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Termodinâmica – Trabalho

Conservação de Massa em um Volume de Controle


Em um escoamento em regime permanente, não há variação de fluxo de massa porque o
sistema atingiu um estado de equilíbrio no qual as propriedades do fluido, como
velocidade e densidade, são constantes em todas as seções do escoamento ao longo do
tempo.
No escoamento em regime permanente, as condições de entrada do fluido, como
velocidade e densidade, são consideradas constantes e não variam ao longo do tempo.
Além disso, assume-se que não há acumulação de massa nas seções do escoamento, ou
seja, a quantidade de massa que entra em uma determinada seção é igual à quantidade
de massa que sai dessa seção.
Essa condição de equilíbrio no fluxo de massa é descrita pelo princípio de conservação
da massa, também conhecido como equação da continuidade. Essa equação estabelece
que a taxa de variação de massa em uma determinada seção do escoamento é igual ao
produto da densidade do fluido pela velocidade do escoamento e pela área da seção
transversal do fluxo.
Em resumo, em um escoamento em regime permanente, as propriedades do fluido e as
condições de entrada são constantes, e a quantidade de massa que entra em uma seção é
igual à quantidade de massa que sai dessa seção, resultando em um fluxo de massa
constante ao longo do tempo.

Dedução de uma Equação da Conservação de Energia


Para deduzir a equação de conservação de massa em um volume de controle com um
fluido escoando em regime permanente e sendo incompressível, podemos aplicar o
princípio da conservação da massa.
Considerando um volume de controle fixo no espaço por onde o fluido passa, a taxa de
variação de massa dentro desse volume de controle é igual à taxa de variação de massa
que entra e sai desse volume. Em um regime permanente, a massa que entra é igual à
massa que sai.
Vamos analisar o fluxo de massa através de uma superfície de controle em um ponto
genérico do volume de controle. A massa que entra por essa superfície é dada pelo
produto da densidade do fluido (ρ) pela velocidade do fluxo (V) e pela área da
superfície de controle (dA), ou seja, dṁ_in = ρVdA.
Da mesma forma, a massa que sai por essa superfície é dada pelo produto da densidade
do fluido pela velocidade do fluxo e pela área da superfície de controle no ponto de
saída, ou seja, dṁ_out = ρVdA.
Assumindo que a massa é conservada no volume de controle, a taxa de variação de
massa dentro do volume é zero, ou seja, dṁ_in - dṁ_out = 0.
Substituindo as expressões de dṁ_in e dṁ_out, temos:
ρVdA - ρVdA = 0.

Simplificando, obtemos:
ρVdA - ρVdA = 0.

Agora, considerando que o volume de controle é fixo, podemos escrever o vetor


velocidade V como o produto do vetor velocidade média (V_méd) pela área da
superfície de controle (A).
Portanto, VdA = V_médAdA.
Substituindo essa relação na equação, temos:
ρV_médAdA - ρV_médAdA = 0.
Simplificando, chegamos à equação de conservação de massa em um volume de
controle para um fluido incompressível em regime permanente:
ρV_médAdA - ρV_médAdA = 0.

A partir dessa equação, podemos afirmar que a massa específica (ρ) e a velocidade
média (V_méd) são constantes em um fluido incompressível em regime permanente, e a
equação pode ser simplificada para:
V_médAdA - V_médAdA = 0.

Isso implica que a velocidade média do fluxo é constante e a área da superfície de


controle não afeta a equação de conservação de massa.

Em resumo, a equação de conservação de massa em um volume de controle para um


fluido incompressível em regime permanente é simplificada para V_méd = constante,
onde V_méd é a velocidade média do fluxo no volume de controle.
Deduzir a Equação da Conservação de Energia por meio da Primeira
Lei da Termodinâmica
Para deduzir a equação de conservação de energia em um volume de controle em termos
da energia específica total, podemos utilizar a primeira lei da termodinâmica. A
primeira lei estabelece que a variação da energia interna de um sistema é igual à soma
do trabalho realizado no sistema e do calor adicionado a ele.

Considerando um volume de controle fixo no espaço, a taxa de variação da energia


interna dentro desse volume é igual à taxa de variação de energia que entra e sai desse
volume. Em um regime permanente, a energia que entra é igual à energia que sai.

Vamos analisar as diferentes formas de energia que podem ser consideradas em um


volume de controle. A energia interna (U) é a energia associada às propriedades
microscópicas do sistema. A energia cinética (K) é a energia associada ao movimento
das partículas do fluido, e a energia potencial (P) é a energia associada à altura do fluido
em relação a uma referência.

A energia específica total (e) é definida como a soma das energias interna, cinética e
potencial por unidade de massa, ou seja, e = U + K + P.

A taxa de variação da energia interna no volume de controle é dada por dU/dt, onde dt é
o diferencial de tempo. A taxa de variação da energia cinética é dada por dK/dt e a taxa
de variação da energia potencial é dP/dt.

Considerando também que o volume de controle é fixo, podemos escrever a taxa de


variação da energia interna como d(UV)/dt, onde V é o volume do volume de controle.

Aplicando a primeira lei da termodinâmica, temos:


d(UV)/dt = dW/dt + dQ/dt,

onde dW/dt é a taxa de trabalho realizado no volume de controle e dQ/dt é a taxa de


calor adicionada ao volume de controle.

Agora, substituindo a energia específica total (e) por U + K + P, temos:


d(eV)/dt = dW/dt + dQ/dt.
Dividindo por V e rearranjando os termos, temos:
d(e)/dt = (1/V)(dW/dt + dQ/dt).

Como o volume de controle é fixo, V é constante e podemos simplificar a equação para:


d(e)/dt = (1/V)(dW/dt + dQ/dt).

Essa é a equação de conservação de energia em um volume de controle em termos da


taxa de variação da energia específica total. Ela estabelece que a taxa de variação da
energia específica total é igual à soma da taxa de variação do trabalho realizado e da
taxa de variação do calor adicionado, ambos divididos pelo volume do volume de
controle.

Essa equação descreve a conservação da energia em um sistema termodinâmico e é útil


para analisar processos termodinâmicos e calcular transferências de energia em
diferentes formas (trabalho, calor) em um volume de controle.

Deduzir a mesma Eq. De Cons. Energia em termos de Energia


Específica

Para deduzir a equação de conservação de energia em um volume de controle em termos


da energia específica total, podemos utilizar a primeira lei da termodinâmica. A
primeira lei estabelece que a variação da energia interna de um sistema é igual à soma
do trabalho realizado no sistema e do calor adicionado a ele.
Considerando um volume de controle fixo no espaço, a taxa de variação da energia
interna dentro desse volume é igual à taxa de variação de energia que entra e sai desse
volume. Em um regime permanente, a energia que entra é igual à energia que sai.
Vamos analisar as diferentes formas de energia que podem ser consideradas em um
volume de controle. A energia interna (U) é a energia associada às propriedades
microscópicas do sistema. A energia cinética (K) é a energia associada ao movimento
das partículas do fluido, e a energia potencial (P) é a energia associada à altura do fluido
em relação a uma referência.
A energia específica total (e) é definida como a soma das energias interna, cinética e
potencial por unidade de massa, ou seja, e = U + K + P.

A taxa de variação da energia interna no volume de controle é dada por dU/dt, onde dt é
o diferencial de tempo. A taxa de variação da energia cinética é dada por dK/dt e a taxa
de variação da energia potencial é dP/dt.
Considerando também que o volume de controle é fixo, podemos escrever a taxa de
variação da energia interna como d(UV)/dt, onde V é o volume do volume de controle.
Aplicando a primeira lei da termodinâmica, temos:
d(UV)/dt = dW/dt + dQ/dt,

onde dW/dt é a taxa de trabalho realizado no volume de controle e dQ/dt é a taxa de


calor adicionada ao volume de controle.
Agora, substituindo a energia específica total (e) por U + K + P, temos:
d(eV)/dt = dW/dt + dQ/dt.

Dividindo por V e rearranjando os termos, temos:


d(e)/dt = (1/V)(dW/dt + dQ/dt).

Como o volume de controle é fixo, V é constante e podemos simplificar a equação para:


d(e)/dt = (1/V)(dW/dt + dQ/dt).

Essa é a equação de conservação de energia em um volume de controle em termos da


taxa de variação da energia específica total. Ela estabelece que a taxa de variação da
energia específica total é igual à soma da taxa de variação do trabalho realizado e da
taxa de variação do calor adicionado, ambos divididos pelo volume do volume de
controle.
Essa equação descreve a conservação da energia em um sistema termodinâmico e é útil
para analisar processos termodinâmicos e calcular transferências de energia em
diferentes formas (trabalho, calor) em um volume de controle.
Introdução
A análise de energia e fluxo de massa em um volume de controle é fundamental
na termodinâmica e engenharia de processos. Um volume de controle é uma região que
envolve um sistema, onde energia e massa podem ser transferidas. A análise de energia
permite compreender como a energia é transferida e transformada, aplicando o princípio
da conservação de energia. Isso inclui a análise das transferências de calor, trabalho e
mudanças na energia interna, sendo útil para projetar e otimizar sistemas
termodinâmicos.
Por sua vez, a análise de fluxo de massa estuda a transferência de massa em um
volume de controle, aplicando o princípio da conservação de massa. Essa análise é
importante em processos químicos, escoamentos de fluidos e transferência de massa em
sistemas de separação. No geral, essa análise fornece informações valiosas para
entender as transferências de energia e massa, possibilitando a tomada de decisões
embasadas em fenômenos termodinâmicos.

Desenvolvimento

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