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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA

CENTRO DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS- CECEN


DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA
PROFESSORA DRA. VERA LÚCIA NEVES DIAS

MEDIDAS DE VOLUME

(19/09/17)

São Luís – Ma
2017
3.1 Introdução

Quase toda química envolve operações com pesagem, tanto para medir a
quantidade de uma amostra, quanto para fazer soluções-padrões. Na química analítica
usa-se quantidades de solutos de ordem muito pequena. Quando trabalhamos com a
quantidade do soluto nos referimos a massa do mesmo, e não o peso como dizemos no
dia a dia. Peso é a força exercida sobre um objeto que vem ser a força da gravidade, e já
massa é a quantidade de matéria que um corpo possui.

A balança analítica é conhecida como um tipo de balança caracterizada


por dar dados exatos e específicos em relação ao peso de um objeto ou determinado
elemento. A balança analítica é muito mais exata que outras balanças que funcionam a
partir de uma roda de peso e que dão um peso estimado para o elemento que está sendo
pesado (estas últimas são as típicas balanças que costumam ser encontradas em
farmácias ou mercearias e que contam com uma agulha que gira ao redor de um círculo
para indicar um peso aproximado).
POMBEIRO, Armando J. Latourrette. Técnicas e operações unitárias em
química laboratorial. Fundação Calouste Gulbenkian. 4ª edição .2003

Ela tem sido uma importante ferramenta em tarefas de metrologia, inspeção, e


produção em processos químicos diversos. O principio da sua utilização está baseado na
teoria de uma alavanca de primeira classe, na qual o ponto de apoio se localiza na
posição média da barra. É utilizado para a determinação de massas em análises
químicas que necessitam de altura precisão, por isso são chamadas também de balanças
de precisão. Para que as balanças analíticas funcionem de maneira correta, devem ser
calibradas antes de serem usadas (e às vezes, recalibradas de maneira periódica). Além
disso, devem ser colocadas em espaços que não sofram movimentos ou vibrações e que
não estabeleçam instabilidade em sua posição, pois tudo isso pode causar erro sobre a
pesagem. Preferentemente, as balanças não devem ser expostas a altas ou baixas
temperaturas, como também à umidade ou ao vapor, pois todos estes elementos podem
facilmente descalibrar sua capacidade.

http://queconceito.com.br/balanca-analiticaACESSADO EM 05 DE
OUTUBRO DE 2017

Existem dois tipos de balanças analíticas mais usadas, elas são: a mecânica de
prato único que é usada em laboratórios ao contrário da balança de dois pratos ela tem
um dos pratos e sua suspensão substituídos por um contrapeso. E a balança analítica
eletrônica é a substituta da balança mecânica, a possibilidade de falhas mecânicas são
reduzidas e a sensibilidade a vibrações são menores. A leitura da massa do objeto pode
ser feita através de um visor digital ou através do recurso da tara, a qual permite a
leitura direta da massa do material. Sem falar que elas apresentam um sistema interno
de calibragem. Todo trabalho analítico está sujeito a erros instrumentais, que podem ser
causados por mau calibração. Dessa forma, para assegurar uma exatidão nas leituras
obtidas com a balança analítica, estas são mantidas em caixas de vidro para isolar o
prato da pesagem de contatos eventuais com o ar. Todas as balanças modernas têm um
dispositivo de nivelamento (bolha de ar).e pequenos suportes que absorvem os
eventuais choques e vibrações estranhas na superfície. O modelo qual utilizamos na
aula prática foi a AY220, com massa máxima de 220 gramas e o mínimo de 0,001g, a
precisão de 0,001g com tara de 100%.

POMBEIRO, Armando J. Latourrette. Técnicas e operações unitárias em


química laboratorial. Fundação Calouste Gulbenkian. 4ª edição .2003

3.2 Objetivo

Manusear corretamente a balança analítica, bem como conferir as configurações


e técnicas nela usada. Determinar a massa da areia (4,0g)

3.3 Materiais e métodos

-Balança analítica AY220 Imagem: areia usada na pesagem.


Do autor, 2017
- espátula metálica

- areia 4g

-vidro de relógio

Primeiramente, ligamos a balança, nivelamos a balança através nível em forma


de bolha. Retiramos as poeiras colocamos o recipiente que formos usar e taramos, ou
seja ela tem que zerar a margem de erro. Logo, pode inserir o material desejado através
das janelas de vidro, no recipiente que no caso usamos o vidro de relógio, jamais
devemos colocar o material que vai ser pesado diretamente no prato, e sempre pesar
com as janelas fechadas.

3.4 Resultados e discussões

Fazendo esses procedimentos obtive os seguintes dados:

Material Tentativas Valor da TARA Valor para obter 4,0 g


Vidro de relógio 1 44.4983 g 4.0094g

Imagem: procedimento de pesagem, momento


da tara do vidro de relógio.
Fonte: Smartphone Samsung A3
Do autor, 2017
A balança que foi utilizada foi a do modelo AY220 de $ dígitos, com a
capacidade máxima de 220 g e mínima de 0,01 g. Com o desvio de 0,0001g e precisão
de 0,001 g. É uma balança cujo processo de tara é de 100% com o peso original, é muito
precisa.

Imagens: Balanças analíticas usadas no laboratório. Uma de capacidade de 215 g e a


outra de 220 g.
Fonte: Smartphone Samsung A3
Do autor, 2017

3.5 Conclusão

Nessa medição percebi o quanto é importante a massa de uma substancia, pois


se eu colocasse a mais ou a menos os grãos de areia no vidro de relógio, o valor obtido
seria diferente do esperado. Assim mesmo acontece nos laboratórios, que fabricam os
medicamentos, que no caso de erros na pesagem e errar a massa de qualquer soluto
daquele medicamento, ao invés de solucionar o problema, vai causar uma lesão muito
maior e se errar pra menos , terá uma dosagem insuficiente para solucionar o problema.

Foi possível que compreendêssemos o modo de utilização da balança analítica e


a técnica da pesagem, através do qual se conseguiu pesar o material de forma
satisfatória.
REFERÊNCIAS

ANDRADE, Maria Paz. Balança Analítica. Que Conceito. São Paulo.


Disponível em: < http://queconceito.com.br/balanca-analitica >. Acesso em: 28 de
outubro de 2017.

POMBEIRO, Armando J. Latourrette. Técnicas e operações unitárias em


química laboratorial. Fundação Calouste Gulbenkian. 4ª edição .2003.

CONSTANTINO, Maurício Gomes. Fundamentos da química experimental.


São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

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