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Aspectos térmicos da soldagem 


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Metalurgia da Soldagem
Aspectos Térmicos da Soldagem

Neste texto você conhecerá os aspectos térmicos relacionados com o

processo de soldagem, que compreendem a Energia de Soldagem, o

Ciclo Térmico, a Repartição Térmica e a Zona Fundida (transformações

associadas à Fusão). Serão apresentados também os tratamentos

térmicos de preaquecimento e pós-aquecimento em soldas.

Energia de Soldagem

O conceito de energia de soldagem é muito importante no estudo do

aspecto térmico da soldagem. Define-se a energia de soldagem como a

razão entre a quantidade de energia dispendida na soldagem e a

velocidade de avanço da poça de fusão. A velocidade de avanço exprime

o comprimento de solda executado em cada passe na unidade de

tempo.

Soldagem a arco elétrico

Onde:

E - energia de soldagem (joule/milímetro)


f - eficiência de transmissão de calor (%)
V - tensão (volt)
I - corrente (ampère)

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V - velocidade de avanço (milímetro/segundo)

Soldagem a gás

Onde:

E - energia de soldagem (joule/milímetro)

f - eficiência de transmissão de calor (%)

P - potência dispendida pela fonte de calor na soldagem (watt)

V - velocidade de avanço (milímetro/segundo)

A energia de soldagem é característica do processo de soldagem

empregado. O processo Eletroescória, por exemplo, possui elevada

energia de soldagem, visto que a velocidade de deslocamento da poça

de fusão é muito lenta.

Ciclo Térmico e Repartição Térmica

Considere um ponto da junta soldada, definido pela sua distância ao

centro da solda e pela sua posição em relação à espessura. O calor da

operação de soldagem provoca, neste ponto, variações de temperatura

como indica a figura 1.

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TEMPERATURA (θ)

Figura 1: Ciclo térmico no ponto A.

A variação de temperatura em função do tempo, θ = f(t) num

determinado ponto da junta soldada é o ciclo térmico no ponto

considerado. A curva permite a determinação de:

θm - temperatura máxima atingida

tp - tempo de permanência acima de uma certa temperatura, por


exemplo: θc

Vθ - velocidade de resfriamento à temperatura θ

tr - tempo de resfriamento entre as temperaturas θ1 e θ2

Analisando todos os pontos, é possível se obter as temperaturas

máximas atingidas em função da distância ao centro da solda θm = f(x)

(figura 2). Esta função é a repartição térmica para a reta considerada (no

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centro da solda). Estabelecido o regime de soldagem, a repartição

térmica mantém a sua forma ao longo do cordão de solda.

Figura 2: Repartição térmica.

Com as duas funções, torna-se viável o estudo das transformações

metalúrgicas no estado sólido ocorrente numa junta soldada. O ciclo

térmico possibilita a interpretação ou previsão das transformações,

enquanto que a repartição térmica permite determinar a extensão das

zonas onde se passam tais fenômenos.

As curvas temperatura-tempo levantadas em diversos pontos ao longo

de uma perpendicular à solda têm a forma da figura 3. À medida que o

ponto considerado se afasta da solda, as temperaturas máximas são

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decrescentes e atingidas com certo atraso. O tempo de permanência

acima de certa temperatura decresce no mesmo sentido.

Figura 3: Ciclos térmicos em diversas distâncias da solda.

Teoricamente as velocidades de resfriamento decrescem à medida que a

distância x aumenta. Entretanto do ponto de vista prático e para a faixa

de temperatura onde ocorrem os fenômenos de têmpera, pode-se

considerar a velocidade de resfriamento - ou o tempo de resfriamento -

como constante em toda extensão da zona afetada termicamente.

Fatores do Ciclo Térmico

A temperatura máxima e a velocidade de resfriamento, calculadas pelas

fórmulas abaixo, são os parâmetros principais do ciclo térmico.

2 E ⎛ αx 2 ⎞
θm = × ⎜1− ⎟;
π e 2C × E x ⎝ λE ⎠

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2πλ(θ − θ o ) 2
Vθ = , para peças espessas (t > 40 mm);
E

2πλC. (θ − θ 0 ) t 2
3

Vθ = , para peças finas.


E2

Onde:

θm - temperatura máxima atingida


Vθ - velocidade de resfriamento
C - capacidade térmica volumétrica
e - base dos logaritmos neperianos
E - energia de soldagem
t - espessura
α - coeficiente de troca térmica superficial
λ - condutibilidade térmica
x - distância ao centro da solda
θ - temperatura na qual se calcula a
velocidade de resfriamento
θo - temperatura inicial da peça

Da análise dessas fórmulas, pode-se concluir que:

• A temperatura máxima atingida e a velocidade de resfriamento


dependem das propriedades físicas do material que está sendo
soldado;

• A temperatura máxima atingida varia diretamente com a energia de


soldagem, isto é, quanto maior a energia de soldagem maior será a
temperatura máxima atingida. É importante observar que o aumento
da temperatura inicial da peça equivale, simplificadamente, a um
aumento da energia de soldagem;

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• A temperatura máxima atingida varia inversamente com a distância


ao centro da solda, isto é, quanto mais afastado da solda estiver o
ponto considerado, menor será a temperatura máxima atingida.

• A velocidade de resfriamento varia inversamente com a temperatura


inicial da peça que está sendo soldada, isto é, quanto maior a
temperatura inicial da peça, menor a velocidade de resfriamento. A
influência da temperatura inicial é mais significativa em peças de
pequena espessura;

• A velocidade de resfriamento varia diretamente com a espessura da


peça que está sendo soldada, isto é, quanto maior a espessura maior
a velocidade de resfriamento. Entretanto, a variação tem um limite. A
partir de uma determinada velocidade de resfriamento, por mais que
se aumente a espessura, a velocidade de resfriamento não se altera.
A velocidade de resfriamento limite varia com a energia de soldagem
(ver figura 4).

• A velocidade de resfriamento varia inversamente com a energia de


soldagem, isto é, quanto menor a energia de soldagem maior a
velocidade de resfriamento. A influência da energia de soldagem na
velocidade de resfriamento é maior em espessuras finas.

• A velocidade de resfriamento varia com a forma geométrica das


peças. A figura 5 mostra os coeficientes de correção para a energia
de soldagem e a espessura da peça a serem empregados no cálculo
da velocidade de resfriamento, em função da geometria das juntas.

• O processo de soldagem define a energia de soldagem e, portanto,


influencia tanto a temperatura máxima como a velocidade de
resfriamento.

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Deve-se observar que quanto maior é a temperatura máxima atingida,

maior é a extensão da zona afetada termicamente e que quanto menor

é a velocidade de resfriamento, menor é a possibilidade de têmpera.

Figura 4: Influência da energia de soldagem e da espessura no tempo de


resfriamento.

Figura 5: Coeficiente de correção para a energia de soldagem e


espessura da peça em função das geometrias das juntas.

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Zona Fundida

Transformações Associadas à Fusão

Chama-se de fusão para um determinado metal, a sua passagem do

estado sólido para o estado líquido. Essa transformação se dá com

aumento de calor ou energia térmica. Durante a fusão, o metal passa

por um processo de aquecimento.

Durante a breve permanência no estado líquido, a solda sofre alterações

em sua composição química que podem ser atribuídas às seguintes

causas: volatilização, reações químicas, absorção de gases e diluição.

Destas causas, apenas a diluição é objeto de estudo do inspetor de

soldagem nível 1, conforme descrito abaixo:

Diluição

A composição química de uma solda não é a mesma especificada para o

metal de adição depositado. O coeficiente de diluição ou simplesmente

diluição, indica a participação do metal de base na constituição da zona

fundida (ver figura X).

A – área de seção transversal da zona fundida.

B – área de participação do metal de base na seção transversal da zona


fundida.

d - diluição

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A diluição é função do processo de soldagem e do procedimento de

soldagem (variáveis de soldagem). Por exemplo, com eletrodo revestido,

a diluição é da ordem de 25 a 35%, enquanto que, na soldagem a arco

submerso, pode atingir 50%.

A extrapolação das propriedades dos metais de adição é geralmente

comprometida pela diferença de diluição entre a preparação dos corpos

de prova de avaliação de propriedade do metal de adição, e as soldas

propriamente ditas. Daí a necessidade de simulação e teste do

procedimento de soldagem antes da fabricação de equipamentos

(qualificação do Procedimento0 de Soldagem).

Na soldagem de metais dissimilares, a diluição é um dado disponível

para a previsão dos constituintes e propriedades da solda. Um exemplo

clássico é o emprego do diagrama de Schaeffler na soldagem dos aços

inoxidáveis.

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Nota
Para uma compreensão mínima será apresentado um breve resumo das
outras causas mencionadas:
• Volatilização: estas perdas, além de acarretarem problemas de
segurança quanto à inalação dos fumos de soldagem produzidos,
alteram a composição química da solda, variando esse efeito
conforme o elemento químico que está sendo transferido, o
processo de soldagem e etc.;
• Reações químicas: as reações químicas no metal líquido são
prejudiciais quando provocam o desprendimento de gases, que
poderão ficar aprisionadas na solda, acarretando porosidades;
• Absorção de gases: o metal líquido da solda pode dissolver gases
notadamente o hidrogênio, resultante da decomposição do vapor
d’água no arco elétrico.

Preaquecimento

O preaquecimento consiste no aquecimento da junta numa etapa

anterior à soldagem. Tem como principal efeito reduzir a velocidade de

resfriamento da junta soldada, permitindo desta forma:

• Evitar a têmpera, isto é, a formação de martensita (finalidade


principal); e

• Aumentar a velocidade de difusão do hidrogênio na junta soldada


favorecendo o seu escape (finalidade secundária).

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Nota

No estudo do diagrama de equilíbrio de fases Ferro – Fe3C, dos aços

carbono, estudo este exigido somente para o Inspetor de soldagem N2,

é visto o que acontece com uma liga Fe-carbono quando esfriada

lentamente.

No nosso caso, ou seja, Inspetor de soldagem n1, somente faremos

menção do que é a austenita e a martensita nos aços-carbono, afim de

melhor explicar o preaquecimento.

- Austenita: É uma estrutura cúbica de face centrada-CFC (ferro ) que

possui pouca capacidade de dissolver o carbono. Durante o

resfriamento, se o mesmo for lento, abaixo de 723°C, o carbono se

precipita formando um composto Fe3C (cementita).

- Martensita: Quando ocorre um resfriamento rápido do aço com

microestrutura austenítica, pode-se obter uma fase super saturada em

carbono, chamada martensita. A martensita é muito frágil e possui

elevada dureza justamente por reter uma grande quantidade de

carbono que não teve tempo para se precipitar. Chama-se de têmpera

o resfriamento rápido que permite a sua formação.

O preaquecimento faz com que a junta soldada atinja temperaturas

ligeiramente mais elevadas e que permaneça nestas temperaturas por

mais tempo. Isto permite que o hidrogênio dissolvido, em sua maior


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parte na austenita, tenha possibilidade de se difundir. Intensiona-se

com o preaquecimento evitar a formação de martensita (finalidade

principal), assim como reduzir a possibilidade à fissuração pelo

hidrogênio.

O preaquecimento influencia também as tensões de contração da junta

soldada. As tensões de contração normalmente diminuem com o

preaquecimento. Entretanto, se a junta possui um alto grau de restrição,

as tensões de contração podem ser aumentadas, por preaquecimento

localizado, aumentando a possibilidade da fissuração.

O preaquecimento tem como desvantagem aumentar a extensão da

zona afetada termicamente. Em alguns materiais, caso não se controle

convenientemente a temperatura, o preaquecimento pode ter um efeito

bastante prejudicial. Um exemplo é a soldagem de aços com 16% de

cromo, nos quais um preaquecimento excessivo pode propiciar a

formação de fases de baixa tenacidade. Em materiais de alta

temperabilidade como, por exemplo, os aços-liga é bastante usual a

utilização de preaquecimento.

Pós-Aquecimento

O pós-aquecimento consiste na manutenção da junta soldada a uma

temperatura acima da temperatura ambiente por um determinado

tempo, por exemplo, duas horas a 250°C, com o objetivo principal de

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aumentar a difusão do hidrogênio na solda. O pós-aquecimento deve

ser executado tão logo a soldagem termine, de forma a não permitir o

resfriamento da junta soldada. A eficiência do pós-aquecimento

depende deste fato, pois o resfriamento da junta soldada permitiria a

formação de fissuração pelo hidrogênio.

É conveniente salientar que o pós-aquecimento, por ser executado em

temperatura relativamente baixa, não deve ser considerado como um

tratamento térmico de alívio de tensões, pois, para tanto, seria

necessário um tempo de permanência nesta temperatura extremamente

longo.

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Você estudou neste texto os processos de aquecimento que podem vir a

ser utilizados no procedimento de soldagem de uma junta. Em alguns

desses processos é possível interpretar e prever as transformações

sofridas pelo metal no estado sólido durante a solda e até mesmo

determinar a área de ocorrência de tais alterações.

Teste agora o seu nível de compreensão do texto respondendo às

questões de revisão. Caso seja necessário releia o texto e/ou recorra

aos tutores para resolver suas dúvidas.

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Questões de Revisão

1- O calor da operação de soldagem pode provocar, em um ponto da

junta soldada, variações de temperatura. Dependendo da variação

ocorre o fenômeno do Ciclo Térmico ou Repartição Térmica.

Exponha a diferença de ambas funções, não esquecendo de explicar a

importância que exercem para o estudo das transformações

metalúrgicas que a junta soldada sofre.

2- Os parâmetros principais do Ciclo Térmico são calculados a partir de

fórmulas no qual a temperatura máxima e a velocidade de resfriamento

exercem grande relevância. Represente esta fórmula e descreva quais

análises podem ser concluídas a partir da mesma.

3- Sobre as Transformações Associadas à Fusão ocasionadas na solda,

explique os motivos que influenciam na alteração da composição

química da solda fazendo com que esta seja diferente da do metal

depositado.

4- Em que consiste o processo de Preaquecimento e Pós aquecimento,

levando em consideração?

a) Suas definições.
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b) Objetivos principais.
c) Funcionalidades.
d) Desvantagens.

5- Sabe-se que fissuração a quente é a incapacidade do metal de solda

para se deformar sob a ação dos esforços inerentes. Contudo algumas

medidas podem ser adotadas a fim de se reduzir esses esforços

atuantes sobre a zona fundida na fase de resfriamento. Explicite quais

são essas medidas e os resultados que ocasionam no final da solda?

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