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Você consegue ver o meu eu por trás de mim, por trás da face às vezes sorridente, às vezes
carrancuda?
Se não gostas de mim, tudo bem, mas saiba que eu não sou tudo o que pareço, e não pareço
tudo o que sou
Não que queira não o ser, apenas não consigo ser o meu eu genuíno...ainda
Yin e Yang
Mas, se é manifesto algo não bom, então o mal também habita aqui
Que tristeza!
Na frieza de um rosto fechado, pode haver um sorriso caloroso, esperando para acordar
Por que, apesar do que parecem revelar os sentidos, eu não sou tão chato quanto pareço...
Que o amargo e o azedo, quando o sou, não é por tomá-los como a um doce saboroso
Mas eu mesmo desejaria algo diferente, se o pudesse
E não é que não o possa, mas, às vezes, há de se precisar de uma mão amiga, palavra que
levante, empurrãozinho que falta...
Saiba que, com mais frequência que imaginas, as rudezas em que incorro pesam demais aos
meus olhos marejados, tal é a dor de tê-las cometido
Por isso, não me imponhas esmagador juízo, amigo, pois sou teu companheiro apesar de tudo,
Mas ajuda, peço-te, a superar, exceder os limites do eu e ser melhor, eu, o meu maior rival
Afinal, com um pouco de ajuda, eu consigo não ser tão chato quanto pareço
Por fim, que tenhas por certo ao menos isto sobre mim:
Se te chamo de Amigo, podes me chamar Amigo, pois estarei lá (aí) para o que der e vier
E, seja na brisa suave ou nos ventos impiedosos, isso não será razão para ausentar-me
Pois mesmo na distância, Amigo, eu posso ser ainda mais chato e, assim, fazer-me presente
Jesus Cristo
E assim, seremos,
de fato e de verdade,
Amigos.