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Gonzaguinha

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Gonzaguinha

Gonzaguinha em 1981

Informação geral

Nome completo Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior

Também conhecido(a) Filho do Rei do Baião


como

Nascimento 22 de setembro de 1945

Local de nascimento Rio de Janeiro, RJ


Brasil

Data de morte 29 de abril de 1991 (45 anos)

Local de morte Renascença, PR


Brasil

Gênero(s) MPB, samba

Ocupação(ões) Cantor e compositor

Instrumento(s) Voz e violão

Período em atividade 1970–1991


Outras ocupações Formou-se em economia, mas nunca exerceu a
profissão.

Gravadora(s) EMI-Odeon

Afiliação(ões) Luiz Gonzaga (Pai)

Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, mais conhecido como Gonzaguinha, (Rio de Janeiro, 22 de
setembro de 1945 – Renascença, 29 de abril de 1991) foi um cantor e compositor brasileiro.[1]

Índice
[esconder]

 1Biografia
o 1.1Morte
 2Discografia
 3Bibliografia
 4Ligações externas
 5Referências

Biografia[editar | editar código-fonte]


Gonzaguinha era filho registrado, mas não natural[2][3], do cantor e compositor pernambucano Luiz
Gonzaga e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil.[4]
Compôs a primeira canção "Lembranças da Primavera" aos 14 anos, e em 1961, com 16 anos, foi
morar no bairro de Cocotá, na ilha do Governador, com o pai para estudar. Mais tarde, estudou
Economia na Universidade Cândido Mendes. Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero conheceu
e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve 2
filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra, a atriz e cantora Amora
Pêra.
Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico
Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa
Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 70 e em 1971
resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação.
Caracterizado por uma postura de crítica à ditadura, foi visado pelo DOPS. Assim, das 72 canções
mostradas a esse órgão, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, Comportamento
Geral. Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos dos meios de
comunicação valeu-lhe o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como Piada
Infeliz e Erva. Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a
modificar o discurso e a compor canções de tom mais aprazível para o público da época,
como Começaria Tudo Outra Vez, Explode Coração, Grito de Alerta e O que É o que É, e também
temas de reggae, como Nem o Pobre nem o Rei.
As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da MPB, como Maria
Bethânia, Zizi Possi, Simone, Elis Regina (Redescobrir ou Ciranda de Pedra), Fagner, e Joanna.
Dentre estas, destaca-se Simone com os grandes sucessos de Sangrando, Mulher, e daí e Começaria
tudo outra vez, Da maior liberdade, É, Petúnia Resedá.
Em 1975, dispensou os empresários e tornou-se um artista independente, o que fez em 1986 fundar o
selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.
Nos últimos doze anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher
Louise Margarete Martins (Lelete) e a filha deles, a caçula Mariana.[5]
Morte[editar | editar código-fonte]
Gonzaguinha morreu aos 45 anos, em 29 de abril de 1991, ao regressar de uma apresentação
no Paraná, vítima de acidente automobilístico em uma rodovia no sudoeste daquele Estado.[6][7] Em
2017 Gonzaguinha foi tema do carnaval da GRES Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, com o enredo
"É! O Moleque desceu o São Carlos, pegou um sonho e partiu com a Estácio!".[8]

Discografia[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Discografia de Gonzaguinha

Bibliografia[editar | editar código-fonte]


 Euclides Amaral. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro:
Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010.
 Regina Echeverria. Gonzaguinha e Gonzagão – Uma história
brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.
 Ricardo Cravo Albin. Dicionário Houaiss Ilustrado Música
Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo
Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss,
Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Gonzaguinha

 Site não-oficial de Gonzaguinha


 «Gonzaga jr», MPB net, Músicos

Referências
1. Ir para cima↑ «Gonzaguinha». Dicionário Calvin da MPB.
Consultado em 12 de Julho de 2015
2. Ir para cima↑ Pinto, José Neumani. «Belo e comovente, mas com
falha de verossimilhança». Consultado em 18 de janeiro de 2013
3. Ir para cima↑ Plínio Fraga (9 de dezembro de 2012). «Herdeiros
de Gonzagão se aproximam e superam divergências». O Globo.
Consultado em 5 de março de 2017
4. Ir para cima↑ Diário do Nordeste, Globo, consultado em 18 de
janeiro de 2013.
5. Ir para cima↑ «Biografia_Maturidade». Página oficial do artista.
Consultado em 7 de outubro de 2014
6. Ir para cima↑ «Mortes trágicas: relembre os acidentes envolvendo
cantores e músicos». 26 de junho de 2014. Consultado em 19 de
dezembro de 2014
7. Ir para cima↑ «Folha de S.Paulo - Edição de
30/04/1991». acervo.folha.uol.com.br. Consultado em 3 de
outubro de 2017
8. Ir para cima↑ «Estácio de Sá homenageia Gonzaguinha». G1. 24
de fevereiro de 2017. Consultado em 27 de fevereiro de 2017

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Sandra Cristina Marzullo Pêra é uma diretora, atriz, produtora e cantora brasileira.

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