição inicial e pelo réu na contestação. E a produção
das provas pessoais, como depoimento pessoal ou testemunhal já vem
em um momento diferente, já produzido na audiência de instrução e se
não tiver esse tipo de prova nem vai existir audiência de instrução. E a
valoração que é quando o juiz está diante dessa prova produzida no
processo, o nosso ordenamento jurídico não adota o sistema de pontuação,
que dá mais pontuação as provas documentais e menos pontuação para a
prova testemunhal, por exemplo, o ordenamento jurídico pátrio não leva
em consideração isso, pois o que rege a matéria probatória no código civil é
o principio do convencimento motivado, ou seja, se o juiz achar que o
depoimento testemunhal ou depoimento da parte foi muito mais
contundente do que o documento que foi adquirido nos autos, desde que ele
justifique, uma prova pode prevalecer à outra, e é obviamente que terá que
justificar, por que ele não aceitou a prova documental, e por que aceitou a
testemunhal. As provas típicas previstas no código de processo civil são ata
notarial, depoimento pessoal, confissão, prova documental, pericial,
inspeção judicial.
Ata notarial (art. 384 ncpc):

Art. 384 NCPC- A existência e o modo de existir de algum fato, pode ser
atestados ou documentados a requerimento do interessado

Comentário: é um documental (daí a palavra ata) notarial, que é expedido


por um notário, ou seja, um agente público de um cartório extrajudicial.

Ex: O professor chama Gabriella para ir ao cartório, na frente de um


notário, para dizer que a nota dela foi 8,5 na prova de processo, apesar de
no sistema da undb tem nota 7,0. O notário vai atestar por documento
publico, em uma ata lá no cartório que o professor Diego e Gabriela
estiveram no cartório.

Obs: percebam que o notário não está dizendo que esse fato é verdadeiro,
ele tá dizendo que o prof e Gabriela foram lá para dizer que o referido fato
ocorreu. O notário ele terá que atestar aquilo que foi apresentado pra ele,
pois ele não atesta a veracidade do fato. Ele atesta a veracidade daquilo que
ele presenciou, ele não presenciou um lançamento de nota equivocada, ele
presenciou que Diego e Gabriela foram ao cartório e falando para ele
determinadas coisas, e ele vai constar exatamente o que ele viu, isto que é
ata notarial. Nada mais que um notário que vai exprimir através de
instrumento público exprimir aquilo que ele presenciou.

Paragrafo único: uma determinada gravação no CD, um vídeo, ou uma


música que também pode ser apresentada para que ele ateste.

A ata notarial é uma prova muito pouco utilizada, pois a ata notarial não dá
fé pública, ela não atribui fé publica, e o notário não atesta veracidade dos
fatos, ele só atesta aquilo que ele presenciou, ou seja, nem sempre tem
validade, muito diferente de um documento publico exarado pelo cartório,
por exemplo, uma escritura pública de compra e venda de um imóvel, o
cartório ele não tá atestando que alguém foi lá e comprou o imóvel, ele está
atestando que houve a compra e venda do imóvel, ou seja, o documento
publico, tem diferença da ata notarial. Eu posso chegar no cartório amanha,
e falar: “ eu quero uma ata notarial dizendo que eu encerrei todo conteúdo
do segundo bimestre”. Ele vai atestar que eu encerrei todo o conteúdo do
bimestre? Não, ele vai atestar que eu fui ao cartório e atestei todo o
conteúdo do semestre. Segundo as palavras do professor Diego, a ata
notarial tem pouca efetividade pratica, não é que não tenha validade. A ata
notarial será usada, quando se quer apresentar um documento no processo e
você não tem como, por exemplo, um site de internet que saiu do ar, você
pode usar a ata notarial, leva para o notebook ao notário, mostra pra ele o
site para ele atestar, mas ele poderia imprimir essa página e levar para
autenticar no cartório, daí a ata notarial ser pouquíssima utilizada.

Conceito de ata notarial: é o instrumento publico autorizado por notário


competente a requerimento de uma pessoa com interesse legitimo

Função parcial e independente, por que o notário não pode exprimir


nenhuma vontade na ata, nenhuma opinião, ele só pode atestar de forma
fria aquilo que foi passado para ele.

Depoimento pessoal da parte

O advogado da parte autora pode requerer o depoimento pessoal do autor?


Não, pois a prova é cruzada. Da mesma forma o advogado do réu não pode
pedir o depoimento do réu, porém o juiz pode requerer depoimento pessoal
de quem ele quiser, quando o juiz que vai requerer depoimento pessoal de
uma das partes, a gente não chama de depoimento pessoal, chamamos de
interrogatório. O depoimento pessoal das partes são declarações prestadas
por uma das partes (pelo autor ou pelo réu), agora qualquer outra
declaração de qualquer outro agente do processo não vai ser depoimento
das partes, por que partes só existem duas (parte autora e parte ré), um
terceiro no processo é classificado de outra forma: testemunha ou terceiro.
Advogado do autor, só pode pedir depoimento da parte contraria e quando
da audiência de instrução e julgamento ele só pode fazer pergunta da parte
contraria, ele não pode fazer pergunta para o cliente dele, pois se presume
que aquilo que o advogado quis que o cliente dele falasse já foi declinado
na petição inicial e em relação ao réu na contestação. A função do
depoimento pessoal é provocar confissão, o que entra em contradição aqui,
o código de processo civil, por que o cpc veda as perguntas que induzam as
partes a responder determinadas coisas. Ora se a função do depoimento
pessoal é provocar uma confissão, ou seja, colocar em contradição sobre
algo que foi falado na petição inicial ou contestação e ele falar ao contrario
na audiência de instrução e julgamento, você está querendo induzir a uma
determinada resposta, então segundo o professor Diego, o CPC pecou na
proibição das perguntas que tentam induzir a parte. Pois induzir ele irá
induzir para obter determinada resposta.

Em que momento vai ser requerido o depoimento? Nos requisitos da


petição inicial, no art. 319 ncpc, no incido VI, um dos requisitos da petição
inicial é que o autor ele deve na sua petição inicial, quais provas ele quer
provar os fatos que ele tá alegando. Ele já tem que colocar na petição
inicial todas as provas que ele precisa produzir, ele não vai produzir provas
na petição inicial, ele vai requerer. Só que o cpc apesar dele prevê isso, na
praxe jurídica, juntado com os dispositivos que regulam o saneamento do
processo fizeram um pacto de redibilidade, por que quando a gente chega
no saneamento do processo, o juiz ele intima as partes para fixar os pontos
controvertidos, e fixando os pontos controvertidos, pergunta-se quais os
tipos de provas ainda é necessário ser produzida. E aí é que nesse momento
que muita vezes, é que o autor se manifesta, dizendo que quer o
depoimento pessoal do réu.

Pode fazer o pedido genérico na petição inicial, o que não pode é você
fazer o pedido especifico, de prova documental e ata notarial, por exemplo,
e quando chegar no saneamento, você pedir uma prova testemunhal ou
depoimento da parte, segundo Diego seria preclusão consumativa.

Em que momento devemos requerer depoimento pessoal? Como qualquer


outra espécie de prova, o requerimento se faz na petição inicial ou na
contestação, não confundir requerimento com produção, por que
documento a gente requer na petição inicial e ao mesmo tempo que a gente
requer a gente produz. Por que na sua petição inicial já tem que tá o
documento, já tem que tá produzido, são atos contemporâneos. Se faz o
requerimento de prova documento e no mesmo ato já produz o documento.
O depoimento pessoal se faz também na petição inicial e o réu na
contestação sob pena de preclusão. É muito certo que o juiz, quando for
sanear o processo, ele vai perguntar quais provas ainda, as partes
querem produzir, se você não fez esse requerimento na petição inicial e
o réu não fez o requerimento na contestação, preclusão consumativa!
Pacto de mediocridade A parte não fez o pedido genérico de todas as
provas na petição inicial, o juiz saneia o processo e pergunta se a parte
requer depoimento pessoal, suponhamos que ele não tenha feito na petição
inicial, o juiz vai deferir, por que se fez um pacto de mediocridade, em que
o saneamento do processo é uma nova fase de requerimento e não é, é uma
fase de renovação dos pedidos que já foram feitos, na petição inicial na
contestação, para fins de concurso e oab é preclusão.

Quem é que vai requerer o depoimento pessoal das partes? Juiz, lembrando
que o juiz quando requerer, a gente vai tá diante de interrogatório. Qual a
diferença de interrogatório quando o juiz requer e qual a diferença pratica
dos advogados, quando requerem o depoimento das partes contrario? Uma
dos objetivos do depoimento pessoal da parte é confissão, quando vai
ocorrer a confissão? Quando a parte não responde as perguntas que lhe
foram questionadas, é o que chamamos de confissão tácita, perguntei sobre
determinado fato e a pessoa se negou a responder, o código de processo
civil ele traz possibilidades que a parte pode se calar, fora dessas situações
vai ser considerada confissão, confissão tácita. Ou quando você pergunta
determinada coisa e parte responde...

A diferença de quando o juiz requer o depoimento das partes que é


chamado de interrogatório, por que no art. 139 ncpc que se chama
interrogatório, não tem a previsão de pena de confissão, isso já foi muito
discutido na doutrina e STJ. Explicando: quando o advogado da parte
autora, vai requerer o depoimento da parte ré, a parte ré está ciente,
inclusive por disposição legal e até por que quando ela vai ser intimada já
vem o aviso de penalidade de confissão, se ela não for para audiência e se
ela não responder as perguntas, ou se os fatos que ela declarar for ao
contrario dos interesses dela, aí será confissão, isso está previsto em todo o
capitulo de depoimento da parte, art. 386 ncpc e seguintes. No art. 139 ncpc
ele fala de interrogatório, o interrogatório é quando não é a parte contrario
que solicita o depoimento de uma das partes, mas o juiz pediu para
interrogar a parte autora ou a parte ré. No art. 139 ncpc não há previsão, de
se a parte que for interrogada se calar, não responder as perguntas ou
responder ao contrario do interesse dela, não há expresso a pena de
confissão, e tem uma regra básica no novo código civil, ela tem que estar
prevista, se não há previsão você não pode ser punido processualmente, o
STJ muito tempo, mas de forma minoritária, entendia que o efeito pratico
do depoimento pessoal da parte com o interrogatório é o mesmo, por que
era o juiz r.... e a parte respondendo, logo o juiz ele quer provocar a
confissão. Porém a doutrina hoje pacifica, entende que quando é o juiz
que requerer o depoimento e não a parte, estaremos diante de um
interrogatório, logo por falta de previsão legal, não haverá pena de
confissão (questão de prova).

Qualquer prova o juiz ele pode instruir, ou seja, fui eu que pedir o
depoimento do réu, mas antes de perguntar, quem vai perguntar é o juiz.
Não é o porquê o juiz está perguntando que isso vai ser considerado
interrogatório, interrogatório só ocorre quando o juiz que requer e ele que
pergunta. Pois existe uma diferença pratica do interrogatório para o
depoimento da parte, no interrogatório as partes não fazem pergunta, só o
juiz que faz pergunta.

Qual a diferença entre interrogatório e o depoimento da parte?

Interrogatório, juiz que tá requerendo o depoimento e somente ele pode


fazer perguntas, depoimento pessoal da parte, quem requer as provas são as
partes (advogado das partes), juiz e Ministério Publico pode fazer
perguntas, tal como o advogado da parte contraria.

No depoimento pessoal, se a parte não responde é aplicada a pena de


confissão? Sim. O que vai definir se vai se aplicar a pena de confissão, não
é quem perguntou, mas quem requereu, pois quem requereu é quem vai
definir a natureza daquela prova.

Principio da aquisição provatória: a prova, ela não é de quem produziu, a


prova é do processo.

Legitimidade para prestar depoimento: Sempre pessoa física. E se uma


das partes for pessoa jurídica? Quem vai prestar o depoimento por ela?
Uma pessoa física, o que a gente chama de preposto, esse preposto vai ter
que ter poderes específicos, para prestar depoimentos, por que o ato ele é
personalíssimo. Alguém pode depor por mim? Pode, desde que tenha uma
procuração especifica para depoimento, procuração genérica não serve,
pessoa incapaz pode ser representada pelo seu representante legal.

Questão de prova: em regra o depoimento é colhido na audiência de


instrução e julgamento, mas pode ser colhido em momento diferente em
um desses casos. É permitido o depoimento por videoconferência. A parte
precisa ser intimada pessoalmente, via de regra, os atos processuais vão ser
direcionados para os advogados das partes através de intimação, que é por
publicação em diário oficial. O primeiro ato processual é a citação, como o
réu não tem advogado constituído, obviamente o réu vai ser citado
pessoalmente. A citação ocorreu apenas uma vez no processo, depois da
citação o ato processual vão se dá através de intimação, como via de regra
as partes já vão ter os advogados constituídos nos autos, por que o réu vai
constituir seu advogado na audiência de conciliação ou através da
contestação, o advogado ele tem a obrigação de acompanhar a publicação
dos autos processuais, que serão através do diário oficial, o juiz não vai
ficar mandando intimação por correio ou oficial de justiça diretamente para
as partes, ele vai intimar diretamente os advogados, porém o cpc ele trás
situações em que apesar da intimação aos advogados no diário oficial, a
parte também tem quer se intimada pessoalmente, e um desses casos é o
depoimento pessoal, ou seja, o juiz quando ele marcar a audiência de
instrução e julgamento, deferir o pedido de depoimento pessoal, essa
decisão dele vai tá na publicação do diário oficial, só que a parte só vai ter
obrigação de comparecer a audiência quando o oficial de justiça ou o
correio enviar a intimação pessoal pra ela, isto tudo em razão da pena de
confissão.

Recapitulando: procedimento em audiência de instrução e julgamento,


primeiro quem depõe é a parte autora, segundo parte réu. Primeiro quem
pergunta é o juiz e depois o advogado que requereu, pois a prova é cruzada,
quem depõe primeiro é a parte autora, quem vai perguntar primeiro pra ela
é o juiz, depois advogado do réu e depois a parte ré, quem vai perguntar
primeiro para a parte ré é o juiz, depois o advogado da parte autora e no fim
o ministério publico se tiver participando como fiscal da ordem jurídica. E
se o advogado tiver litigando em causa própria? Aquele que não depôs não
pode fiscalizar o depoimento do outro. Imaginemos que eu esteja litigando
em causa própria e quero fazer perguntas, só que eu só posso fazer depois.

Aula de processo

27/10/2016

Indivisibilidade da confissão: a parte que vai que se aproveitar da


confissão, se aproveitar de uma parte e não querer se aproveita de outra,
toda prova via de regra é indivisível, em especial a confissão, ou seja, se
uma das partes prestou determinado depoimento, não dá para a parte
contraria afirmar para o juiz levar em consideração tudo aquilo que for
contra mim, só a parte que lhe convém.

Em um determinado processo judicial, a prova que se precisa para


constituir o meu direito, não tiver em minha posse, estiver com a parte
contraria ou com um terceiro que nem faz parte do processo, um
documento, por exemplo. Para isso o código do processo civil ele trouxe
um procedimento chamado de exibição instrumento art. 396 ncpc.

Exibição de documento ou coisa é o meio de prova utilizado, para parte


provar alegação de fato por meio de coisa ou documento, que não esteja em
seu poder. Sempre que esse documento ou essa coisa não tiver em poder da
parte e ele necessitar de provar algo, ele pode requerer o procedimento de
exibição de documento ou coisa. Esse documento ou coisa pode estar ou
com a parte contraria ou com um terceiro. Por isso que aqui terá dois
procedimentos diferentes:

1° procedimento: É a exibição de documento ou coisa contra a parte


contraria. Primeiramente como que a parte pode requerer documento ou
coisa que esteja com a parte contraria? Esse pedido é feito através de uma
petição dentro dos próprios autos, ele vai requer e o juiz simplesmente vai
deferir? Não! Eu vou precisar de alguns requisitos, o primeiro é a
individualização do documento ou coisa, ele tem que dizer exatamente qual
é a coisa ou qual é o documento que ele quer, então eu tenho que
individualizar. A primeira etapa, petição simples requerendo ao juiz, nessa
petição tem alguns requisitos, o primeiro é a individualização, o segundo
requisito é a finalidade, qual seria a finalidade que uma das partes vai
informar ao juiz? Ele tem que dizer exatamente pra que aquele documento
ou aquela coisa vai servir como prova 3 ° requisito é a narrativa das
circunstancias que presume existir a prova, estar com a parte. Nessa petição
simples em que você vai requerer a execução de documento ou coisa que
estar com a parte contraria, em que você vai individualizar e dizer por que
você quer e para que vai servir como prova, é necessário que você dê
elemento mínimos para o juiz, que deduzam que aquele documento ou
coisa, estejam com a parte contraria. Não é uma petição inicial, é uma
petição simples, você não vai instaurar um novo processo, em que
momento isso vai acontecer? O processo ele já esta tramitando, desde a
petição inicial já se pode requerer execução de documento ou coisa. Pelo
réu desde a contestação, já pode requerer execução de documento ou coisa.
E se durante o processo, depois desses dois atos processuais (tramitação e
contestação), surgir um fato novo no processo, você pode através de
petição autônoma, dentro do processo. Só existe uma petição inicial no
processo, que é aquele que dá inicio, todas as outras que supostamente
virão, são intermediarias. Essa petição poderá ser oral ou escrita, depois da
petição o juiz vai intimar a parte para apresentar a resposta em 5 cinco dias.
O juiz recebeu o depoimento, para enaltecer o principio do contraditório e
ampla defesa o juiz não pode dá decisão sem ouvir a parte contraria, art. 10
ncpc. Intimado o réu, ele poderá exibir o documento ou coisa, aí acabou ali
o procedimento de exibição de documento ou coisa.

Art. 399 e 404 NCPC-

Art. 399 ncpc:

Inciso I: resposta justificada ou injustificada (quando a parte tem obrigação


de ter aquele documento), por exemplo, um tabelião do cartório de registro
civil.

Inciso III-

Art. 404 ncpc a parte e o terceiro se escusam

I- Sempre quando o documento for referente a um negocio pessoal,


extremamente particular a sua família a parte não é obrigada a
apresentar esse documento em juízo.

II - Quando aquele documento que está sendo requerido para se apresentar


ele fica violar segredo de honra, ex: uma foto que a pessoa esteja despida, a
pessoa não é obrigada a apresentar, pois vai ferir a honra da pessoa. Ou
outra foto particular que a pessoa esteja com seu cônjuge sem roupa.

III-O inciso III ele vai mais além, pois ele diz que essa desonra
não é só para ele mesmo, mas para os seus parentes e
consanguíneos e se isto acabar acarretando uma ação penal contra
ele.
IV- Algumas profissões guarnecem de obrigação legal de
segredo, como por exemplo, o advogado, eu não publicitar sem
autorização do meu cliente, relações especificas da minha relação
com ele. A não ser que este autorize por omissão ou condição.
Por exemplo o padre, médico caso a pessoa tenha uma doença
rara por exemplo.
V- quando
Em caso de alegação de não está na posse, o juiz dará
oportunidade para o requerente provar a falsa alegação. A parte
veio e disse: “Excelência o documento não está comigo” de quem
é o ônus de provar que está com ele? De quem requereu.
No procedimento de exibição de documento ou coisa, contra a
parte contraria, em que essa por sua alega não está de posse
da coisa, de quem será o ônus probatório para provar tal
alegação? De quem requereu.

Art. 400 ncpc


I (Ou seja art. 398 ncpc, a parte tem 5 dias para se manifestar,
se recusou injustificadamente ou ficou inerte, os fatos
considerados como provas, serão considerados verdadeiros.
II- Ou seja se a parte ficou inerte e a recusa ficou entendida para o
juiz como ilegítima, serão considerados como verdadeiros aqueles
fatos.
Paragrafo único: qual a diferença de uma medida coercitiva para
uma medida subrrogativa. Medida coercitiva, é aquele medida
que você vai aplicar para que a parte cumpra, geralmente se
utiliza para obrigações personalíssimas. Ex: um quadro de Pablo
Picasse, só que pode pintar aquele quadro, não adiante eu
contratar Péricles para PINTAR. A subrrogativa, é quando o
Estado vai subrrogar a vontade naquele que tinha que cumprir a
obrigaç
O juiz ele pode se utilizar de medidas subrrogativa e
coercitiva:
Medida subrrogativa: é quando o estado vai substituir a
vontade daquele que deveria cumprir a obrigação, subrrogar
é substituir. Ex: busca e apreensão, se o juiz manda eu
entregar o apagador e eu não entreguei, o juiz manda o oficial
de justiça ir lá na minha e pegar o apagador e entregar para
Isadora, nesse caso houve substituição na minha conduta que
era de entregar o apagador á Isadora. Eu deveria ter entregue,
mas não entreguei.
Uma medida Coercitiva: é coagir a parte para que ela cumpra e
geralmente usa-se para obrigações personalíssima. Só aquela
determinada pessoa pode cumprir. Ex: multa diária, as astrientes,
o juiz não pode substituir determinada obrigação por ser
personalíssima, o que cabe a ele é aplicar multa diária. Eu
contratei o Péricles Rocha, paguei para ele pintar um quadro, e aí
ele não pintou, mas diz que vai mandar outro pintor para pagar
em seu lugar, mas eu não quero, eu quero apenas se for o quadro
do Péricles Rocha, nesse caso o juiz irá aplicar multa diária no
Péricles Rocha até que esse cumpra aquela obrigação.

Procedimento contra terceiro


Esse terceiro é um terceiro completamente alheio ao processo.
Nem sempre aquele documento ou coisa vai estar com a parte contraria, as
vezes vai estar com a pessoa que é completamente alheia ao processo.
Aqui se a parte ficar inerte, pode ser aplicado a pena de ser considerado
como verdadeiro aquele fatos que eu gostaria de provar com aquele
documento contra terceiro, como acontece acima por exemplo?
O requerimento de provas contra terceiros será uma petição inicial e não
simples, por que ele vai ser apartado do processo principal. Esse terceiro
não está na lide e uma parte só pode ser chamada a integrar na LIDE
através da citação e a citação é um ato processual posterior a uma petição
inicial. No segundo passo, o juiz vai receber essa petição inicial e vai citar
o terceiro para apresentar resposta em 15 dias, qual é o prazo para
procedimento da parte contraria? 5 dias. Se ele exibir documento ou coisa
o procedimento encerrou, ele pode se recusar, essa recusa por ser
justificada ou injustificada. Se a parte se recusar seja essa recusa
justificada ou injustificada o juiz vai marcar uma audiência, é nessa
audiência que o juiz, ele vai apreciar se de fato essa é justificada ou
injustificada, apos essa audiência o juiz vai dá a decisão. Se o juiz
decidir que a recusa foi injustificada, ele vai determinar que a parte
faça um deposito em juízo do documento ou da coisa, se ele não fizer
espontaneamente o juiz vai mandar busca e apreensão, ou seja não
aplica a penalidade de ser considerado como verdadeiro os fatos, por
que o terceiro não faz parte do processo isto será em caso de recusa,
seja ela justificada ou injustificada, o juiz vai marcar a audiência para aí
sim ele definir se é justificada ou injustificada e depois decidir. Só que em
caso de inercia, o juiz nem marca audiência por que o terceiro se quer
manifestou interesse em responder, então nesse caso quando o terceiro se
mantiver inerte, o juiz não marca audiência ele vai direto para decisão e a
decisão será de busca e apreensão.
Em caso de negar obrigação de exibir será marcada audiência (art. 402
ncpc) decisão do juiz: Caso for injustificada, o juiz determinará o deposito
em juízo em 5 dias, sob pena de busca e apreensão, crime e outras medidas.
É crime descumprimento de ordem judicial.
Obs: sumula 372 STJ:
No art. 400 ncpc fala sobre medidas coercitivas e subrrogativas, a clássica
medida coercitiva é multa diária. A sumula 372 STJ diz que não cabe, há
uma possibilidade dela ser revogada, no código de processo civil de 1973
quando se tratava de execução de documento ou coisa, de forma expressa o
código dizia que: “o juiz poderá se valer de medidas coercitivas,
subrrogativas, multas e outras medidas” no ncpc ele manteve a
redação quase igual, mas ele tirou a palavra multa. Essa sumula ela
veio para tirar o efeito do referido dispositivo do código de 73, só que o
ncpc vai de medidas coercitivas e a multa é uma medida coercitiva, e
essa sumula é anterior ao código. Parte da doutrina entende que essa
sumula, por ser anterior ao artigo. 400 ncpc, ela é não tem prevalecia
sobre ela, outra parte da doutrina pensa completamente ao contrario,
diz que o art. 400 ncpc reforça a validade dessa sumula 372 STJ. O
entendimento majoritário que precisa-se ter para concurso publico e
para provas, é que a medida coercitiva por de ser qualquer uma, salvo
por enquanto essa sumula não for revogada.

Prova documental:
É uma das provas mais importantes no processo judicial.
Conceito: qualquer coisa capaz de representar um fato, não precisa ser
materializada em um papel, ou conter informações escritas. A doutrina ela
tem conceito amplo sobre prova documental, ela considera, por exemplo,
gravação fonográfica como prova documental, filmagem como prova
documental. O conceito de provas é um conceito amplo, não é só papeis.
Da força probante dos documentos públicos (art. 405 ncpc)
O art. 405 ncpc nos ensina que o documento público tem um caráter
veracidade na sua formação, ou seja, aspecto formal, e do seu conteúdo,
presunção relativa de veracidade, ou seja, que pode ser provado ao
contrario.
Obs: os fatos que agente publico, traz nos documentos públicos, somente
são os fatos que ele presenciou, ou seja, fatos que ele não presenciou ele
não pode atestar em documento publico. Alguns fatos são provados
somente por documentos públicos, daí a razão de dividir documento
publico de documento privado. Ex: casamento, compra e venda,
propriedade do imóvel. Acima de 30 salários mínimos, abaixo se pode
comprovar por outros meios.
O advogado tem fé publica nos autos processuais, ou seja, no processo
judicial. No processo judicial você pode juntar só cópias, por que
aqueles documentos você declarar nos processos que são verdadeiros,
no caso os advogados.

Documento público exarado por agente incompetente: Art. 407 NCPC


- Alguém que se passa por tabelião, por escrivão, secretário judicial, aquele documento
não perde a validade, não se torna imprestável como prova, porém a força probante dele
será a mesma de um documento privado. Por que se ele não é agente público, aquele
documento não pode ser público.

Art. 407. O documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das
formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do
documento particular.
Força probante de documentos particulares

Art. 408. As declarações constantes do documento particular escrito e assinado ou


somente assinado presumem-se verdadeiras em relação ao signatário.
Parágrafo único. Quando, todavia, contiver declaração de ciência de determinado fato,
o documento particular prova a ciência, mas não o fato em si, incumbindo o ônus de
prová-lo ao interessado em sua veracidade.

Comentário: Qual a diferença entre documento escrito ou assinado ou somente


assinado? Existem documentos que a parte escreve o seu conteúdo e ainda sim é
documento escrita, existem alguns documentos que já estão com o texto redigido e a
parte vai lá e assina, ou seja, é um documento somente assinado, os fatos que estão ali
são presumidamente de “forma relativos” verdadeiros.
Obs: A assinatura de “ciente” não é que você está concordando com o que está escrito,
mas que você esta ciente que aquele documento foi inscrito. A declaração de ciência
tem presunção relativa apenas da ciência e não do fato. A autenticidade de um
documento pode ser conferida por um tabelião, certificação eletrônica ou quando é
ausente de impugnação. Quando falamos em autenticidade, é sobre a sua formula e
quando falamos de veracidade é sobre seu conteúdo, o documento será considerado
autentico quando o tabelião for lá e autentica-lo (típica autenticação de cartório),
certificação eletrônica em razão da lei 11.419/2006 e do ncpc que agora o processo é
virtual. É quase impossível em um processo jurídico você ter documentos originais, pois
a lei 11.419/2006 que trata de processo judicial eletrônico, ela traz a possibilidade para a
formação dos autos processuais híbridos, é aquele processo que tem uma parte virtual e
a outra física, ex: execução de titulo executivo, outra forma de se considerar o
documento autentico é quando a parte contraria não impugnou o documento, se você
juntou o documento e a parte contraria não impugnou, considera-se esse documento
autentico até a parte contraria impugna-lo.
13° questão da prova discursiva: qual a diferença em relação às provas
documentais entre. Qual a diferença entre autenticidade e veracidade?
R= Autenticidade é em relação à forma e veracidade é em relação ao conteúdo/matéria.
Exemplo de um documento autentico: uma escritura pública de imóvel, que não foi feito
pelo cartório competente, porém as informação que estão lá são corretas, porém o
documento não é autentico pois não foi feito por cartório competente, a informação é
correta , ou seja ele é verossímil, porém não é autentico. Às vezes um documento é
autêntico mais não é verdadeiro e às vezes ele é verdadeiro, mas não é autentico.

Fé pública do documento rasurado


NCPC, Art. 426. O juiz apreciará fundamentadamente a fé que deva merecer o
documento, quando em ponto substancial e sem ressalva contiver entrelinha, emenda,
borrão ou cancelamento.
Comentário: é o típico caso, quando é juntado determinado documento no processo,
digamos que um contrato todo redigido e aí tem corretivo, ou tem borrado de caneta. O
art. 426 ncpc diz que o documento não será considerado imprestável como prova, porém
ele vai dá essa prorrogativa para o juiz de avaliar aquela rasura naquele documento, se
aquela rasura realmente corresponde com a verdade ou não. Ele pode também
desconsiderar aquela página no contrato e utilizar o resto que não estar rasurado. O
documento rasurado era não ser expurgado do processo judicial sem validade
probatória. O documento particular, como o documento público também, quando ele é
juntado nos autos processuais, ele tem fé, ele é considerado como verdadeiro, essa
presunção de veracidade só vai cessar, quando a parte contraria contestar sua
autenticidade, ou enquanto não for provada a sua veracidade, ou seja, se a parte
contraria não impugnar, se não impugnou será considerado como autentico e como
verdadeiro, a mesma regra do documento público.
Documento assinado em branco, ou preenchido abusivamente.
Exemplo: eu peço para Giovanna assinar o papel e depois eu coloco o texto do que eu
quero. Obviamente para que Giovana comprove que ela assinou o documento em
branco, e eu preenchi o documento em branco, ela irá precisar de outra prova, ex:
testemunha, depoimento da parte, etc.
Tanto o documento privado como publico ela tem presunção relativa de veracidade, ou
seja, a parte contraria pode impugnar esse documento pode impugnar tanto a sua
autenticidade como a sua veracidade, isso se dá através de incidente de falsidade
documental. Sobre o conteúdo vai ser uma falsidade ideológica, pois vai ser questão
de veracidade, em relação à autenticidade vai ser uma falsidade material que é a
formação de documento, e com esse incidente de falsidade documental ele tem esse
argumento no prazo de contestação de replica, ou 15 dias após a intimação da juntada da
prova, entendamos: o processo começa com a petição inicial, prova documental é
juntada da petição inicial, se esse doc. foi juntado na petição inicial, o réu vai ser citado,
aí vai ter a audiência de conciliação ou não, aí depois vem a contestação, se o réu quiser
oferecer contestação antes da audiência ele pode? Pode, existe a intempestividade do ato
processual e a extemporaneidade do ato processo. A extemporaneidade é aquele ato
processual exercido antes do inicio da fluência do prazo e a intempestividade após.
O documento pelo autor foi apresentado, só que o réu acha que esse documento é falso,
quando é que o réu tem que apresentar o incidente de falsidade documental? Na
contestação, no primeiro momento que ele se manifesta, ele apresentou a contestação e
na contestação ele apresentou o incidente de falsidade documental, e ele tem apresentar
esse documento na contestação.

Aula
09/11/2016

ESPÉCIES DE PROVA

a) Prova testemunhal:
A prova testemunhal é uma das espécies de provas pessoais, quando estudamos teoria
geral das provas, nós vimos que as provas pessoais eram: depoimento pessoal das
partes, confissão e prova testemunhal, são essas as provas que serão colhidas via de
regra na audiência de instrução e julgamento. Lembrando: Só vai ocorrer audiência de
instrução e julgamento, se for necessário à produção de provas pessoais, provas pessoais
essas: testemunhal ou depoimento das partes. Não há havendo necessidade de produção
dessas duas provas e excepcionalmente prova pericial (a prova pericial pode ser
complementada na audiência de instrução e julgamento) também vai ter a necessidade
da audiência de instrução e julgamento.
O que seria prova testemunhal? Meio de prova consubstancial na declaração de um
terceiro que presenciou o fato. A maior diferença da prova testemunhal e o depoimento
das partes, é que essa prova ela é advinda de um terceiro, todas as vezes que as partes
presenciarem um fato, nós estaremos diante do depoimento pessoal das partes, se aquele
que presenciou o fato não fazer parte da lide, ou seja, não for autor e nem réu, estaremos
diante da prova testemunhal. Na praxe jurídica nem sempre é aceito esse
posicionamento majoritário da doutrina, como Marinoni, Didier entre outros. Essa
doutrina majoritária fala que existem três espécies de testemunhas: a primeira é a
testemunha presencial que é a prova testemunhal propriamente dita, é quando aquele
terceiro presenciou o fato na qual ela vai testemunhar, a segunda é a testemunha de
referencia, é aquela testemunha que tem informações do autor do fato, ou seja, aquela
parte que tenha exercido determinada conduta e essa conduta é fato que vai ser discutido
no processo, essa parte informou a um terceiro e esse terceiro vai testemunhar, não que
ele presenciou, mas que a parte informou para ele. A terceira, é a testemunha referida, é
aquela não presenciou, mas teve a informação de um outro terceiro que presenciou o
fato. Na praxe jurídica e tem uma parte da doutrina que não aceita testemunha de
referencia, testemunha referida como prova testemunhal, o que Diego concorda
(entendimento minoritário), pois para o professor testemunha é aquela que presenciou o
fato. Aquela que teve a informação de terceiro (testemunha referida) ou aquele que teve
informação da parte (testemunha de referencia), ela não é testemunha, ela será
informante. Além do mais o ncpc não menciona esses tipos de testemunha, isso é a
doutrina que diz, o cpc diz que testemunha é aquele que presenciou determinado fato.
Na praxe jurídica, toda vez que você tenta levar uma testemunha de referencia, o juiz
desconstitui aquele terceiro, como testemunha e o coloca somente como informante. E
informante não tem o compromisso legal de dizer a verdade, ou seja, o peso probatório
é infinitamente menor.
Cabimento da prova testemunhal
Só não é cabível quando a lei vedar.
Obs: no cpc/73, havia uma vedação através do principio do dialogo das fontes, uma
vedação legal, o art. 227 cpc/73. Diz que aqueles negócios jurídicos que forem
superiores há 10 salários mínimos, quando discutidos sua validade, não podem ser
provados através de prova testemunha, no art. 1072 ncpc, no inciso II ele revoga o art.
227 cpc. Ou seja aquela regra de você não permitir a prova testemunhal para provar o
negocio jurídico superior a 10 salários mínimos, essa agora inexiste. Então quais são as
únicas vedações que nós temos hoje em relação à utilização da prova testemunhal? Art.
443 cpc:

Art. 443. O juiz indeferirá a inquirição de testemunhas sobre fatos:


I - já provados por documento ou confissão da parte;
II - que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados.
Casamento não pode nem ser objeto de confissão, o documento ele é essencial, ele pode
provar união estável, mas não casamento. Outro exemplo é o titulo de crédito, você não
pode ajuizar um execução, sem o cheque, sem uma duplicata.
São os fatos já provados ou confessados, qualquer fato já provado, não pode ser objeto
de prova. Objeto de prova serão fatos pertinentes controversos, os fatos incontroversos
não são objetos de prova.
Quem que é pode testemunhar? Qualquer terceiro, salvo quando tiver prescrito nas
vedações legais: art. 447 ncpc
Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes,
impedidas ou suspeitas.
§ 1o São incapazes:
I - o interdito por enfermidade ou deficiência mental;
II - o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que
ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está
habilitado a transmitir as percepções;
III - o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos;
IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam.
§ 2o São impedidos:
I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o
colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade,
salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da
pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao
julgamento do mérito;
II - o que é parte na causa;
III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da
pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes.
§ 3o São suspeitos:
I - o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo;
II - o que tiver interesse no litígio.
§ 4o Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores,
impedidas ou suspeitas.
§ 5o Os depoimentos referidos no § 4o serão prestados independentemente de
compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer.
Comentários: são duas situações, ele pode não está mais com esse deficiência, quando
do momento da prova testemunhal, se na época que ele presenciou, ainda que ele esteja
apto para

26:42Quais são os deveres da testemunha?


- Comparecer em juiz.
Obs: teve uma alteração sobre isso no ncpc. Agora quem tem a obrigação de intimar a
testemunha para comparecer a audiência, é o advogado arrolou, ou seja, se eu arrolei
testemunha “a”, “b” e “c”, eu como advogada que terei que intimar aquela testemunha,
ou seja, vou notificar, com a data de instrumento de instrução, horário, inclusive nesse
notificação eu posso informação a elas as eventuais penalidades que elas vão louvar, e
aí eu mando por cartas com aviso de recebimento. Se o advogado não fizer, até por que
ele não é obrigado, ele não é obrigado a intimar testemunha.
Direitos da testemunhas: ter suas despesas arcadas pelas partes
Parte que vai cair na prova
Como é que a prova testemunhal é produzida?
1- Via de regra é produzida na audiência de instrução e julgamento só serve para
colher provas pessoais, se não tiver necessidade de colher depoimento da parte,
ou prova testemunhal e excepcionalmente o complemento de prova pericial, o
complemento de prova pericial é quando o período da um laudo, mas não é
conclusivo, o juiz quer ouvir dele para tirar as duvidas se não for nessas
situações não vai ter audiência de instrução, via de regra essa provas vão ser
produzida na audiência de instrução, por que via de regra? Por que as
autoridades não serão ouvidas em uma audiência, elas serão escutadas em seu
gabinete ou em sua residência, por isso via de regra.
Produção antecipadas de provas é outra exceção, pois não será produzida em audiência
de instrução e julgamento a prova testemunhal antecipada, pois ela já foi produzida
antes do processo, ou seja, a prova já foi produzida, já tem ata. O juiz simplesmente
nem vai marcar audiência de instrução, a não ser que haja outra testemunha, mas aquela
não será inquirida na audiência de instrução e julgamento. Ouvidas por cartas
precatórias ou rogatórias, ou seja, a testemunha mora em outra localidade. A
videoconferência ou as autoridades como já foi falado.
Prazo para apresentação das testemunhas:

No código civil de 73, nós tínhamos uma audiência que era chamada de audiência
preliminar, essa audiência não tem mais. Hoje nós temos audiência de conciliação, nós
temos audiência de justificação prévia, é em caso de liminar etc... e audiência de
instrução e julgamento. No antigo cpc nós tínhamos essa audiência, chamada de
audiência preliminar, e no antigo cpc funcionava da seguinte maneira: petição inicial,
citado para contestar em 15 dias, o réu contestava, depois da contestação possível
réplica, e aí vinha o saneamento, como era saneado o processo? O juiz marcava a
audiência preliminar, nessa audiência preliminar tentava-se uma conciliação, se não
tivesse uma conciliação o juiz resolvia as questões pendentes, e começava a sanear o
processo. Se naquela audiência em que for saneado o processo, uma das partes
informasse que queria produzir uma prova testemunhal, essa parte tinha até 10 dias
antes da audiência de instrução e julgamento que ia ser marcada, para apresentar
testemunha. No novo cpc nós não temos essa audiência preliminar, então mudou-se, o
juiz via de regra não vai sanear o processo na audiência, ele vai sanear o processo
através de despacho saneador. Depois da contestação, depois da replica o juiz ele não
vai marcar outra audiência, ele irá dá um Despacho da seguinte forma: “intima-se as
partes para informar, se ainda possui provas a produzirem. Informem quais são as
questões controvertidas nos autos quem tenham que ser objeto de sentença”. Na petição
a parte vai lá e informa que quer prova testemunhal, se ela está pedindo prova
testemunhal será necessário a audiência de instrução e julgamento. O juiz recebe a
petição inicial e irá deferir ou indeferir, por que ele irá analisar, quando o juiz defeir o
pedido deve ele vai dá 15 dias para que a parte arrole o seu rol de testemunha, a parte
pode arrolar no prazo de 10 testemunhas. Arrolar as testemunhas é dizer quem vão ser
as testemunhas para a audiência e instrução e tem que qualificar quando possível
informando todos os dados (nome, endereço, estado civil etc..). Quando você apresenta
um rol de testemunha, você não pode substituir e nem complementar, e só poderá trocar
essas testemunhas se ficar comprovadamente que elas não podem aparecer,
enfermidade, no caso de morte, aí poderá fazer a substituição. Vedada a complementação
de testemunha (preclusão consumativa).
Em audiência de instrução e julgamento, quando for iniciar a coleta de prova
testemunhal, primeiramente terá que qualificar a testemunha, se tem parentesco ou
interesse na causa, lembrando que a parte representada pelo seu advogado poderá
contradita a testemunha.

Primeiro colhe-se o depoimento do autor, depois o depoimento do réu. Quem pergunta


primeiro é o juiz, depois a parte a parte que arrolou, depois a parte contraria.

Primeira prova que será colhida na audiência de instrução e julgamento,


PROVA PERICIAL
A) CONCEITO
Meio de prova que visa esclarecer fatos que exijam um conhecimento técnico
especializado. Conhecimento técnico que o juiz não tem, ele não tem como atentar se
houve erro médico.
B) ESPÉCIES (ART. 464 CPC)
- EXAME: bens móveis; pessoas; coisas; semoventes. Sempre quando não for bem
imóvel, ou quando não for para quantificar, nós estaremos diante do exame. Mas todos
são pericia.

- VISTORIA: quando o perito vai verificar bens imóveis, vai verificar situação atual de
determinado bem móvel.

- AVALIAÇÃO: é quando o perito vai quantificar uma determina situação, vai aferir
valor de um determinado bem, direito ou obrigação, ou seja, em uma batida de carro e aí
o perito vai fazer a pericia, para saber qual o prejuízo financeiro daquela carro, para
concertar aquele carro.

Quando que não cabe prova pericial? Quando não depender de conhecimento técnico,
tem determinadas situações, que dá conhecimento que não necessita de conhecimento
técnico.

Questão de prova: o procedimento a prova pericial é uma prova que é produzida


antes da audiência de instrução e julgamento, o juiz primeiramente nomeará o perito,
quando ele nomeia, ele intima as partes informando quem é o perito que ele escolheu,
por que ele tem que informar as partes? Para as partes impugnarem aquele perito, caso
seja amigo ou irmão da outra parte. As partes serão intimada em dia 15 para arguir o
impedimento ou suspeição, indicar assistentes técnicos, e indicar quesitos.
Aula

11/11/2016

Prova pericial é aquela que v ai ser necessária para o processo judicial, quando se
requerer conhecimentos técnicos de um determinado fato, quando o juiz não tem
conhecimento técnico necessário para determinado fato, não é conhecimento jurídico,
mas é conhecimento técnico para aquele fato.

Recusa do perito por parte das partes: Uma das partes recusa o perito, em razão de
impedimento ou suspeição.

Quando o próprio perito se escusa de fazer a pericia, quando ele não quer por motivo
legitimo fazer a pericia.

O art. 467 ncpc combinado com o artigo 157 ncpc

Art. 467. O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento ou suspeição.

Parágrafo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar procedente a impugnação,


nomeará novo perito.
Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz,
empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo
legítimo.
§ 1o A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação, da
suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la.
O perito pode recusar aquela obrigação determinada pelo juiz, por que diz-se uma
obrigação, pois se trata de um serviço público, pelo principio da colaboração processual,
não só as partes do processo, todos no sentido de toda a sociedade colaborar com o
poder judiciário. Se intimado para periciar e o perito não quiser fazer, ele tem 15 dias,
para se escusar e informar o motivo da escusa. Que motivos poderiam ser esses? Que
não tem conhecimento técnico, por exemplo, naquela causa, naquele fato que irá fazer a
pericia, poderá dizer que está aposentado, poderá afirmar que está fora do país, que está
com problema de saúde, ou ainda pode se escusar dizendo que ele impedido ou
suspeito, dizendo que é irmão ou amigo intimo de uma das partes por exemplo.
Obs: deve ser alegado na primeira manifestação do perito, ele tem 15 dias para fazer
essa manifestação. Essa manifestação serão autos autônomos. E o juiz irá decidir o
motivo daquela escusa, caso o juiz não acate o motivo daquela escusa, o perito tem a
obrigação legal de fazer a pericia, sob a penalidade de ser....
Questão de prova:
Art. 468. O perito pode ser substituído quando:
I - faltar-lhe conhecimento técnico ou científico;
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado.
§ 1o No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação
profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o
valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo.
§ 2o O perito substituído restituirá, no prazo de 15 (quinze) dias, os valores recebidos
pelo trabalho não realizado, sob pena de ficar impedido de atuar como perito judicial
pelo prazo de 5 (cinco) anos.
§ 3o Não ocorrendo a restituição voluntária de que trata o § 2o, a parte que tiver
realizado o adiantamento dos honorários poderá promover execução contra o perito, na
forma dos arts. 513 e seguintes deste Código, com fundamento na decisão que
determinar a devolução do numerário.

Aula com a monitora

Nós temos três atos do juiz:


Despachos, decisão interlocutor 27;000

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