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CARREIRA CS 3

A ONG britânica Oxfam divulgou na prévia do Fórum Econômico Mundial que de 7 bilhões do mundo,
apenas 8 pessoas tem a mesma riqueza que metade da humanidade inteira.

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8 pessoas acumulam metade da riqueza da humanidade. Que lições

tirar?
A ONG britânica Oxfam divulgou na prévia do Fórum Econômico Mundial que de 7 bilhões do mundo,
apenas 8 pessoas tem a mesma riqueza que metade da humanidade inteira.

Enquanto 10% do mundo vive com menos de US$ 2, os caras tem US$ 426,2 bilhões! Ou 1 TRILHÃO e
375 bilhões de reais.

Quem são eles?

Divulgação; Thibault Camus/AP

Bill Gates, estadunidense, fundador da Microsoft: US$ 75 bilhões

Amancio Ortega, espanhol, fundador da Zara: US$ 67 bilhões

Warren Buffett, estadunidense, CEO e sócio da Berkshire Hathaway: US$ 60,8 billhões
Carlos Slim Helu, mexicano, dono do Grupo Carso: US$ 50 bilhões

Jeff Bezos, estadunidense, presidente da Amazon: US$ 45,2 bilhões

Mark Zuckerberg, estadunidense, fundador do Facebook: US$ 44,6 bilhões

Larry Ellison, estadunidense, cofundador e CEO da Oracle: US$43,6 bilhões

Michael Bloomberg, estadunidense, dono da Bloomberg LP: US$ 40 bilhões

O que eles fazem?

Todos nessa lista "Illuminati" tem seus próprios impérios, nas áreas de tecnologia, mercado financeiro,
moda e bens de consumo. Além de suas empresas cada um investe em negócios diversos.

Bill Gates é um dos que não só investe capital buscando retorno, mas também em fundações filantrópicas
assim como faz Mark Zuckerberg.

Que lições podemos aprender com isso?

1) Sim, o mundo é desigual.

O mundo é extremamente desigual. Enquanto crianças na África passam fome, adolescentes exibem relógios
e joias custando milhares de dólares no Instagram.

Aqui mesmo no Brasil, há moradores de rua nos bairros mais ricos das capitais.

E você mesmo, trabalha duro pra ganhar em um dia o que alguém ganha em por hora.

A própria ONG Oxfam classifica como indecente que tanta riqueza seja acumulada por tão pouca gente.

É óbvio que nenhum deles tem culpa pelo que acontece na África nem nos guetos do mundo, mas a
concentração de renda sim. Quanto mais riqueza acumulada para menos gente, mais pessoas sofrem do outro
lado. Queira você ou não.

2) Poder para oprimir

No mundo ideal, todo mundo teria dinheiro pra viver com plenitude. Com saúde bem cuidada, segurança
para ir e vir, podendo escolher e pagar por boa educação e ainda dinheiro sobrando pra viajar e ter conforto.

O problema é que não há sistema político que tenha descoberto a melhor maneira de fazer esse plano dar
certo. O socialismo em seu extremo recai para a luta de classes, atraso tecnológico e cerceamento de
liberdades individuais. Ao passo que o capitalismo no seu extremo amplia o abismo social, esmagando os
mais pobres e enriquecendo aqueles que já tem riqueza.

Jeff Bezos, fez da Amazon uma mina de ouro oferecendo serviços mais ágeis, maior variedade e um custo
baixíssimo perto das livrarias tradicionais. Mas seu progresso não veio sem críticas e processos trabalhistas
explorando o lado obscuro da Amazon que força funcionários a trabalhar em regime ditatorial e esmaga
livrarias e editoras que ficam presas ao seu modelo de negócio e política de preços.
Amancio Ortega viu sua Zara ser envolvida algumas vezes em processos criminais por uso de trabalho
escravo na confecção de suas roupas que vestem a classe média pelo mundo. Enquanto a grife paga centavos
pela produção de uma peça, cobra dezenas de dólares do outro lado da linha de produção.

Na medida que as empresas crescem e chegam a uma escala colossal, elas têm em mãos poder para esmagar
a concorrência e espremer sua mão de obra como bagaço de cana.

Será que o mundo com 7 bilhões de pessoas precisa de 8, 10 ou 100 impérios grandiosos com tanto poder
sobre nossas decisões?

3) Operários não ficam milionários

Pouquíssimos são os casos de milionários que vieram das mais baixas posições de uma empresa. Esse caso
era mais comum até a década de 80, mas principalmente entre os baby-boomers. Dos anos 80 até hoje, os
impérios milionários são formados de negócios de garagem, startups com seus conceitos revolucionários e
empreendedores dedicados.

Nenhum desenhista da Disney vai figurar entre os maiores milionários a não ser quando ele abrir o estúdio
dele ou dela.

Nós estamos na era do empreendedorismo, onde os impérios são forjados do zero com ideias boas e muito
conhecimento para colocá-las em prática.

As pessoas ricas não trabalham pelo dinheiro, mas fazem o dinheiro trabalhar pra elas. É assim que as
fortunas crescem. Eles investem mais do que gastam. Por trás de cada jatinho há um pesado investimento
girando o dinheiro da pessoa rica. Os operários da vida, que lutam diariamente para pagar as contas nunca
tiveram educação financeira então eles gastam o dinheiro, pagam suas contas e só depois pensam onde
investir. Esse é um erro crasso potencializado pela péssima cultura financeira do Brasil.

O Brasil está com um grave problema de desemprego. Neste cenário os salários só vão cair já que há grande
oferta de profissionais ávidos para pagar as contas.

Se você tem uma boa ideia de negócio, a hora de começar é agora.

Construindo seu caminho

Dinheiro não é sinônimo de sucesso. Milionários cometem suicídio todos os dias. Ninguém vive sorrindo o
tempo todo porque tem dinheiro na conta. Bilionários também se divorciam, choram por amor e sofrem
revezes da vida.

A raiz do sucesso não é ter mais dinheiro na conta. Esse é um poder muito grande, capaz de dar vida à
sonhos e ambições, mas não é o único indicador.

Sua empresa ainda em fase de planejamento, o começo da sua família e a sua serenidade ao dormir são
passos mais importantes para uma vida de plenitude e longe de amarras.

Não trabalhe só pela ambição de ter um império de ouro maciço, mas para que você tenha uma vida
próspera, liberdade e tempo para se dedicar ao que é importante de verdade.

Que os colossais impérios quebrem e floresçam milhões de impérios no lugar deles.

Longa vida ao seu império!

Sucesso e Soberania, Sempre!