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“Preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a Defesa da Pátria; para a garantia
dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem; para o
cumprimento das atribuições subsidiárias previstas em Lei; e para o apoio à Política Externa”.
1.Dissuadir a concentração de forças hostis nas fronteiras terrestres, nos limites das águas
jurisdicionais brasileiras, e impedir-lhes o uso do espaço aéreo nacional.
2.Organizar as Forças Armadas sob a égide do trinômio monitoramento/controle, mobilidade e
presença.
3.Desenvolver as capacidades de monitorar e controlar o espaço aéreo, o território e as águas
jurisdicionais brasileiras.
4.Desenvolver, lastreado na capacidade de monitorar/controlar, a capacidade de responder
prontamente a qualquer ameaça ou agressão: a mobilidade estratégica.
5.Aprofundar o vínculo entre os aspectos tecnológicos e os operacionais da mobilidade, sob a
disciplina de objetivos bem definidos.
6.Fortalecer três setores de importância estratégica: o espacial, o cibernético e o nuclear.
7.Unificar as operações das três Forças, muito além dos limites impostos pelos protocolos de
exercícios conjuntos.
8.Reposicionar os efetivos das três Forças.
9.Adensar a presença de unidades do Exército, da Marinha e da Força Aérea nas fronteiras.
10.Priorizar a região amazônica.
11.Desenvolver, para fortalecer a mobilidade, a capacidade logística, sobretudo na região
amazônica.
12.Desenvolver, para atender aos requisitos de monitoramento/controle, mobilidade e presença,
o conceito de flexibilidade no combate.
13.Desenvolver, para atender aos requisitos de monitoramento/controle, mobilidade e presença,
o repertório de práticas e de capacitações operacionais dos combatentes.
14.Promover a reunião, nos militares brasileiros, dos atributos e predicados exigidos pelo
conceito de flexibilidade.
15.Rever, a partir de uma política de otimização do emprego de recursos humanos, a composição
dos efetivos das três Forças, de modo a dimensioná-las para atender adequadamente ao
disposto na Estratégia Nacional de Defesa.
16. Estruturar o potencial estratégico em torno de capacidades.
17.Preparar efetivos para o cumprimento de missões de garantia da lei e da ordem, nos termos
da Constituição Federal.
18.Estimular a integração da América do Sul.
19.Preparar as Forças Armadas para desempenharem responsabilidades crescentes em
operações de manutenção da paz.
20.Ampliar a capacidade de atender aos compromissos internacionais de busca e salvamento.
21.Desenvolver o potencial de mobilização militar e nacional para assegurar a capacidade
dissuasória e operacional das Forças Armadas.
22.Capacitar a indústria nacional de material de defesa para que conquiste autonomia em
tecnologias indispensáveis à defesa.
23.Manter o Serviço Militar Obrigatório.
A prioridade é assegurar os meios para negar o uso do mar a qualquer concentração de forças
inimigas que se aproxime do Brasil por via marítima. A negação do uso do mar ao inimigo é a
que organiza, antes de atendidos quaisquer outros objetivos estratégicos, a estratégia de defesa
marítima do Brasil. Essa prioridade tem implicações para a reconfiguração das forças navais.
A negação do uso do mar, o controle de áreas marítimas e a projeção de poder devem ter por
foco, sem hierarquização de objetivos e de acordo com as circunstâncias:
(a) defesa pró-ativa das plataformas petrolíferas;
(b) defesa pró-ativa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas
nas águas jurisdicionais brasileiras;
(c) prontidão para responder a qualquer ameaça, por Estado ou por forças não-convencionais
ou criminosas, às vias marítimas de comércio;
(d) capacidade de participar de operações internacionais de paz, fora do território e das águas
jurisdicionais brasileiras, sob a égide das Nações Unidas ou de organismos multilaterais da
região;
A construção de meios para exercer o controle de áreas marítimas terá como focos as áreas
estratégicas de acesso marítimo ao Brasil. Duas áreas do litoral continuarão a merecer atenção
especial, do ponto de vista da necessidade de controlar o acesso marítimo ao Brasil: a faixa que
vai de Santos a Vitória e a área em torno da foz do rio Amazonas.
Conclusão
A Estratégia Nacional de Defesa inspira-se em duas realidades que lhe garantem a viabilidade e
lhe indicam o rumo.
A primeira realidade é a capacidade de improvisação e adaptação, o pendor para criar soluções
quando faltam instrumentos, a disposição de enfrentar as agruras da natureza e da sociedade,
enfim, a capacidade quase irrestrita de adaptação que permeia a cultura brasileira. É esse o fato
que permite efetivar o conceito de flexibilidade.
A segunda realidade é o sentido do compromisso nacional no Brasil. A Nação brasileira foi e é
um projeto do povo brasileiro; foi ele que sempre abraçou a idéia de nacionalidade e lutou para
converter a essa idéia os quadros dirigentes e letrados. Este fato é a garantia profunda da
identificação da Nação com as Forças Armadas e destas com a Nação.
Do encontro dessas duas realidades, resultaram as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa.
regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos membros das Forças
Armadas.
As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, são constituídas
pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-se a defender a Pátria e a garantir
os poderes constituídos, a lei e a ordem. São instituições nacionais, permanentes e regulares,
organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da
República e dentro dos limites da lei.
Os militares encontram-se em uma das seguintes situações:
a) na ativa: os de carreira; os incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço militar
inicial, durante os prazos previstos na legislação que trata do serviço militar, ou durante as
prorrogações daqueles prazos; os componentes da reserva das Forças Armadas quando
convocados, reincluídos, designados ou mobilizados; os alunos de órgão de formação de
militares da ativa e da reserva; em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado para o
serviço ativo nas Forças Armadas.
b) na inatividade: os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas
e percebam remuneração da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa,
mediante convocação ou mobilização; os reformados, quando, tendo passado por uma das
situações anteriores estejam dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa,
mas continuem a perceber remuneração da União ; os da reserva remunerada, e,
excepcionalmente, os reformados, executado tarefa por tempo certo, segundo regulamentação
para cada Força Armada.
São considerados reserva das Forças Armadas:
individualmente: os militares da reserva remunerada; os demais cidadãos em condições de
convocação ou de mobilização para a ativa.
no seu conjunto: as Polícias Militares; Corpos de Bombeiros Militares.
O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber: aos militares da reserva remunerada e
reformados; aos alunos de órgão de formação da reserva; aos membros do Magistério Militar; e
aos Capelães Militares. Os oficiais-generais nomeados Ministros do Superior Tribunal Militar, os
membros do Magistério Militar e os Capelães Militares são regidos por legislação específica.
HIERARQUIA E DISCIPLINA
Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os militares da mesma categoria e têm
a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança,
sem prejuízo do respeito mútuo.
Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República ou do
Ministro de Força Singular e confirmado em Carta Patente.
Os postos de Almirante, Marechal e Marechal-do-Ar somente serão providos em tempo de
guerra. Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pela autoridade militar competente.
Os Guardas-Marinha, os Aspirantes-a-Oficial e os alunos de órgãos específicos de formação
de militares são denominados praças especiaisE A precedência entre militares da ativa do
mesmo grau hierárquico, ou correspondente, é assegurada pela antigüidade no posto ou
graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei.
São manifestações essenciais do valor militar: o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável
de cumprir o dever militar e pelo solene juramento de fidelidade à Pátria até com o sacrifício da
própria vida; o civismo e o culto das tradições históricas; a fé na missão elevada das Forças
Armadas; o espírito de corpo, orgulho do militar pela organização onde serve; o amor à profissão
das armas e o entusiasmo com que é exercida; o aprimoramento técnico-profissional.
Do Valor Militar
Ética militar
Do Compromisso Militar
Art. 32. Todo cidadão, após ingressar em uma das Forças Armadas mediante
incorporação, matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua
aceitação consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua firme
disposição de bem cumpri-los.
Art . 33. O compromisso do incorporado, do matriculado e do nomeado, a que se refere o
artigo anterior, terá caráter solene e será sempre prestado sob a forma de juramento à
Bandeira na presença de tropa ou guarnição formada, conforme os dizeres estabelecidos nos
regulamentos específicos das Forças Armadas, e tão logo o militar tenha adquirido um grau de
instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante das Forças
Armadas.
§ 1º O compromisso de Guarda-Marinha ou Aspirante-a-Oficial é prestado nos
estabelecimentos de formação, obedecendo o cerimonial ao fixado nos respectivos
regulamentos.
§ 2º O compromisso como oficial, quando houver, será regulado em cada Força Armada.
Do Comando e da Subordinação
SEÇÃO I
Conceituação
Art. 42. A violação das obrigações ou dos deveres militares constituirá crime,
contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a legislação ou regulamentação
específicas.
§ 1º A violação dos preceitos da ética militar será tão mais grave quanto mais elevado for
o grau hierárquico de quem a cometer.
§ 2° No concurso de crime militar e de contravenção ou transgressão disciplinar, quando
forem da mesma natureza, será aplicada somente a pena relativa ao crime.
Art. 43. A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos, ou a falta de
exação no cumprimento dos mesmos, acarreta para o militar responsabilidade funcional,
pecuniária, disciplinar ou penal, consoante a legislação específica.
Parágrafo único. A apuração da responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou
penal poderá concluir pela incompatibilidade do militar com o cargo ou pela incapacidade para
o exercício das funções militares a ele inerentes.
Art. 44. O militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o cargo, ou demonstrar
incapacidade no exercício de funções militares a ele inerentes, será afastado do cargo.
§ 1º São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou o impedimento
do exercício da função:
a) o Presidente da República;
b) os titulares das respectivas pastas militares e o Chefe do Estado-Maior das Forças
Armadas; e
c) os comandantes, os chefes e os diretores, na conformidade da legislação ou
regulamentação específica de cada Força Armada.
§ 2º O militar afastado do cargo, nas condições mencionadas neste artigo, ficará privado
do exercício de qualquer função militar até a solução do processo ou das providências legais
cabíveis.
Art. 45. São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores
quanto as de caráter reivindicatório ou político.
SEÇÃO II
Dos Crimes Militares
Art. 46. O Código Penal Militar relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz
e em tempo de guerra, e dispõe sobre a aplicação aos militares das penas correspondentes
aos crimes por eles cometidos.
SEÇÃO III
Das Contravenções ou Transgressões Disciplinares
TRADIÇÕES NAVAIS
https://www.marinha.mil.br/content/tradicoes-navais
EMA 137
Propósito
Este capítulo aborda conceitos, aspectos fundamentais, estilos, fatores, atributos e níveis
de liderança, para prover conhecimentos básicos que definam a natureza das relações
desejáveis entre líderes e liderados.
CHEFIA E LIDERANÇA
Chefia- conjunto de ações tomadas pelo mais antigo, com autoridade, para conduzir o setor
que lhe foi confiado.
Chefe e condutor de homens
Na chefia prevalece a autoridade advinda da responsabilidade atribuída a função associada à
do seu posto ou graduação. Líder- os mais antigos desempenham o papel de influenciarem e
inspirarem.
Dois atributos do comandante, chefia e liderança. Comandar é exercer a chefia e a liderança
em processos simultâneos e complementares, com o objetivo de conduzir eficazmente a
organização no cumprimento da missão. Liderança- processo dinâmico e progressivo de
aprendizado.
Definição da Marinha- processo que consiste em influenciar pessoas para que ajam
voluntariamente em prol do cumprimento da missão.
Nessa definição de liderança, estão implícitos os seus agentes, ou seja, o líder e os
liderados, as relações entre eles e os princípios filosóficos, psicológicos e sociológicos que
regem o comportamento humano.
Aspectos Filosóficos
A prática dos fundamentos filosóficos da educação, seja ela formal ou informal,
desenvolvida por grupos sociais, independente de suas crenças e culturas, constitui-se no
elemento catalisador dos valores universais.
Valores como a honra, a dignidade, a honestidade, a lealdade e o amor à pátria, assim
como todos os outros considerados vitais pela Marinha, devem ser praticados e transmitidos,
permanentemente, pelo líder aos seus liderados. A tarefa de doutrinamento visa a transmitir a
sua correta hierarquização, priorizando-os em relação aos valores materiais, como o dinheiro, o
poder e a satisfação pessoal.
Aspectos Psicológicos
“Em essência, a liderança envolve a realização de objetivos com e através de
pessoas. Consequentemente, um líder precisa preocupar-se com tarefas e relações
humanas.” (HERSEY; BLANCHARD, 1982, p. 105).
O líder influencia outros indivíduos, provocando, basicamente, mudanças psicológicas.
O caminho para a liderança passa pelo conhecimento profissional, mas também pelo
autoconhecimento e por conhecer bem seus subordinados. Para os dois últimos requisitos, a
Psicologia pode oferecer ferramentas úteis para o líder. Pesquisas mostram que o quociente
emocional (QE) ou inteligência emocional está, cada vez mais, destacando-se como o principal
diferencial de competência no trabalho.
Aspectos Sociológicos
Os processos sociais de maior incidência nas sociedades e grupos humanos
são: cooperação, competição e conflito. O líder, cuja matéria-prima é o grupo liderado,
necessita identificar a existência de tais processos, estimulando-os ou não, em função das
especificidades da situação corrente e da natureza da missão a ser levada a termo.
Cooperação, etimologicamente, significa trabalhar em conjunto. Implica uma opção
pelo coletivo em detrimento do individual, mas nada impede o desenvolvimento e o estímulo
das habilidades de cada membro, em prol de um objetivo comum.
Competição é definida como a luta pela posse de recompensas cuja oferta é limitada.
Tais recompensas incluem dinheiro, poder, status, amor e muitos outros. Outra forma de
descrever o processo competitivo o mostra como a tentativa de obter uma recompensa
superando todos os rivais.
A competição pode ser pessoal – entre um número limitado de concorrentes que se
conhecem entre si – ou impessoal – quando o número de rivais é tal, que se torna impossível o
conhecimento entre eles, como ocorre, por exemplo, nos exames vestibulares ou em
concursos públicos.
Na liderança, a competição tem sempre que ser saudável e estimulante.
O processo social de conflito inclui aspectos positivos e negativos. Por um lado, o
conflito tende a destruir a unidade social e, da mesma forma, desagregar grupos menores, pelo
aumento de ressentimento, pelo desvio dos objetivos mais elevados do grupo, pela
destruiçãodos canais normais de cooperação, pela intensificação de tensões internas, podendo
chegar à violência. Por outro lado, doses regulares de conflito de posições, podem ter efeito
integrador dentro do grupo, na medida em que obrigam os grupos a se autocriticarem, a
reverem posições, a forçarem a formulação de novas políticas e práticas, e, em consequência,
a uma revitalização dos valores autênticos próprios daquele grupo.
Uma vez instalado e manifesto o conflito no seio de um grupo, seu respectivo líder terá
de buscar soluções e alternativas para manter o controle da situação.
ESTILOS DE LIDERANÇA
Foram considerados alguns estilos selecionados em três grandes eixos: grau de centralização
de poder; tipo de incentivo; e foco do líder.
a) quanto ao grau de centralização de poder: Liderança Autocrática, Liderança
Participativa e Liderança Delegativa;
b) quanto ao tipo de incentivo: Liderança Transformacional e Liderança Transacional; e
c) quanto ao foco do líder: Liderança Orientada para Tarefa e Liderança Orientada para
Relacionamento.
Liderança Autocrática
A liderança autocrática é baseada na autoridade formal, aceita como correta e legítima
pela estrutura do grupo.
O líder autocrático baseia a sua atuação numa disciplina rígida, impondo obediência e
mantendo-se afastado de relacionamentos menos formais com os seus subordinados, controla
o grupo por meio de inspeções de verificação do cumprimento de normas e padrões de
eficiência, exercendo pressão contínua. Esse tipo de liderança pode ser útil e, até mesmo,
recomendável, em situações especiais como em combate, quando o líder tem que tomar
decisões rápidas e não é possível ouvir seus liderados, sendo a forma de liderança mais
conhecida e de mais fácil adoção.
Liderança Delegativa
Esse estilo é indicado para assuntos de natureza técnica, onde o líder atribui a
assessores a tomada de decisões especializadas, deixando-os agir por si só. Desse modo, ele
tem mais tempo para dar atenção a todos os problemas sem se deter especificamente a uma
determinada área. É eficaz quando exercido sobre pessoas altamente qualificadas e
motivadas. O ponto crucial do sucesso deste tipo de liderança é saber delegar atribuições sem
perder o controle da situação e, por essa razão, o líder, também, deverá ser altamente
qualificado e motivado. O controle das atividades dos elementos subordinados é pequeno,
competindo ao chefe as tarefas de orientar e motivar o grupo para atingir as metas
estabelecidas.
Liderança Transformacional
Esse estilo de liderança é especialmente indicado para situações de pressão, crise e
mudança, que requerem elevados níveis de envolvimento e comprometimento dos
subordinados.
Quatro aspectos caracterizam a liderança transformacional: carisma, inspiração motivadora,
estimulação intelectual e consideração individualizada.
Liderança Transacional
Nesse estilo de liderança, o líder trabalha com interesses e necessidades primárias dos
seguidores, oferecendo recompensas de natureza econômica ou psicológica, em troca de
esforço para alcançar os resultados organizacionais desejados
FATORES DA LIDERANÇA
-O Líder
O líder deve conhecer a si mesmo, para saber de suas capacidades, características e
limitações, evitando atribuir aos seus liderados falhas ou restrições.
-Os Liderados
“O conhecimento dos liderados é fator essencial para o exercício da liderança e depende do
entendimento claro da natureza humana, das suas necessidades, emoções e motivações. ”
(BRASIL, 1991, p. 3-4)
Isto é, ainda, crucial para o salutar exercício de Delegação de Autoridade.
-A Situação
“Não existem normas nem fórmulas que mostrem com exatidão o que deve serfeito. O líder
precisa compreender a dinâmica do processo de liderança, os fatores principais que a
compõem, as características de seus liderados e aplicar estes conhecimentos como guia para
cada situação em particular.” (BRASIL, 1991, p. 3-5)
Fica, assim, bem clara a necessidade exaustiva da prática da liderança, para o sucesso
do líder, levando sempre em conta a cultura e/ou a subcultura organizacional da instituição.
-A Comunicação
“A comunicação é um processo essencial à liderança, que consiste na troca de
ordens, informações e ideias, só ocorrendo quando a mensagem é recebida e
compreendida. [...] É através desse processo que o líder coordena, supervisiona,
avalia, ensina, treina e aconselha seus subordinados.[...] O que é comunicado e a
forma como isto é feito aumentam ou diminuem o vínculo das relações pessoais,
criam o respeito, a confiança mútua e a compreensão. Os laços que se formam,
com o passar do tempo, entre o líder e seus liderados, são a base da disciplina e da
coesão em uma organização. O líder deve ser claro e “escolher” cuidadosamente as
palavras, de tal forma que signifiquem a mesma coisa para ele e para seus
subordinados.” (BRASIL, 1991, p. 3-4).
-Atributos de um Líder
-NÍVEIS DE LIDERANÇA