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OBRA
MENTE é resultado do
A tem po. Vós, como EU,
como EGO, sois um produto
d a m e nte. O caráter, as ten
dências, as diversas discipli
nas, os diferentes métodos de
controle e persuasão, tudo
isso é resultado do tempo,
produto do> t e m p o . A m ente
é tal como a fez a natureza, o
am biente, através da cultura,
do mêdo, da imitação, da com
paração, da cham ada educa
ção; essa mente, por mais que
progrida e por mais que lute,
não pode em tempo algum
promover um a ação em anada
daquela fonte de felicidade,
derivada da revolta p ara en
contrar a R ealidade.
0 PERCEBIMENTO do pro
cesso total da existência:
sofrimento, dor, amor, ódio,
sentimento, ilusões ‘— tudo
isso constitui a m e n te. E sta r
cônscio disso tudo não é sa
ber o que dizem os m odernos
ou antigos instrutores, ou os
psicólogos, ou os g u ru s . Ne
nhum valor tem estar-se in
form ado sobre o que os
outros disseram, porque cada
um tem de descobrir por si
mesmo o processo de sua pró
pria m ente.
-IAFIA ROSSOL.ILEO
AS I L U S Õ E S DA M E N T E
TRADUÇÃO DE
HUGO VELOSO
F I M
— I—
7 de fevereiro de 1954
OMO salientei no último domingo, a verdadeira re
C volução, a transformação radical não pode realizar-se
no nível físico, mas, única e fundamentalmente, no nível
do espírito, e esta noite desejo aprofundar mais ainda esta
questão.
A verdadeira revolução é a religiosa, e não a revolu
ção de ordem meramente econômica ou social. Uma revo
lução fundamental só pode verificar-se quando o homem
é verdadeiramente religioso; porque outra qualquer espé
cie de revolução é puramente uma continuidade, sob for
ma modificada, do que já existe. Importa compreender-se
o que entendo por “revolução religiosa”. A menos que
haja uma transformação no nível fundamental do nosso
pensar, do nosso ser, as alterações superficiais, de qual
quer natureza que sejam, as persuasões, as compulsões,
ou os ajustamentos ao ambiente, não constituem a verda
deira transformação. Tais modificações só podem acarre
tar maiores danos e sofrimentos. A revolução, pois, tem
de ocorrer no nível denominado “religioso”, o qual dese
jo agora considerar.
Antes disso, porém, repito — acho muito importante
saber escutar, porquanto nós não escutamos verdadeira
mente. Ouvimos palavras, conhecemos-lhe o significado
geral e com isso nos satisfazemos. Mas escutar é coisa tôda
diferente. A meu ver, quando se sabe escutar, esse escutar,
por si só, produzirá aquela revolução fundamental. Es-
As Il u s õ e s da M ente 21
10 de fevereiro de 1954
— III —
14 de fevereiro de 1954
— IV —
17 de fevereiro de 1954
V—
21 de fevereiro de 1954
— VI —
28 de fevereiro de 1954
— VIII
3 de março de 1954
O b ra s já e d ita d a s p e la
IN S T I T U I Ç Ã O CULTURAL K R IS H X A M U R T I
do mesmo Autor:
O PR O B LEM A D A REVOLUÇÃO TO TA L
A U T O C O N H E C IM THN T O - B A S E D A S A B E D O R I A .
P E R C E P Ç Ã O C R IA D O R A
P O D E R E R E A L IZ A Ç Ã O
'C L A R I D A D E N A A Ç Ã O
N O S S O Ú N IC O P R O B L E M A .
A RENOVAÇÃO D A M EN TE.
Q U E ESTA M O S BU SCAN D O ?
N O V O A C E S S O À V ID A .
NO V O S R O T E IR O S E M ED U C A Ç Ã O .
A A R T E D A L IB E R T A Ç Ã O .
D,A .IN S A T IS F A Ç Ã O A F E L I C I D A D E .
V IV E R SEM CO NFU SÃ O .
P O R Q U E NÃO T E S A T IS F A Z A V ID A ?
A C O N Q U IS T A D A S E R E N ID A D E
NÓS' SO M O S O P R O B L E M A .
S O L U Ç Ã O P A R A OS N O S S O S C O N F L IT O S .
O C A M IN H O D A V ID A .
Q U E T E F A R A F E L IZ ?
U M A N O V A M A N E IR A D E V IV E R .
O E G O ÍS M O E O P R O B L E M A D A P A Z .
A F I N A L I D A D E D A V ID A .
Q U E O E N T E N D IM E N T O S E J A L E I.
A U T O C O N H E C IM E N T O , C O R R E T O P E N S A R , F E L I C I D A D E .
A LU TA DO HOM EM .
O M Ê D O (2.ii e rt.).
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