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1. INTRODUÇÃO
O presente parecer único tem por objetivo subsidiar o julgamento do pedido de Licença de
Operação - LO, para Subestação Brucutu ou Barão de Cocais II - Mina de Brucutu nos municípios
de Barão de Cocais /MG.
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Este empreendimento tem por objetivo o aumento do abastecimento de energia, que se dará
através do seccionamento da Rede Básica de Transmissão de energia elétrica, em 230kV, de
propriedade da CEMIG, no trecho Taquaril - Monlevade II, tendo em vista atender ao consumo de
energia das minas de exploração de minério de ferro da Vale – Mina Brucutu, localizadas no
município de São Gonçalo do Rio Abaixo, localizada a aproximadamente 5 km da SE.
A Subestação Barão de Cocais de 230 kV, ocupa uma área de torno de 5,00ha constituída por 4
bays de Linhas, a saber: LT Taquaril, LT Monlevade II, LT Gongo Soco (futuro), LT Brucutu e um
bay de transferência de barra dupla com disjuntor único com quatro chaves.
3. ATENDIMENTO AS CONDICIONANTES DA LI
5. RESERVA LEGAL
7. CONTROLE PROCESSUAL
Não foi declarado pelo empreendedor e nem constatado quando da realização da vistoria técnica
no local do empreendimento, nenhuma supressão de vegetação ou necessidade de regularização
da permanência e/ou intervenção em Área de Preservação Permanente – APP nesta fase do
processo.
Com relação à utilização de recurso hídrico pelo empreendimento, não foi constatada a sua
intervenção, pois a água utilizada é proveniente exclusivamente de concessionária local.
Na análise dos documentos constantes dos autos, verificou-se que o empreendedor providenciou
o adimplemento integral dos custos de análise do Licenciamento Ambiental em questão, bem
como o recolhimento, dos emolumentos referentes ao FOBI nº 354399/2005, é o que se percebe
dos comprovantes de pagamento anexados aos autos, com a sua devida baixa no Sistema
Integrado de Informação Ambiental – SIAM.
8. CONCLUSÃO
A licença ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente, de outras
licenças legalmente exigíveis, devendo tal observação constar do(s) certificado(s) de
licenciamento ambiental a ser (em) emitido(s).
ANEXO I
Processo COPAM Nº: 01452/2004/003/2006 Classe/Porte: 5 - Grande
Empreendimento: Vale S.A - Subestação Brucutu ou Barão de Cocais II - Mina de
Brucutu
Atividade: Subestação e Linhas de transmissão de energia elétrica
Localização: Área Rural
Município: Barão de Cocais /MG
Referência: CONDICIONANTES DA LO Validade: 06 anos
ITEM DESCRIÇÃO PRAZO*
Durante a vigência
Manter o programa proposto no Plano de Controle
01 da Licença
Ambiental - PCA apresentado a SUPRAM CM
Ambiental
Efetuar o Programa de Automonitoramento definido no
Durante a vigência
Anexo II, obedecendo as diretrizes estabelecidas na
02 da Licença
Deliberação Normativa do COPAM nº 165/2011 de
Ambiental
11/04/2011.
(**) Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos Anexos deste
Parecer Único, poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante a análise técnica e jurídica, desde que não
alterem o mérito/conteúdo das condicionantes
OBSERVAÇÕES:
I – O não atendimento aos itens especificados acima, assim como o não cumprimento de qualquer dos itens do
PCA/RCA apresentado ou mesmo qualquer situação que descaracterize o objeto desta licença, sujeitará a empresa à
aplicação das penalidades previstas na Legislação e ao cancelamento da Licença de Operação obtida;
II - Em razão do que dispõe o art. 6º da Deliberação Normativa COPAM Nº 13/1995, o empreendedor tem o prazo de 10
(dez) dias para a publicação, em periódico local ou regional de grande circulação, da concessão da presente licença.
III - Cabe esclarecer que a SUPRAM CM não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de controle ambiental e
programas de treinamentos aprovados para implantação, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência e/ou
gerenciamento dos mesmos de inteira responsabilidade da própria empresa, seu projetista e/ou prepostos .
ANEXO II
PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO
Vale S.A - Subestação Brucutu ou Barão de Cocais II - Mina de Brucutu
PA 01452/2004/003/2006
1. – Efluentes Líquidos
Relatórios: Enviar relatório semestral de monitoramento dos efluentes líquidos e qualidade da água, de acordo
com a DN Conjunta COPAM/CERH-MG 01/2008, à SUPRAM CM. Os relatórios deverão ser elaborados por
laboratórios cadastrados, conforme DN Nº 89/05 e conter a identificação, o registro profissional e a assinatura do
responsável técnico pelas análises, além da quantidade gerada e do número de empregados no período. Nos
resultados das análises realizadas, a empresa deverá observar os comandos contidos na DN N° 165/2011.
Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO, ou na ausência delas, no Standard Methods for Examination of
Water and Wastewater APHA – AWWA, última edição
2. Resíduos Sólidos/Semi-sólidos/Líquidos
Enviar relatório anualmente com o compilado das planilhas mensais de controle de geração e destinação/disposição
de todos os resíduos sólidos/líquidos, contendo, no mínimo, os dados contidos no modelo abaixo à SUPRAM CM.
Relatórios: enviar os resultados das amostragens efetuadas acompanhadas pelas respectivas planilhas de campo e de
laboratório, bem como a dos certificados de calibração do equipamento de amostragem. O relatório deverá conter a
identificação, registro profissional, anotação de responsabilidade técnica quitada e a assinatura do responsável pelas
amostragens e pela elaboração do relatório.
Empresa responsável
Nº da
Taxa de Obs.
Razão Endereço LO e Forma AAF, LO
Denominação Origem Classe geração
social completo valida (*) Razão Endereço ou Dis-
(kg/mês)
de social completo pensa e
validade
Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente a SUPRAM
CM, para verificação da necessidade de licenciamento específico.
As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendimento. As notas fiscais
de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a
qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor.
Todos os relatórios requisitados nesta licença deverão ser de laboratórios cadastrados conforme DN COPAM
nº89/05.