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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

Departamento de Tecnologia Rural


Bacharelado em Gastronomia
Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial

NOME: Luana Bonatto Baptistini e Túlio Martins de Oliveira

1 - A) Segundo o Código civil brasileiro.


Art. 1.134. A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem
autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos
subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de
sociedade anônima brasileira.
§ 1​o​ Ao requerimento de autorização devem juntar-se:
I - prova de se achar a sociedade constituída conforme a lei de seu país;
II - inteiro teor do contrato ou do estatuto;
III - relação dos membros de todos os órgãos da administração da sociedade, com nome,
nacionalidade, profissão, domicílio e, salvo quanto a ações ao portador, o valor da
participação de cada um no capital da sociedade;
IV - cópia do ato que autorizou o funcionamento no Brasil e fixou o capital destinado às
operações no território nacional;
V - prova de nomeação do representante no Brasil, com poderes expressos para aceitar as
condições exigidas para a autorização;
VI - último balanço.

Art. 1.136. A sociedade autorizada não pode iniciar sua atividade antes de inscrita no
registro próprio do lugar em que se deva estabelecer.
§ 1​o O requerimento de inscrição será instruído com exemplar da publicação exigida no
parágrafo único do artigo antecedente, acompanhado de documento do depósito em dinheiro,
em estabelecimento bancário oficial, do capital ali mencionado.
§ 2​o Arquivados esses documentos, a inscrição será feita por termo em livro especial para as
sociedades estrangeiras, com número de ordem contínuo para todas as sociedades inscritas;
no termo constarão:
I - nome, objeto, duração e sede da sociedade no estrangeiro;
II - lugar da sucursal, filial ou agência, no País;
III - data e número do decreto de autorização;
IV - capital destinado às operações no País;
V - individuação do seu representante permanente.

B) Não será uma empresa brasileira, ela será uma filial de uma empresa estrangeira no
Brasil, pois filial caracteriza-se por estabelecimento que representa a direção principal,
contudo, sem alçada de poder deliberativo e/ou executivo. É um modelo representativo, que
pode tomar as vias de resposta jurídica, porém, as decisões que regem a empresa será tomada
pela matriz estrangeira. Todavia, segundo a Instrução normativa drei no 7, de 5 de dezembro
de 2013 Art. 9° A sociedade empresária estrangeira autorizada a funcionar no País pode,
mediante autorização do Governo Federal, nacionalizar-se, transferindo sua sede para o
Brasil, devendo, para esse fim, apresentar os seguintes documentos:

I - requerimento ao Ministro de Estado Chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da


Presidência da República, protocolizado no Departamento de Registro Empresarial e
Integração;

II - ato de deliberação sobre a nacionalização;


III - estatuto social ou contrato social, conforme o caso, elaborados em obediência à lei
brasileira;
IV - prova da realização do capital, na forma declarada no contrato ou estatuto;
V - declaração do representante no Brasil de que aceita as condições em que for dada a
autorização de nacionalização pelo Governo Federal; e
VI - guia de recolhimento do preço do serviço.
Art. 10. Após a expedição do decreto de nacionalização caberá à sociedade empresária
arquivar na Junta Comercial da unidade federativa onde se localizará a sua sede, a folha do
Diário Oficial da União que publicou o respectivo decreto e os atos a que aludem os incisos II
a V do artigo anterior, sem prejuízo da apresentação dos documentos que instruem,
obrigatoriamente, os pedidos de arquivamento de sociedades empresárias brasileiras.

2) Segundo a lei do inquilinato, o inquilino pode exercer a sublocação apenas se o


locador estiver ciente e de acordo com essa situação. Vejamos:
​ Art. 13. A cessão da locação, a sublocação e o empréstimo do

imóvel, total ou parcialmente, dependem do consentimento prévio e
escrito do locador.”
Nesse caso, o locador, a empresa de Turismo S/A - EMCATUR, não estava ciente, tão
pouco em concordância da sublocação, portanto a legislação assegura que empresa possa
entrar com uma ação de despejo por infração dos termos contratuais.
Apesar de no imóvel, segundo o inquilino, funcionar uma sociedade empresarial, de
capital sócio quotista, o contrato existente foi firmado entre a EMCATUR - Otto. Portanto a
empresa de turismo agiu corretamente ao instalar uma ação judicial contra o inquilino.

3 - A) Ainda que os dano possa ter ocorrido em decorrência de alguma ação da


cônjuge Michel deverá arcar com a responsabilidade por ser o administrador de fato da
sociedade, e sua esposa não possui responsabilidade pois segundo o Art. 977 do código civil
brasileiro”faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que
não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação
obrigatória.

B) ​Segundo o código civíl Art. 1.663.


“A administração do patrimônio comum compete a qualquer dos
cônjuges.
§ 1​o As dívidas contraídas no exercício da administração obrigam os
bens comuns e particulares do cônjuge que os administra, e os do
outro na razão do proveito que houver auferido.”

Ou seja, é possível que a cônjuge responda, e/ou, sofra prejuízo devido a má administração
dos bens.

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