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Mãe : Querida . Olhe o dia está tão bonito lá fora . Largue esse livro Alice , a vida não é só feita
de textos . (ela se aproxima de Alice e abaixa o livro) Você tem que sair desse quarto , respirar
um ar puro , pensar em outras coisas minha querida .
Alice : Eu tô muito bem aqui , eu não preciso de nada disso , Eu posso viajar com meus livros ,
eles me levam há tantos lugares incríveis . Mamãe olhe , veja Olhe como ele é magnífico , é tão
rico .
Mãe : Deus que me perdoe . Mas as vezes não te vejo como as outras garotas da sua idade . Já
era pra ter namorados nessa idade .
Alice : Eu não quero falar sobre isso , mais uma vez com a senhora . Essa conversa me cansa . A
senhora sabe muito bem disso . Deixe eu viver tranquilamente em meu mundo .
Mãe : E como é esse mundo filha ?! Eu não consigo entender a forma que você pensa , para
poder te entender .
Mãe : Como eu queria poder te ajudar . Tirar você desse quarto escuro . Te mostrar um mundo
novo lá fora .
Alice : E o que há de novo no mundo , me diga ? O mundo sempre vai ser o mundo . Pode se
passar dias , horas , meses , séculos e milênios . O mundo não mudará em nada , Mas o meu
mundo , nele sempre há algo de novo.
Alice : Sim , um livro . Uma frase , um texto pode se tornar ,uma ilha , um continente , cheio de
informação , magia .
Mãe : Mas não vejo nenhum deles vir te procurar ou virem aqui em casa , para alguma coisa .
Alice : Não precisa virem aqui . Eu nem quero . Eu fico bem sozinha .
Mãe : Mas ninguém vive sózinho nesse mundo Alice . Você já viu algo se desenvolver no
mundo , sem ajuda de uns aos outros ? Alice querda , por favor , tente largar esse livro , o seu
mundo para abraçar esse aqui , o que eu vivo , seu pai vive . Ele não é tão terrível quanto
pensa .
Alice : Eu insisto . Eu não quero viver isso pra mim. O que o mundo te trouxe , vamos conte pra
mim ?
Mãe : É muito complicado convencer você a fazer alguma coisa boa , alguma coisa que pode te
ajudar , a acordar . O mundo roda Alice , e todos tem a rodar conforme ele !
Alice : O mundo que você ama eu não o amo mamãe; Seres humanos são estranhos ,
incalculáveis . Nunca se sabem o que estão pensando , armando . Mamãe quer que eu veja o
mundo lá fora . O que tem lá fora ? Aqui eu tenho textos lidos , me mostram caminhos ,portas
para lugares incríveis
Alice : Não . Quem disse que eu falo sozinha , apenas reflito sobre tudo o que acontece comigo
.
Alice : Agora mesmo , sobre uma conversa que estava tendo com a mamãe .
Irmã : E você acha , que o seu mundo é tão diferente do nosso . Alice minha irmã , eu te amo
muito , mas a sua cabeça eu não consigo entender . Talvez , Você precise estar em um lugar
para poder colocar tudo ai dentro no lugar .
Irmã : Não disse isso . Nunca minha boca , pronunciou isso em relação a você . Oras ! Eu teria
vergonha de ter uma irmã louca; Eu vou deixar você sozinha . Não quero te deixar mais
confusa do que já está .(Sai)
CENA 2.
Irmã : Será que Alice precisaria de um psiquiatra ? Talvez , com uma pequena ajuda ela volte
ao normal. Olha Mãe eu já falei um Doutor Oscar, ele esta chegando...
Mãe : Será que ele vai conseguir ajuda-la? A mente dela , é cheio de enigmas . Sempre pensei
que Alice seria aquela menina doce , que ama todo mundo , que se casaria logo , com um bom
marido . Mas ela vive lá , naquele quarto ,
Irmã : Mamãe . O Doutor Oscar vai chegar já, ele é um bom psiquiatra .
Mãe : Você tem certeza que ela precisa de um ?
( DR Oscar Entra)
Irmã : Doutor . Eu não sei . Alice não sai do quarto . Fica sentada naquela cama o dia todo, com
o livro na mão , e quando termina um livro é outro , depois outro .
Doutor Oscar : Ela então gosta muito de livros . Sua irmã deve possuir uma mente muito
inteligente . E ela se relaciona com outras pessoas ?
Irmã : De alguma forma sim , pois ela é obrigada a ir a escola . Mas não sei , como ela fica lá .
Doutor Oscar : Será que alguém a reprimi. Normalmente sempre há um grupo, que ficam
zombando de um aluno , ainda mais o caso dela .
Mãe : Com licença . (Doutor Oscar se virá e se levanta ao ver Alice junto com a mãe) Alice .
Esse aqui é um amigo do Pedro . Doutor Oscar . Ele veio aqui pra poder conversar com você .
Doutor Oscar : Primeiro . Deixe-me apresentar . Sou o Oscar , e quero poder conversar com
você , sobre tudo que está se passando na sua vida . Com licença (ele olha para a Mãe e Irmã) ,
poderia nos deixar sozinhos .
Mãe : Claro . Sim sem problemas . Assim que terminar nos avise por favor , Doutor Oscar .
Doutor Oscar : Bem . Antes de mais nada . Eu vou pedir para me conte sem medo , tudo o que
está acontecendo com voce .
Alice : Eu sei que me chamam de louca pelas costas . Sei que está aqui por causa disso , mas eu
sou normal . Sou sim !
Doutor Oscar : Não precisa ficar exaltada Alice . Vamos tocar em outro assunto então . Fale
outra coisa , Deixa eu ver , o que te faz bem ?
Doutor Oscar : Tem algum amigo , uma amiga quem sabe , que tenha o mesmo gosto que você
tenha ?
Alice : Eu não sou de fazer amizades fácil . Eu já tentei .Acredite ! Já tentei várias vezes.
Doutor Oscar : As pessoas , se afastam de você ?
Alice : Por causa do meu jeito . Olhe pra mim , pareço estranha não é ? As vezes nem eusei
quem eu sou . as vezes vejos os personagens dos livros criando vida...
Doutor Oscar : Me ajudem aqui ! Ela está descontrolada ! (aparecem em cena a Mãe e a
Irmã) .
Alice : Eu não sou louca , Eu não tenho culpa de serassim. (T) Vejam , estão vendo? É um
buraco logo ali.. Olhem? Um coelho... ( pegam ela pelos braços) Me solta, Me solta, Me solta !!
Doutor: Alice vai ser internada , hoje mesmo . Ela está sofrendo de uma bipolaridade muito
forte junto com depressão .Casos assim são complicados.
Mãe: Não fale assim com ela Lilian ( segurando Alice , chorando) .
Alice : Não me deixe ir mamãe . Me perdoe ! Não me deixe ir . Eu não posso ficar sem essa
casa . Tudo o que eu sou , está em meu quarto . Minha essência , minha vida está nas páginas
de todos aqueles livros .
. CENA 4
(No palco agora , aparece um local ,parecido com uma cela de cadeia mas com camas)
Alice : Por quanto tempo eu vou ter que ficar aqui Jefferson : Já há muito tempo que ninguém
Chapeleiro 2: Talvez dias , semanas , meses . O tempo aqui dentro é muito diferente do tempo
lá fora .
Alice : Isso é verdade ? quem são vocês ?
Chapeleiro 2: Xiiii não fala isso seu maluco, a Rainha de copas pode ouvir...
Chapeleiro1: desculpas, desculpas, Meu nome é Jefferson , prazer .E qual é o seu nome ?
Alice : Alice . Eu sou Alice , muito prazer Jefferson . Há quanto tempo está aqui ? quem é essa
Rainha de copas??
Chapeleiro2: Ele não sabe o que diz, nossos pensamentos voa aqui...
Alice : É o meu primeiro dia aqui e confesso muito que estou assustada .
Chapeleiro1: Você se acostuma . Todos nós nos acostumamos com esse lugar . Não é tão
terrível assim. O Coelho vive correndo solto por ai
(troca de Cenário)
Vozes Em off ao fundo, os personagens começam a correr pelo palco, ao mesmo tempo que o
Cenário começa a se transforma em uma sala antiga.
IRMÃ off : Napoleão Bonaparte, o segundo de oito filhos, nasceu na Casa Bonaparte, na cidade
de Ajaccio, Córsega, em 15 de agosto de 1769...
VOZ off: Sonhando! É isso, se esse mundo fosse só meu, tudo seria diferente. Nada era o que
é, porque tudo era o que não é, e também tudo que é por sua vez não seria, o que não fosse
seria. No meu mundo os gatos não diriam: Minhau! Diriam: Sim, dona Alice...
(Nesse instante o Coelho, vestido com um colete passa a frente delas, assoviando. )
COELHO : Oh, puxa! Devo estar muito atrasado! Oh, não! É tarde! É tarde! Estou muito
atrasado!
COELHO: (sem olhar para Alice) Não posso, estou muito atrasado! É tarde!
(uma enorme tempestade de ventos se forma e Varias Alices começam a aparecer e formar
um século como em uma cantiga de roda)
Alice está deitada no chão, ela se senta e olha em volta. Cenário: Uma sala cheia de portas. E
uma mesa de vidro bem atrás dele, mas ela ainda não a viu... Uma pequena porta está
montada na direção em que o coelho sairá de cena...
Alice 1: Caramba... Acho que não estou mais no Hospital....Acorda Alice , acorda...
ALICE 3: Eu adoraria saber quantas milhas eu caí até agora, Agente deve estar em algum lugar
do centro da terra.
COELHO : Oh! Minhas orelhas e minhas vibrissas, como está ficando tarde!
O Coelho saí. Alice se levanta e olha para o lado em que o Coelho sumiu. Olha para trás e vê a
mesa, vai até ela e pega uma pequena chave dourada. Olha em volta...
ALICE 1: Deve ser de algumas dessas portas, mas qual? Se ao menos eu tivesse prestado
atenção para qual delas que o coelho entrou...
FECHADURA: O que você procura, jovem Alice? Quero dizer jovens Alices ( dar uma risada)
FECHADURA: Não sei, senhorita Alice, para onde ele foi, mas sei por onde ele passou.
ALICE 1: Oh, puxa! Essa pergunta não vale, como eu haveria de saber de qual torta você gosta
mais!
FECHADURA: Quem faz as perguntas aqui sou eu, Menininha! Se não responder, não passa!
FECHADURA: Vamos, menina Alice... vamos, você consegue... continue tentando... pense com
criatividade...
ALICE 3: Já sei! Fechaduras não tem estômagos, por isso não podem comer tortas! Mas podem
beber óleo, senão, a chave com certeza ficaria emperrada! Estou certa, senhor Fechadura?
FECHADURA: Oh, acertou... você é uma garotinha esperta, senhorita Alice, com certeza vai
encontrar o coelho de colete rapidamente. Pode passar!
ATO: 02
• CENA UM:
ALICE 3: Não, não, não... Obrigada, mas eu só queria saber que caminho tomar.
GATO LISTRADO: Então vamos ver. Se você quer saber, ele foi por ali! (aponta para os dois
lados do cenário)
ALICE 2: Mas não me disse que/... que coisa! (se vira com os braços cruzados)
ALICE 3: Ele é maluco? (olha para a arvore que há a placa escrita “Chapeleiro Maluco””)... Não,
não. Não quero.
GATO LISTRADO: Então a Lebre? Naquela direção! (aponta pra placa escrita “Lebre”).
ALICE 1: Oh, obrigada, então eu vou visitar... Vamos Por ali.
GATO LISTRADO: Oh... não pode evitar. Tudo aqui é maluco... (dá uma risada) Você não notou
que eu... estou mais lá, do que aqui?
ALICE 3: Se todos são assim, é melhor não contrariar. Vamos Ver esse Chapeleiro..
(mesa cumprida ao centro, com várias xícaras sujas e quebras, vários bules e jarras de café e
chá. )
O Chapeleiro Maluco e a Lebre estão sentados noutro lado da mesa, bebendo chá... Atenção: A
CHAPELEIRO 1: Tá cheio! Tá cheio! Não tem lugar! Não tem lugar! (diz andando sobre a mesa)
(Alice se senta na poltrona. O Chapeleiro desce da mesa e se senta em uma cadeira ao lado de
Alice. A Lebre pega uma jarra e uma xícara e corre até Alice... )
LEBRE: E não é muito educado da sua parte sentar-se sem ser convidada!
ALICE 1: Eu não sabia que era sua mesa. Ela está arrumada para muito mais que dois
convidados!
ALICE 2: Você deveria aprender a não fazer esse tipo de comentário pessoal! Isso é muito
grosseiro!
ALICE 2 : Exatamente!
ALICE 1: Eu vou... pelo menos... pelo menos... eu acho o que digo... o que é a mesma coisa,
você sabe.
CHAPELEIRO 1: Não é a mesma coisa nem um pouco! Senão você também poderia dizer!
Todos ficam em silêncio por alguns segundos. O Chapeleiro tira um relógio do bolso.
ALICE 2: É dia 4!
CHAPELEIRO 1: (suspira) Dois dias errados! Eu disse a você que a manteiga não ia adiantar
nada! (para a Lebre)
CHAPELEIRO 2: Sim, mas algumas migalhas devem ter caído! Você não deveria ter passado
com uma faca de pão!
ALICE 3: Que relógio engraçado, ele mostra o dia do mês e não à hora!
CHAPELEIRO 1: (resmunga) Por que deveria? Por acaso o seu relógio diz o ano que é?
ALICE 1: É claro que não! Mas é que o ano permanece por muito tempo o mesmo!
CHAPELEIRO 1: um pouco antes dela enlouquecer, você sabe... (cutuca a Lebre) Foi na grande
concerto dado pela Rainha de Copas e eu tinha que cantar:
CHAPELEIRO 2: Pisca, pisca, pequeno morcego! Como eu queria saber onde você está!.
CHAPELEIRO 1: Conhece a canção, por acaso?
CHAPELEIRO 1: Ela continua, você sabe, dessa maneira... (ele sobe em cima da mesa, cantando
com seu rosto bem próximo do de Alice)
CHAPELEIRO 2: Muito acima do mundo você voa, Parece uma bandeja de chá no céu, pisca,
pisca...!.
CHAPELEIRO 1: Eu mal tinha acabado de cantar o primeiro verso, quando a Rainha berrou:
Cortem-lhe a cabeça!
CHAPELEIRO 2: E desde então... ele não faz nada do que eu peço. É sempre seis ta tarde agora!
ALICE 1: Mas eu não tomei nada! Portanto eu não posso tomar mais!
CHAPELEIRO 1: Você quer dizer que não pode tomar menos. É mais fácil tomar mais do que
nada!
ALICE 2: Temos que continuar nossa caminha... Estou com Saudades de Casa...
CHAPELEIRO 2: Chá?!
LEBRE: Maluco?!
ALICE 2: Ainda bem que tem esse caminho, com certeza o coelho branco deve ter passado por
aqui.
ALICE 2:(começa a chorar/ senta na rocha) Eu quero ir para casa! Mas como eu vou sair daqui,
quem vai me encontrar aqui?
(O Gato listrado começa a cantarolar, mas ele não pode ser visto ainda. Alice se levanta
enxugando as lágrimas... )
Efeito de luz. O gato aparece encostado na árvore que há uma porta no caule... (obs.: a árvore
só pode ler iluminada depois do efeito de luz)
ALICE 3: Oh, não, não... eu não quero o coelho... eu, (chorando) eu quero ir pra casa! Mas não
acho o caminho...
GATO LISTRADO: Naturalmente é porque você não pode. Tudo aqui é da Rainha! (faz uma
reverência)
GATO LISTRADO: Não... nunca viu? Oh... espere! Ela ficara louca, louca por você... (dá uma
risada).
GATO LISTRADO: Uns vão por ali (aponta para um lado) Outros por aqui (aponta para o outro
lado)... Mas, quanto a mim, pessoalmente, eu prefiro por aqui (abre a porta do caule).
Cenário: Várias arvores com formas de coração. Um castelo pintado logo ao fundo... tem que
haver bastante espaço neste cenário, para que tudo posso ocorrer sem tumulto.
O Dois joga o pincel no chão e ameaça ir para cima do Sete. Alice entra já dizendo...
ALICE 1: Vocês poderiam dizer-me, por favor, porque estão pintando essas rosas?
CINCO: (baixo) Por que, de fato, você vê, senhorita, está deveria ser uma roseira vermelha, e
nós plantamos uma roseira branca por engano,
CINCO: Portanto, você vê, Senhorita, estamos fazendo o possível, antes que ela chegue para...
As três cartas se ajoelham ao chão em forma de reverência... Alice fica na ponta dos pés para
ver se enxerga a Rainha...
Efeitos sonoros de tambores e trombones, (marcha real)... 3 cartas de Copas entram e ficam
de um lado (de frente p/ platéia)...
COELHO: Imperial a vista! Sua graça! Sua excelência! Sua real majestade! A Rainha de copas!
TODOS: VIVA!!!
Só se ouve UM viva!
A Rainha percebe a presença de Alice, macha com os pés firmes até a ela... Com uma cara de
quem comeu algo estragado... Mas quando chega bem próximo a Alice olha para uma rosa que
está mal pintada...
RAINHA: E quem são esses? (aponta para as cartas que estão de joelhos)
ALICE 1: Como eu poderia saber? Não é da minha conta.
ALICE 2: Besteira!
A rainha se cala... Quando ela resolve abrir a boca novamente, o rei se aproxima...
ALICE 1: O gato!
RAINHA: Quem?
A Rainha se vira (Atenção: A Rainha não pode ver o gato, como se fosse o jogo em que o gato
estaria se escondendo da Rainha).
Alice corre para cima da Rainha, tentando pegar o Gato, mas ela tropeça e cai em cima da
Rainha... O gato desaparece... Alice se levanta, assustada... a Rainha que estava com a cara no
Chão, se levanta...
RAINHA: (berrando) Alguém perderá a cabeça por isso!!! Você!!! (aponta para Alice)
RAINHA: Um júri?
Alice faz sinal que sim com a cabeça... mas a Rainha não vê.
Cenário: O mesmo da cena passada, porém, tem que haver: Duas poltronas. E o restante:
como as cartas, ficaram sentadas em volta, e alguns em pé...
Alice já está sentada em uma cadeira, de frente p/ platéia. A Rainha e o Rei estão sentados em
seus tronos...
Entra o Coelho...
COELHO: Oh, majestade! Senhores jurados! Estamos aqui para acusar a menina Alice por
maltratar a Rainha verbalmente e lhe causar vários constrangimentos...
REI: Escute meu bem, e as testemunhas? Podemos chamar, uma, duas... em?
Entra a Lebre acompanhada por um soldado (carta)... ele se senta em uma cadeira separada
para as testemunhas.
LEBRE: Nada.
Atenção: O Gato voltará à cena. Efeito de luzes. Ele deve aparecer atrás da cadeira da Rainha...
RAINHA: Gato?
O coelho pega um vidro de geléia que deve está ao seu alcance. Entrega para Alice... Nesse
momento a Rainha está olhando para trás da cadeira para ver se acha o gato...
LEBRE: Anda!
Alice abre o vidro e tira uma colher do bolso, pega um pouco com a colher e, quando a Rainha
se vira...
RAINHA: A cabeça de alguém vai rolar esta noite... e será a SUA! Cortem-lhe a cabeça!!!
ALICE: Oh, perdão, Mas a maçaneta me disse.../ espera ai.. Eu estou no meu quarto?? Em
casa? E o Hospital??
IRMÃ: Maçaneta?... Alice você Estava Dormindo a dois dias menina... você não saiu do quarto,
bom... vamos, está na hora do chá.