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Exercícios VI
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EXERCÍCIOS VI

QUESTÕES DE PROVA

75. (CESPE/Assistente/CNPq/2011) De forma a se aprimorar a evidenciação


das receitas e despesas públicas na divulgação do Relatório Resumido da
Execução Orçamentária, os valores referentes ao refinanciamento da dívida
mobiliária devem constar em destaque nas receitas de operações de crédito
e nas despesas com amortização da dívida.

Comentário
Segundo consta nos arts. 52 e 53, os valores referentes ao refinanciamento
da dívida mobiliária devem constar em destaque nas receitas de operações
de crédito e nas despesas com amortização da dívida, para que, assim, se
aprimore a evidenciação das receitas e despesas públicas na divulgação do
Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

76. (CESPE/Analista/ECB/2011) Caso determinado estado pretenda publicar re-


latório resumido da execução orçamentária referente aos meses de maio e
junho, ele não estará obrigado a incluir o demonstrativo da variação patrimo-
nial com a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes.

Comentário
Segundo os arts. 52 e 53, para os recursos oriundos dessa alienação de ativos,
é obrigatório divulgar o relatório resumido da execução orçamentária somente
do último bimestre despesas públicas.
ANOTAÇÕES

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77. (CESPE/Assistente/CNPq/2011) O Relatório de Gestão Fiscal divulga as dí-


vidas consolidada e mobiliária, a concessão de garantias e as operações de
crédito, exceto as advindas de antecipação de receita.

Comentário
O Relatório de Gestão Fiscal divulga as dívidas consolidada e mobiliária, a
concessão de garantias e as operações de crédito, inclusive as advindas de
antecipação de receita.

78. (CESPE/Assistente/CNPq/2011) O relatório de gestão fiscal deve conter os


demonstrativos do último quadrimestre da inscrição de restos a pagar e das
despesas empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo de
disponibilidade de caixa.

Comentário
O relatório da gestão fiscal, no último quadrimestre, deve deixar claro o
montante que se tem a pagar, mostrando o que foi e o que precisa ser liquidado.
– Arts. 54 e 55.

79. (CESPE/Analista – Contabilidade/ECB/2011) O relatório de gestão fiscal do


Ministério Público da União bem como o do Ministério Público nos estados
não integram o relatório apresentado pelos titulares do Poder Executivo de
cada ente.

Comentário
O RGF é de responsabilidade dos titulares de poder e dos órgãos, ou seja, não
integram os relatórios divulgados pelos titulares do Poder Executivo.
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80. (CESPE/Procurador/ALES/2011) O titular do controle externo da administra-


ção pública estadual é a assembleia legislativa, que exerce esse controle
com o auxílio do tribunal de contas do estado, cuja prestação de contas será
apreciada por comissão parlamentar especialmente constituída para tal fim.

Comentário
De acordo com o art. 166 da CF/1988, já é prevista uma comissão que não
trata exclusivamente desse tema, mas que cuida do orçamento.

81. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCU/2013) No relatório de gestão fis-


cal, um instrumento de transparência da gestão fiscal elaborado e divulgado
ao final de cada quadrimestre, devem constar, em relação ao mês de de-
zembro, as despesas inscritas em restos a pagar empenhadas e liquidadas
bem como as empenhadas e não liquidadas, estas até o limite das disponi-
bilidades de caixa, pois, acima do saldo das disponibilidades, os empenhos
serão cancelados.

Comentário
Isto somente no último quadrimestre, no mês de dezembro.

82. (CESPE/Procurador/ALES/2011) A LRF — Lei Complementar n. 101/2000 —


contribuiu para a atual estabilidade das finanças públicas, ao introduzir várias
normas para a boa gestão fiscal. O STF, ao apreciar a ADI 2.238-5 e seus
apensados, suspendeu cautelarmente alguns desses preceitos. Um exemplo
de preceito suspenso pelo STF é aquele que determina que as prestações
de contas do chefe do Poder Executivo incluam, além das suas próprias, as
dos presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do chefe
do MP, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo
tribunal de contas.
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Comentário
Verificar o que dispõe o art. 56, que está com a eficácia suspensa.

83. (CESPE/Analista Judiciário-Administrativo/CNJ/2013) Considere que, ao fi-


nal do segundo bimestre de exercício da LOA, constate-se que as receitas
efetivamente arrecadadas foram inferiores às projetadas na LOA e que não
será atingida a meta de resultado primário definida na LDO. Nessa situação,
os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, bem como o Ministério Públi-
co, deverão, cada um, em ato próprio, nos trinta dias subsequentes, limitar os
empenhos e as movimentações financeiras nos montantes necessários para
a obtenção do reequilíbrio orçamentário, conforme estabelecido na LDO.

Comentário
Consultar art. 9º da LRF.

84. (CESPE/Administrador/Ministério da Integração/2013) Suponha que a União


pretenda reduzir a zero a alíquota do imposto de produtos industrializados
incidente sobre eletrodomésticos e utensílios de cozinha. Nessa situação,
não será necessário demonstrar que a renúncia de receita foi considerada na
estimativa de receita da lei orçamentária nem efetuar medidas de compensa-
ção por meio do aumento de receita.

Comentário
Consultar art. 14 da LRF. O IPI (imposto de produtos industrializados) está
dentro das exceções para exigência de demonstrar que a renúncia de receita
foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária.
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85. (CESPE/Especialista – Administração/SESA/ES/2011) Não se considera re-


núncia de receita o aumento do número de beneficiários de um incentivo
fiscal regularmente concedido nos termos da lei.

Comentário
Considera-se renúncia de receita o aumento do número de beneficiários de um
incentivo fiscal regularmente concedido nos termos da lei.

86. (CESPE/Consultor do Executivo/SEFAZ/ES/ 2010) A isenção é a espécie


mais usual de renúncia de receita e define-se como a dispensa legal, pelo
Estado, do débito tributário devido.

Comentário
A dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido, a saber, a isenção, é
a espécie mais usual de renúncia de receita.

87. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCU/2013) Considere a seguinte si-


tuação hipotética. Um parlamentar apresentou projeto de lei prevendo de-
volução de tributo para os contribuintes de determinado ramo de atividade,
devolução essa condicionada à realização de novos investimentos, com vi-
gência durante os dois exercícios subsequentes à publicação da respectiva
lei. A matéria, dado o interesse em sua rápida aprovação, foi incluída no
próprio projeto de lei orçamentária. A receita já foi estimada e as metas fis-
cais foram fixadas considerando-se essa modificação na legislação tributá-
ria. Nessa situação, concluiu-se, apropriadamente, que todos os requisitos
legais foram atendidos.

Comentário
O princípio da exclusividade não permite que se inclua conteúdo estranho à
previsão da receita e fixação de despesas na LOA.
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88. (CESPE/TFCE/TCU/2012) O reajustamento do valor de benefício da segu-


ridade social, a fim de preservar o seu valor real, deve apresentar a origem
dos recursos para o seu custeio e os seus efeitos financeiros nos períodos
seguintes, que devem ser compensados pelo aumento permanente de receita
e pela redução permanente de despesa da previdência.

Comentário
Art. 24 da LRF – não é necessário apresentar a origem dos recursos financeiros
nesse caso.

89. (CESPE/Especialista/FNDE/2012) Por constituírem despesa de natureza so-


cial, os benefícios relativos a seguridade social podem ser criados sem a
identificação da respectiva fonte de custeio.

Comentário
Nenhum benefício pode ser criado, a não ser as três exceções abordadas
anteriormente (melhoria do atendimento ao cidadão; garantir o poder de compra
do segurado; atendimento de novas habilitações).

90. (CESPE/Contador/FUB/2009) A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) con-


sidera como baixo crescimento a variação real acumulada do PIB abaixo de
1% em dois trimestres consecutivos ou em quatro alternados no intervalo de
dois anos.

Comentário
Art. 61 e 62 – o período não corresponde a dois trimestres, mas aos quatro
últimos bimestres.
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91. (CESPE/Técnico/FNDE/2012) A transferência, entre entes da Federação, de


recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) é exemplo de trans-
ferência voluntaria.

Comentário
[Art. 25 da LRF]. Se é Sistema Único, não é voluntário, pois decorre de
dispositivo legal.

92. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCDF/2012) Com base no que dispõe


a LRF, julgue o item seguinte, relativo a transferências voluntárias. Não se
aplicam sanções de suspensão de transferências voluntárias em ações de
educação, saúde e assistência social.

Comentário
Art. 25 – Exceções da suspensão de transferências voluntárias: Saúde,
Educação e Assistência Social.

93. (CESPE/Analista Judiciário – Administrativo/TRE/MT/2010) O ente da Fede-


ração que não instituir e arrecadar todos os impostos da sua competência
estará proibido de receber transferências voluntárias de qualquer espécie.

Comentário
Segundo os arts. 11, 12 e 13, o ente que não instituir impostos não poderá
receber transferências voluntárias – com exceção das áreas de saúde,
educação e assistência social.

94. (CESPE/Analista Judiciário – Administrativo/TRE/MA/2009) Uma das exigên-


cias para a realização da transferência voluntária é o cumprimento dos limi-
tes constitucionais relativos à previdência social.
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Comentário
Art. 25: Uma das exigências para a realização da transferência voluntária é o
cumprimento dos limites constitucionais relativos à saúde e educação.

95. (CESPE/Procurador/ALES/2011) A Lei n. 4.320/1964, diploma legal sobre


normas gerais de direito financeiro, recepcionada pela CF como lei comple-
mentar até a edição da norma prevista em seu art. 165, § 9º, teve alguns de
seus conceitos e procedimentos alterados ou acrescidos pela LRF. Nesse
sentido, é correto afirmar que a LRF incluiu no conceito de dívida fundada
não só as dívidas com prazo de resgate superior a doze meses, como con-
ceituado pela Lei n. 4.320/1964, mas também aquelas inferiores a doze me-
ses cujas receitas tenham constado do orçamento.

Comentário
[O art. 165, § 9º é bastante recorrente]. Verificar o que dispõe o art. 29 da LRF.

96. (CESPE/Analista Administrativo-Direito/ANTT/2013) São consideradas no


montante da dívida pública consolidada ou fundada as obrigações financei-
ras do ente da Federação assumidas por contrato ou convênio, cuja amorti-
zação deve se dar em até doze meses.

Comentário
Se é fundada ou consolidada, é maior que doze meses.

97. (CESPE/Analista – Finanças e Controle/MPU/2013) Se ultrapassar o respec-


tivo limite ao final de um bimestre, a dívida fundada de um ente da Federa-
ção deverá ser a ele reconduzida até o término do bimestre subsequente,
reduzindo-se o excedente em pelo menos 25%.
ANOTAÇÕES

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Comentário
Se ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, a dívida fundada de
um ente da Federação deverá ser a ele reconduzida até o término do quadrimestre
subsequente, reduzindo-se o excedente em pelo menos 25%. [Art. 31]

98. (CESPE/Analista – Finanças e Controle/MPU/2013) Os limites globais para


o montante da dívida consolidada da União, estados e municípios propostos
pelo presidente da República poderão ser verificados a partir de percentual
da receita corrente líquida (RCL).

Comentário
Lembrando: Estados – 200% da RCL; Municípios – 120% da RCL.

99. (CESPE/Analista – Finanças e Controle/MPU/2013) Para fins de ajustes da


dívida pública consolidada aos limites fixados, os precatórios liquidados du-
rante a previsão do orçamento bem como os precatórios não pagos não de-
vem ser incluídos no montante da dívida consolidada.

Comentário
Precatórios não pagos serão incluídos no montante da dívida consolidada.

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GABARITO

75. C
76. C
77. E
78. C
79. C
80. E
81. C
82. C
83. C
84. C
85. E
86. C
87. E
88. E
89. E
90. E
91. E
92. C
93. E
94. E
95. C
96. E
97. E
98. C
99. E

Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com
a aula preparada e ministrada pelo professor Flávio José de Assis.
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