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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO RIO GRANDE DO NORTE - CAMPUS MOSSORÓ


PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Trabalho em DUPLA.

Realizar o projeto das instalações elétricas da planta baixa anexa, considerando:

 Carga de iluminação do tipo LED, fator de potência igual a 0,75;


 Fator de potência para Tomadas de Uso Geral (TUG´s) igual a 0,8;
 Equipamentos de uso específico presentes na instalação:

Equipamentos Potência (W) Nº equip. Fator de Potência


Ar-condicionado (12 mil BTU/h) 1.400 2 0,95

Ar-condicionado (7 mil BTU/h) 950 1 0,89

Chuveiro elétrico 4.200 2 1,00

Motor para portão eletrônico ¼ HP 1 0,65

Bomba D’água 1.420 1 0,60

Os itens acima são OBRIGATÓRIOS. Cada grupo poderá adicionar equipamentos e dispositivos
como quiser.
O projeto deve conter o memorial de cálculos especificando os critérios adotados para o
dimensionamento de circuitos e componentes; deve constar também as tabelas de carga e dos
circuitos. Além disso, os desenhos deverão ser feitos no AutoCAD e entregues na versão “.PDF” e
“.DWG”.

Prazo para entrega do projeto: 17/11/2017


Sugere-se a seguinte sequência (à exceção dos desenhos, todos os itens deverão constar no
memorial de cálculo):

1. Levantamento da carga de iluminação, para cada cômodo.


a) Pontos de iluminação localizados no teto
i. Descrever a regra utilizada para se determinar a potência dos pontos (NBR
5410). Considerar iluminação fluorescente.
ii. Calcular a potência mínima (VA) de cada ponto, seguindo a regra descrita, para
cada cômodo.
iii. Informar a potência de iluminação adotada para o ponto, que não poderá ser
inferior aos valores mínimos recomendados. Sugere-se adotar os valores
mínimos.
b) Pontos de iluminação localizados nas paredes
i. Prever pontos de luz nas paredes, acima das bancadas de trabalho, pias,
lavanderias, etc.
ii. Prever, pelo menos, um ponto de luz para cada parede externa (lateral, frontal
e traseira).
iii. Adotar 100 VA para cada ponto de luz.
2. Levantamento da carga de tomadas para cada cômodo.
a) Tomadas de uso geral - TUG´s
i. Descrever a regra utilizada para se determinar a quantidade de TUG´s e as
potências das TUG´s (NBR 5410), para cada tipo de cômodo.
ii. Levantar a quantidade mínima de TUG´s, para cada cômodo.
iii. Informar a quantidade adotada de TUG´s, para cada cômodo, que não poderá
ser inferior aos valores mínimos recomendados. Sugere-se verificar quais os
possíveis aparelhos poderiam necessitar de tomadas de uso geral e, se
necessário, adotar quantidades maiores de tomadas que o mínimo
recomendado.
iv. Levantar a potência de TUG´s, em cada cômodo, com base na quantidade
adotada e seguindo a regra informada.
b) Tomadas de uso específico TUE´s
i. Informar os aparelhos e suas potências (VA), que necessitem de tomadas de uso
específico.
3. Preenchimento da tabela de previsão de cargas
a) Com base nos dados dos itens anteriores, preencher a tabela de cargas, de modo a se
obter as cargas totais de iluminação, de TUG´s e de TUE´s, bem como o total geral, em
VA.
b) Calcular a carga instalada em W. Aplicar fator de potência médio de 0,9.
4. Desenhar tabela de cargas. Esta tabela deverá constar no memorial e nos desenhos.
5. Prever a divisão da instalação em circuitos, utilizando as recomendações da NBR 5410 e os
seguintes critérios adotados pelo projetista:
a) Para circuitos de iluminação:
i. Limitar a quantidade de pontos em 15.
ii. Limitar a corrente de projeto em 10 A.
b) Para circuitos de TUG´s de TUE´s ou mistos de TUG´s e TUE´s:
i. Limitar a quantidade de pontos em 15.
ii. Limitar a corrente de projeto em 15 A.
c) Para TUE´s acima de 10 A, adotar circuito exclusivo.
6. Calcular para cada circuito a corrente de projeto.
7. Desenhar sobre a planta baixa o diagrama unifilar dos circuitos, seguindo, quando
disponível, a simbologia da ABNT.
8. Desenhar a legenda.
9. Determinar para cada circuito os fatores de correção:
a) fa – adotar no máximo 3 circuitos agrupados no mesmo eletroduto. Para os circuitos
exclusivos utilizar preferencialmente apenas um circuito por eletroduto, para se
diminuir o fator de agrupamento.
b) ft – considerar a temperatura ambiente de 35 °C.
10. Calcular para cada circuito a corrente corrigida, pelos fatores fa e ft.
11. Determinar, para cada circuito, a bitola mínima do fio (valores comerciais), considerando a
sua capacidade de condução de corrente (IZ).
12. Calcular, para o circuito alimentador, a queda de tensão máxima prevista, utilizando-se a
fiação escolhida anteriormente. Verificar se a queda está dentro do limite de 2% (4,4 V
fase-neutro para os circuitos monofásicos e 7,6 V fase-fase para os trifásicos). Caso
negativo, adotar o próximo fio mais grosso e refazer o teste da tensão.
13. Escolha dos disjuntores e DDR´s
a) Determinar os valores máximos e mínimos dos disjuntores (ou DDR´s) de cada circuito.
b) Determinar a corrente nominal de cada disjuntor ou DDR (valores comerciais).
14. Preencher a tabela da divisão de circuitos.
15. Desenhar a tabela dos circuitos. Esta tabela deverá constar no memorial e nos desenhos.
16. Escolha do diâmetro dos eletrodutos. Utilizar até 3 circuitos em cada eletrodutos.
17. Escolha do disjuntor geral do quadro de distribuição.
18. Dimensionar o quadro de distribuição. Deixar espaço para circuitos reservas.
19. Desenhar o esquema de montagem do quadro de distribuição.
20. Dimensionar o circuito de distribuição
a) Determinar o fator de demanda.
b) Calcular a potência de demanda.
c) Calcular a corrente de demanda.
d) Escolha da fiação.
i. Verificar sua capacidade de condução.
ii. Verificar a queda de tensão.
iii. Verificar se o fio é protegido pelo disjuntor geral (especificado pela Cosern).
21. Escolha do diâmetro do eletroduto do circuito de distribuição.
22. Dimensionar o padrão de entrada (Cosern)
a) Escolha da fiação de entrada
b) Escolha do disjuntor geral da instalação
c) Escolha do eletroduto de entrada
23. Desenhar o padrão de entrada
24. Desenhar um esquema unifilar da proteção. Incluir o quadro terminal e o disjuntor geral da
instalação.
25. Levantamento do material.

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