Departamento de Ciências Exatas – Engenharia

Termodinâmica – Aula 07

Balanço de Energia aplicado à

Sistemas Abertos
Prof. MSc. PhD. Alberto Lozéa Feijó Soares
E-mail: alberto.soares@fmu.br

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Aplicações de escoamento em um Sistema Aberto
Em BOMBAS, COMPRESSORES, TURBINAS ou MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA
(dentre outros exemplos), há entrada e saída de MASSA. Devemos definir uma região onde
a Teoria Termodinâmica pode ser aplicada a um a certa quantidade particular dessa
MASSA. Na maioria dos caso é mais fácil pensar em uma região por onde a MASSA escoa.
Esta região ou fronteira, é chamada VOLUME DE CONTROLE (VC).

Entrada Saída de
de massa massa

Volume de Controle

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Aplicações de escoamento em um Sistema Aberto
O motor Turbofan ou Fanjet é um motor a reação utilizado em aviões projetados
especialmente para altas velocidades de cruzeiro, que possui um ótimo desempenho
em altitudes elevadas, entre 10.000 metros e 15.000 metros, ou até um pouco mais,
apresentando velocidades na faixa de 700 km/h até 1.000 km/h. Conheça outros motores
à jato aqui.

O que acontece
com a VELOCIDADE E a PRESSÃO
do escoamento? muda?

Volume de Controle

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Turbofan
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Aplicações de escoamento em um Sistema Aberto
Assista esse vídeo do Prof. Paulo Seleghim sobre o tema desta aula: EQUAÇÕES DE
BALANÇO DE ENERGIA PARA SISTEMAS ABERTOS. Princípio da conservação da energia:
sistema fechado. Aplicação: análise termodinâmica do Boeing 747 e outros motores à jato.

Fonte: T5: Primeira Lei da Termodinâmica para Volumes de Controle,

https://youtu.be/swD0CjLRZXw
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Conservação de Massa para um Volume de Controle
Vamos deduzir o PRICÍPIO DE CONSERVAÇÃO DE MASSA ou EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE
para um certo VOLUME DE CONTROLE em um escoamento unidimensional.

Volume de Controle

Entrada
de massa
𝑚𝑉𝐶 Saída de
massa
Entrada 𝑖
Saída 𝑒

Taxa de variação da
Taxa de escoamento Taxa de escoamento
Massa contida no = de Massa através da − da Massa através da
interior do Volume de
Entrada 𝑖 no instante 𝑡 saída 𝑒 no instante 𝑡
Controle no instante 𝑡

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Conservação de Massa para um Volume de Controle
Vamos deduzir o PRICÍPIO DE CONSERVAÇÃO DE MASSA ou EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE
para um certo VOLUME DE CONTROLE em um escoamento unidimensional.

Volume de Controle

Entrada
de massa
𝑚𝑉𝐶 Saída de
massa
Entrada 𝑖
Saída 𝑒

A MASSA contida no VOLUME DE CONTROLE no instante 𝑡 é dada por 𝑚𝑉𝐶 , esse

enunciado do PRICÍPIO DE CONSERVAÇÃO DE MASSA pode ser representado
matematicamente por:
𝑑𝑚𝑉𝐶
= 𝑚ሶ 𝑖 − 𝑚ሶ 𝑒 (1)
𝑑𝑡
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Conservação de Massa para um Volume de Controle
A interpretação da Eq. (1) é simples. Basta imagina um recipiente com água com uma
entrada e uma saída de fluido.

𝑚ሶ 𝑖 Volume de Controle
Entrada
de massa

𝑑𝑚𝑉𝐶
𝑑𝑡
𝑚ሶ 𝑒
Saída de
massa

Matematicamente essa ilustração equivale à,

𝑑𝑚𝑉𝐶
𝑚ሶ 𝑖 − 𝑚ሶ 𝑒 =
𝑑𝑡
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Estado Estacionário ou Regime Permanente
Em muitos problemas de Engenharia, o escoamento pode ser tratado em ESTADO
ESTACIONÁRIO ou REGIME PERMANENTE.

𝑚ሶ 𝑖 Volume de Controle
Entrada
de massa

𝑑𝑚𝑉𝐶
𝑑𝑡
𝑚ሶ 𝑒
Saída de
massa

Ou seja, a MASSA dentro do VOLUME DE CONTROLE não muda com o TEMPO e o

escoamento da entrada é igual ao da saída:
𝑑𝑚𝑉𝐶
= 0 ⇒ 𝑚ሶ 𝑖 = 𝑚ሶ 𝑒 (2)
𝑑𝑡
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Vazão em Massa e Volume para um Volume de Controle
Onde 𝑚ሶ 𝑖 e 𝑚ሶ 𝑒 são as TAXAS DE FLUXO DE MASSA (𝑚ሶ = 𝑑𝑚/𝑑𝑡) ou VAZÕES EM MASSA
instantâneas na entrada 𝑖 e saída 𝑒 respectivamente. A unidade de VAZÃO EM MASSA é:

𝑑𝑚 kg lb
𝑚ሶ = ⇒ [𝑚]
ሶ = ou
𝑑𝑡 s s
Supondo que o escoamento é unidimensional de um FLUIDO de MASSA ESPECÍFICA 𝜌 e à
VELOCIDADE 𝑉𝑒𝑙, a TAXA DE VARIAÇÃO DA MASSA ou VAZÃO MÁSSICA em um duto de
área transversal 𝐴 é:

𝐴 ⋅ 𝑉𝑒𝑙
𝐴 ⇒ 𝑚ሶ = 𝜌 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑉𝑒𝑙 ou 𝑚ሶ = (3)
𝑉𝑒𝑙, 𝜌, 𝑣 𝑣
Onde 𝜌 é a MASSA ESPECÍFICA e 𝑣 é o VOLUME ESPECÍFICO do FLUIDO (𝜌 = 1/𝑣). O
produto “𝐴 ⋅ 𝑉𝑒𝑙” é chamado TAXA VOLUMÉTRICA ou VAZÃO EM VOLUME em m3 /s do
escoamento,
𝑄 = 𝐴 ⋅ 𝑉𝑒𝑙 (4)

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Conservação de Energia para um Volume de Controle
Agora vamos aplicar o conceito de CONSERVAÇÃO DE ENERGIA a um VOLUME DE
CONTROLE qualquer. Seja um SISTEMA PISTÃO-CILINDRO que se move sem ATRITO onde
há FLUXO DE MASSA (uma entrada e uma saída) conforme a Figura abaixo,

Volume de Controle
𝑚ሶ 𝑒 , 𝑝𝑒 , 𝑉𝑒
Saída de
massa

𝐸𝑉𝐶
𝑚ሶ 𝑖 , 𝑝𝑖 , 𝑉𝑖
Entrada
de massa
𝑄

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Conservação de Energia para um Volume de Controle
A ENERGIA na entrada e na saída são dadas por:
𝑄 𝑊
Entrada 𝑖 ⇒ 𝐸𝑖 = 𝑈𝑖 + 𝐾𝐸𝑖 + 𝑃𝐸𝑖
𝐸𝑒
1
𝐸𝑉𝐶 = 𝑚𝑖 𝑢𝑖 + 𝑚𝑖 𝑉𝑖2 + 𝑚𝑖 𝑔𝑧𝑖
2
𝑧𝑖 𝐸𝑖 Saída 𝑒 𝑧𝑒 1 2
Volume de Controle = 𝑚𝑖 𝑢𝑖 + 𝑉𝑖 + 𝑔𝑧𝑖
2
O PRINCÍPIO DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA nos diz que:
𝐸𝑉𝐶 = 𝑄 − 𝑊 + 𝐸𝑖 − 𝐸𝑒
1 2 1 2
𝐸𝑉𝐶 = 𝑄 − 𝑊 + 𝑚𝑖 𝑢𝑖 + 𝑉𝑖 + 𝑔𝑧𝑖 − 𝑚𝑒 𝑢𝑒 + 𝑉𝑒 + 𝑔𝑧𝑒
2 2
Derivando esta equação, temos a TAXA DE VARIAÇÃO DE ENERGIA (POTÊNCIA) no VC,

𝑑𝐸𝑉𝐶 1 2 1 2
ሶ ሶ
= 𝑄 − 𝑊 + 𝑚ሶ 𝑖 𝑢𝑖 + 𝑉𝑖 + 𝑔𝑧𝑖 − 𝑚ሶ 𝑒 𝑢𝑒 + 𝑉𝑒 + 𝑔𝑧𝑒 (5)
𝑑𝑡 2 2
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Trabalho para um Volume de Controle
É conveniente separar o TRABALHO no VOLUME DE CONTROLE em três contribuições,
𝑄 𝑊𝑉𝐶
Entrada 𝑖 𝑊𝑖 e 𝑊𝑒 → TRABALHO devido a variação
𝑊𝑒
de PRESSÃO na entrada e saída.
𝑊 ⇒ 𝑊𝑉𝐶 → TRABALHO devido a expansão
𝑊𝑖 Saída 𝑒 ou contração do VOLUME DE
CONTROLE.
Volume de Controle

Logo, o TRABALHO TOTAL será:

𝑊 = 𝑊𝑉𝐶 + 𝑊𝑒 − 𝑊𝑖 (6)

Os TRABALHOS 𝑊𝑖 e 𝑊𝑒 são as ENERGIAS necessárias para deslocar (empurrar) o FLUIDO

através do duto de entrada e de saída. Para calculá-los, devemos usar a definição básica de
TRABALHO, PRESSÃO e VELOCIDADE INSTANTÂNEA,

𝐹𝑒 𝑑𝑆𝑒
𝐴𝑒 ⇒ 𝑊𝑒 = 𝐹𝑒 ⋅ 𝑆𝑒 , 𝑝𝑒 = , 𝑉𝑒 =
𝑉𝑒 , 𝑝𝑒 𝐴𝑒 𝑑𝑡
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Trabalho para um Volume de Controle
Ou seja,
𝑑𝑊𝑒 𝑑𝑆𝑒
𝑊𝑒 = 𝐹𝑒 ⋅ 𝑆𝑒 = 𝑝𝑒 ⋅ 𝐴𝑒 ⋅ 𝑆𝑒 ⇒ = 𝑝𝑒 ⋅ 𝐴𝑒 ⋅
𝑑𝑡 𝑑𝑡
⇒ 𝑊ሶ 𝑒 = 𝑝𝑒 ⋅ 𝐴𝑒 ⋅ 𝑉𝑒 (7)

A Eq (7) vale tanto para saída (índice 𝑒) quanto para a saída (índice 𝑖). Derivando a Eq. (6),
encontramos uma relação entre POTÊNCIAS,

𝑊ሶ = 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑊ሶ 𝑒 − 𝑊ሶ 𝑖 (8)

Substituindo a Eq. (7) na Eq. (8), temos,

𝑊ሶ = 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑝𝑒 ⋅ 𝐴𝑒 ⋅ 𝑉𝑒 − 𝑝𝑖 ⋅ 𝐴𝑖 ⋅ 𝑉𝑖
Lembrando que, das Eq. (3) e (4), a VAZÃO EM VOLUME é 𝑄 = 𝐴 ⋅ 𝑉 = 𝑚ሶ ⋅ 𝑣, teremos,

𝑊ሶ = 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑚ሶ 𝑒 ⋅ 𝑝𝑒 ⋅ 𝑣𝑒 − 𝑚ሶ 𝑖 ⋅ 𝑝𝑖 ⋅ 𝑣𝑖 (9)

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Balanço de Energia para um Volume de Controle
Substituindo a Eq (9) na Eq (5) obtemos como resultado o BALANÇO DE ENERGIA (na
verdade um BALANÇO DE POTÊNCIAS) para o VOLUME DE CONTROLE.

𝑑𝐸𝑉𝐶 𝑉𝑖2 𝑉𝑒2

= 𝑄ሶ 𝑉𝐶 − 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑚ሶ 𝑖 𝑢𝑖 + 𝑝𝑖 𝑣𝑖 + + 𝑔𝑧𝑖 − 𝑚ሶ 𝑒 𝑢𝑒 + 𝑝𝑒 𝑣𝑒 + + 𝑔𝑧𝑒
𝑑𝑡 2 2
ℎ𝑖 ℎ𝑒
Note que a soma 𝑢 + 𝑝𝑣 é a ENTALPIA ESPECÍFICA dos ESTADOS de entrada 𝑖 e saída 𝑒.

𝑑𝐸𝑉𝐶 𝑉𝑖2 𝑉𝑒2

= 𝑄ሶ 𝑉𝐶 − 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑚ሶ 𝑖 ℎ𝑖 + + 𝑔𝑧𝑖 − 𝑚ሶ 𝑒 ℎ𝑒 + + 𝑔𝑧𝑒 (10)
𝑑𝑡 2 2

A Eq. (10) fornece o PRINCÍPIO DE CONSERVAÇÂO DE ENERGIA (ou POTÊNCIA) para uma
ampla faixa de problemas de Engenharia onde há FLUXO DE MASSA. É o caso de motores a
combustão, motores a jato (turbofans, turboélices e etc.), turbinas, compressores,
trocadores de calor e etc. A Eq. (10) também é conhecida como BALANÇO DE ENERGIA
para um VOLUME DE CONTROLE.

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Balanço de Energia para um Regime Estacionário
Em caso de FLUXO DE MASSA em ESTADO ESTACIONÁRIO a ENERGIA no VOLUME DE
CONTROLE não pode variar no tempo, ou seja,

𝑑𝐸𝑉𝐶
=0
𝑑𝑡
𝑉𝑖2 𝑉𝑒2
⇒ 𝑄ሶ 𝑉𝐶 + 𝑚ሶ 𝑖 ℎ𝑖 + + 𝑔𝑧𝑖 = 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑚ሶ 𝑒 ℎ𝑒 + + 𝑔𝑧𝑒
2 2

Taxa de entrada de ENERGIA Taxa de saída de ENERGIA

Esta equação afirma que a TAXA TOTAL DE ENERGIA que entra no SISTEMA é igual a que
sai. O mesmo princípio vale para a VAZÃO EM MASSA, de modo que,

𝑚ሶ 𝑖 = 𝑚ሶ 𝑒 = 𝑚ሶ = Const.

𝑉𝑖2 − 𝑉𝑒2
0 = 𝑄ሶ 𝑉𝐶 − 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑚ሶ ℎ𝑖 − ℎ𝑒 + + 𝑔 𝑧𝑖 − 𝑧𝑒
2

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
a.1) Bocais e Difusores:
Um BOCAL e um DIFUSOR são dutos com área de seção reta variável na qual a
VELOCIDADE e a PRESSÃO de um FLUIDO INCOMPRESSÍVEL variam na direção do
ESCOAMENTO.

Bocal Difusor

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
a.2) Aplicações de Bocais e Difusores:
Grade de alinhamento do escoamento

Aceleração
Desaceleração

Túnel de vento
Difusor
Bocal

Centro de pesquisa aeronáuticas AMES – NASA. Bocal/Difusor móvel do F-22 Raptor.

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
a.3) Equações dos Bocais e Difusores:
Isolamento térmico

0
𝑖 𝑒 𝑑𝑚𝑉𝐶
= 𝑚ሶ 𝑖 − 𝑚ሶ 𝑒 ⇒ 𝑚ሶ 𝑖 = 𝑚ሶ 𝑒 = 𝑚ሶ
𝑑𝑡

Volume de Controle

0 0 0 0
𝑑𝐸𝑉𝐶 𝑉𝑖2 − 𝑉𝑒2
= 𝑄ሶ 𝑉𝐶 − 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑚ሶ ℎ𝑖 − ℎ𝑒 + + 𝑔 𝑧𝑖 − 𝑧𝑒
𝑑𝑡 2

𝑉𝑖2 − 𝑉𝑒2
⇒ 0 = ℎ𝑖 − ℎ𝑒 +
2
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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
b.1) Turbinas:
Uma TURBINA é um dispositivo no qual o TRABALHO é desenvolvido como resultado de
um gás ou líquido passando por um conjunto de lâminas fixas a um eixo livre para
rotacionar. Utilizada para retirar ENERGIA de um FLUIDO em movimento.

Pá fixa Pá móvel

Esquema de uma turbina de escoamento axial.

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
b.2) Aplicações de Turbinas:

Esquema de uma turbina hidráulica de uma represa. Diferentes tipos de turbinas.

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
b.3) Equações da Turbina:
Volume de Controle

0
𝑑𝑚𝑉𝐶
= 𝑚ሶ 𝑖 − 𝑚ሶ 𝑒 ⇒ 𝑚ሶ 𝑖 = 𝑚ሶ 𝑒 = 𝑚ሶ
𝑖 𝑒 𝑊ሶ 𝑉𝐶 𝑑𝑡

0 0 0
𝑑𝐸𝑉𝐶 𝑉𝑖2 − 𝑉𝑒2
= 𝑄ሶ 𝑉𝐶 − 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑚ሶ ℎ𝑖 − ℎ𝑒 + + 𝑔 𝑧𝑖 − 𝑧𝑒
𝑑𝑡 2

𝑉𝑖2 − 𝑉𝑒2
⇒ 𝑊ሶ 𝑉𝐶 = 𝑚ሶ ℎ𝑖 − ℎ𝑒 +
2
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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
c.1) Compressores e Bombas:
COMPRESSORES são equipamentos nos quais o TRABALHO é realizado sobre um gás
passando através deles a fim de aumentar a PRESSÃO. Nas BOMBAS, a entrada de
TRABALHO é utilizada para mudar o ESTADO de um líquido que circula em seu interior.

Compressor
Compressor rotativo de
alternativo lóbulo

Rotor
Impelidor
Estator
Impelidor

Compressor rotativo Compressor Eixo motriz

de fluxo axial rotativo centrífugo

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
c.2) Aplicações de Compressores e Bombas:

Diferentes tipos de Compressores e Bombas.

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
c.3) Equações dos Compressores e Bombas:
Volume de Controle

0
Compressor 𝑑𝑚𝑉𝐶
de Ar = 𝑚ሶ 𝑖 − 𝑚ሶ 𝑒 ⇒ 𝑚ሶ 𝑖 = 𝑚ሶ 𝑒 = 𝑚ሶ
𝑖 𝑒 𝑑𝑡

0 0 0
𝑑𝐸𝑉𝐶 𝑉𝑖2 − 𝑉𝑒2
= 𝑄ሶ 𝑉𝐶 − 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑚ሶ ℎ𝑖 − ℎ𝑒 + + 𝑔 𝑧𝑖 − 𝑧𝑒
𝑑𝑡 2

𝑉𝑖2 − 𝑉𝑒2
⇒ 𝑊ሶ 𝑉𝐶 = 𝑚ሶ ℎ𝑖 − ℎ𝑒 +
2
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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
d.1) Trocadores de Calor:
Equipamentos que transferem CALOR entre FLUIDOS a diferentes TEMPERATURAS pelos
diversos modos de transferência (CONDUÇÃO, CONVECÇÃO e RADIAÇÃO), são
denominados TROCADORES DE CALOR ou RADIADORES. Os mais comuns são:
Anular de corrente
contrária
De contato direto

Anular de corrente
paralela De fluxo cruzado

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
d.2) Aplicações de Trocadores de Calor:

Diferentes tipos de Trocadores de Calor.

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
d.3) Equações dos Trocadores de Calor:
Volume de Controle
0
3
𝑑𝑚𝑉𝐶
= 𝑚ሶ 1 + 𝑚ሶ 2 − 𝑚ሶ 3 − 𝑚ሶ 4
𝑑𝑡
4 1
⇒ ෍ 𝑚ሶ 𝑖 = ෍ 𝑚ሶ 𝑒
2

0 0 0
𝑑𝐸𝑉𝐶 𝑉𝑖2 𝑉𝑒2
= 𝑄ሶ 𝑉𝐶 − 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + ෍ 𝑚ሶ 𝑖 ℎ𝑖 + + 𝑧𝑖 − ෍ 𝑚ሶ 𝑒 ℎ𝑒 + + 𝑧𝑒
𝑑𝑡 2 2

𝑉𝑖2 𝑉𝑒2
⇒ ෍ 𝑚ሶ 𝑖 ℎ𝑖 + 2 + 𝑧𝑖 = ෍ 𝑚ሶ 𝑒 ℎ𝑒 + 2 + 𝑧𝑒

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
e.1) Dispositivos de Estrangulamento:
Uma significativa redução da PRESSÃO pode ser obtida simplesmente pela introdução de
uma “garganta” (estreitamento) em uma linha em que um FLUIDO (gás ou líquido) escoa.
Pode também ser feita por uma válvula parcialmente aberta ou tampão. Esses dispositivos
também são conhecidos como REDUTORES DE PRESSÃO ou TUBO DE VENTURE,
normalmente estudado na disciplina de Fenômenos de Transporte ou Mecânica de Fluidos.
Tampão poroso.

Volume de
Controle

Válvula parcialmente aberta. Tubo de Venturi.

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
e.2) Dispositivos de Estrangulamento:

Diferentes tipos de Dispositivos de Estrangulamento

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
e.3) Equações dos Dispositivos de Estrangulamento:

Isolamento térmico
0
𝑖 𝑒 𝑑𝑚𝑉𝐶
= 𝑚ሶ 𝑖 − 𝑚ሶ 𝑒 ⇒ 𝑚ሶ 𝑖 = 𝑚ሶ 𝑒 = 𝑚ሶ
𝑑𝑡
Volume de Controle

0 0 0 0 0
𝑑𝐸𝑉𝐶 𝑉𝑖2 − 𝑉𝑒2
= 𝑄ሶ 𝑉𝐶 − 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑚ሶ ℎ𝑖 − ℎ𝑒 + + 𝑔 𝑧𝑖 − 𝑧𝑒
𝑑𝑡 2

⇒ ℎ𝑖 = ℎ𝑒

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
f.1) Caldeiras:

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Exemplos de aplicações do Balanço de Energia
f.2) Equações das Caldeiras:

0
𝑑𝑚𝑉𝐶
= 𝑚ሶ 𝑖 − 𝑚ሶ 𝑒 ⇒ 𝑚ሶ 𝑖 = 𝑚ሶ 𝑒 = 𝑚ሶ
𝑑𝑡

0 0 0 0
𝑑𝐸𝑉𝐶 𝑉𝑖2 − 𝑉𝑒2
= 𝑄ሶ 𝑉𝐶 − 𝑊ሶ 𝑉𝐶 + 𝑚ሶ ℎ𝑖 − ℎ𝑒 + + 𝑔 𝑧𝑖 − 𝑧𝑒
𝑑𝑡 2

Calor que deve ser

⇒ 𝑄ሶ 𝑉𝐶 = 𝑚ሶ ℎ𝑒 − ℎ𝑖 fornecido ao sistema

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