Você está na página 1de 5
0 Procurador-Geral da Republica, Cléudio Fonteles, encaminhou ao Supremo Tribunal Fe- deral parecer opinando pelo deferimento parcial do Mandado de Injun¢ao (MI 708) que pede a regulamentag&o do direito de greve dos servidores publicos civis. O mandado foi impetrado pelo Sin- tem, o Sindicato dos Trabalhadores em Educacao do Municipio de Joao Pessoa, na Paraiba. A entidade alega que a paralisacdo de seus sindicalizados foi considerada ilegal pela Justica finindo os termos e limites do direito de greve dos servidores piblicos, assegurado pela Constituigaio Federal (artigo 37, inciso VIN. O sindicato afirma, ainda, ter conhecimento de projetosdelei sobre o assunto tramitando no Congresso Nacional, mas, diante da demora, requer que 0 Judiciério edite a lei complementar. 0 Procurador-Geral opinou pelo deferimento do MI no que diz respeito ao reconhecimento do atraso do Congresso Nacional em editar aleicom- plementar. Quanto ao pedido do sindicato para que a norma seja editada pelo Poder Judiciario, Fonteles afirma ser uma “pretensdo descabida e impossivel de ser alcancada’, pois a jurisprudéncia do STF entende que esta ¢ uma tarefa do Poder Legislativo, No STE o parecer do procurador-geral serd analisado pelo Ministro Gilmar Mendes. de Estado porque falta uma lei complementar de- | | INTEGRA DO PARECER Parecer n° 3.566/CF tedo writ para declarar a mora legis- Mandado de injungdo n° 708-0/400-DF lativa do Congresso Nacional na alu- Relator: Exino. Sr. Ministro Gilmar dda regulamentagio. Mendes Impetrante: Sindicato dos Tabathadores em Educago de Municipio de Joao Pessoa ~Sintem Impetrado: Congreso Nacional ‘Mandado de injungao. Ausénciade regulamentagao do inciso VH do arti- 8037:da CFI68 Direito de grovedosser- Vidores priblices civis. Impossiblida- de de regulamentagao pelo Poder Ju Aicidrio. Posicto ndo-concretista. Pre- codentes. ‘Parecer pelo onhecimento em par Excelentfgsimo Senhor Ministro Relator, ‘Trata-se de mandadode Injungaoim- petrado pelo Sindicato dos Trabalhadores ‘emEducagio doMunicfpio deJodo Pessoa =Sintem, em face do Congresso Nacional, colimando a regulamentagao do incisoVIt doartigo 37 da Constituigaoda Republica, ‘quetrata do direitode greveaserexercido pelos servidores pablicos eivis 2. Aduz que seus sindicalizados, em virtude das péssimas condigdes de tra: balho instaladas, realizaram greve, sen- 48 revista sunibica CONSULEX- ANO Vil- W186 - 15 DE OUTUBRO:Z005 do essa a tinica forma de verem defendi das suas reivindicagoes perante a Admi nistragio Publica municipal. Contudo, 0 movimento fotdado como ilegal pela jus- tigaEstadual por conta, segundo assevera, ‘o Sindicato, unicamente pela falta de re- {gras que regulem o artigo 37, VII, daCar- ta da Repiiblica, 3.A pretenslo, portanto, da presente medida éde queseja, finalmente,editado oregimesobo qual deverd ser exerciciodo direto prevista na Lei Maior. Constatan- do queo tema jé foi objetode exame pela Corte Suprema, e, disso extraindo que 0 Congresso Nacional, érgio responsével pela edicao da competente Lei Comple ‘mentar em referéneia a matéria, encon- oe ie 4 rege es prestadas informagdes pela autoridade Tequerida. As informacbes esto acosta- dasafls. 72-76. §5.Vieram os autos Procuradoria-Ge- ralda Repubblica, 6.Casos semelhantes ao presente fo- 1am analisados por essa egrégia Corte. ‘As ementas respectivas estio assim re- digidas: "Mandado de jung, Dieito de grove do servidor publico, Aigo 37, Vl, da Conet- ‘uigdo Federal. Neoeasidade de Integra: {0 Logisatva. Omisodo do Congress Nacional. ° 1. Servidor pbc. Exerccio do d- ‘eilo publico subjetivo de grove. Necos- sidade de ntegralzagdo da norma previ ‘ano argo 37, Vi, da Consiga Fede- ralmediane digo de Lei Complementar, para doi ostormos @ 08 lites do exer. ‘ci do dirsito de grove no sevigo phe ~ oo, Procodentes. 2. Obseriincia ts dsposioses da Lei 1° 7783/89, ante a auséncia de Lei Com plomentar, para regufr 0 exericio do oF feito de greve dos seni publices. Apr ‘ago ds métodes deintogrago da nor- ‘ma, om face da lacuna legilatva. poss bildade. A hipotese ndo 6 de exeténcia de Lei omisea, mas de aubéneia de norma ro- guladora espectca. Mandado de njungo ‘conhocido om parte e, nessa part, dofer- do, para declrar a omissso legislatva™ Ol 485 ~ MT ~ TP ~ Rel Min. Mauricio Cor ‘Ra DJU 23.0802—p.71) ‘Mandado do Inunao. Ditsito de greve dos servidores pablicos. Atigo 97, Vi da Constituipio Federal. CConfigurada a mora do Congresso Na- ‘ional nareglarentago do cet sob en- foque,impoe-se © parcial defermeno do wit para que tal stuagao sea comunica- 1.20 referido 6rgdo® (M1585 ~ TO ~ TP = Rot Min. mar Gavdo ~ DJU 02.08.02 ~p.69) "Mandado de njuncae Colativo. Dito de ‘reve do seridor piblico civ, Evolves ‘desse dito no Conettucionaisme Brask lero. Modelo normatvos no Direto Com de. Component Onion Hipdlee de sua coniguracto. Reconhe- Cimento do estado de mora do Congres: 0 Nacional. impotragso por enidade, de ‘lasso, Admiesbikdade. Wit conceido, Dato de grove no sori publica. Man. dado de Inuneao Colt. 1-0 precetoconatticiona que reco nhuoeu odio de greve 2 eevidr pir bico cil cont norma de efledia mers: mee bitada, opr em cone a, do auto apcabiidado, azo pela qua para atuarplonaronto,dopendo da ei ‘fo dale complemontar exgida pol pré- io teo da Conetnido. Amara trea Conettcional do dito de grove 30 er or pubioacvindo basa are a auséncia oe ato ia norma constr te do artigo 37, Vl.da Consttuo — para justia’ cou medio exerci O exo Cio do dro pablo eubjetvo do grove uorgado aoe soridore chs o6 ve rove lors posal dopo dex a con plomentarrclamada pela Carta Potica ‘et complementar relerida que vai da rir os tems» 08 bites do exerci do ‘Seto de grve no serigo pico cons tii requato de apeabiidade de ope- ‘alvdade da noma insorta no argo 37 ih do texto conettucional. Essa stars de lacuna tdcrica,precisament por ivi bizar oexrcico do drt do grove, ju tea a ulieago eo deerimento do man dado de ning. Aina extatal cont guee, cetvamente, quando 0 exces Sho frazivel otardamento na feta <0 da prestantolgiatva no obstante 3 austin, na Conti, do prazo pre fade para edict da neceseara noma rogulamertadora vom a comprometer © 8 nulficar a stuagao sbjtva de varlagem Gada peo testo consttucional em favor os seus booties 2: juin do Supreme Tbe a Federal rouse no sono de ot 1 useage, pelos ogaiomos sndcais@ pole enidades de clase, do mandado do Iunedo colt, coma faa do vb [eayemavor dos membros ou accoiaos dossasinstuigoes 0 exerci de dios sseegurados pela Constuigd.Preceden- tex doutina (M20 -DF~TP—Rel Min Celso de Melo ~ DIU 22.11.96) 7. Contudo, a pretensdo final do im- petrante se mostra descabida. Impossi- wr lor leks hear sie aes julgado em?21.11.90, Bj de 02.08.90, que sdotou adenominada “posiezo nfo-con- retistt no tocante ao mandada de injun- G0 (cf. sobreoassunto, Alexandre de Mo- ‘acs. Constituigao do Brasil nerpretadae LegislagtoConsttucional, 2. $80 Pav- Jo, Malheiros, 2003, p. 421 a 427). ‘io socorrem ao impetrado,outros- sim, as alogagies de existéncia de projetos delet tramitando nas casaslegislaivass- bre oassunto, consoantejérestoudecidi- do por essa Colenda Corte. Consira-se: *Mandado de Injunglo. Jur resis, Pa rato 3° do artigo 182 da Consttuiggo Fedora, Esta Coro, 2 jugar a ADIn 4, enten- ‘dou, por mairia de votes, que o isposto 1n0 58° do artigo 192 da Constiuigdo Fe- ‘deal no era auto-apicévelrazdo por que nevessita de roguamentagio. Passados mais de doze ance da pro- ‘mulgato da Constiicio, som que o Cor yess Nacional aja requamentado ore: ferido dsposiino constiucional,e sendo Certo que a simples tramitagao de proje: tos nesse santide ndo é capaz de elie «2 mora legislativa, no hd divide de que est, no caso, ocorre. ‘Mandado deinjungio deferido em par te, para que se comunique ao Poder Le- ‘islet a mora em que se encontra, afm de que ade as provdtncias necessdrae para supri a omissto, deirando-se def ar prazo para o suprimento dessa omis: ‘640 consttucional em face da orienta- ‘920 femada por esta Corte (Ml 364): (Ml ‘884 ~ SP~ TP — Ro. Min, Morera Alves ~ DIU 22.02.02 ~ p. 00036 = sem énfe- se no eign) Destarte, o parecer é pelo conheci- ‘mento em parte do pedido para declarar amora eislativa do Congresso Nacional ‘notocantea regulamentacio do incisoVIL do artigo 37 da Constituigao Federal. Brasfia,23 de setembro de 2008. Claudio Fonteles Procurador-Geral da Republica @ EVISTA JURDICA CONSLLEX- ANON -N# 186-18 DE ouTUBROODS_4Q PYA MTS et Mi ereneers A FUNGAO SOCIAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE NA ESFERA TRABALHISTA “Eimprescindivel considerar uma politica de administra 40 do trabalho voltada especificamente para esse tipo de empresas que vise reduzir ao minimo necessarioas forma- lidades e cujos objetivos, mais do que detectar infracdes eaplicar sangées, visem areal melhoriada situacao dos trabalhadores e,ao mesmo tempo, instruam o empregador eoincentiveao cumprimento dasnormas trabalhistas.” Oxtemr Jum locus privilegiado na socie- dade. Por isso, relletir sobre eles traduz indispensabilidade, pois nos leva refletr sobre a propria sociedade eas con digdes a que ela estd exposta. Induvidosa- ‘mente, as pequenas empresas e 0 mundo informal se transformaram nos grandes protagonistas domunde dotrabalho, ‘Temosnasmicroe pequenasempresas, um segmento de extrema importincia, sustentéculo da livre iniciativa e da de- moeracia, responsével pela esmagadora ‘maloriadospostosde rabalhoe dototalde empresas do nosto pais, conforme sever ficanas estatsticasoficials. Esse segmento cencontra sua importancia ao absorver a ‘maior parte da mao-de-obra oriunda das demissdes das grandes empresas, forman- docalicerce principal daempregabilidade, com grande flexibllidade e democratiza- ‘$80 de oportunidades. Criam postos de twabalho nas mais distantes localidades ¢ oferecem oportunidades de ocupacio nas faixas mais frégeis daestrutura de trabalho 0 primeiro emprego para ojovem eaab- sorcdodaspessoascommaisde40/anos. Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, Varios si0 08 motives para se in ‘cfarum negécio no Brasil, eentre estes os mais citados pelos empreendedores do setorinformal foram:néo encontrouem prego 25%) e complementagio da renda familiar (17,7%)'. Daf, depreendemos que o empreendedorismo no Brasil tem sido ainica altemnativa encontrada pelos trabalhadores para salvaguardar-se do desemprego e da inexisténcia de renda ras amis brasileira. ‘No mundo todo, jé hé mais de uma dé- cada, os postosdetrabalhotém-seconcen- tradonos pequenos negécios. Assim, olns- tituto Brasileiro de Geografa e Estatistica ~IBGE@2003),naapresentagio da primeira pesquisa realizada desde 1990, focando a microepequenaempresa, ponderou: “Uma importante contribulcao das micro e pequenas empresas no cresei- mento e desenvolvimento do Pals éa de servirem de colchao amortecedor do de. semprego. Constituem uma alternativa dde ocupacao para uma pequena parcela a populagao que tem condicao de de- senvolver seu proprio negécio, e uma alternativa de emprego formal ou infor- ‘mal, para uma grande parcela daforgade trabalho excedente, em geral com pouca ualificacao, que nao encontra emprego nnasempresasdemaiorporte’. ‘De 1995 a 2002, empresas com até cem empregados criaram 96% dos novos postos de trabalho (BNDES/RAIS). Segundo o documento elaborado quando da jornada de discussoes, or {ganizada pela Associagao Brasileira dos Sebrae/ Estaduais-ABASE e pelo Movi mento Nacional das Micro e Pequenas Empresas-Monampe? “0 segmento das MPEs ¢ o que ne- cessita de menores investimentos para a G4. revista sunoiea coneutex- ANOVI-¥? 166.15 9€ CUTUBNOZOD4 igeracdo de postos de trabalho se compa- rado a qualquer outro, Eo que acontece, por exemplo, com relacao ao artesanato, ‘uj cadeia produtiva absorve cerca de8.5 rmilhoes de pessoas. De acordo com a Or ganizagao Mundial de Turismo, enquanto ‘aindtistria antomobilistca brasileira pre- cise de RS 170 mil para gerar um emprego, comapenas R$50 6 possivelgarantirmaté- tla-primae trabalho paraumartesio’ E por esta representatividade que o legislador constituinte inseriu em nossa Constituigdo Federal, especifica- mente nos artigos 170, inciso IX, 179, twatamento favorecido e simplificado as microempresas e empresas de pequeno porte. Porém, delegou aolegistadorinira- constitucional a atribuiclo de estabelecer como essa simplificago efavorecimento sedariam. Eassim o fez legislador, ins tituindo a Lei ne 8.864 de 24 de marco de 1984, que posteriormente foi revogada pela Lei n9.841, de5 de outubrode 1998, enominadade Estatuto da Microempre- saeda Empresa de Pequeno Porte. ( Estatuto representa uma das maio- res conquistas das pequenas empresas, principalmente no queserefere aquestao trabalhista, uma vez que estabeleceu 0 atamento diferenciado relativamente a fiscalizagao a ser exercida pelas Dele {gacias Regionals do Trabalho, que deverd obedecer o critérlo da dupla visita para Jayratura dos autos de infracao (salvo ‘quando for constatada infracdo por falta deregistro de empregado, ouanotagio da CCarteira de Trabalho e Previdencia Social ~CTPS, ou ainda, na ocorréncia de rein- cidéncia, fraude, resistencia ouembaraco A fiscalizagao), como também previu a dispensa do cumprimento de algumas obrigacOes acessdrias constantes nos artigos 74,135, $2,360,429 €628,§I°,da Consolidagao das Leis doTrabalho~ CIT. ‘Apesar dessas conquistas, inegavel- ‘mente consideréveis, o pleito dos peque- ‘nos empresdrios ainda se dé no sentido ‘de maiores concessées na especificidade ‘wabalhista, Faz-se necesséria uma polt- tica voltada para o trabalho, conduzindo ao enfrentamento daquele que éum dos maiores problemas para 0s pequenos negécios: o alto custo da contratagao formal. Tal fato conduz grande parcela dos empreendedores & informalidade. O custo a que nos referimos nao é 0 resul- tante dos salérios pagos, mas das demais contribuigdes, inluindo-se as previden- cidrias, Para cada real pago como salério um empregado registrado pela CLT, pelo menos outro real é gasto pela em. presa com encargos e beneficios. No Bra- sil vivemos um paradoxo, uma vez que 0 salirio € pouco para o empregado, mas é ‘muito para os micro e pequenos empre- sdrios, em razio das altas contribuigbes, ‘que acabam por estImular a sonegagao € ‘odesvio do pequeno empreendedor para ainformalidade, pois o empregador no recebeapoio,servigose estimulosname- : / ‘i ida daproporgdo de suas contribuicbes. (Os pequenos empreendedores pre- ‘isa, Igualmente, de maior orientacao Juridica de profissionais especializados acerca das suas obrigacbes trabalhistas, de ateng&o especifica dos legisladores {quanto ao custo da contratagao e de pro- ‘mover igualdade formal, tratando osde- siguais namedida desuas desigualdades. ‘A Organizagio Internacional do Tra- balho tem abordado o tema da micro e pequena empresa em diversas ocasiées, ‘visando acooperagdo com este segmento, pois ja conhece os temas e desafios que deve enfrentar com freqdéncia, como a criagao de empregos, setor informal, artesanal e familiar, capacitagio geren- cial, dentre outros. Existem paises como a Argentina, a Franca, a Nicaragua, a Guatemala, dentre outros, que asseguram as pequenas empresas condigoes mais acessiveis de abrandamento das relagbes entre microempresdrios e trabalhadores, possibilitando-thes 0 acesso de contrat ‘slo atipica, como de aplicagao dalei ma- terial pelo juiz. Torne-se claro que o que levantamos no € a flexibilizagao do Di- reito do Trabalho, mas a adequacio deste Asrealidades sociais da pequena empresa. Sendo, vejamoscaso concreto ocorridona Vara de Quixadé~ CE e apresentado pelo jurista Francisco Meton Marques de Lima (1994, p.81), queoraseaduz iante do pretério, o empregado e © patrio, ambos com sintoma de infinita pobreza; o primeiro reclama soma eleva- dade diferenca salarial; 13° saléio, férias, horas extras, salario-familia, indentzago de antigiidade, anotagBes de CTP’ reclamado nao sabe sequer se manifestar, limita-se a dizer que nao tem condiga0 financeira para pagar qualquer indeni- zagio, mesmo com prejutzo do sustento proprio e da familia (claro que expresso ‘em inguagem coloquial)o juiz-presiden- ‘tepropSeaconciliacaoe, parasurpresade todos, oreclamado ofereceabodegaaore- ‘lamante na condigdo de este o empregar com carteiraassinada esalério minimo. 0 reclamante rejeitou a proposta, dizendo {que a bodega (contra a qual reclamava) ‘io suportava tallencargo’- ‘As mudangas se iniciam pela forma de Estado serelacionar com a sociedade, a dual precisa de um novo direcionamento, buscando orientar-s,fundamentalmente, no sentido de garantr, mediante uma le- gslagio deapoio ede promosao-especifica araa empresa menor. o livre exercicio da atividade sindical,combatendos deficién- ciadeassociativismonestenicho, Finalmente, e sem esgotar assunto de tal porte é imprescindivel considerar uuma politica de administragao do traba- Iho voltada especificamente para a mi ‘croempresae a empresa de pequeno por te, que vise reduzir ao minimo necessério asformalidades ecujos objetivos, mais do ‘que detectar infragdes e aplicar sangdes, visem a real melhoria da situago dos tra- balhadorese, ao mesmo tempo, instruam ‘© empregador ¢ o incentive ao cumpri ‘mento dasnormastrabalhistas. ‘Uma das poucas alternativas que te ‘mos para uma insergao digna no mundo globalizado é a aposta na nossa gente, nanossa cara, na nossa cultura, na nossa ccapacidade de viver numa sociedade em quea“normalidade”esteja presente,eem ‘que o bem-estar nao seja um privilégio ameacado, mas um direito assegurado, ‘conquistado. Dieste Juan Francisco, Relagdes de Trabalho nas equenase Médias Empresas, traducio de Elson Alkmn Cunha, Sao Paulo Le, 197, p 255. Instituto Brasileiro de Geografa eBstaiscn. Ar Micro e Pequenas Empresa Comerciais ede Servis no Bras 2001, io de Janeiro IBGE, 2008, . 102 ima, Franelco Meton Marques de. Os Princ{piasde Direlto do Trabalho na Lefe na frispru- enc, Sto Palo, Ie, 1994 p.246. Servigo Brasleiro ce Apolo as Mico e Poquenas Empresas. Pequenas Negécos e Desenvoli- ment de Pollicns Publics para Redo da Desigualdade Crapo de Riquczas, Brasla,SebraeNacional, 2002, 1. Foote: IBGE, Dretoria de Pesquisas, Departamento de Empregoe Rendimento. 2 Este documento possui como trulacao “Os pequenos como base para um modelo de

Você também pode gostar