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tura à qual ele pertence, se transforma em ARS dentro das organizações são capazes
cujo instrumento de análise se apresenta mação entre os atores, o papel dos diferen-
(WASSERMAN; FAUST, 1999). Atualmen- esses processos e a ligação das redes in-
te, observa-se aplicações em muitas outras formais com aquelas previstas nas normas
atores para a obtenção de informações teóricos, o que, por si só, representa uma
vantajosas (BORGATTI; CROOS, 2003; imensa vantagens para os estudos organi-
BURT, 2001, 1995; GRANOVETTER, zacionais.
1973). Outras pesquisas envolvem as re-
lações de autoridade formal ou de aconse- 2 REDES E CAPITAL SOCIAL
lhamento técnico em uma organização O interesse pelos estudos sobre re-
(ALLEN, 1985; KRACKHARDT, 1987; des sociais está relacionado, também, com
KRACKHARDT; HANSON, 1993; MOLINA, o aumento dos estudos na área de econo-
2000); a análise de redes de empresas em mia e sociologia sobre a importância do
clusters geograficamente limitados (MACÍ- capital social. De acordo com Burt (2000) o
AS, 2002; SAXENIAN, 1996); o estudo de conceito de capital social está se tornando
redes de pequenas e médias empresas relevante para as áreas de administração,
(ROCHA, 2003; TOMAÉL, 2005); empre- sociologia e economia. O capital social é
endedorismo e redes familiares (LIN et al. multidimensional, o que significa que ele é
2001) e as redes entre grandes empresas capaz de incorporar vários níveis e unida-
e seus fornecedores (CARLEIAL, 2001). des de análise. Assim, os estudos e pes-
Existe uma discussão epistemológica quisas usam combinações de diferentes
em torno da análise de redes sociais. Para metodologias de pesquisa quantitativa e
muitos autores, trata-se de uma metodolo- qualitativa para sua mensuração.
gia de análise de dados relacionais que A literatura econômica reconhece di-
permite a captação de diversos fenômenos ferentes formas de capital, que em comum
sociais que se deseja estudar segundo têm a possibilidade de serem acumulados.
uma área de conhecimento específica; já Muitas formas de capital possuem, tam-
para alguns, trata-se de um novo paradig- bém, características que permitem que se-
ma de análise estrutural (DEGENNE; jam valoradas e transacionadas no merca-
FORSÉ, 1994). Para outros, é uma tentati- do, ou seja, o mercado determina o seu
va de se introduzir um nível intermediário preço e a sua disponibilidade. O capital
entre os enfoques micro e macro na análi- social é uma forma de capital não-
se da realidade social, ou entre o indivíduo mercantil. Embora sua definição seja alvo
e a estrutura, nas principais correntes da de discussão na ciência econômica e na
sociologia (MARTELETO, 2001). De qual- sociologia, algumas características pare-
quer forma, há uma linguagem comum e cem se destacar, como a não ocorrência
métodos de coleta e análise de dados que de retornos decrescentes, a apreciação
podem ser utilizados em vários modelos com o uso (não se deprecia, portanto), a
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produção coletiva a partir das relações so- riam uma parcela dos ativos do capital so-
ciais existentes nas comunidades, mas cial.
seus benefícios não podem ser antecipa- A maior parte dos estudos sobre o
damente mensurados. Embora possua ca- capital social destaca as contribuições de
racterísticas de bem público, observa-se três teóricos (DURSTON, 2002): i) James
nele um aspecto único, ou seja, a sua pro- Coleman, para quem o capital social é um
dução é, necessariamente, coletiva. recurso para o indivíduo que pertence a
O capital social gera externalidades, uma determinada estrutura, tratando-se de
mas sua análise deve transcender esse um recurso coletivo; ii) Robert Putnam que,
ponto, isto é, o capital social deve ser en- de forma semelhante, trata o capital social
tendido como um conjunto de redes e nor- como um recurso coletivo baseado nas
mas que permitem a redução dos riscos normas e redes de intercâmbio entre os
decorrentes das relações entre desconhe- indivíduos; e iii) Bourdieu (1985), que trata
cidos e, conseqüentemente, dos custos de o capital social como a soma dos recursos
transação. No entanto, sua mensuração é decorrentes da existência de uma rede de
bastante problemática e embora ele possa relações de reconhecimento mútuo institu-
ser associado ao desenvolvimento, especi- cionalizada. Os recursos são empregados
almente local, sua promoção não é trivial, pelas pessoas em uma estratégia de pro-
ou seja, como ele está incrustado nas re- gresso dentro da hierarquia social, prática
des de relações sociais, não é claro como resultante da interação entre o indivíduo e
a sua expansão ou modificação pode afe- a estrutura.
tar o bem-estar de seus componentes. Vários problemas de pesquisa são
Segundo Burt (2000), a maioria dos enfrentados, de maneira adequada, com o
trabalhos o apresenta como uma metáfora uso do conceito de capital social, mas po-
da vantagem (BOURDIEU, 1985; BURT, dem ser aprofundados com mais eficiência
1995; COLEMAN, 1990; PUTNAM, 1996), se os mecanismos de rede forem melhor
o que já era esperado devido ao estágio de entendidos (BURT, 2000). A pesquisa so-
difusão inicial do conceito. As vantagens bre o capital social, em seu núcleo, apre-
que os indivíduos teriam seriam fruto de senta uma metodologia – a análise de re-
suas habilidades individuais (capital huma- des sociais – e um problema de pesquisa
no) num contexto definido pelo capital so- fundamental relacionado ao desempenho,
cial, em termos de melhores conexões com qual seja, de permitir identificar, com o uso
outros indivíduos, sendo que estas compo- de modelos rigorosos, a razão pela qual
certas pessoas e organizações têm de-
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ções dentro dos grupos são mais impor- samento da informação e o risco dela ser
tantes e todos estão conectados (rede incompleta, uma vez que, pelo fato da
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son (1993) buscaram identificar as dife- vado reconhecimento por sua competên-
rentes redes nas quais os indivíduos es- cia técnica.
tavam envolvidos em uma empresa, mos- Outra conseqüência dessa capaci-
trando que diferentes relações podem ser dade é sua promoção para postos de
estudadas em uma organização, por coordenação de equipes. Por outro lado,
meio da metodologia de ARS e os seus são, também, aqueles com melhores
resultados podem servir como suporte contatos fora de seu próprio departamen-
aos trabalhos dos seus gerentes e execu- to e da própria empresa. Assim, eles fun-
tivos. cionam como gatekeepers, trazendo in-
Em uma ampla pesquisa sobre o formações relevantes e não redundantes
comportamento informacional dos enge- para dentro da empresa. O autor destaca
nheiros em laboratórios de pesquisa e que, inicialmente, a discussão em torno
desenvolvimento (P&D), Allen (1985) das novas informações é feita dentro de
mostra a importância da superposição de grupos menores, compostos por outros
diferentes laços nas redes para que a gatekeepers ou apenas pela equipe do
busca por informações tecnológicas e projeto, antes de serem disseminadas
aconselhamento apresente maior eficá- mais amplamente (ALLEN, 1985).
cia. Para chegar a essa conclusão, ele Essa conclusão valida o esforço de
pesquisou, inicialmente, o comportamen- Burt (2000, 2001) de conciliação dos me-
to informacional dos engenheiros e suas canismos que definem o capital social:
preferências pelos vários tipos de fontes intermediação (o engenheiro gatekeeper
de informação. Uma vez constatada a tem acesso a informações fora de seu
importância das fontes pessoais, elas grupo) e fechamento (o engenheiro gate-
foram analisadas separando-se, inicial- keeper dissemina a informação, em pri-
mente, as fontes internas e externas. meiro lugar, entre os membros de um
Em seguida, as posições dos en- grupo menor, mais coeso e mais fecha-
genheiros nas duas redes foram do, com os quais tem laços mais fortes).
confrontadas de forma a se identificar Esses aspectos são relevantes para
algumas características relevantes para o a compreensão da importância do capital
aprimoramento dos sistemas de informa- social no interior das organizações. Um
ção existentes de P&D. O autor conclui possível modelo, seria, conforme, Borgat-
que os engenheiros que são mais procu- ti e Cross (2003),
rados por outros dentro dos projetos de
baseado numa revisão da litera-
pesquisa se caracterizam por terem ele- tura de redes sociais, processa-
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safios para a definição dos sistemas in- em diferentes grupos. Eles são, também,
ternos de informação. melhor avaliados e recebem promoções
relativamente mais rápido que os demais,
A divisão social do trabalho leva à
assim como remunerações mais eleva-
especialização de pessoas e organiza-
das (BURT; HOGARTH; MICHAUD,
ções, que passam a se dedicar às suas
próprias atividades e tarefas, excluindo 2000).
economistas tratam as firmas como ‘cai- um ator passivo, que toma a tecnologia,
xas-pretas’, por não se interessarem pela os preços dos fatores e a capacidade
sua estrutura interna de funcionamento, organizacional como dados. Aspectos
mas apenas pelos mercados, pelas com- organizacionais ou de relacionamento
pras dos fatores de produção e pela ven- com clientes e fornecedores são ignora-
da dos bens produzidos com o uso des- dos. A natureza da firma com respeito às
ses fatores: suas decisões de produção e de investi-
isso é extraordinário uma vez que mento, bem como aspectos de organiza-
a maior parte dos recursos em ção interna, tais como a estrutura hierár-
um sistema econômico moderno
são empregados pelas firmas, e quica e os processos de controle, por
como esses recursos são usados
exemplo, são irrelevantes e, portanto,
depende de decisões administra-
tivas e não, diretamente, das o- ignorados (FEIJÓ; VALENTE, 2004).
perações de um mercado. Con-
seqüentemente, a eficiência do Nessa teoria, o sistema de preços
sistema econômico depende, de
uma maneira bastante considerá- da economia funcionaria como um siste-
vel, de como essa organização
conduz os seus negócios, em
ma de informações totalmente adequado
particular as grandes empresas a um regime no qual as firmas e os con-
modernas (COASE, 1991, [s.p.]).
sumidores têm amplo conhecimento das
uma importância maior ao conhecimento mas” (TOMAÉL, 2005, p.103) e que “em
tácito em relação ao conhecimento expli- um ambiente de rede, criar e compartilhar
citado e demais aspectos da organiza- conhecimento tácito requer a adoção de
ção, como suas rotinas e outras formas técnicas de trabalho em colaboração e o
de capital. A introdução do conceito de estabelecimento de relacionamentos e de
capital social e, de forma associada, do confiança entre os atores” (TOMAÉL,
conceito de redes sociais, que lhe forne- 2005, p.107).
ce a infra-estrutura de sustentação, per- Dessa forma, as redes são compo-
mite ampliar a compreensão das práticas nentes chaves para o sucesso das práti-
de GC e de sua importância para o de- cas de gestão do conhecimento (GC),
senvolvimento das competências da fir- sendo os elementos constituintes do ca-
ma. pital social.
e são, de fato, seus detentores, ampliar o artefatos (TIC’s) representam uma parte
alcance e o escopo dos laços entre os essencial do processo (ANKLAN, 2002).
departamentos seria mais significativo As TIC’s permitem, também, a su-
para os resultados das organizações, do peração parcial das barreiras à comuni-
que aumentar os laços interpessoais cação entre as pessoas, com o desen-
(TSAI; GHOSHAL, 1998). volvimento de ferramentas de suporte
Anklan (2002) analisa a importância (páginas amarelas, divulgação das me-
da GC para o compartilhamento do co- lhores práticas, intranets, etc.). As raízes
nhecimento tácito e o uso de tecnologias dessas ferramentas são as tecnologias
para facilitar o ambiente de redes e o de- de suporte para a integração de grupos
senvolvimento do capital social. Ele as- (groupware e group decision technologi-
sociou o desenvolvimento da GC à am- es) que permitem a criação e ampliação
pliação da aplicação das tecnologias de das comunidades de prática, de aprendi-
informação e comunicação (TIC’s) na zado, de interesses e de objetivos
gestão dos recursos informacionais das (ANKLAN, 2002).
empresas. Anklan (2002) define o capital social
O uso das TIC’s amplia, exponenci- como o “estoque de relações, contexto,
almente, o acesso ao conhecimento ex- confiança e normas que permitem o
plícito armazenado, que pode ser repre- comportamento adequado para o com-
sentado, quando necessário, por alguns partilhamento do conhecimento”
‘artefatos’: relatórios, estudos de caso, (ANKLAN, 2002, p.9-10, tradução nossa).
projetos e planos, metodologias, informa- Em conjunto com outras formas não-
ções dos clientes, dentre outros. Os arte- tangíveis de capital (estrutural, dos clien-
fatos são os elementos-chave do lado tes) e o capital humano, formam o capital
‘real’ da GC em uma empresa e as tecno- intelectual da organização (fig. 2).
logias de acesso e manipulação desses
lho de Choo (1998), mesmo que esse autor gem que permitem a comunicação de sua
não utilize esse conceito. O capital humano realidade (WIDÉN-WULFF; GINMAN,
é a base do conhecimento dos indivíduos, 2004). O papel da tecnologia como suporte
mas o conhecimento necessita de uma à gestão do capital social é, também, trata-
dimensão social para ser compartilhado. do por Huysman e Wulf (2006) e por Da-
venport e Snyder (2005). Ambos os traba-
Para Widén-Wulff e Ginman (2004),
lhos destacam o papel das TIC’s como fer-
as empresas são capazes de mapear de-
ramentas de suporte ao compartilhamento
safios e oportunidades e os processos de
do conhecimento nas organizações, que
decisão são baseados na responsabilidade
permitem que seu capital social se torne
coletiva e na perspectiva global, definidas
visível de uma forma que não era possível
pelos altos executivos e compartilhadas
antes de sua existência.
por seus integrantes: “O compartilhamento
do conhecimento é uma atividade com As TIC’s afetam os processos de co-
múltiplas dimensões e engloba habilidades ordenação e integração, pois atingem, in-
cognitivas e de comunicação em um de- clusive, os limites da firma. Essas tecnolo-
terminado contexto” (WIDÉN-WULFF; gias afetam os custos de transação e as
GINMAN, 2004, p.453, tradução nossa). práticas de externalização do conhecimen-
Para o sucesso das empresas, o seu pro- to, mudando as configurações das redes
cesso de comunicação deve se tornar uma internas (de indivíduos e outras estruturas,
competência fundamental (TEECE, 2005). como departamentos) e externas (entre
organizações) (FORSAY, 2000;
Segundo Widén-Wulff e Ginman, ob-
WILLIAMSON, 1995). Em outras palavras,
serva-se certa ‘frouxidão’ (no sentido de
as TIC’s afetam o valor do capital social.
pouca tensão ou pouca rigidez) organiza-
cional nas empresas que compartilham Citando pesquisas na área, Bender
conhecimento, resultado que vai ao encon- (2004) aponta que as TIC’s afetam tanto as
tro do conceito de capital social apresenta- transações internas quantos as externas às
do por Burt (2000, 2001). firmas. Os estudos mostram que, inicial-
mente, os impactos foram maiores nas
Com relação à dimensão técnica, é
transações internas, com a introdução de
preciso observar que grupos distintos de-
aplicativos de gestão de recursos das em-
mandam diferentes plataformas de TIC’s.
presas (enterprise resource planning (ERP)
Estas devem se adequar às necessidades
software). Porém, em seguida, novas for-
dos indivíduos, não perdendo de vista que
mas e recursos de TIC’s (como a Internet e
eles compartilham, em suas comunidades,
sistemas de informação interorganizacio-
uma história, experiências e uma lingua-
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Gestão do conhecimento e capital social: as redes ... Antonio B. de O. e Silva; Marta A. T. Ferreira
nais ou interorganizational information sys- ça, e as TIC’s ampliam os limites das redes
tems) levaram a um maior relacionamento de empresas (FEIJÓ; VALENTE, 2004).
interorganizacional e permitiram maiores Assim, as técnicas de GC têm que ser
ganhos de produtividade nas relações adaptadas a um ambiente mais amplo, que
mercantis entre diferentes empresas. envolva toda a cadeia produtiva e as orga-
nizações de apoio ao negócio.
Ou seja, essas tecnologias reduziram,
inicialmente, os custos internos de transa-
ção, para, em seguida, reduzir os custos 6 CONCLUSÃO
externos. Estes últimos também têm im- O artigo apresenta, de forma sucinta,
pacto na estrutura das empresas, pois as o conceito de redes sociais e sua impor-
TIC’s permitem uma melhor gestão da es- tância para a compreensão do capital soci-
colha entre produzir internamente ou com- al. Seu objetivo é destacar a importância
prar fora, diminuindo os custos de transa- dessa forma de capital para os processos
ção, fixos e variáveis, referentes à de criação de conhecimento nas firmas. No
coordenação das atividades econômicas. entanto, a firma é um conceito que não é
regularmente discutido nem na literatura de
Em sua conclusão, baseada em am-
Gestão do Conhecimento, nem na literatu-
pla pesquisa empírica, Bender (2004) con-
ra de Ciência da Informação.
firma que as fronteiras das firmas foram
afetadas pela difusão dessas tecnologias, Assim, fez-se uma breve apresenta-
em direção a empresas menores e mais ção da teoria da firma, conforme as princi-
voltadas para o seu negócio principal (core pais correntes da ciência econômica. Des-
capabilitie), pois as TIC’s possibilitam o tacou-se a crítica à visão neoclássica da
aumento coordenado do número de parcei- firma e a incorporação de elementos mais
ros pelo seu amplo potencial de controle de próximos à realidade, como os conceitos
informações e processos. de custos de transação, que se relacionam,
dentre outros aspectos, com os custos as-
Como conseqüência, os limites entre
firma e mercado passam a levar em conta sociados à busca e ao processamento da
informação, com a racionalidade limitada
modos de relação cooperativos intermediá-
dos indivíduos, com a necessidade de tra-
rios. As redes são um novo tipo de organi-
balho em equipe e com o papel das rotinas
zação que surge como resposta à crescen-
te incerteza, ao aumento do risco e do cus- e do conhecimento tácito na constituição
das competências das firmas. Esses as-
to de processamento de informações. As
empresas procuram relações mais colabo- pectos tratados pela teoria econômica
trouxeram mudanças na forma como as
rativas, envolvendo cooperação e confian-
Inf.Inf., Londrina, v. 12, n. esp., 2007.
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