Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Macapá/AP
Outubro/2015
BRUNA PINHEIRO RIBEIRO
Macapá/AP
Outubro/2015
As relações consumeristas configuram a ideologia da proteção contratual
no Código de Defesa do Consumidor (CDC). A implementação da proteção
contratual no CDC se deu como uma forma de dar ao "Direito das Relações de
Consumo" uma maior autonomia dentro da ciência do Direito. Compõem essas
relações: o consumidor, o fornecedor, o produto ou serviço, e o seu fato
propulsor.
Quanto ao objeto, é necessário que este seja lícito, ou seja, não atente
contra a moral social ou os bons costumes, possível e determinado ou
determinável. E quanto à forma, pode ser escrito, verbal, público, particular, em
regra livre, porém com exceções em que se faz necessária a publicação, etc.
Dispõe o CDC, em seu art. 46, segunda parte: "Os contratos que regulam
as relações de consumo não obrigarão os consumidores, (…) se os respectivos
instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido
e alcance”. Verifica-se que não basta o emprego de termos comuns, é preciso
que o sentido das cláusulas seja claro e de fácil compreensão. Do contrário, não
haverá exigibilidade, desonerando-se da obrigação o consumidor.
A lei lhe dá esse direito porque presume que o consumidor possa não ter
ficado satisfeito e ter sido apanhado de surpresa quanto à qualidade e outras
peculiaridades do produto ou serviço. No entanto, deve fazê-lo, dentro do prazo
de reflexão, fixado em 7 (sete) dias, conforme observam Martini e Costa (2013):
FIUZA, César. Direito Civil Curso Completo. 8. Ed. Belo Horizonte: Delrey,
2004.