Você está na página 1de 69

DECivil

Patologias em Pontes de Betão

Jorge de Brito

1/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005


Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

DETECÇÃO DE PATOLOGIAS
DECivil
(aspectos gerais)

• classificação objectiva;
• determinação inequívoca das causas;
• recurso aos métodos de diagnóstico mais
adequados;
• identificação das técnicas de reparação.

2/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005


Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

DETECÇÃO DE PATOLOGIAS
DECivil
(pontes de betão)

• as mais frequentes em Portugal;


• as mais velhas em fim de vida útil;
• patologias facilmente tipificáveis;
• principal problema: corrosão das armaduras.

3/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005


Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

SISTEMA CLASSIFICATIVO
DECivil
(pontes de betão)

• anomalias (fichas de anomalia);


• suas causas possíveis;
• técnicas de reparação (fichas de reparação);
• métodos de diagnóstico.

4/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005


Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

ANOMALIAS
DECivil
(classificação)

• 94 entradas;
• 9 grupos diferentes (em função da localiza-
ção e da funcionalidade).

5/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005


Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

A-A. COMPORTAMENTO GLOBAL DA SUPERSTRUTURA


A-A1 deformação permanente A-A3 inclinação dos pilares
A-A2 deslocamento relativo A-A4 vibração
A-B. FUNDAÇÕES / ENCONTROS / TALUDES
DECivil
A-B1 infraescavação A-B6 escorregamento dos taludes
A-B2 assentamento A-B7 vegetação / tocas de animais
A-B3 rotação A-B8 obstrução do curso de água por detritos
A-B4 assentamento / rotura em laje de transição A-B9 assoreamento
A-B5 erosão dos taludes
A-C. ELEMENTOS EM BETÃO
A-C1 mancha de ferrugem A-C8 esmagamento do betão
A-C2 eflorescência / mancha de humidade A-C9 fendilhação em "pele de crocodilo“
A-C3 concreção / intumescimento A-C10 fenda longitudinal
A-C4 escamação / desgaste / desintegração A-C11 fenda transversal
A-C5 vazios / zona porosa / ninho de inertes A-C12 fenda diagonal
A-C6 estratificação / segregação A-C13 fenda sob / sobre varão
A-C7 delaminação / descasque

6/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005


Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

A-D. ARMADURAS / CABOS


A-D1 varão à vista (descasque do recobrimento) A-D7 cabo cortado
A-D2 bainha à vista (descasque do recobrimento) A-D8 bainha deficientemente injectada
A-D3 cabo à vista (descasque do recobrimento) A-D9 zona de selagem da ancoragem da armadura
DECivil A-D4 varão corroído de pré-esforço defeituosa
A-D5 varão com diminuição de secção A-D10 ancoragem corroída
A-D6 varão cortado
A-E. APARELHOS DE APOIO
A-E1 impedimento do movimento por detritos / A-E8 destacamento dos ferrolhos (chumbadores) /
vegetação rebites
A-E2 impedimento do movimento por ferrugem A-E9 esmagamento do chumbo
A-E3 rotura da(s) guia(s) A-E10 fluência do neoprene
A-E4 fissuração no rolamento A-E11 esmagamento do neoprene
A-E5 rotura do rolamento A-E12 deslocamento do aparelho de apoio
A-E6 corrosão do metal A-E13 fractura do betão sob o aparelho de apoio
A-E7 deterioração do berço / placa de apoio A-E14 humidade / água estagnada

7/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005


Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

A-F. JUNTAS DE DILATAÇÃO


A-F1 desnivelamento (acção de choque sob A-F6 corrosão do metal
tráfego A-F7 arranque / rotura dos ferrolhos
A-F2 falta de paralelismo A-F8 desaperto / rotura dos parafusos / rebites
DECivil A-F3 corte transversal A-F9 fissuração das partes metálicas
A-F4 impedimento do movimento por detritos / A-F10 enchimento / selagem (neoprene ou
vegetação mástique) deslocado / partido
A-F5 impedimento do movimento por ferrugem A-F11 humidade / água estagnada
A-G. REVESTIMENTO (BETUMINOSO) / ESTANQUEIDADE
A-G1 fendilhação em "pele de crocodilo“ A-G7 marcas dos pneus dos veículos (rodeiras)
A-G2 fenda ao longo de uma zona reparada A-G8 irregularidades superficiais
A-G3 outro tipo de fenda A-G9 descolamento / delaminação
A-G4 ninho de inertes A-G10 exsudação do asfalto
A-G5 buraco A-G11 membrana de impermeabilização
A-G6 desrevestimento acentuado danificada / inexistente

8/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005


Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

A-H. DRENAGEM DE ÁGUAS


A-H1 retenção de água A-H5 gárgula obstruída
A-H2 dreno obstruído A-H6 drenagem directamente sobre elementos
A-H3 fuga numa ligação estruturais
DECivil A-H4 estreitamento na tubagem A-H7 falta de drenagem em secções ocas
A-I. ELEMENTOS SECUNDÁRIOS
A-I1 sinalização inadequada / inexistente A-I9 soldadura partida
A-I2 sinalização deteriorada A-I10 passeios com desgaste acentuado /
A-I3 guarda-rodas / separador inexistentes danificados
A-I4 guarda-rodas / separador danificados A-I11 tubagem de serviços danificada
A-I5 guarda-corpos danificados A-I12 iluminação inadequada / inexistente
A-I6 deficiências da pintura A-I13 iluminação fora de serviço
A-I7 corrosão das partes metálicas A-I14 deterioração das vigas de bordadura
A-I8 parafusos / rebites desapertados / partidos A-I15 deterioração dos acrotérios

9/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005


Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

ANOMALIAS
DECivil

Anomalia A-A1 Anomalia A-B1

10/69
10/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

ANOMALIAS
DECivil

Anomalia A-C7 Anomalia A-D1

11/69
11/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

ANOMALIAS
DECivil

Anomalia A-E12 Anomalia A-F1

12/69
12/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

ANOMALIAS
DECivil

Anomalia A-G1 Anomalia A-H1 Anomalia A-I5

13/69
13/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

FICHA DE ANOMALIA
FICHA DE ANOMALIA
TIPO: ARMADURAS / CABOS
FICHA: A-D5
DECivil DESIGNAÇÃO: varão com diminuição de secção
DESCRIÇÃO: varão de armadura ordinária colocado à vista por descasque
do recobrimento e apresentando perda de secção transversal
CAUSAS -descasque provocado por choque (C-D2)
POSSÍVEIS: -carbonatação (C-F2, C-G2)
-corrosão da armadura
-presença de iões cloro (C-F3, C-G3, C-B6)
-recobrimento insuficiente (C-A14, C-B11, C-A28, C-B1, C-B2, C-B26)
-áreas demasiadamente expostas / concepção geométrica inadequada (C-A20)
-drenagem deficiente (C-A24, C-A23, C-A25, C-B20, C-B26, C-H5)
-infiltração de água (estanqueidade deficiente) (C-F1, C-G1, C-A26, C-B5, C-B9, C-B17, C-E2, C-E3, C-E4)
CONSEQUÊNCIAS -descasque progressivo do betão devido a aumento de volume da ferrugem
POSSÍVEIS: -fendilhação
-perda de resistência da secção
-perda de aderência do varão
-deformação da estrutura
-estética afectada

14/69
14/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

FICHA DE ANOMALIA
ASPECTOS A -cor da ferrugem negra: (origem provável: iões cloro=>maiores perdas de secção) ou
INSPECCIONAR: avermelhada (origem provável: carbonatação=>menor perigo)
-estado de corrosão dos varões vizinhos
-aderência do recobrimento
-carbonatação, presença de iões cloro, infiltrações de água
-estado da estanqueidade
DECivil -fissuração na zona observada
-deformações
-estado do sistema de drenagem
-proximidade do mar
-utilização no presente ou no passado de sais anti-congelantes
PARÂMETROS -cor predominante da ferrugem: negra (S / N) / avermelhada (S / N)
DE INSPECÇÃO: -localização da secção com perda de área de varão: zona de esforços máximos (S/N)
zonas intermédias (S / N)
-perda máxima localizada de secção: ( % )
CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA:
Em termos de Urgência de Actuação
0 - ferrugem predominantemente negra em zona(s) de esforços máximos com perda máxima localizada de secção superior a x %
1 - ferrugem predominantemente negra em zona(s) de esforços máximos com perda máxima localizada de secção inferior a x %
2 - ferrugem predominantemente negra em zonas intermédias
3 - ferrugem predominantemente avermelhada
Em termos de Importância para a Estabilidade da Estrutura
A - varão pertencente ao tabuleiro, vigas principais, pilares, encontros e fundações
C - varão pertencente ao guarda-corpos, guarda-rodas, revestimento do passeio e lajes de transição
Em termos do Volume de Tráfego Afectado pela Anomalia
γ - assumindo que esta anomalia não perturba o normal funcionamento do tráfego

15/69
15/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

CAUSAS POSSÍVEIS
DECivil
(classificação)

• 117 entradas;
• 9 grupos diferentes (em função da cronolo-
gia).

16/69
16/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

C-A. ERROS DE PROJECTO


C-A1 deficiente traçado da ponte ou dos seus acessos C-A17 concepção / pormenorização deficiente das
C-A2 concepção hidráulica deficiente ligações metálicas
C-A3 errada escolha dos materiais C-A18 concepção / posicionamento deficiente dos
C-A4 acções de cálculo erradas / omissas aparelhos de apoio
C-A5 simplificação excessiva do modelo de cálculo C-A19 concepção / posicionamento deficiente das
DECivil
C-A6 não consideração da temperatura em obras de juntas de dilatação
arte longas ou de grande viés C-A20 áreas expostas em excesso dos elementos
C-A7 não consideração dos efeitos diferidos do betão estruturais / concepção geométrica inadequada
(fluência, retracção) C-A21 não previsão da substituição de elementos
C-A8 não consideração da encurvadura no cálculo de sujeitos a deterioração intensa
elementos verticais C-A22 dificuldade / impossibilidade de inspeccionar
C-A9 não consideração do processo construtivo partes da estrutura
C-A10 concepção deficiente para acções sísmicas e C-A23 não previsão de uma inclinação mínima em
outras acções horizontais superfícies quase-horizontais
C-A11 erros não detectados na análise por computador C-A24 drenagem directamente sobre betão, junta de
C-A12 modelação deficiente das fundações dilatação, aparelho de apoio ou ancoragem
C-A13 concepção anti-assoreamento deficiente C-A25 outros erros de concepção da drenagem
C-A14 recobrimento insuficiente das armaduras C-A26 ausência de membrana de impermeabilização
C-A15 distância inadequada entre varões / cabos C-A27 caderno de encargos deficiente
C-A16 outros erros de pormenorização das armaduras C-A28 desenhos incompletos / contraditórios /
excessivamente compactos

17/69
17/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

C-B. ERROS DE EXECUÇÃO


C-B1 má interpretação dos desenhos de execução C-B14 descofragem precoce / inadequada
C-B2 pessoal inexperiente C-B15 carregamento precoce
C-B3 compactação / estabilização deficiente do solo C-B16 má regularização das superfícies acabadas
DECivil C-B4 armazenagem / transporte deficiente dos materiais C-B17 colocação deficiente da membrana de im-
C-B5 alteração das dosagens dos componentes permeabilização
C-B6 utilização de materiais inapropriados (água con- C-B18 deficiente pavimentação / repavimentação do
taminada, inertes reactivos) tabuleiro
C-B7 betonagem deficiente C-B19 deficiente tapamento de buracos no
C-B8 cofragem deficiente / utilizada vezes excessivas pavimento
C-B9 compactação / cura deficiente do betão C-B20 obstrução de drenos com asfalto
C-B10 junta de betonagem mal executada C-B21 aperto deficiente de parafusos / rebites
C-B11 posicionamento / pormenorização pouco rigo- C-B22 soldadura mal executada
rosos das armaduras C-B23 pintura mal executada
C-B12 pré-esforço inadequado C-B24 fabrico / colocação deficiente das juntas de
C-B13 injecção deficiente das bainhas dos cabos de dilatação
pré-esforço C-B25 colocação deficiente dos aparelhos de apoio
C-B26 fiscalização inexistente / deficiente

18/69
18/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

C-C. ACÇÕES DE ACIDENTE NATURAIS


C-C1 sismo C-C6 avalanche de neve
C-C2 incêndio C-C7 tornado / ciclone
C-C3 aguaceiro C-C8 tsunami
DECivil C-C4 cheias C-C9 raio
C-C5 movimentos de terras C-C10 erupção vulcânica
C-D. ACÇÕES DE ACIDENTE DE ORIGEM HUMANA
C-D1 incêndio C-D4 carga excessiva
C-D2 colisão / acidente de tráfego C-D5 queda de objectos pesados
C-D3 explosão / bombardeamento C-D6 vandalismo
C-E. ACÇÕES AMBIENTAIS
C-E1 temperatura C-E5 gelo (ciclos gelo / degelo)
C-E2 humidade (ciclos seco / molhado) C-E6 vento
C-E3 chuva C-E7 radiação solar directa
C-E4 neve

19/69
19/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

C-F. AGENTES AGRESSIVOS NATURAIS


C-F1 água (ciclos seco / molhado) C-F7 reacção álcali-sílica
C-F2 dióxido de carbono C-F8 abrasão (vento, areia, objectos pesados em
C-F3 sal / água salgada (cloretos) suspensão num leito de água)
C-F4 ácidos / água pura C-F9 cavitação
C-F5 sais de amónio / magnésio C-F10 acção biológica (algas, líquenes, raízes)
DECivil
C-F6 sulfatos C-F11 evaporação de componentes voláteis
C-G. AGENTES AGRESSIVOS ARTIFICIAIS

C-G1 água C-G5 compostos orgânicos (açúcar, óleo)


C-G2 dióxido de carbono C-G6 abrasão (tráfego, transporte de materiais)
C-G3 sais anti-congelantes C-G7 cavitação
C-G4 poluição C-G8 acção biológica (esgotos)
C-H. FALTA DE MANUTENÇÃO

C-H1 acumulação de ferrugem / detritos nos aparelhos C-H4 juntas de dilatação (ou componentes seus) fun-
de apoio cionando deficientemente mantidos em serviço
C-H2 aparelhos de apoio (ou componentes seus) fun- C-H5 sarjeta / drenos obstruídos por detritos
cionando deficientemente mantidos em serviço C-H6 falta / desaperto de parafusos / rebites
C-H3 acumulação de ferrugem / detritos nas juntas de C-H7 pinturas das partes metálicas deficientes
dilatação C-H8 vegetação / tocas de animais

20/69
20/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

C-I. ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SERVIÇO INICIALMENTE PREVISTAS


C-I1 alterações a montante ou jusante do traçado do C-I8 assentamento das fundações
canal / curso de água C-I9 eliminação das juntas de dilatação
C-I2 aumento drástico do fluxo de tráfego C-I10 alterações na distribuição de vãos
DECivil C-I3 aumento da carga máxima permitida C-I11 funcionamento anormal dos aparelhos de apoio
C-I4 aumento de carga permanente devido a sucessivas C-I12 reforços de determinados elementos mas não
repavimentações de todos os necessários
C-I5 excessiva velocidade do tráfego C-I13 alteração da regulamentação (cargas móveis,
C-I6 sinalização desactualizada / retirada acção sísmica)
C-I7 iluminação insuficiente / retirada

21/69
21/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

CAUSAS POSSÍVEIS
DECivil

Causa C-A24 Causa C-B13

22/69
22/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

CAUSAS POSSÍVEIS
DECivil

Causa C-C4 Causa C-D2

23/69
23/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

CAUSAS POSSÍVEIS
DECivil

Causa C-E5 Causa C-F7

24/69
24/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

CAUSAS POSSÍVEIS
DECivil

Causa C-G7 Causa C-H8 Causa C-I3

25/69
25/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

TÉCNICAS DE REPARAÇÃO
DECivil
(classificação)

• 69 entradas;
• 9 grupos diferentes (em função da localiza-
ção e da funcionalidade);
• técnicas de manutenção (m) e de reparação
(r).

26/69
26/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

R-A. COMPORTAMENTO GLOBAL DA SUPERSTRUTURA


R-A1 libertação de uma ligação interna / externa (r) R-A3 criação de apoio intermédio (novo pilar) (r)
R-A2 limitação de um grau de liberdade interno / R-A4 pré-esforço exterior adicional (r)
externo (r)
R-B. FUNDAÇÕES / ENCONTROS / TALUDES
DECivil
R-B1 reparação de infraescavação (recalce das R-B4 compactação do solo sob laje de transição (r)
fundações com material calibrado) (r) R-B5 substituição de laje de transição (r)
R-B2 prevenção de infraescavação (protecções hi- R-B6 estabilização de taludes (r)
drodinâmicas, construção de ilhotas em volta R-B7 remoção de detritos acumulados / vegetação
dos pilares) (r) / tocas de animais (m)
R-B3 consolidação de fundações (levantamento R-B8 desassoreamento (m)
com macaco e compactação) (r)
R-C. ELEMENTOS EM BETÃO

R-C1 reparação cosmética (m) R-C5 selagem de fendas (r)


R-C2 aplicação de betão em áreas localizadas (com R-C6 fecho de fendas com agrafos (r)
remoção do betão deteriorado) (r) R-C7 regularização da superfície / encamisamento
R-C3 injecção de fendas (r) (r)
R-C4 preenchimento de fendas com calda de cimen- R-C8 substituição parcial / total (r)
to (r)

27/69
27/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

R-D. ARMADURAS / CABOS


R-D1 aplicação de betão em áreas localizadas (com R-D5 introdução de perfis metálicos (r)
limpeza das armaduras expostas) (r) R-D6 substituição / aumento do pré-esforço (r)
R-D2 aplicação de betão em áreas localizadas (com R-D7 injecção das bainhas dos cabos de pré-esforço (r)
DECivil empalme / substituição das armaduras expos- R-D8 remoção da corrosão e selagem da ancoragem (m)
tas (r) R-D9 reparação da ancoragem com armadura trans-
R-D3 encamisamento com betão (com empalme / versal (r)
substituição das armaduras expostas) (r) R-D10 substituição da ancoragem (r)
R-D4 colagem de chapas metálicas (r)
R-E. APARELHOS DE APOIO

R-E1 remoção de detritos / humidade / água estagna- R-E6 substituição dos ferrolhos / rebites (r)
da / vegetação (m) R-E7 substituição do chumbo (r)
R-E2 substituição das guias (r) R-E8 substituição do neoprene (r)
R-E3 substituição do rolamento (r) R-E9 reparação do betão sob o aparelho de apoio (r)
R-E4 limpeza a jacto de ar / areia e pintura das partes R-E10 reposicionamento do aparelho de apoio (r)
metálicas (m) R-E11 substituição do aparelho de apoio (r)
R-E5 substituição do berço / placa de apoio (r)

28/69
28/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

R-F. JUNTAS DE DILATAÇÃO


R-F1 remoção de detritos / humidade / água esta- R-F4 substituição / aperto dos parafusos /rebites (r)
gnada / vegetação (m) R-F5 substituição do enchimento / selagem (neo-
R-F2 limpeza a jacto de ar / areia e pintura das par- prene ou mástique) (r)
tes metálicas (m) R-F6 substituição da junta de dilatação (r)
DECivil
R-F3 substituição dos ferrolhos (r)
R-G. REVESTIMENTO (BETUMINOSO) / ESTANQUEIDADE
R-G1 repavimentação em áreas localizadas (m) R-G4 colocação de revestimento em betão com po-
R-G2 colocação de membrana de impermeabiliza- límeros (m)
ção e repavimentação (m) R-G5 colocação de revestimento em betão, mem-
R-G3 aplicação de betão em áreas localizadas, co- brana de impermeabilização e repavimenta-
locação de membrana de impermeabilização ção (m)
e repavimentação (m) R-G6 protecção catódica (m)
R-H. DRENAGEM DE ÁGUAS
R-H1 remoção de detritos / asfalto obstruindo sar- R-H4 desvio do ponto de descarga da gárgula (m)
jeta / drenos (m) R-H5 colocação de novos drenos no tabuleiro ou
R-H2 reparação de ligação em dreno (m) em secções ocas (m)
R-H3 extensão de gárgula para cima / baixo (m) R-H6 substituição de sarjeta / dreno (m)

29/69
29/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

R-I. ELEMENTOS SECUNDÁRIOS


R-I1 instalação / substituição de sinalização (m) R-I6 reparação de soldadura (m)
R-I2 instalação / substituição de guarda rodas / se- R-I7 substituição de passeios (m)
parador (m) R-I8 substituição de tubagem de serviços (m)
DECivil R-I3 substituição de guarda-corpos (m) R-I9 instalação / substituição de iluminação (m)
R-I4 limpeza a jacto de ar / areia e pintura das par- R-I10 substituição de vigas de bordadura (m)
tes metálicas (m) R-I11 substituição dos acrotérios (m)
R-I5 substituição / aperto dos parafusos / rebites (m) R-I12 remoção de vegetação (m)

30/69
30/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

TÉCNICAS DE REPARAÇÃO
DECivil

Técnica R-B7 Técnica R-C3

31/69
31/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

TÉCNICAS DE REPARAÇÃO
DECivil

Técnica R-D1 Técnica R-E1

32/69
32/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

TÉCNICAS DE REPARAÇÃO
DECivil

Técnica R-F5

33/69
33/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

FICHA DE REPARAÇÃO - TIPO


1 - TIPO
2 - FICHA
DECivil
3 - DESIGNAÇÃO
4 - CAMPO DE APLICAÇÃO
5 - CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS
5.1 - Tratamento de superfícies
5.2 - Colagens
5.3 - Armadura
5.4 - Preenchimento de buracos
5.5 - Injecção de fendas
5.6 - Selagem / impermeabilização
5.7 - Repavimentação
5.8 - Protecção contra incêndios
5.9 - Regularização de superfícies
5.10 - Outros

34/69
34/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

FICHA DE REPARAÇÃO - TIPO


6 - DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS
6.1 - Remoção do material deteriorado
DECivil
6.2 - Colocação da armadura
6.3 - Preenchimento da cavidade
6.4 - Injecção de fendas
6.5 - Selagem / impermeabilização
6.6 - Repavimentação
6.7 - Protecção contra incêndios
6.8 - Regularização de superfícies
6.9 - Remoção de entulho
6.10 - Outros
7 - PESSOAL NECESSÁRIO
8 - EQUIPAMENTO NECESSÁRIO

35/69
35/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

FICHA DE REPARAÇÃO - TIPO


9 - EFICIÊNCIA ESTIMADA
9.1 - funcionalidade
DECivil
9.2 - mecânica
10 - PROBLEMAS ESPECIAIS
10.1 - Eliminação das causas das anomalias
10.2 - Contra-indicações
10.3 - Cuidados especiais
10.4 - Vantagens e desvantagens
10.5 - Outros comentários
11 - ESTIMATIVA DE CUSTOS
ANEXO 1 - ESQUEMAS
ANEXO 2 - FICHAS SECUNDÁRIAS

36/69
36/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
DECivil
(classificação)

• 81 entradas;
• 14 grupos diferentes (em função do princí-
pio geral).

37/69
37/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

M-A. OBSERVAÇÃO VISUAL DIRECTA


M-A1 sem equipamento (para além de réguas, régua de fen- M-A3 com endoscópio
das, compasso, craveira, relógio e equipamento afim) M-A4 com recurso a meios de acesso especiais
M-A2 com binóculos, micrómetro, máquina fotográ- M-A5 debaixo de água ou à sua superfície
fica ou vídeo
DECivil
M-B. TÉCNICAS MECÂNICAS
M-B1 martelar a superfície / arrastar correntes M-B4.3 fractura interna (BRE )
M-B2 esclerómetro M-B4.4 manga expansiva (ESCOT )
M-B2.1 esclerómetro de Schmidt M-B4.5 arranque de ancoragem
M-B2.2 pistola de Williams M-B4.6 tracção directa (pull-off )
M-B2.3 esclerómetro de Frank M-B4.7 arranque após penetração
M-B2.4 pêndulo de Einbeck M-B5 carotes
M-B3 ensaio de penetração M-B5.1 compressão ou tracção
M-B3.1 pistola de Windsor M-B5.2 resistência à abrasão e ao gelo / degelo
M-B3.2 esclerómetro de Simbi M-B5.3 com recurso a microscópio e fotografias
M-B3.3 rebites de Spit M-B5.4 medição da densidade e absorção de água
M-B3.4 rebites de Nasser M-B5.5 análises químicas
M-B3.5 medição do tempo de penetração M-B5.6 avaliação da durabilidade
M-B5.7 rotura por flexão (break-off )
M-B4 ensaio de arranque (pull-out )
M-B5.8 carotes betonadas in situ
M-B4.1 convencional
M-B4.2 corte e arranque (Capo ou Lok )

38/69
38/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

M-C. MEDIÇÃO DE DIFERENÇAS DE POTENCIAL


M-C1 célula galvânica M-C1.2 equipamento multi-celular
M-C1.1 meia célula cobre-sulfato de cobre
M-D. TÉCNICAS MAGNÉTICAS
M-D1 magnetómetro M-D3 perturbação de um campo magnético
DECivil
M-D2 absorção de micro-ondas
M-E. MÉTODOS ELÉCTRICOS
M-E1 condutância M-E3 resistividade eléctrica relativa
M-E2 resistividade eléctrica absoluta
M-F. TÉCNICAS ULTRASÓNICAS E ELECTROMAGNÉTICAS
M-F1 ultra-sons M-F4 vibrações mecânicas
M-F2 ressonância M-F5 radar
M-F3 reflexão da vibração (pulse echo )
M-G. MÉTODOS RADIOACTIVOS
M-G1 raios X M-G3 atenuação da radiação (tomografia)
M-G2 raios Gama M-G4 emissão de neutrões
M-H. TÉCNICAS ACÚSTICAS
M-H1 emissão de sinais acústicos no carregamento M-H2 emissão de sinais acústicos devidos à corrosão

39/69
39/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

M-I. MÉTODOS TÉRMICOS


M-I1 maturidade do betão M-I3 análise termoelástica de tensões
M-I2 termografia de infravermelhos
M-J. TÉCNICAS FORÇA / DEFORMAÇÃO
DECivil M-J1 dinamómetro M-J9 célula de fio vibrante
M-J2 extensómetros mecânicos M-J10 tensímetros
M-J3 extensómetros eléctricos M-J11 medição de tensões por corte
M-J4 células de carga (macacos) M-J12 pintura fotoelástica
M-J5 deflectómetros M-J13 fotografia de Moiré
M-J6 clinómetros M-J14 holografia
M-J7 raios infravermelhos / laser M-J15 fotogrametria
M-J8 nivelamento de água
M-K. INDICADORES QUÍMICOS
M-K1 fenolftaleína M-K3 detector rápido de cloretos
M-K2 nitrato de prata M-K4 detector rápido de álcalis
M-L. MÉTODOS DE FLUORESCÊNCIA
M-L1 fluorescência microscópica

40/69
40/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

M-M. ENSAIOS DE CARGA


M-M1 medição de deformações / tensões M-M1.3 curta duração
M-M1.1 carga estática M-M1.4 longa duração
M-M1.2 carga dinâmica
M-N. TESTES DINÂMICOS GLOBAIS
DECivil
M-N1 vibração livre M-N2.2 excitações sinusoidais em regime variável
M-N2 vibração forçada M-N2.3 excitações naturais
M-N2.1 excitações sinusoidais em regime permanente M-N3 frequência de oscilação

41/69
41/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
DECivil

Método M-A2 Método M-B2

42/69
42/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
DECivil

Método M-C1 Método M-B5 Método M-D1

43/69
43/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
DECivil

Método M-F1 Método M-J4

44/69
44/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
DECivil

Método M-K1 Método M-M1

45/69
45/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
(rateio dos métodos)
DECivil
• A - baixos custos;
• B - fácil e rápida utilização in situ;
• C - grande quantidade de informação útil;
• D - fácil interpretação dos resultados;
• E - carácter não-destrutivo;
• F - equipamento portátil;
• G - desnecessária qualquer fonte de energia (ou
energia facilmente acessível in situ);
46/69
46/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
DECivil
(rateio dos métodos)
• H - mão de obra e conhecimentos não excessivam-
ente especializados;
• I - fiabilidade dos resultados;
• J - (sempre que possível) ausência de trabalho la-
boratorial;
• K - nenhum (ou pequeno) impedimento ao funcio-
namento normal da ponte.

47/69
47/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
(rateio dos métodos)
DECivil

48/69
48/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
(rateio dos métodos)
DECivil

49/69
49/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
DECivil
(métodos mais adequados à inspecção)
• observação visual directa;
• martelar a superfície / arrastar correntes;
• extensómetros (mecânicos ou eléctricos), deflectó-
metros, clinómetros, tensímetros;
• esclerómetro;
• indicadores químicos;
• magnetómetro;

50/69
50/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
(métodos mais adequados à inspecção)
DECivil
• nivelamento de água;
• célula de fio vibrante, dinamómetro e macacos;
• célula galvânica;
• ultra-sons;
• penetração;
• reflexão da vibração;
• testes dinâmicos globais.

51/69
51/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MATRIZES DE CORRELAÇÃO
DECivil

ANOMALIAS - CAUSAS PROVÁVEIS

MATRIZES DE
CORRELAÇÃO ANOMALIAS - TÉCNICAS DE REPARAÇÃO

ANOMALIAS - MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO

52/69
52/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MATRIZES DE CORRELAÇÃO
DECivil
(anomalias - causas prováveis)
• causas próximas - as que imediatamente precedem
o aparecimento da anomalia à vista desarmada; não
são em geral a raiz do problema sendo precedidas
pelas causas primeiras que despoletaram o processo;
• causas primeiras - podem ser bastante distantes da
anomalia e a sua relação é por vezes muito indire-
cta; grupo de factores que contribuem sinergetica-
mente para o desenvolvimento da anomalia.

53/69
53/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MATRIZES DE CORRELAÇÃO
(anomalias - causas prováveis)
DECivil • 0 - SEM RELAÇÃO - não existe qualquer correlação (di-
recta ou indirecta) entre a anomalia e a causa;
• 1 - PEQUENA CORRELAÇÃO - causa indirecta (primei-
ra) da anomalia relacionada apenas com os primeiros passos
do processo de deterioração; causa secundária do processo
de deterioração não necessária para o seu desenvolvimento;
• 2 - GRANDE CORRELAÇÃO - causa directa (próxima)
da anomalia associada à fase final do processo de deteriora-
ção; quando a causa ocorre, é uma das causas principais do
processo de deterioração e é indispensável ao seu desen-
volvimento.

54/69
54/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MATRIZES DE CORRELAÇÃO
DECivil
(anomalias - causas prováveis)

55/69
55/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MATRIZES DE CORRELAÇÃO
DECivil
(anomalias - causas prováveis)

56/69
56/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MATRIZES DE CORRELAÇÃO
DECivil
(anomalias - técnicas de reparação)

• técnicas preventivas - as que, ainda que não tratan-


do directamente da anomalia, poderão ser necessá-
rias para eliminar a sua causa;
• técnicas curativas - as que tratam directamente da
anomalia.

57/69
57/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MATRIZES DE CORRELAÇÃO
(anomalias - técnicas de reparação)
DECivil
• 0 - SEM RELAÇÃO - não existe qualquer corre-
lação (directa ou indirecta) entre a anomalia e a té-
cnica de reparação;
• 1 - PEQUENA CORRELAÇÃO - técnica preven-
tiva de eliminação da causa ou causas da anomalia
mas não da deterioração;
• 2 - GRANDE CORRELAÇÃO - técnica curativa
de eliminação da deterioração na área em que a
anomalia foi detectada.

58/69
58/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

MATRIZES DE CORRELAÇÃO
(anomalias - métodos de diagnóstico)
DECivil • 0 - SEM RELAÇÃO - não existe qualquer correlação (directa ou
indirecta) entre a anomalia e o método de diagnóstico;
• 1 - PEQUENA CORRELAÇÃO - o método de diagnóstico
pode vir a ser útil como segunda escolha de um método com
grande correlação quando este não pode ser efectuado ou
fornece resultados inconclusivos; pode também ser útil para
fornecer alguns dados secundários sobre a extensão e a causa
da anomalia;
• 2 - GRANDE CORRELAÇÃO - o método de diagnóstico é,
em princípio, indispensável para a inspecção da anomalia;
fornece informação essencial em relação à extensão, gravidade
e causa da anomalia.

59/69
59/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

SISTEMA INFORMÁTICO DE
APOIO À INSPECÇÃO
DECivil (Organização geral do módulo)

INFORMAÇÃO GERAL SOBRE A OBRA DE ARTE

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO RELACIONADOS

CAUSAS PROVÁVEIS
MAI
ANOMALIAS ASSOCIADAS

TÉCNICAS DE REPARAÇÃO RECOMENDADAS

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INSPECÇÃO

60/69
60/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

SISTEMA INFORMÁTICO DE
APOIO À INSPECÇÃO
DECivil (Informação geral sobre a ponte)

LOCALIZAÇÃO

FICHA DE INFORMAÇÃO GERAL


IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO

INFORMAÇÃO GERAL
DA CONSTRUÇÃO

61/69
61/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

SISTEMA INFORMÁTICO DE
APOIO À INSPECÇÃO
(Métodos de diagnóstico relacionados)
DECivil
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO RELACIONADOS
ANOMALIA DE REFERÊNCIA: A-G9
1. GRANDE CORRELAÇÃO
Nº DA FICHA DESIGNAÇÃO
1.1.1. M-B1; 1.1.2. martelar a superfície / arrastar correntes
1.2.1. M-F5; 1.2.2. radar
1.3.1. M-I2; 1.3.2. termografia de infravermelhos
2. PEQUENA CORRELAÇÃO
Nº DA FICHA DESIGNAÇÃO
2.1.1. M-B5; 2.1.2. carotes
2.2.1. M-F3; 2.2.2. reflexão da vibração (pulse echo )
2.3.1. M-G1; 2.3.2. raios X
2.4.1. M-G2; 2.4.2. raios Gama

62/69
62/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

SISTEMA INFORMÁTICO DE
APOIO À INSPECÇÃO
(Causas prováveis)
DECivil
CAUSAS PROVÁVEIS
ANOMALIA DE REFERÊNCIA: A-I1
1. GRANDE CORRELAÇÃO
Nº DA FICHA DESIGNAÇÃO
1.1.1. C-D2; 1.1.2. colisão / acidente de tráfego
1.2.1. M-D3; 1.2.2. explosão / bombardeamento
1.3.1. M-D6; 1.3.2. vandalismo
1.4.1. C-I6; 1.4.2. sinalização desactualizada / retirada
2. PEQUENA CORRELAÇÃO
Nº DA FICHA DESIGNAÇÃO
2.1.1. C-B2; 2.1.2. pessoal inexperiente
2.2.1. C-I2; 2.2.2. aumento drástico do fluxo de tráfego
2.3.1. C-I5; 2.3.2. excessiva velocidade do tráfego

63/69
63/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

SISTEMA INFORMÁTICO DE APOIO À INSPECÇÃO


(Anomalias associadas)
ANOMALIAS ASSOCIADAS
ANOMALIA DE REFERÊNCIA: A-B4
ÍNDICE DE CORRELAÇÃO
DECivil
Nº DA FICHA DESIGNAÇÃO ( % / TOTAL)
1.1. A-I11; 1.2. tubagem de serviços danificada; 1.3. 40.9 / 18
2.1. A-A4; 2.2. vibração; 2.3. 38.6 / 17
3.1. A-G8; 3.2. irregularidades superficiais; 3.3. 38.6 / 17
4.1. A-C11; 4.2. fenda longitudinal; 4.3. 36.4 / 16
5.1. A-C12; 5.2. fenda transversal; 5.3. 36.4 / 16
6.1. A-C13; 6.2. fenda diagonal; 6.3. 36.4 / 16
7.1. A-E4; 7.2. fissuração no rolamento; 7.3. 36.4 / 16
8.1. A-E5; 8.2. rotura do rolamento; 8.3. 36.4 / 16
9.1. A-E9; 9.2. esmagamento do chumbo; 9.3. 36.4 / 16
10.1. A-E11; 10.2. esmagamento do neoprene; 10.3. 36.4 / 16
11.1. A-A1; 11.2. deformação permanente; 11.3. 31.8 / 14
12.1. A-F3; 12.2. corte transversal; 12.3. 31.8 / 14

64/69
64/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

SISTEMA INFORMÁTICO DE APOIO À


INSPECÇÃO
(Técnicas de reparação recomendadas)
TÉCNICAS DE REPARAÇÃO RECOMENDADAS
DECivil ANOMALIA DE REFERÊNCIA: A-H6
1. GRANDE CORRELAÇÃO
Nº DA FICHA DESIGNAÇÃO
1.1.1. R-H3; 1.1.2. extensão de gárgula para cima / baixo
1.2.1. R-H4; 1.2.2. desvio do ponto de descarga de gárgula
1.3.1. R-H5; 1.3.2. colocação de novos drenos no tabuleiro ou em
secções ocas
1.4.1. R-H6; 1.4.2. substituição de sarjeta / dreno
2. PEQUENA CORRELAÇÃO
Nº DA FICHA DESIGNAÇÃO
2.1.1. R-H1; 2.1.2. remoção de detritos / asfalto obstruindo sarjeta /
drenos
2.2.1. R-H2; 2.2.2. reparação de ligação em dreno
2.3.1. R-I12; 2.3.2. remoção de vegetação
65/69
65/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

SISTEMA INFORMÁTICO DE
APOIO À INSPECÇÃO
DECivil (Relatório provisório de inspecção)

• auxiliar de memória;
• elaboração do relatório e fichas de inspecção defi-
nitivos.

66/69
66/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

DIAGNÓSTICO DE
DECivil
ANOMALIAS
(algumas conclusões)
• é fundamental diminuir a subjectividade na
descrição das anomalias e no respectivo dia-
gnóstico;
• para tal, as anomalias precisam de ser des-
critas e quantificadas de acordo com um
sistema classificativo objectivo;

67/69
67/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

DIAGNÓSTICO DE
DECivil
ANOMALIAS
(algumas conclusões)
• o mesmo se passa com todas as entidades
relacionadas com as anomalias: as suas
causas, os métodos de diagnóstico e as
técnicas de reparação;
• a interacção destas entidades entre si pode
ser descrita por matrizes de correlação;

68/69
68/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005
Patologias em Pontes de Betão Jorge de Brito

DIAGNÓSTICO DE
DECivil
ANOMALIAS
(algumas conclusões)

• o sistema classificativo e as matrizes de


correlação permitem a implementação de
um sistema informático de apoio à
inspecção in situ.

69/69
69/69 1º Ciclo de Seminários de Engenharia Civil ESTIG, 18/05/2005

Você também pode gostar