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Principais Julgados Processo Penal PDF
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Cuidado. No caso autoridades com foro privativo no STF, exige-se autorização para a instauração da
investigação.
• Investigação envolvendo autoridades com foro privativo no STF: é necessária prévia autorização
judicial (STF Inq 2411 QO).
• Investigação envolvendo autoridades com foro privativo em outros tribunais: não é necessária
prévia autorização judicial (REsp 1563962/RN).
2) Conflito de atribuições envolvendo MPE e MPF deve ser dirimido pelo PGR
Compete ao PGR, na condição de órgão nacional do Ministério Público, dirimir conflitos de
atribuições entre membros do MPF e de Ministérios Públicos estaduais.
STF. Plenário. ACO 924/PR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 19/5/2016 (Info 826).
5) O advogado suspenso dos quadros da OAB não tem direito a recolhimento em sala de
Estado Maior
O advogado só terá direito à prisão em sala de Estado-Maior se estiver no livre exercício da
profissão, o que não é o caso se ele estiver suspenso dos quadros da OAB.
Assim, decretada a prisão preventiva de advogado, este não terá direito ao recolhimento
provisório em sala de Estado Maior caso sua inscrição na ordem esteja suspensa.
STJ. 6ª Turma. HC 368.393-MG, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 20/9/2016 (Info 591).
11) O prazo do agravo interno contra decisão monocrática do Ministro Relator em matéria
criminal no STF e STJ continua sendo de 5 dias contínuos
O agravo interposto contra decisão monocrática do Ministro Relator no STF e STJ, em recursos
ou ações originárias que versem sobre matéria penal ou processual penal NÃO obedece às
regras no novo CPC. Isso significa que:
• o prazo deste agravo é de 5 dias, nos termos do art. 39 da Lei nº 8.038/90 (não se
aplicando o art. 1.070 do CPC/2015);
• este prazo é contado em dias corridos, conforme prevê o art. 798 do CPP (não se aplicando
a regra da contagem em dias úteis do art. 219 do CPC/2015).
STF. Decisão monocrática. HC 134554 Rcon, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 10/06/2016 (Info 830).
STJ. 3ª Seção. AgRg na Rcl 30.714/PB, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 27/04/2016.
STJ. 3ª Seção. AgRg nos EDcl nos EAREsp 316.129-SC, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em
25/5/2016 (Info 585).
Possibilidade de fixação de calendário anual de saídas temporárias por ato judicial único
É recomendável que cada autorização de saída temporária do preso seja precedida de decisão
judicial motivada. Entretanto, se a apreciação individual do pedido estiver, por deficiência
exclusiva do aparato estatal, a interferir no direito subjetivo do apenado e no escopo
ressocializador da pena, deve ser reconhecida, excepcionalmente, a possibilidade de fixação
de calendário anual de saídas temporárias por ato judicial único, observadas as hipóteses de
revogação automática do art. 125 da LEP.
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