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Processo Do Conhecimento II - Docx P2
Processo Do Conhecimento II - Docx P2
Prova 2
Art. 384 NCPC- A existência e o modo de existir de algum fato, pode ser
atestados ou documentados a requerimento do interessado
Obs: percebam que o notário não está dizendo que esse fato é verdadeiro,
ele tá dizendo que o prof e Gabriela foram lá para dizer que o referido fato
ocorreu. O notário ele terá que atestar aquilo que foi apresentado pra ele,
pois ele não atesta a veracidade do fato. Ele atesta a veracidade daquilo que
ele presenciou, ele não presenciou um lançamento de nota equivocada, ele
presenciou que Diego e Gabriela foram ao cartório e falando para ele
determinadas coisas, e ele vai constar exatamente o que ele viu, isto que é
ata notarial. Nada mais que um notário que vai exprimir através de
instrumento público exprimir aquilo que ele presenciou.
A ata notarial é uma prova muito pouco utilizada, pois a ata notarial não dá
fé pública, ela não atribui fé publica, e o notário não atesta veracidade dos
fatos, ele só atesta aquilo que ele presenciou, ou seja, nem sempre tem
validade, muito diferente de um documento publico exarado pelo cartório,
por exemplo, uma escritura pública de compra e venda de um imóvel, o
cartório ele não tá atestando que alguém foi lá e comprou o imóvel, ele está
atestando que houve a compra e venda do imóvel, ou seja, o documento
publico, tem diferença da ata notarial. Eu posso chegar no cartório amanha,
e falar: “ eu quero uma ata notarial dizendo que eu encerrei todo conteúdo
do segundo bimestre”. Ele vai atestar que eu encerrei todo o conteúdo do
bimestre? Não, ele vai atestar que eu fui ao cartório e atestei todo o
conteúdo do semestre. Segundo as palavras do professor Diego, a ata
notarial tem pouca efetividade pratica, não é que não tenha validade. A ata
notarial será usada, quando se quer apresentar um documento no processo e
você não tem como, por exemplo, um site de internet que saiu do ar, você
pode usar a ata notarial, leva para o notebook ao notário, mostra pra ele o
site para ele atestar, mas ele poderia imprimir essa página e levar para
autenticar no cartório, daí a ata notarial ser pouquíssima utilizada.
Pode fazer o pedido genérico na petição inicial, o que não pode é você
fazer o pedido especifico, de prova documental e ata notarial, por exemplo,
e quando chegar no saneamento, você pedir uma prova testemunhal ou
depoimento da parte, segundo Diego seria preclusão consumativa.
Quem é que vai requerer o depoimento pessoal das partes? Juiz, lembrando
que o juiz quando requerer, a gente vai tá diante de interrogatório. Qual a
diferença de interrogatório quando o juiz requer e qual a diferença pratica
dos advogados, quando requerem o depoimento das partes contrario? Uma
dos objetivos do depoimento pessoal da parte é confissão, quando vai
ocorrer a confissão? Quando a parte não responde as perguntas que lhe
foram questionadas, é o que chamamos de confissão tácita, perguntei sobre
determinado fato e a pessoa se negou a responder, o código de processo
civil ele traz possibilidades que a parte pode se calar, fora dessas situações
vai ser considerada confissão, confissão tácita. Ou quando você pergunta
determinada coisa e parte responde...
Qualquer prova o juiz ele pode instruir, ou seja, fui eu que pedir o
depoimento do réu, mas antes de perguntar, quem vai perguntar é o juiz.
Não é o porquê o juiz está perguntando que isso vai ser considerado
interrogatório, interrogatório só ocorre quando o juiz que requer e ele que
pergunta. Pois existe uma diferença pratica do interrogatório para o
depoimento da parte, no interrogatório as partes não fazem pergunta, só o
juiz que faz pergunta.
Aula de processo
27/10/2016
Inciso III-
III-O inciso III ele vai mais além, pois ele diz que essa desonra
não é só para ele mesmo, mas para os seus parentes e
consanguíneos e se isto acabar acarretando uma ação penal contra
ele.
IV- Algumas profissões guarnecem de obrigação legal de
segredo, como por exemplo, o advogado, eu não publicitar sem
autorização do meu cliente, relações especificas da minha relação
com ele. A não ser que este autorize por omissão ou condição.
Por exemplo o padre, médico caso a pessoa tenha uma doença
rara por exemplo.
V- quando
Em caso de alegação de não está na posse, o juiz dará
oportunidade para o requerente provar a falsa alegação. A parte
veio e disse: “Excelência o documento não está comigo” de quem
é o ônus de provar que está com ele? De quem requereu.
No procedimento de exibição de documento ou coisa, contra a
parte contraria, em que essa por sua alega não está de posse
da coisa, de quem será o ônus probatório para provar tal
alegação? De quem requereu.
Prova documental:
É uma das provas mais importantes no processo judicial.
Conceito: qualquer coisa capaz de representar um fato, não precisa ser
materializada em um papel, ou conter informações escritas. A doutrina ela
tem conceito amplo sobre prova documental, ela considera, por exemplo,
gravação fonográfica como prova documental, filmagem como prova
documental. O conceito de provas é um conceito amplo, não é só papeis.
Da força probante dos documentos públicos (art. 405 ncpc)
O art. 405 ncpc nos ensina que o documento público tem um caráter
veracidade na sua formação, ou seja, aspecto formal, e do seu conteúdo,
presunção relativa de veracidade, ou seja, que pode ser provado ao
contrario.
Obs: os fatos que agente publico, traz nos documentos públicos, somente
são os fatos que ele presenciou, ou seja, fatos que ele não presenciou ele
não pode atestar em documento publico. Alguns fatos são provados
somente por documentos públicos, daí a razão de dividir documento
publico de documento privado. Ex: casamento, compra e venda,
propriedade do imóvel. Acima de 30 salários mínimos, abaixo se pode
comprovar por outros meios.
O advogado tem fé publica nos autos processuais, ou seja, no processo
judicial. No processo judicial você pode juntar só cópias, por que
aqueles documentos você declarar nos processos que são verdadeiros,
no caso os advogados.
Art. 407. O documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das
formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do
documento particular.
Força probante de documentos particulares
Aula
09/11/2016
ESPÉCIES DE PROVA
a) Prova testemunhal:
A prova testemunhal é uma das espécies de provas pessoais, quando estudamos teoria
geral das provas, nós vimos que as provas pessoais eram: depoimento pessoal das
partes, confissão e prova testemunhal, são essas as provas que serão colhidas via de
regra na audiência de instrução e julgamento. Lembrando: Só vai ocorrer audiência de
instrução e julgamento, se for necessário à produção de provas pessoais, provas pessoais
essas: testemunhal ou depoimento das partes. Não há havendo necessidade de produção
dessas duas provas e excepcionalmente prova pericial (a prova pericial pode ser
complementada na audiência de instrução e julgamento) também vai ter a necessidade
da audiência de instrução e julgamento.
O que seria prova testemunhal? Meio de prova consubstancial na declaração de um
terceiro que presenciou o fato. A maior diferença da prova testemunhal e o depoimento
das partes, é que essa prova ela é advinda de um terceiro, todas as vezes que as partes
presenciarem um fato, nós estaremos diante do depoimento pessoal das partes, se aquele
que presenciou o fato não fazer parte da lide, ou seja, não for autor e nem réu, estaremos
diante da prova testemunhal. Na praxe jurídica nem sempre é aceito esse
posicionamento majoritário da doutrina, como Marinoni, Didier entre outros. Essa
doutrina majoritária fala que existem três espécies de testemunhas: a primeira é a
testemunha presencial que é a prova testemunhal propriamente dita, é quando aquele
terceiro presenciou o fato na qual ela vai testemunhar, a segunda é a testemunha de
referencia, é aquela testemunha que tem informações do autor do fato, ou seja, aquela
parte que tenha exercido determinada conduta e essa conduta é fato que vai ser discutido
no processo, essa parte informou a um terceiro e esse terceiro vai testemunhar, não que
ele presenciou, mas que a parte informou para ele. A terceira, é a testemunha referida, é
aquela não presenciou, mas teve a informação de um outro terceiro que presenciou o
fato. Na praxe jurídica e tem uma parte da doutrina que não aceita testemunha de
referencia, testemunha referida como prova testemunhal, o que Diego concorda
(entendimento minoritário), pois para o professor testemunha é aquela que presenciou o
fato. Aquela que teve a informação de terceiro (testemunha referida) ou aquele que teve
informação da parte (testemunha de referencia), ela não é testemunha, ela será
informante. Além do mais o ncpc não menciona esses tipos de testemunha, isso é a
doutrina que diz, o cpc diz que testemunha é aquele que presenciou determinado fato.
Na praxe jurídica, toda vez que você tenta levar uma testemunha de referencia, o juiz
desconstitui aquele terceiro, como testemunha e o coloca somente como informante. E
informante não tem o compromisso legal de dizer a verdade, ou seja, o peso probatório
é infinitamente menor.
Cabimento da prova testemunhal
Só não é cabível quando a lei vedar.
Obs: no cpc/73, havia uma vedação através do principio do dialogo das fontes, uma
vedação legal, o art. 227 cpc/73. Diz que aqueles negócios jurídicos que forem
superiores há 10 salários mínimos, quando discutidos sua validade, não podem ser
provados através de prova testemunha, no art. 1072 ncpc, no inciso II ele revoga o art.
227 cpc. Ou seja aquela regra de você não permitir a prova testemunhal para provar o
negocio jurídico superior a 10 salários mínimos, essa agora inexiste. Então quais são as
únicas vedações que nós temos hoje em relação à utilização da prova testemunhal? Art.
443 cpc:
No código civil de 73, nós tínhamos uma audiência que era chamada de audiência
preliminar, essa audiência não tem mais. Hoje nós temos audiência de conciliação, nós
temos audiência de justificação prévia, é em caso de liminar etc... e audiência de
instrução e julgamento. No antigo cpc nós tínhamos essa audiência, chamada de
audiência preliminar, e no antigo cpc funcionava da seguinte maneira: petição inicial,
citado para contestar em 15 dias, o réu contestava, depois da contestação possível
réplica, e aí vinha o saneamento, como era saneado o processo? O juiz marcava a
audiência preliminar, nessa audiência preliminar tentava-se uma conciliação, se não
tivesse uma conciliação o juiz resolvia as questões pendentes, e começava a sanear o
processo. Se naquela audiência em que for saneado o processo, uma das partes
informasse que queria produzir uma prova testemunhal, essa parte tinha até 10 dias
antes da audiência de instrução e julgamento que ia ser marcada, para apresentar
testemunha. No novo cpc nós não temos essa audiência preliminar, então mudou-se, o
juiz via de regra não vai sanear o processo na audiência, ele vai sanear o processo
através de despacho saneador. Depois da contestação, depois da replica o juiz ele não
vai marcar outra audiência, ele irá dá um Despacho da seguinte forma: “intima-se as
partes para informar, se ainda possui provas a produzirem. Informem quais são as
questões controvertidas nos autos quem tenham que ser objeto de sentença”. Na petição
a parte vai lá e informa que quer prova testemunhal, se ela está pedindo prova
testemunhal será necessário a audiência de instrução e julgamento. O juiz recebe a
petição inicial e irá deferir ou indeferir, por que ele irá analisar, quando o juiz defeir o
pedido deve ele vai dá 15 dias para que a parte arrole o seu rol de testemunha, a parte
pode arrolar no prazo de 10 testemunhas. Arrolar as testemunhas é dizer quem vão ser
as testemunhas para a audiência e instrução e tem que qualificar quando possível
informando todos os dados (nome, endereço, estado civil etc..). Quando você apresenta
um rol de testemunha, você não pode substituir e nem complementar, e só poderá trocar
essas testemunhas se ficar comprovadamente que elas não podem aparecer,
enfermidade, no caso de morte, aí poderá fazer a substituição. Vedada a complementação
de testemunha (preclusão consumativa).
Em audiência de instrução e julgamento, quando for iniciar a coleta de prova
testemunhal, primeiramente terá que qualificar a testemunha, se tem parentesco ou
interesse na causa, lembrando que a parte representada pelo seu advogado poderá
contradita a testemunha.
- VISTORIA: quando o perito vai verificar bens imóveis, vai verificar situação atual de
determinado bem móvel.
- AVALIAÇÃO: é quando o perito vai quantificar uma determina situação, vai aferir
valor de um determinado bem, direito ou obrigação, ou seja, em uma batida de carro e aí
o perito vai fazer a pericia, para saber qual o prejuízo financeiro daquela carro, para
concertar aquele carro.
Quando que não cabe prova pericial? Quando não depender de conhecimento técnico,
tem determinadas situações, que dá conhecimento que não necessita de conhecimento
técnico.
11/11/2016
Prova pericial é aquela que v ai ser necessária para o processo judicial, quando se
requerer conhecimentos técnicos de um determinado fato, quando o juiz não tem
conhecimento técnico necessário para determinado fato, não é conhecimento jurídico,
mas é conhecimento técnico para aquele fato.
Recusa do perito por parte das partes: Uma das partes recusa o perito, em razão de
impedimento ou suspeição.
Quando o próprio perito se escusa de fazer a pericia, quando ele não quer por motivo
legitimo fazer a pericia.
Art. 467. O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento ou suspeição.